Phantom Lord
Há uns 3 anos atrás lembro-me que alguém recomendou um álbum do Chrome Division para que eu escutasse. Tentei acessar um link e não consegui. Ficou por isso mesmo.
Agora, finalmente escutei o BBaB do Chrome Division. Não tenho dúvidas de que este disco começa muito bem, com dois belos sopapos na orelha: Booze, Broads and Beelzebub e Wine of Sin... O vocal instantaneamente me lembrou Grave Digger, já a parte instrumental (muito boa até então) parece ter várias influências.... talvez um heavy metal com pitada de hard rock.
A faixa 4 (Raven Black Cadillac) não me chamou atenção... Life of a Fighter me pareceu uma mistura de Grave Digger com Motorhead... boa. Da faixa 6 diante me pareceu que a criatividade foi acabando... algumas faixas ficam um pouco acima da média (talvez Hate this Town e o cômico cover de ZZ Top), mas de um modo geral, o disco tem muitas faixas (13) e acaba se tornando um pouco repetitivo e cansativo... Talvez eu procure o primeiro álbum deles.
Nota: 6,7.
Pirikitus Infernalis
O vocal fica por conta do líder do The Carburetors, Eddie Guz. Eu particularmente acho o vocal dele muito foda, pena que ele cai na sina de vocalistas bons em bandas fracas (Dio/Elf, Bruce/Samson, Khan/Conception, Brian/Geordie, etc...), eu baixei os 3 cds dos caras (Carburetors) depois que ouvi Chrome Division, mas nenhum vale a pena. Voltando ao Chrome Div., Shagrath e Ricky Black ficam na guitarra, o baixo é de Luna, e quem comanda a bateria é o ótimo Tony White. Uma gangue nada excepcional, porém que sempre anda junto. O tema dos caras varia entre cervejas, mulheres e rock ‘n roll. Aquela coisa manjada, mas que bem feita sempre fica legal. O som é indiscutivelmente motorhead, instrumentos por vez mais rock, por vez mais heavy metal, sem contar a voz extremamente agressiva de Guz.
Eu ganho admiração por músicos com capacidade para fazer música boa que não se limitam a um único estilo, ou a um único instrumento. O Shagrath do Dimmu é completamente diferente do Shagrath do Chrome, porém com os mesmos princípios. Isso demonstra personalidade.
“Abra seus braços para a mudança, mas não perca de vista seus valores” já dizia o headbanger Dalai Lama...
Eu daria meu top 3 para Wine of Sin, The Devil Walks Proud e The Boys From the East. O ponto fraco do cd vai para Let’s Hear It. Atenção especial para Sharp Dressed Man, ZZTop cover.
“You heard the stories, and you heard the tales. It's time to meet the boys
The Trooper
Recomendável pra dar aquela descontraída.
Metal Mercante
Sinceramente, não entendi qual é que é dessa banda. Tá mais para uma mistura apática de Motorhead com ZZ Top do que para qualquer outra coisa.
Esse estilo não me empolga muito, as músicas parecem ser muito iguais entre sí, com letras mais do que manjadas, pose de sobra (existem gangs de Motoqueiros na Noruega?) o que me deixa somente com dois pontos a destacar:
1 – O Cover de ZZ Top ficou razoável
2 – A música Wine of Sin com a constante repetição de “Show me your tits!”.......WEEEE TITS!
Só...
Surpreendeu-me uma banda que seja norueguesa fazer este tipo de som, mas a musica propriamente dita não conseguiu me surpreender. De qualquer modo surpresa não era o esperado já que na própria capa do álbum os músicos optaram por uma forma de arte repetida e bem desgastada: a caveira e a referencia aos jogos e as armas sobre um fundo preto (levando em consideração os naipes pretos e o chapéu, com certeza a caveira se trata de um retrato do próprio Lemmy Kilmister jazido).
A banda aposta em fórmulas já bem conhecidas com visual um pouco mais repaginado. Foi difícil encontrar algumas musicas pela net, em compensação não faltaram resultados de fotos dos membros barras-pesadas com muito couro e muitas mulheres. Além dos retalhos e das garotas de programa outro tema bastante surrado que a trupe da Noruega tomou emprestado foi o famoso “Cramulhão”. A primeira frase do CD anuncia o conhecido ditado que o Rock é do Capeta e não para mais de lembrar-nos do dito e cujo, meu palpite que o fato é bagagem de nosso queridíssimo capitão orc de Cirith Ungol - Shagrath, sem sua maquiagem característica e com barbicha estilo motoqueiro!
Sobre o material musical produzido (o que importa afinal), percebi que existem influencias metaleiras clássicas como Sabbath e Motorhead, e também as mais recentes como Black Label Society. Das partes tocadas destacam-se algumas colocações do baixo e de bons riffs, sem esquecer o vocal característico; mas lamento ter que dizer que o melhor fica por conta do cover “Sharp Dressed Man” do... vocês sabem quem. Alem dela destaco a faixa titulo, mas provavelmente por que vem antes das outras.
A temática, a sonoridade e o contexto geral nos induzem à conclusão que “Booze, Broads And Beelzebub”, um lançamento de qualidade média, melhora aproximadamente 200% ao ser escutado enquanto encharcamos o caneco de cachaça.
Mulher, futebol Belzebu e Rock’n Roll...
Phantom, se tiver interesse essa é a classicona do primeiro cd -> http://www.youtube.com/watch?v=dc2JYcolphY&playnext=1&list=PL77E717DB06B1B5B5
ResponderExcluirBoa música.... o clip tem um bom cenário, não é mesmo?
ResponderExcluirNinguém mais posta nada? Vamo lá pingaiada!!
ResponderExcluirTa postado Pirikitus... quase colei o selo Genérico, mas a banda tem lá seus pontos fortes...
ResponderExcluirPra mim o Shagrath podiar lagar aquele DIMMU BORGIR(banda feia) e tocar apenas o CHROME DIVISION que é bem melhor, pena que agora 2011 sem o Eddie Guz, ficou diferente, mas ainda assim melhor que "dimmu hamburguer",
ResponderExcluirConcordo plenamente Danilo, por não gostar de Black Sinfonico ou seja lá o que o Dimmu está fazendo agora, o som do Chrome me atrai muito mais. Sem a voz rasgada do Eddie vai soar diferente mas eu boto fé que o cd vai ficar muito bom. Esse é o ultimo cd do contrato que a banda tem com a gravadora/produtora, então os caras tem que mandar bem pra renovar ou conseguir ir pra uma melhor...
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