domingo, 3 de março de 2019

C4 - Call to Arms

O álbum Call to Arms lançado pelo C4 em 2001 foi escolhido por The Trooper para análise.

Faixas: 01-Gotta run; 02-Love in on time; 03-Call to arms; 04-All I want; 05-That's when it hurts; 06-Heartbeat; 07-Basics of a bullet; 08-High life; 09-I want it; 10-Crazy love




The Trooper
3
Olá novamente. Bem-vindos ao blog do Trooper. Esta era uma postagem que estava na manga há um bom tempo, não veio antes porque não era tão bom assim para elogiar e nem era ruim o suficiente para merecer uma postagem só de xingamentos.

Em primeiro lugar, já devo avisar que este é um álbum de hard rock, bem próximo da farofa. Ele também entra em conflito com as regras do nosso Mago Ordeiro Opressivo, porque pode ser considerado de certa forma um álbum de covers.

O C4 foi uma banda formada por Michael Angelo Batio para gravar o álbum Call to Arms, a única música original é a homônima ao álbum, o restante são regravações de músicas que Batio tem direito de autoria da época em que era guitarrista das bandas Nitro e Holland. Aliás, apenas uma música da época do Nitro, Crazy Love, o que foi uma decisão acertada, é só comparar fotos das duas bandas.

Nitro:

Holland:


E isso é confirmado ao chegar na última faixa, uma balada melosa que é de longe a pior faixa do álbum.

De qualquer maneira, o álbum é bem interessante por dar uma roupagem nova ao hard rock. Com certeza a produção ajudou e muito. A faixa-título é heavy metal puro e é uma bela amostra do que Batio poderia fazer se quisesse tocar heavy metal ao invés de querer ser o melhor guitarrista do mundo.

Recomendo ao menos conhecer.

Nota: \m/\m/\m/\m/

P.S.: Dan Lenegar manda muito bem nos vocais.








Phantom Lord


Após um longo período de inatividade, cá estamos nós novamente (o que sobrou dos metalcólatras). O Trooper deve ter passado por uma crise existencial ou apenas de tédio para postar novamente neste blog... 

Independente das crises dos metalcólatras, Call to Arms do C4 é um álbum da família do rock, o que inclui alguns de seus gêneros e espécies (subgêneros de acordo com os pseudo-experts em rock, metal e afins). 
Podemos notar um rock a lá David Growl na faixa 2 (Love in on time), uma pirulitagem guitarrística à moda de Impellitteri na faixa 5 (That`s when it hurts) enquanto Heartbeat começa de um modo pop rock muito familiar... 
A faixa título parece que será um pusta heavy metal genial, mas acaba tornando-se uma música lenta e repetitiva apesar dos ocasionais solos de guitarra fritadores. 
Enfim existem variações do hard rock ao um (não tão) heavy metal pelo álbum todo. Isso não é algo horrível, mesmo porque o guitarrista parece bom e os demais integrantes parecem competentes, mas... As duas últimas faixas acabam piorando o álbum, tornando-o um grande tédio meloso e medíocre... 

01-Gotta run; 7 
02-Love in on time; 7 
03-Call to arms; 6,9
04-All I want; 6,7
05-That's when it hurts; 7 
06-Heartbeat; 6,6
07-Basics of a bullet; 7,2 
08-High life; 7,4 
09-I want it; 5,5 
10-Crazy love 4,8 

Nota: 6,5 

P.s.: Engraçado ver esse Trooper borocochô criticando a música Bed of Nails do tio Alice "offline"... E me fazendo ouvir músicas como Crazy Love do C4. 
Pula que barril! 



The Magician


Convocado das trevas infernais e distorcidas de nossa realidade direto para o blog Metálcolatras! Para resenhar sobre.... C4??!

Bom, vale a advertência do segundo parágrafo do review do Trooper sim senhor, este álbum não devia estar aqui para análise dos maiores especialistas em Metal do multiverso (nós) já que nem se trata de um álbum de músicas inéditas, e nem, ao mínimo, é obra de uma banda de verdade.. é um trabalho que primordialmente serve para nutrir o ego de um dos "melhores" guitarristas da época moderna e seus respectivos fãs-boys. 

Dado o momento trevoso de nosso blog, de nosso país e de nosso mundinho orgulhoso de si mesmo, no entanto, essa iniciativa ridícula da postagem do Trooper se torna afinal válida (nem que seja para embutir suas mensagens subliminares nas entrelinhas de suas postagens, pois desconfio que o motivo principal seja a capa do álbum, imagens religiosas reais que sobreviveram à ruína completa de uma igreja texana e deixaram uma mensagem simplória para os beatos "a fé resiste à tudo"). Sendo assim cabe à este mago decadente falar sobre o material sonoro da coleção do Mr. MAB.

A maior parte do conteúdo é hard rock feijão com arroz (e farofa), com criatividade medíocre mas com boa qualidade na prensagem; as distorções das guitarras e as abordagens das linhas de baixo foram bem escolhidas e soam naturalmente, acrescentando um vocal que não destoa do que costumamos escutar em um padrão de Hard Rock segunda-linha, com algum backing de apoio útil, e mais alguns coros de valor em refrões esparsos no trabalho. Até aqui sem novidades, pois MAB é um bom produtor musical, mas sobre seus solos de guitarra..... não preciso falar muito né? (¬_¬') salvo raríssimos momentos iluminados quando o líder da 'banda' pára um pouco seus dedos para sustentar uma única nota, é aquela pusta pirulitagem infinita e desproporcional de sempre, que transita do nada ao lugar nenhum...

Mas admito que o hard me ganha facilmente, meus ouvidos são adaptados à esse estilo de rock (provavelmente por causa do GnR e Skid, bandas que eu escutava nos meus longínquos 6/7 anos de idade) e dependendo da situação acabo não reclamando nem mesmo de alguns trabalhos bem miseráveis do gênero, sendo assim até consigo tirar coisas boas desses discos para minha playlist; o exemplo em Call to Arms é a faixa "High Life", aqui sim um hard de primeira linha que em alguns instantes até me lembrou os grandes clássicos dos mestres Sykes/Coverdale.

Essa é a minha resenha do álbum que está dentro de um conjunto inter-relacionável de sons do gênero hard-rock, mas como na verdade é uma coletânea (né?), existe um Heavy Metal perdido aí no meio... a faixa título. E o Trooper tem razão neste caso, o som é muito bom por sinal, digno de qualquer outro grande álbum de Metal (menos esse, em qual foi inserido). Subiu o sarrafo.

Nota da coletânea: 6,8 ou \m/\m/\m/.