quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Unherz - Die Wahrheit Liegt Dazwischen

O álbum "Die Wahrheit Liegt Dazwischen", lançado em 2012 pela banda Unherz foi escolhido por Venâncio para análise dos Metalcólatras.





Faixas: 1. Schmerz; Neu Definiert, 2. Mein Weg, Mein Wille, Mein Leben; 3. Seite An Seite; 4. Benzin; 5. Paranoia; 6. Dieser Traum; 7. King Kongs Schwester; 8. Jag Mich zum Teufel; 9. Nur Wenn Du Träume Hast; 10. Leuchtfeuer e 11. Alles Was Ich Will.

Venâncio

Antes de mais nada, desculpas por colar o álbum sem uma critica.

Beleza, mais metal em outros idiomas... Sim escolhi este pela capa devido a uma picuinha com o Trooper, cara e nessas horas agradeço não concordar com meus queridos amigos...

A picuinha me levou a procurar capas de álbuns onde o apelo sexual ao sexo masculino se tornasse mais evidente (i.e., peitos e bundas de gostosas) já que tive reclamações quanto a capa da Show-ya (só por causa do peito dum cara marombado... na capa de uma banda JAPONESA composta inteiramente por MULHERES!), mas enfim o ponto é que na vida não interessa o que aconteça, seja lá o que for somente representará algo de negativo se você não conseguir tirar algum proveito da situação...

E foi o ocorrido aqui, em minha insana busca por capas apelativas, escutei dezenas de bandas e esta é uma das três melhores bandas que escutei com este tipo de apelo (na capa) e que se encaixava no meu gosto peculiar...

Peço especial atenção as mensagens transmitidas por suas letras (em sua maioria reflexivas, e algumas cômicas) e a agressividade ao longo da obra.

Dado minha atual falta de criatividade/vontade em escrever não farei uma analise musica a musica deixo aqui apenas os destaques e minha nota.

Destaques:

Mein Weg, Mein Wille, Mein Leben
Seite An Seite
Benzin
Dieser Traum
Nur Wenn Du Träume Hast
Leuchtfeuer (por estar deslocada em relação ao resto da obra)
Alles Was Ich Will (essa reflete o espirito de boa parte dos Metalcólatras)

7 pitus e uma cerveja morna.


The Trooper
3
Chato. Esta palavra poderia resumir minha opinião sobre este álbum, mas não é uma verdade absoluta, alguns pontos (principalmente no começo do álbum) chamam a atenção e causam uma reação boa. Eu diria que Unherz varia de Misfts para Titãs e chega até Motorhead. Obviamente o que me chamou a atenção foram algumas linhas de baixo e pegadas parecidas com Motorhead, mas esses trechos correspondem a menos de 50% do álbum, logo, no fim eu achei um trabalho chato pra dedéu, que só vale a pena por ver essa capa toda vez que entro no blog.
Maldito Venâncio.
Nota: \m/\m/\m/
p.s.: ok, foi picuinha, é melhor que Show-ya pelo menos.


Phantom Lord
 

Mais uma indicação do Venâncio, desta vez, movida por picuinha, como ele mesmo assumiu. Praticamente tentando se redimir da sua última postagem, na qual tínhamos de ver uma capa horrível, Venâncio escolheu um disco desta banda alemã “lado-C”. 
 A primeira (e óbvia) característica é que este é um trabalho todo cantado em alemão. Isto deve incomodar pessoas que dão mais importância aos conteúdos (letras) das músicas... Para mim, o alemão é um idioma que soa mais ou menos como o russo em “canções” de heavy metal: Estranho - mas não terrível como japonês ou português. 
 Outra característica marcante em minha opinião, é a proximidade dos sub-gêneros punks / cores / thrashes... Não acho isso bom ou ruim, mas estes estilos de rock/metal foram menos explorados neste blog. O vocal se aproxima do estilo Grave Digger, as vezes soa similar ao rouco grave “motorhediano” e em outros mais momentos puxa um pouco mais para um quase-gutural simples. Obviamente todas estas características vão nos levar de volta a um álbum que passou aqui há muito tempo: Chrome Division – Booze, Broads and Bellzebub. Porém, antes que digam que é a Unherz é igual a Chrome Division, destacarei a diferença entre estas duas bandas: Unherz toca um rock ainda mais distante do Heavy Metal e seus subgêneros: Vários trechos dos instrumentos e vocais (principalmente os coros: oOOoooo-ooo-oo) em suas músicas trazem lembranças de Misfits, Offspring, até mesmo Green Day e outras bandas punks. 
 A maioria das músicas que lembram o punk-rock, possuí a parte instrumental muito simplificada em trechos onde o vocalista canta. Na verdade, acho que este é o principal motivo que impede as músicas deste disco de serem classificadas como “punk-rock”, pois existem solos e trabalhos instrumentais um pouquinho complexos em algumas destas faixas... 
 Enfim, deixando os rótulos de lado, este disco me pareceu uma obra simples, estável com características bem demarcadas, talvez com 1d3 destaques. (Jag mich zum Teufel me pareceu a melhor). Os defeitos mais notáveis da obra são: a bisonha King Kong´s Schwester e a lerda / melancólica Nur wenn du Träume hast: a música mais longa do disco... Leuchtfeuer é uma fanfarronice com gaitas que eu só ouvi em alguma música do Aerosmith e na Seaside Town do Super Mario RPG. 

Schmerz neu definiert 6,4 
Mein Weg, mein Wille, mein Leben 6,2 
Seite an Seite 6 
Benzin 6,8 
Paranoia 7 
Dieser Traum 6,2 
King Kong´s Schwester 5,2 
Jag mich zum Teufel 7,9 
Nur wenn du Träume hast 5 
Leuchtfeuer 5,4 

 Não tive saco de procurar a tradução de nenhuma música... Somente o que significa “Zum Teufel” que o Nightcrawler (Noturno) dos X-men tanto falava. 

 Modificadores: nenhum 
 Nota: 6,2


The Magician
 A gente tem suportado bastante coisa estranha aqui no blog dos Metalcólatras, devido principalmente é claro, à própria proposta do site que é de descobrir e redescobrir o Heavy Metal e suas sonoridades correlatas. 
As estranhezas surgem de várias formas, e de pesquisas que variam de proposta, por exemplo: em busca de sonoridades extremas, postamos aqui bandas como Sacred Steel e Children of Bodom; ou em busca de sonoridades mais alternativas do Metal, postamos Avenged, Fear Factor e Type O Negative. Esses são os casos mais comuns de desvios, onde os críticos se norteiam primeiramente pela possibilidade sonora oferecida por esses subgêneros, o que ao meu ver é totalmente cabível.
Porém, existe uma outra vertente interna que consulta bandas de acordo com a geografia e até capa de álbum (!!!?). 
Bem... para este caso específico (de bandas de outras nacionalidades) tenho me esforçado bastante para resenhá-los de forma racional e sistemática, colocando esses trabalhos sob análises equivalentes das bandas do mainstream que cantam em língua inglesa. Mas o fato é que essas bandas não são iguais e não podem ser comparadas, pois se trata de uma escolha natural dos membros em selecionar seu público alvo.
Me lembro de uma entrevista bem antiga do vocalista JG da banda PUNK HC brasileira "RDP" em que afirmava o óbvio: "se você quer cantar para o mundo te entender, então canta em inglês". Se determinada banda escolhe a língua nativa não inglesa como proposta do grupo, significa logicamente que está restringindo seu campo de ação (ou público alvo). 
Dessa forma concluímos que somente se sobressaem as bandas que produzem músicas de altíssima qualidade (desconheço) ou que criam algo teoricamente novo ou inusitado (o caso do Rammstein).
Assim o Unherz não se enquadra em nenhum desses dois tipos, e faz um Metal/Rock de nível bem médio (com alguns pontos altos) pra alemão escutar.
Parece que não, mas o Metal ainda tem sua função social e importância localizada em uma proporção regional, e a banda analisada provavelmente seja reflexo disto. Indico aos leitores do blog o documentário produzido pelo canadense Sam Dunn - "Global Metal Pt 2" que esmiúça o tema sobre países/regiões pobres abraçando o Metal.

Nota 6 ou \m/\m/\m/, não é preciso dizer que o boga chamou mais atenção do que o som...



Pirikitus
Quando ouvi pela primeira vez este disco, tive a impressão que eu iria curtir muito. Botei no aleatório e fui ouvindo no fatídico transito matutino da Radial Leste. O problema foi ter ouvido mais do que uma vez.

Um álbum para se ouvir com atenção, já que em muitos momentos ele não me pareceu ser Heavy Metal, até aí nenhum problema pra mim. Eu cheguei a conclusão que Unherz é uma grande mistura entre Metal/Punk e até Oi/Skin(umas partes bem reggeadas e o famoso "Oooo-Oooo"), em determinados momentos de musicas é nítido alguns aspectos dessas músicas presentes. E digo mais, isso deveria soar ótimo, o problema é que o Unherz peca...e muito.

O vocal pra mim é ótimo, já cansei de dizer que esse tipo de voz me apetece, e Paranoia ele arrisca até um gutural, realmente o destaque entre os musicos. A melodia do guitarrista para a música Nur Wenn du Träume hast também ficou belíssima.

O problema pra mim não é nem a língua em que o cd é cantado, sempre gostei de alemão (obviamente me referindo a linguagem), mas sim a disparidade sonora ao longo com cd sem muita inspiração. Isso dá uma quebrada forte nos ouvidos.

Top3: Seite an Seite, Jag mich zum Teufel e Schmerz neu Definiert/DieserTraum (Velho, aqui deu empate =/). Shame Pit: King Kong's Schwester .

Um cd com algumas músicas bem carismáticas, e muitas outras nem tanto. Worth the shot!

Nota: 6


Komm halt dich fest und flieg mit mir,
hoch hinaus und immer weiter,
bis du die Sonne auf deinen Flügeln spürst,
flieg ich mit dir Seite an Seite.

(Vai saber o que isso significa...)

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Within Temptation - Mother Earth

O álbum "Mother Earth", lançado em 2000 pela banda Within Temptation foi escolhido por The Magician para análise dos Metalcólatras.


Faixas: 1-Mother Earth; 2-Ice Queen; 3-Our Farewell; 4-Caged; 5-The Promise; 6-Never Ending Story; 7-Deceiver of Fools; 8-Intro; 9-Dark Wings; 10-In Perfect Harmony.

Venâncio
 Mais um vocal feminino... entretanto este já esteve presente neste Blog e numa bela obra de arte... hoje vemos este vocal onde foi consagrado, obtendo pra si o sucesso necessário para se tornar reconhecido mundialmente.

Antes de mais nada, gosto de lembrar da importância de escutar um álbum na sequencia de como foi elaborado, uma vez que tal não é feita em vão... salvo, é claro, casos onde as drogas, caos e álcool falaram mais alto.

Temos em Mother Earth abrindo já com sua faixa de titulo homônimo e um dos "carros chefes" da banda, uma excelente musica com alternâncias de peso versus melodia bem demarcadas e um sensação de algo cíclico, que pela duração da musica acaba por tirar um pouco de seu brilho inicial... Na sequencia temos a bombástica Ice Queen, que com certeza coloca esta banda na memoria de seus ouvintes dada sua natureza marcante.

A partir daqui o álbum se torna completamente novo para mim, são musicas que escuto pela primeira vez e me faz perguntar se esta num seria mais uma banda de um ou dois sucessos... Our Farewell vem como alivio sonoro acalmando o inicio "acelerado" da obra e focando nas habilidades de sua vocalista... Caged da inicio a "elevação" (não liguem muito para os termos aqui utilizados, creio que a maioria só faz sentido pra mim), temos aqui um pouco mais de agressividade tanto no vocal como nos instrumentos, misturados com momentos de conformismo... razoável seria melhor se fosse menos elaborada em suas partes mais agressivas... The Promise começa bem orquestrada mas falta peso que a essa altura (metade do CD) se faz necessário para continuar a escutar o restante... sem falar que toda essa "emocidade" durante quase 8 minutos chega a dar dor de cabeça quase me fazendo desistir de conhecer o resto...mas vamos lá.

Never-Ending Story... mais uma balada? sim mas essa é a única que merecia ficar na obra... Deceiver of Fools, precisava? 7 minutos?... Intro... Dark Wings razoável... In Perfect Harmony, suave, tranquila perfeita para encerramento.

Em suma temos aqui uma obra onde menos significaria mais, ficando como sugestão as faixas 1, 2, 4, 6, 9 e 10 em especial as duas primeiras.

6 pitus e um guaraná.



Phantom Lord
 Mais um álbum cheio de elementos “sinfônicos” chega ao blog... Que épico. 
Na verdade, eu gosto destes estilos de música, mas a combinação do heavy metal com “orquestras e afins” deve ser algo planejado com muito cuidado. 
As duas primeiras músicas são muito boas em minha opinião, mas obviamente não são nada adequadas pra começar um quebra-quebra, se você espera algo com tamanha agressividade neste álbum, fica a dica: desista. Simplesmente não é a proposta da banda. O que eu não entendi direito é porque críticos de música classificam esta obra como Symphonic Metal / Gothic Rock... Gothic? Aonde? Bom, estes “rótulos” deveriam orientar o estilo e proposta dos álbuns, mas muitas vezes não ajudam em merda alguma. 
Passada as duas primeiras músicas que mostram uma boa combinação do “sinfônico” e do “metal” (destaque para a vocalista), temos várias músicas lindas. Uma ampla e meiga calmaria se espalha por todo álbum... 
Epa... O que CALMARIA MEIGA tem a ver com que heavy metal?? P$#@ que pariu. Além de muita calmaria o disco ainda tem mais 3 faixas loooongas. Que porre! Da faixa 3 a 10 só Dark Wings se destaca sem chegar ao nível das duas primeiras músicas do álbum. 
Enfim, Mother Earth é um álbum muito bem feito e extremamente sonolento. 
 Onde está a tarja de advertência?? 

Mother Earth 7,5 
Ice Queen 8,3 
Our Farewell 5,5 
Caged 6,5 
The Promise 5,8 
Never-Ending Story 6,0 
Deceiver of Fools 5,9 
Intro / Dark Wings 7,0 
In Perfect Harmony 5,2 

 Modificadores: nenhum 
 Nota: 6,3 

 The Trooper
  3O primeiro álbum do Within Temptation, Enter, deu a alcunha que muitos usam para classificá-los, gothic metal, entretanto, neste segundo álbum, muitos começaram a classificá-los como symphonic metal (até mesmo a bela vocalista, Sharon, segundo a wikipedia), e embora nunca tenha ouvido outro álbum dos holandeses antes, concordo com a classificação conforme o que eu ouvi neste trabalho. Logo, poderíamos começar uma comparação com Rhapsody ou Luca Turilli, mas a banda holandesa consegue se afastar dos italianos, é menos orquestrado, menos medieval, menos pesado e... mais bonito (pois é, acho que não tem outro adjetivo para a banda da Sharon).
Quando o Magician comentou sobre o Disney metal que havia postado, eu dei risada, mas minha primeira impressão foi realmente essa, Rei Leão, Pequena Sereia e sei lá o que mais diabos me lembrou. Lá pela segunda vez que ouvi o álbum ainda estava muito tentado a escrever um monte de blasfêmias aqui no blog, mas ouvindo pela terceira vez perdi a vontade, como ver um belo pássaro e sentir vontade de apedrejá-lo? Ok, analogia porca, mas é bem isso, a voz da Sharon den Adel é bonita demais e me impediu de descer a porrada na banda.
Mas em respeito aos metaleiros, devo adverti-los, depois da quarta faixa, os vestígios de heavy metal vão se esvanecendo, e o que sobra parece trilha sonora de filme guiada por uma voz muito bonita. Lá pelo final, Dark Wings tenta acordá-lo, mas você já está em torpor.
Destaque para alguns trechos de guitarra (não abundantes) bem legais, para as faixas Ice Queen e Mother Earth, e claro, para a sublime vocalista.

Nota: \m/\m/\m/

The Magician
Um disco composto de profundos epicismos, suntuosos arpejos e elegias solenes.    
As passagens atmosféricas perfazem as melodias melancólicas ou soturnas, que são compostas pela profusão quase orquestral de uma sonoridade multi instrumental, que acaba por censurar o poder das guitarras.
Se escutado ou analisado superficialmente, com certeza "Mother Earth" dos holandeses do Within Temptation se passa  mais por um trabalho de New Age ou por um CD de grandes clássicos da Disney do que propriamente por um disco metaleiro de verdade.
Se houver insistência (ou paciência) do ouvinte no entanto, pode-se perceber a centelha metaleira enrustida na obra, e revelada principalmente pelas distorções graves da guitarra evocadas principalmente nos momentos apoteóticos da obra.
Pois é, embora nem todos os metaleiros admitam, as várias estradas abertas pelos bandeirantes do Metal possibilitaram diversas experimentações; experimentações essas que por vezes se moldaram em estruturas que pouco se assemelham ao conceito mais estrito de música, enfatizando de maneira não proporcional os elementos não-musicais (espero não ser mal interpretado por esta colocação). E justamente por conta deste fato achei interessante sugerir esta postagem, onde (quase que paradoxalmente?) uma banda de formação na escola Heavy Metal prefere focar de maneira "exagerada" nos elementos super-musicais.
Concordo como membro atuante deste meio que o normal mesmo é escutar, dentro de uma porção de dez ou doze músicas, apenas duas ou três no "estilo Within Temptation" sem que seu saco exploda em pedacinhos, mas devo admitir que as harmoniosas e lindas canções - ou serestas celestes - embaladas pela sublime voz angelical da intérprete Sharon (nome de bruxa, já diria os Osbournes) pode emocionar qualquer metaleiro um pouco mais sentimental, o que não é o meu caso.
Um bom álbum, mas com exceção das faixas "Ice Queen", "Mother Earth", "Deceiver of Fools" e "Dark Wings" seria muito difícil acrescentar alguma música nas listas dos MPs de rotina, devido ao conteúdo altamente sonolento.
Especial menção às faixas "Our Farewell" e "Never ending Story" que se desconsiderarmos os vocais parecem ser oriundas da trilha sonora do game de PS1 - Chrono Cross...

Nota 6,8 ou \m/\m/\m/.

P.S: Escutei este CD por pouco mais de uma semana no caminho de ida e volta do serviço, e foi o suficiente para que eu arrumasse confusão no trânsito e desavenças no trabalho. Este tipo de música, independente de sua qualidade, causa o efeito inverso ao proposto pelos acordes e arranjos leves e suaves de suas canções em metaleiros como eu.... 



Pirikitus Infernalis
Within Temptation, a banda que revelou ao mundo metal uma das melhores coisas da sua história: Sharon den Adel.

Mother Earth é um cd que divide de longe a opinião das pessoas, ou ele é bom, ou ele é um lixo (Ou Mother Crap, como diria uma das resenhas do Metal Archives). Eu fico meio em cima do muro nessa questão entendendo que é um bom cd de uma banda esforçada.

Eu não creio que existam músicas abomináveis neste cd. A banda por si só já possui uma vertente mais puxado pro Symphonic Metal, o que as vezes significa que o cd será um saco. Mas aqui eles conseguem, na medida do possível, levar as músicas com certa competência e, quando isso não ocorre, deixam a voz da maravilhosa Sharon brilhar (como por exemplo na música The Promise).

Sharon por sua vez pra mim consegue ser o único destaque unânime entre a gama de músicos da banda. Seja utilizando sua voz sinfônica(?) ou até uma voz mais desafinada como no refrão da música Caged. O guitarrista Robert Westerholt também tem seus momentos.

Top3: Ice Queen, Never-Ending Story e Dark Wings. Shame Pit: Deceiver of Fools.

Nenhuma maravilha, mas tem seus momentos bacanas.

Nota: 6,5


Ancient spirits of the forest,
Made him king of elves and trees,
He was the only human being,
Who lived in harmony,
In perfect harmony.