Bem-vindos ao novo projeto dos metalcólatras. Fomos contatados pelo pessoal do Mr. Speed (no meu perfil do facebook), interessados na divulgação do material da banda, e resolvemos que é uma ótima idéia. O formato será parecido com o utilizado na resenha de álbuns, com a diferença que as páginas adicionais do blog não permitem postagens separadas, portanto os textos serão corridos (como na página futilidades). Interessados em divulgar material de sua banda de rock'n'roll e/ou heavy metal, podem entrar em contato pela página dos metalcólatras no facebook (http://www.facebook.com/#!/pages/Metalc%C3%B3latras/247816245336240), meu perfil no facebook (http://www.facebook.com/#!/metalcolatra.trooper) ou meu e-mail (metalcolatra.trooper@gmail.com). Lembrem-se que os metalcólatras não se comprometem a falar bem do trabalho. \m/
Red Razor - Beer Revolution
Faixas: 1-Wish You Were Beer; 2-Red Razor; 3-Shut Up and Mosh; 4-Napalm Pizza; 5-Alive; 6-Beer Revolution; 7-Controlversial Freedom; 8-Cancerous Prelude; 9-Malignant Cell; 10-Temple of Lies.
The Magician
Na minha primeira participação na seção "Bandas Independentes" tenho o prazer de lhes trazer um trabalho surpreendente da banda Red Razor: Trashera pura, vindo de Florianópolis.
A receita é aquela que deu certo nos grandes trabalhos do gênero por anos: a condução da bateria e do baixo cercando as guitarras britadas transforma as pautas como um todo em uma grande centrifuga sonora, no melhor estilo "colocando a casa abaixo" e não falha em empolgar. Aliás todas as lições da escola thrash estão aí, não faltou nada, tem vocal gritado, tempos acelerados, viradas malucas, solos fritados em ranges curtos de oitavas e a famosa pontuação viciada da qual o moshpit e a porradaria da galera no show se alimenta. Se fosse apontar uma influencia principal dos caras, diria que são os melhores momentos do Anthrax.
A execução dos caras sobre essa baliza thrash no entanto, é o que surpreende. É óbvio que o estilo evoca pragmatismo, ao qual a banda não procura e nem pode fugir, mas ainda assim achei que se trata de um trabalho que não cansa, provavelmente por causa da brevidade das músicas que vão direto ao ponto, como um belo solavanco, ou ainda como um soco na nariga! Adiciona-se a isso a bela produção que consegue priorizar todas as linhas sem destaque excessivo em algum instrumento (a ponto de o baixo por vezes chamar a atenção mesmo em uma obra thrash!!).
Devo dizer que achei os músicos acima da média para um trabalho underground. Os caras mandam ver na vibe de porradaria mantendo liga em todas faixas, e o melhor: sem embolar (!), o que é comum acontecer até mesmo em trabalhos de bandas "profissionais". Se eventualmente a banda deixa a desejar no quesito técnica em algum momento, ela com certeza compensa em energia e na criatividade.
Fora a cacetaria estampada na proposta do debut do Red Razor, o trabalho ainda tira varios coelhos da cartola, como alguns riffs muito bem encaixados, belas linhas de guitarra duplicada, partes melódicas agradáveis e os lampejos inspirados do batera Igor Thiesen.
Destaques para as faixas "Alive" e para "Cancerous Prelude + Maligant Cell".
Parabéns e boa sorte aos Catarinenses..., bela pancadaria!
p.s: Wish You Were Beer foi de f... ! Kkkkkkkkk.
divulgação:
Website: http://redrazor.com.br/
Bandcamp: http://redrazor. bandcamp.com/
Abaixo sinopse de apresentação feita pela banda:
Red Razor é uma banda de Thrash Metal Old School nascida no ano de 2011, em Florianópolis com a preocupação de restaurar o espírito dos anos 80 e mostrar para o mundo que as praias não são a única atração que capital de Santa Catarina tem para oferecer.
Cansados da imediata identificação que o ar praiano da cidade tem com o Reggae e estilos mais relaxantes de música, Fabricio Valle (Guitarra e vocais), Felipe Ferreira (Guitarra), Gustavo Kretzer (Baixo) e Igor Thiesen (Bateria) decidiram chutar o traseiro do comodismo da sociedade moderna, arregaçar as mangas e escrever músicas que refletissem sua forma de pensar e as causas nas quais acreditam. Mas sem abrir mão do bom humor e irreverência típicos da geração perdida.
A vontade de fazer música, o respeito pelo underground e o engajamento na consolidação de Florianópolis como palco de grandes eventos headbangers oportunizou à banda a chance de tocar com representantes internacionais do estilo, como Havok (EUA), Skull Fist (Canadá) e Alma Matter (Argentina), bem como grandes nomes do cenário nacional, como Korzus e Cólera.
Após lançar o EP Shark Attack, em 2013, que obteve resposta calorosa de público e crítica (o site Heavy Metal Brasil registrou “uma banda altamente competente e que deve ser levada muito a sério”).
A banda acaba de lançar o seu primeiro disco “full-length” intitulado Beer Revolution. O disco foi gravado por Alexei Leão e Rafael Scopel, no AML Studios Florianópolis e mixado/masterizado por Alexei Leão no AML Studios New York, nos Estados Unidos. A capa é assinada por Ed Repka, artista norte-americano responsável por algumas das mais emblemáticas capas dos anos 80, como “Rust in Peace” e “Peace Sells” (Megadeth) e os 3 primeiros do Death.
Waterghost - The Four Elements
Phantom Lord
Geralmente fazemos resenhas de álbuns, mas este é um caso único até o momento: Abrimos espaço para o Waterghost com seu single The Four Elements. Uma música com uma generosa dose de peso e agressividade, muito bem trabalhada, com características típicas do power e talvez do symphonic metal (embora não haja instrumentos notórios de música clássica). Esperamos que lancem o álbum em breve, pois se tiver a alta qualidade desta música (The Four Elements), será um trabalho memorável.
Nota: 7,9
Drama - Dramática
Faixas: 01- O Monstro; 02 - Difícil de Expressar; 03 - Dramática; 04 - Amando um Alien; 05 - Inexplicável; 06 - Medo de Quem Já Morreu.
Contato:
twitter: @bandadrama
facebook: /dramarj
www.bandadrama.com.br
Músicas disponíveis em:
Ao ouvir o trabalho do Drama lembrei mais de Bush do que de Rammstein (o que é bom, já que não sou muito fã de Rammstein), mas a verdade é que o Drama conseguiu um estilo próprio muito interessante ao misturar música eletrônica, letras em português, distorção pesada e bons solos de guitarra. A produção é o destaque, o trabalho foi bem feito e bem pensado e eu gostei de vários trechos das linhas de baixo, riffs e solos de guitarra ( o maior destaque na minha opinião).
O EP abre com uma forte presença de música eletrônica que vai diminuindo até o final e mostra que a banda veio para propor inovação e quebra com os paradigmas. Os músicos conseguiram cumprir com a proposta de maneira muito competente e passam a impressão de que vão assumir seu lugar de destaque dentro deste nicho.
Meu destaque vai para a faixa Amando um Alien, claro que devido ao meu gosto pessoal acho que ela seria bem destruidora se os refrãos mantivessem o peso do início.
Enfim, se você quer ouvir algo bem diferente, essa é a deixa.
Nota: \m/\m/\m/\m/
Barrones - Fantoches
Faixas:
1. Desculpa; 2. Exortação; 3. E Vocês; 4. Jardim Legal; 5. Invencível; 6. TV Barrones; 7. Víboras
Contato:
Phantom Lord
Demorou um bocado mas saiu a resenha de mais uma banda independente aqui no blog. A banda Barrones traz um rock num estilo ocasionalmente próximo ao heavy metal cantando em português. Além das músicas terem suas letras em nosso idioma, as mensagens estão claras e o som em geral, apesar de apresentar certo peso, soa bem limpo e nítido. Esta combinação de características indica que a banda Barrones está focada em levar adiante suas mensagens, que em geral são de críticas sociais/religiosas.
Alguns trechos me lembraram vagamente alguns trabalhos dos Titãs (da fase clássica entre os 80 e 90) e o vocal frequentemente apresenta um timbre semelhante ao Blaze Baley.
Num geral, apesar de simples e curtas as músicas são bem executadas, porém acredito que pelas próprias mensagens contidas no álbum Fantoches, os integrantes poderiam ousar distorções mais pesadas e/ou criar mais trechos velozes (próximos ao thrash metal ou ao punk rock acelerado).
Desculpa 6,9
Exortação 7,0
E Vocês 6,4
Jardim Legal 6,0
Invencível 6,9
TV Barrones 6,3
Víboras 7,0
Nota Final: 6,7
The Trooper
C@#$%*! Que boa surpresa foi ouvir este álbum do Barrones! Logo na entrada de "Desculpas" fui transportado para a época em que eu conseguia ouvir rock nacional dos bons nas rádios. E essa sensação continuou presente em toda a execução de "Fantoches", o que fez com que certamente valesse a pena ouvir o trabalho dos caras.
Todos os integrantes são competentes em sua área, e muito bem entrosados, intercalando baixo e guitarra nos momentos certos. A estrutura com o baixo fazendo a base e a guitarra oscilando entre som limpo e distorcido, e o baterista utilizando muitíssimo bem a caixa passaram a sensação de rock nacional no seu auge. O solos de guitarra possuem feeling e o vocalista muita energia (lembrou o Blaze Bayle em diversos trechos, esse estilo se encaixa muito bem com certos tipos de música, e essa parte gritada é o seu forte).
Meu destaque vai para "Invencível", digna da fase de ouro dos Titãs.
Para mim, é esse tipo de música que os caras do Barrones fazem, que faz muita falta nas estações de rádio atualmente.
Nota: \m/\m/\m/\m/
Māyā - Tower
https://www.facebook.com/themaya
Faixas: 1. Little Game; 2. Be the Same; 3. Begun; 4. Backdoor Girl; 5. Magic Lips; 6. Sapphire; 7. No Time to Waste; 8. The Tower
Phantom Lord
A banda carioca Maya chega ao blog dos Metalcólatras.
O álbum Tower traz um conjunto de faixas que seguem prioritariamente os gêneros Rock n Roll e Hard Rock, com pitadas (ou momentos) de Blues e Heavy Metal. Um trabalho muito bem executado, com momentos criativos e temas que de um modo geral variam da "pegação" até críticas e observações "político-sociais".
Talvez por causa da produção, ou por causa da influência do Blues, boa parte das músicas deste álbum traz uma ambientação de bar/pub (o que consequentemente, pode despertar um desejo por cerveja no ouvinte).
A proposta inicial deste blog era abordar o Heavy Metal, mas em pouco tempo, os participantes mais lúcidos perceberam que é praticamente impossível separar este gênero do Rock e várias de suas vertentes... Naturalmente quando uma música (dentro da família rock) aborda críticas ela deve apresentar mais agressividade e peso se aproximando do heavy metal e/ou seus sub-gêneros. Isto ocorre naturalmente nas músicas deste álbum, logo meus destaques vão para Be the Same e Begun. Além destes destaques, talvez seja apenas impressão minha, mas também achei muito interessante os trechos aonde o teclado se aproxima do "estilo Deep Purple", ainda que sejam aparições discretas.
Little Game 6,6
Be the Same 7,2
Begun 7,6
Backdoor Girl 7
Magic Lips 6,5
Saphire 6,8
No Time to Waste 7
The Tower 7
Nota Final: 7
Keep Rocking!
Mr. Speed - The Snake Ass
O álbum The Snake Ass, lançado pelo Mr. Speed foi escolhido para análise
Faixas: 01-One More Capitalist; 02-Alone In The Darkness; 03-Mr. Speed; 04-Rock And Roll Suckers;
05-Guerra Santa; 06-On This Time; 07-Insane; 08-Back Off Bitch; 09-I'm Sorry; 10-Price To Pay; 11-Against The World; 12-Jon Can't Play In The Band.
Contato: mrspeed@bol.com.br;
Site: www.mrspeed.xpg.com.br;
Youtube: http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fyoutu.be%2FreOojcMzQ_8&h=DAQFHBNw7.
Phantom Lord
Já que abrimos um espaço para divulgar as bandas de rock/metal independentes, decidimos que iremos avaliar os discos de tais bandas como fazemos com os demais trabalhos. (Ou pelo menos, ALGUNS de nós metalcólatras dedicaremos um tempo para isso, já que não posso falar por todos)
Ouvi dois trabalhos da banda Mr. Speed e acredito que o segundo (The Snake Ass), está mais desenvolvido. De um modo geral as músicas se parecem um hard rock pesado, próximo ao heavy metal e ocasionalmente pode parecer um pouco com o estilo do Doctor Sin. Em minha opinião, a parte instrumental está muito boa em grande parte do álbum e o vocal não está ruim, mas as vezes parece um pouco limitado e difícil de se entender. O álbum conta com um número elevado de faixas (12) e como a maioria destas músicas não são tão breves (como Ramones e afins), The Snake Ass acaba sendo um trabalho prolongado. Mesmo assim, ainda acho que como um todo, o álbum é bom e destaco a sequência de pedradas: Alone in the Darkness, Mr Speed e Rock n Roll Suckers.
Another Capitalist 7,0
Alone in the Darkness 7,4
Mr Speed 7,7
Rock N Roll Suckers 7,7
Guerra Santa 7,1
On This Time 6,6
Insane 6,0
Back Off Bitch 6,8
I Am Sorry 7,0
Price To Pay 6,2
Against The World 6,8
Jon Can`t Play in the Band 7,0
Modificadores: Nenhum
Nota: 6,9
Angels Holocaust - Crystal Night (EP)
O EP Crystal Night do Angels Holocaust foi escolhido para análise.
Faixas: 01 - Crystal Night; 02 - SS The Truth Behind.
Contato: angels_holocaustband@hotmail.com
Gravado no Norcal Studios e produzido por Edu Falaschi
The Trooper
Depois de um puta atraso, eu venho aqui escrever algumas palavras (e palavrões) sobre este ep de 2 faixas do Angels Holocaust, como: do caralho!
Gostei do instrumental e dos vocais, e a produção ficou muito boa também. Num estilo metalzão-não-muito-rápido-mas-pesado-pra-caçamba, Crystal Night dá uma amostra de um trabalho bem feito e criativo, a faixa título me lembrou um pouquinho Annihilator e The Truth Behind é meu destaque, gostei pra caramba, um daqueles metalzões porrada bem bolado. Espero ouvir um cd dos caras em breve.
Up the metalheads!
Nota: \m/\m/\m/\m/
como tenho acesso ao álbum dos caras?
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