terça-feira, 21 de setembro de 2010

Metallica ... And Justice For All

...And Justice For All é o quarto álbum de estúdio do Metallica, lançado em 1988. Eleito pelos metalcólatras como um dos melhores álbuns de Heavy Metal.






O PENTELHO
Uma sequência de Blackened e ...and Justice For All é sacanagem. Duas músicas de peso da discografia do Metallica. Assim começa o álbum “...and Justice For All” , com peso e impacto em seus riffs além do vocal rasgado porém, na terceira faixa “Eye of the Beholder” temos uma queda no impacto. Tudo continua tendo muita distorção, mas não tem o mesmo punch.

Isso é mantido em “One” que apesar de adorada por muitos eu, particularmente acho meio que um porrezinho e tal.


The Shortest Straw não lembro de ter ouvido mas agora que ouvi continuo na mesma tipo não fede nem cheira.

Temos então a volta do peso e impacto com Haverst Sorrow que da um up na sequência musical que é sustentado por The Frayed Ends Of Sanity. Boa música, porém sem muita projeção talvez. Uma pena.

Bom o final do álbum começa com o fim. Estranho hahaha mas a impressão que tenho é que o foi invertido. Talvez se a construção fosse Dyers Eve, que está mais próxima do miolo do álbum pela sua carga de riffs “empolgação” e To live is to Die, ai sim o álbum teria um gran finalle perfeito pois depois de muita cantoria, encerraríamos a obra só com os instrumentos pesados e acabaríamos em um fade de violão que não deixa de ser o instrumento primordial do Rock/Metal.

O álbum é foda mas infelizmente tem esses pormenores que acabam tirando parte da magia de ...And Justice for All.


Phantom Lord

Em minha opinião, bons álbuns de heavy metal possuem poucas músicas longas (com mais de 6 minutos), mas o "And Justice for All" consegue quebrar esta regra facilmente, sem se tornar cansativo. Da trituradora "Blackned" até a clássica "One" o álbum está perfeito. Mas como nada (ou quase nada) é perfeito, existem uma ou duas faixas apenas boas daí para frente. E como as músicas deste pesadíssimo álbum variam entre boas e perfeitas, posso dizer que este é um dos melhores cds da história do heavy metal. Talvez se o baixo não estivesse tão "baixo", "And Justice for All" poderia ser ainda melhor. 

9.8 "Blackened" 

9.5 "...And Justice for All" 

9.5 "Eye of the Beholder" 

9.0 "One" 

7.8 "The Shortest Straw" 

8.2 "Harvester of Sorrow" 

9.0 "The Frayed Ends of Sanity" 

8.0 "To Live Is to Die" 

7.8 "Dyers Eve" 

First Strike is Deadly +0,1 

The Gods Made Heavy Metal +0,1 

Solid +0,1

Through The Mist and The Madness +0,1 

Nota 9,0.





The Trooper
3Um dos melhores álbuns de heavy metal já lançado na Via Láctea, fico em dúvida de nomeá-lo o melhor porque Nightfall At Middle-Earth, Master of Puppets e alguns outros "puxam meu pé" quando vou falar. 

Simplesmente uma obra-prima, a harmonia do álbum permite que você relaxe e durma enquanto o ouve e ao mesmo tempo lhe dá uma vontade de socar a parede impressionante. 

As letras passam bem a imagem de nossa sociedade hipócrita, e somadas aos riffs dão um peso imensurável ao álbum. Esta é também, a melhor performance de Lars Ulrich, avassalador. 

One é sem dúvida a melhor "baladinha" de metal existente, passando do melancólico à fúria, e o álbum fecha com chave de ouro em Dyers Eve, que sai do ritmo do álbum e causa uma "destruição final". 

Alguma faixa fraca? Não, pelo contrário, é em The Frayed Ends of Sanity que reside alguns dos melhores riffs de guitarra que já ouvi. 

O baixo é um ponto negativo? Não, apesar de imaginar como esse álbum seria se Cliff estivesse vivo (isso já dá calafrios), a linha escolhida, acompanhando as guitarras o mais próximo possível, resultou em um efeito impressionante: parece que as guitarras "tocam em mais de uma dimensão", coloque o som no talo e ouça Harvester of Sorrow, provavelmente é possível ouvir os riffs no Astral e no Etéreo :P

The Magician


Considero todos os discos do Metallica anteriores ao lançamento do Black Álbum como um único trabalho dividido em quatro partes, e prefiro os dois últimos “capítulos” dessa obra aos dois primeiros.


Dentro desse contexto acho que cada álbum prepara o ouvinte para o próximo, ganhando cada vez mais peso e perdendo velocidade, e “... And Justice for All” é o último capítulo de uma grande obra. O mais contundente de todos.

“And Justice” é (extremamente) pesado, cadenciado e técnico, ganha velocidade em apenas duas faixas – na primeira e na última – realçando as linhas vocais e as combinações de percussão mais do que em outros CD´s. Por falar em percussão, é disparada a melhor apresentação de bateria que já ouvi em um álbum de heavy metal.

Também neste álbum encontramos a melhor sincronia entre a guitarra de Kirk e os metais e Ulrich, um ponto alto do CD em contra partida da colocação do baixo, que timidamente segue a evolução da guitarra base de Hetfield.

A respeito das composições das letras, considero o And Justice for All como o melhor álbum do Metallica, começando com o inesquecível e arrepiante (ainda mais quando invocado por mais de 60.000 pessoas ao mesmo tempo!!!) verso de Blackned – “Blackned is the end...”, e permeando os temas que giram em torno de conspirações e corrupção do sistema jurídico/político da sociedade contemporânea.

Mas é realmente enfático o texto de Blackned onde a destruição certa do planeta soa como uma linda poesia.

Não farei a autópsia deste CD “faixa-a-faixa”, mas três pontos merecem ser comentados:

1 – A conclusão da faixa One é marcante; quando você já estiver em êxtase imaginando que não há mais de onde se reproduzir mais peso das convergentes e distorcidas guitarras depois dos 7:20 minutos de cacetada, nos últimos 5 segundos os caras chutam a porra do balde e fazem parecer que estão umas duzentas guitarras tocando o último compasso!!!!!

2 – Muitas pessoas não percebem a melhor combinação de riffs que já fizeram na história do Heavy Metal e que se encontra neste álbum. Está em “The Frayed Ends of Sanity”, a sétima faixa. (Como diabos os caras criaram este pré-refrão e esta conclusão??????)

3 – Neste CD se encontra um dos três épicos instrumentais do Metallica, criado para homenagear o ex-baixista Cliff Burton, a introdução nos violões é impressionante.

Sobre imparcialidade:

Opiniões são viesadas senão seriam apenas análises. Imparciais são os fatos e os números, vamos a eles:

1º CD de Heavy Metal a atingir o top 10 da Billboard – 6º lugar na lista;

Vendeu mais de 8 milhões de cópias apenas nos EUA;

Pelo trabalho o Metallica ganhou sua primeira indicação ao Grammy.

Metal Merchant

Como são poucos os lugares do mundo onde é possível conseguir uma opinião imparcial sobre um determinado assunto e este blog certamente não é um desses lugares sou obrigado a dizer que as opiniões com relação a este álbum e/ou todos os trabalhos do Metallica são altamente viesadas e não refletem a realidade sobre eles.

Só posso dizer que é um BOM CD, mas que deixa muito a desejar quando comparado aos outros CDs do Metallica que o antecederam.

Esse cd falha ao tentar empolgar tanto quanto Ride the lightning e Master of Puppets...




Treebeard
Bem, cá estamos novamente, até com um pouquinho de atraso nas postagens. Vou tentar ser breve, pois nem podemos perder tempo falando sobre este Clássico do Heavy metal. Digo que não podemos perder tempo, pois o tempo que gastamos aqui escrevendo, poderíamos estar com as duas mãos para cima saudando aos caras desta banda exímia (\m/ \m/). Este CD possui faixas animais e creio que é um dos discos mais pesados e absurdos do Metallica. Musicas que devo destacar são: " Blackened ", " To Live is to die " (diga-se de passagem, mais um épico instrumental do Metallica, que mais uma vez teve uma parcela de participação do falecido e lendário baixista Cliff Burton - RIP), a destruidora "One" e um destaque especial para " Dyers Eve " a musica mais rápida e fodástica da história desta banda... Algo realmente muito retardado e também, a mais requisitada em shows pelos fãs!
Feito este breve comentário, gostaria agora de me retirar e voltar a ouvir este CD empolgante, o qual aconselho escutarem antes de sairem pra trabalhar!


Cheers Mates! \m/


Venâncio

Blackened: Boa, mas não a melhor do álbum.
...And Justice for All: Mais parece uma musica de ligação entre a primeira faixa e a 3ª... só serve de ponte mesmo.
Eye of the Beholder: Cara adoro esse começos onde a musica vai "subindo" um dos motivos pelo qual adoro o Bolero de Ravel.
One: Esse começo é lindo, suave e impactante ao mesmo tempo, entrada do vocal bem no clima proposto convergindo para uma mudança de peso rápida e retornando ao clima inicial...muito louca.
The Shortest Straw:
Harvester of Sorrow:
The Frayed Ends of Sanity: Um dos hinos P.I.N.G.A. sempre lembrada em "bebemorações".
To Live Is to Die: boa instrumental.
Dyers Eve: Muito boa, na minha opinião o CD terminaria melhor com a instrumental, contudo ao deixá-la no fim fica um "q" de quero mais...
Em linhas gerais (num sou musico) o Cd é bom, mas não o melhor do Metallica... 8 Pitus pra ele.


Joe The Barbarian


A justiça é cega, mas enxerga no escuro, essa é a razão da deusa Themis aparecer sempre com uma venda nos olhos, isso representa a imparcialidade da justiça, ou seja, promover a justiça é ignorar preconceitos, preferências pessoais e convicções para decidir em favor de um ou de outro dentro de uma situação de conflito... como comentar imparcialmente qualquer álbum do Metallica, sem levar em conta que é minha banda preferida de Heavy Metal, que me fez implorar para ganhar uma guitarra com 12 anos de idade, que abriu meus horizontes dentro do Heavy Metal, que deteve meu amor incondicional de fã-paga-pau-bitolado?

É bem difícil, por issou vou tentar ser o mais suscinto possível. Falarei dos instrumentos em geral e depois das faixas. Lars, o baterista, é o membro do Metallica que eu menos gosto e para dizer que não acho ele um idiota completo ou um baterista de nível médio, foi nesse CD que ele teve sua melhor performance em toda a história da banda, dizem até as más línguas (eu), que ele foi substituído nas gravações de AJFA, mas prefiro acreditar que ele recebeu alguma inspiração demoníaca-espiritual e se superou nas linhas de bateria, que cabe destacar os fraseados de dois bumbos, ou pedal duplo, que acompanham as estruturas das bases e complementam essa obra de arte. Infelizmente após AJFA Lars não conseguiu extrair a mesma performance do instrumento, demonstrando nas performances ao vivo que talvez a tese de falta de inspiração seja verdadeira. Esse álbum representa tanto para a banda como para os fãs uma passagem muito triste, ele representa a continuidade da banda sem um dos seus principais integrantes, dono das linhas de baixo nos trabalhos anteriores, o saudoso Cliff Burton, que morreu num acidente com o ôninus da banda durante a turnê do álbum Master of Puppets, na suécia em 27 de setembro de 1986 e deixou uma legião de fãs entristecidos e anciosos para saber se a banda continuaria os trabalhos, uma vez que Cliff era considerado, juntamente com James H., elemento chave e fundamental para o conjunto da banda. Basta dizer que o novo nome sugerido para ocupar a posição de Cliff teria no AJFA a chance de consquistar ou ser eternamente odiado pelos fãs, pois a paixão que Cliff dispertou nos fãs da banda não seria facilmente subjulgada. Foi então que Jason N. (até então mero fã), apresentou suas primeiras gravações com o Metallica, no lançamento do CD não se pode ver muito do empenho de Jason nessa árdua tarefa de conquistar os fãs, mas sim nas apresentações ao vivo, durante a turnê do AJFA, em especial na cidade de Seatle, show que virou filme da banda, Jason era cativante e agitava muito a galera, o que lhe garantiu a posição no baixo e consolidou seu trabalho no Metallica. Não tão criativo como Cliff, Jason apresenta um trabalho mais voltado para a técnica e contribui com muito peso pera o som da banda, ainda que de maneira discreta, mas sólida.

O vocal de James continua muito característico e original, mas a idade contribui com um timbre mais maduro e seco, com uma força muito particular, especialmente exaltando as letras polêmicas, as quais atingem a sociedade moderna como um verdadeiro caminhão desgovernado num acidente de freeway.

As guitarras com Kirk e James apresentaram uma evolução especialmente na equalização e efeitos, isso se deve a uma mudança dos patrocinadores da banda, especialmente nas guitarras e amps/p-amps, vale dizer que nos álbuns anteriores os guitarristas, especialmente Kirk, usavam Marshall e pedais Boss, variando as guitarras entre os modelos em V da Gibson, Fernandes Stratocaster e Jackson (Randy Rhodes Custom), sendo que a grande mudança veio no AJFA, onde passaram a imperar as guitarras japonesas da ESP (captação EMG), com poucas aparições de Gibsons (Les Paul Custom), Jacksons modificadas e algumas luthier, mas acredito que a principal diferença foi no setup de amp/p-amp, onde saíram os Marshalls e introduziram os Mesa-Boogie power-amp e '88 preamp, com efeitos assinados pela Aphex. Vale dizer que Kirk usava muito equipamento nessa época e para cada música havia 1 setup específico, pobres roadies. Enfim, essa mudança brusca no equipamento, foi a grande responsável pela alteração nítida na sonoridade das guitarras do AJFA em relação a todos os álbuns anteriores, um som mais comprimido, limpo, nítido e valorizando os graves sem embolar no conjunto. Bom feita essa análise sonórica, tecnicamente as guitarras mantiveram riffs pesados, intercalados com pausas e passagens sem distorção, solos ainda por conta de Kirk, na grande maioria escalas eólicas em Sí (Bm7-), tappins e ligados durante as passagens e pausas encaixam muito bem nas mudanças dos nuances das músicas.

Destaque para todas as faixas... em especial To live is to die, homenagem a Cliff Burton.

Vai ser muito raro este metaleiro dar uma nota como essa em outros ábuns aqui analisados, mas esse é com certeza nota máxima. NOTA: 10

Kill, Crush n' Destroy...


Pirikitus Infernalis



...And Justice for All possui extrema importância na história do Metallica e na história do Heavy Metal por diversos pontos:

- Primeiro cd após a morte do lendário Cliff Burton, contando já com Jason Newsted assumindo o baixo.
- O reconhecimento mundial por parte de One na MTV
- A indicação para o Grammy Awards em 1989 na categoria de Melhor Performance Hard Rock/Metal (se não me engano foi derrotado pelo Jethro Tull)
- A última música da lenda do baixo, To Live is To Die, consta nesse cd!

Com tudo isso já se percebe um cd mais do que bom ou ótimo, falamos aqui de um cd excelente. Um Metallica que não se abalou com a morte de um companheiro e voltou com um cd que mantinha o nível de suas músicas no topo. Não há muito que se falar sobre esse cd, todas as 9 músicas são excelentes e por mais que alguns considerem One e Haverster of Sorrow melhores apenas pelo fato de constarem em Set Lists até hoje, as demais músicas não ficam para trás. Desde Blackened até Eye Of the Beholder, de The Shortes Straw até Dyer’s Eve, todas mantêm o mesmo nível de pancadaria e do melhor heavy metal que pode ser feito.

Outro ponto a ser destacado são os músicos em si. Hetfield é o faz tudo do cd, sem contar que suas composições são perturbadoras e seus riffs são animais. Sua voz está mais madura, porém combina perfeitamente com esse cd. Ulrich não gravou a bateria desse cd, é inacreditável que este ser de qualidade técnica comparável a de qualquer um metalcólatra possa ter feito uma bateria de respeito que muitas vezes toma a frente da música. Kirk continua mandando bem na guitarra como nos outros CDs. Newsted é o baixista...pena que não se ouve o baixo no cd...

O único ponto discutível em ...and justice for all é o fato de que ele sempre será comparado com os seus antecessores (Tendo Master of Puppets como o álbum preferido da galera), o que poderia inferiorizar a qualidade do quarto álbum do Metallica. Eu digo BULLSHIT! A partir do momento que 2 álbuns nota 10 são comparados, não importa quem é 10,1 ou 10,2. ...And Justice for All é heavy metal na veia de melhor qualidade, e que isso fique registrado!

Ps: Refirmo, não acreditem no Ulrich! Ele não gravou a bateria!!!

“When a man lies he murders some part of the world
These are the pale deaths which men miscall their lives
All of this I cannot bear to witness any longer
Cannot the Kingdom of Salvation take me home… ”

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Black Sabbath - Paranoid

Para contrastar com o primeiro álbum comentado, escolhi um álbum velho de uma banda "clássica": Paranoid, o segundo álbum do Black Sabbath, lançado em setembro de 1970.



Treebeard
Definitivamente os pais do Heavymetal estão nesta obra. Apesar de eu não ser muito chegado em alguns rocks anos 70, devo admitir que Sabbath possui algumas musicas fenomenais, que foram marcantes e determinantes para tudo que existe hoje no cenario metal.
Neste CD podemos encontrar as musicas "from hell" e também as "viagens loucas de LSD anos 70", como na musica " Planet Caravan ". " Paranoid, Electric Funeral e Iron Man " marcam as musicas com pegada heavymetal, guitarra distorcida e as batidas consistentes da bateria.
Para concluir minha pobre resenha, proposital devido ao horario que estou postando e a minha falta de criatividade, eu encerraria dizendo que o Black Sabbath, neste CD foi o espermatozóide que mais tarde fecundou e deu origem ao que conhecemos hoje em dia como Heavy Fucking Metal!
Cheers \m/

Phantom Lord
O álbum Paranoid é sem dúvida um grande clássico do rock, e notoriamente uma fonte de inspiração para bandas de heavy metal que surgiram anos depois. Há uma quantia significante de músicas não apenas famosas, mas definitivamente boas neste álbum, para quem gosta de rock pesado. Além dos clássicos, o álbum também contém músicas (lado B) mais "viajantes" como: Planet Caravan e Rat Salad. Não acredito que exista um fã de heavy metal que não aprecie ao menos uma música deste "cd". 
 9,0 "War Pigs" 
 9.5 "Paranoid" 
 7.2 "Planet Caravan" 
 8.0 "Iron Man" 
 7.5 "Electric Funeral" 
 7.0 "Hand of Doom" 
 7.4 "Rat Salad" (instrumental)
 7.8 "Fairies Wear Boots" 

 First Strike is Deadly +0,2 

The Gods Made Heavy Metal +0,3 

Solid +0,1 

 Nota 8,7.

The Trooper
3
Quando vi essa capa, pensei "deve ser o álbum que tem Neon Knights", bem, não é. Não sei qual a razão dessa capa ridícula, mas pára por aí. O álbum é bom, 5 músicas bem manjadas estão nele. Desnecessário dizer o que esse álbum significava em 1970, basta imaginar o cenário e colocar a guitarra distorcida (de onde saiu esse som?), os vocais exóticos e as letras apocalípticas para se ter uma idéia. Por falar em letras, além do clima de terror e crítica social, algumas são apenas viagens, e por falar em viagens, se você não gosta delas, melhor pular algumas faixas (como Planet Caravan). O álbum é lento e pesado, mas se você quer conhecer Black Sabbath, aqui está uma síntese. Particularmente acho um bom trabalho.
P.S.: Acho que se mostrassem a letra de War Pigs para um leigo que ache Ozzy demoníaco, ele iria ficar surpreso.


The Magician
Há quarenta anos atrás, em setembro de 1970 o Black Sabbath lançava seu segundo álbum, que marcava a história do rock e a história da própria banda. Álbum envolto de algumas curiosidades que vale comentar.
A capa faz referência ao soldado vietnamita saltando de trás de uma árvore, tema este que vai e volta no decorrer das faixas de Paranoid. O disco que em vários pontos critica a guerra do Vietnã teria sido batizado como “War Pigs”, mas como resultado da preocupação da banda e dos produtores com o fracasso nas vendas principalmente nos Estados Unidos caso o trabalho fosse visto como um protesto, teve o nome atribuído da segunda faixa.
Somente por conta disso, a primeira musica de trabalho escolhida foi Paranoid que estourou nas paradas inglesas alcançando o primeiro lugar (única vez na história do Sabbath).
Como não poderia deixar de ser, uma coincidência sinistra marcou este trabalho do Black Sabbath. No mesmo dia de seu lançamento (18 de setembro de 1970) morria o guitarrista Jimmi Hendrix...
Ao conteúdo:
Temas apocalípticos, fantasiosos e protestos contra movimentos políticos americanos ilustram o que é o trabalho do Black Sabbath em Paranoid. Seu combustível no entanto são os arranjos instrumentais um tanto insólitos para a época em que foram criados.
Rat Salad, Fairies Wear Boots e Planet Caravan são reflexos de impulsos criativos de uma época pós Beattles que se preocupava em minudenciar as possibilidades de um universo de uma banda de quatro ou cinco músicos. Esta sonoridade está muito ligada ao que faziam Deep Purple e Led Zepplin nesta época.
Se por um lado as músicas Paranoid, Iron Man e War Pigs são clássicos consagrados que ultrapassam as resistentes (e insistentes!!!) barreiras da rotulação caindo no apanhado que entendo como rock comercial, a síntese do que de fato é o Black Sabbath está em Eletric Funeral. O som (juntamente com N.I.B e Black Sabbath do primeiro álbum) é molde para boa parte das músicas de Heavy Metal que flertam com temas soturnos criadas até hoje.
Por fim Sr. Anthony Iommi da uma aula de distorção aos meninos do Type O Negative, Alice in Chains e System of a Down (bandas que declaradamente se empenhavam em “carregar” suas distorções) em pleno 1970 quando gravou a faixa “Hand of Doom”.
Com Paranoid o Black Sabbath consolida seu primeiro Álbum (Black Sabbath – também lançado em 1970), enfatiza temas obscuros dentro de um rock até então muito dançante, e se torna responsável por tudo que foi criado nas quatro décadas seguintes e proclamado como Heavy Metal.
“He was turned to steel
In the great magnetic field
When he travelled time
For the future of mankind"

Venâncio
War Pigs - muito boa, melhor ao vivo...

Paranoid* - sem comentários... perfeita.

Planet Caravan - cara essa musica me da vontade de ter meus queridos irmãos juntos em algum bar a meia luz, fumando e bebendo...gostei, não havia escutado antes... algo nela me remete a Stones, não sei bem o que... mas me lembra.

Iron Man* - não pode faltar em qualquer seleção que você faça do Sabbath. boa do inicio ao fim.

Electric Funeral - A musica é boa, mas vir depois de Iron Man sacaneia ela... fica meio apagada apesar da pegada forte.

Hand of Doom - boa batida.

Rat Salad - muito loca, primeira instrumental que ouço do Sabbath.

Fairies Wear Boots - não sei se o nome ou a musica... de qualquer forma desde que ouvi pela primeira vez há alguns anos, não possuo uma opinião definida sobre essa musica...

Num geral o álbum merece 8 pitus, mas aquelas musicas com * merecem um coma.

Metal Merchant
Apesar de provavelmente ter escutado esse disco em algum momento do passado, ao falar de Paranoid minha memória aponta para 1993 com o lançamento do melhor jogo de corrida já feito até hoje...
...Rock n’ Roll Racing para o Super Nintendo...
Rock N' Roll Racing Cover.jpg
Até hoje, tantos anos depois, as malditas frases do jogo bem como as versões digitalizadas de Paranoid e Highway Star entre outros ainda flutuam no meu subconsciente.
Com relação a qualidade do álbum, o “eco” que ele causou por gerações e principalmente o grau de inovação para a época acredito que serei redundante ao repetir o que meus colegas já postaram previamente. Acredito que o único problema são as faixas “viajadas” que os álbuns da época insistiam em ter...
"Let the carnage begin!"


Joe The Barbarian

O que dizer dos caras que certamente contribuíram para a criação do nosso tão querido Heavy Metal? Nada! A não ser admirá-los e respeitá-los como inovadores que foram, deixaram duas cicatrizes monstruosas na história da música e da guitarra, quais sejam, os riffs de Paranoid e Iron Man! Qualquer um, por mais leigo que seja, ouvir essas combinações criadas por Iommi, vai reconhecer e, mesmo que disfarçadamente, vai balançar NO MÍNIMO o dedinho do pé dentro do sapato. Enfim se eu fosse religioso e fizesse uma oração com certeza seria assim:
"Querido senhor das trevas, se eu morrer antes de acordar;
Me conceda a reissurreição, para que em batalha meu corpo possa sangrar;
Salve o Black Sabath, Cream, Queen, Led Zepelin, Deep Purple, Who, Blue Cheer, Jeff Beck, UFO e todos aqueles que do sangue das trevas beberam e gostaram;
Que mantenha as almas desses criadores fabulosos em seus domínios de fogo, ira, desespero, dor e HEAVY METAL!"
Bom para finalizar e falar mais exclusivamente do CD, é óbvio que ele é um clássico e inspirou o lado negro de muitos dos nossos ídolos de hoje, mas algumas coisas são muito psicodélicas para o meu gosto, retratos da época de bohemia e drogas que cercavam os integrantes da banda, principalmente Ozzy. War Pigs, Paranoid e Iron Man se destacam dentre as outras faixas, que passam batidas pelo ouvinte, ou talvez seriam um bom plano de fundo para algum filme sombrio. NOTA: 8.0
Kill, Crush n' Destroy...

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Grave Digger - Tunes of War

O 2º álbum escolhido para comentários e avaliação é o Tunes of War lançado em 1996 pela banda alemã Grave Digger, eleito como um dos melhores álbuns de Heavy Metal pelos "metalcólatras".




Phantom Lord
Velocidade, muito peso, temas históricos interessantes fazem deste o melhor álbum do Grave Digger. É claro que não pode-se esperar peso ou velocidade da "Intro" e da faixa final, que estão ali apenas para completar este grande álbum. Sem dúvida recomendável para fãs de heavy metal, não há muito mais o que dizer, não farei avaliações musicais técnicas aqui, deixo esta parte com The Magician. Ignorando a opinião dos demais metalcólatras, e sem conspirar contra coisa alguma: 

 - "The Brave" 
 9.0  "Scotland United"
 9.1 "The Dark of the Sun"
 8.4 "William Wallace"
 8.0 "The Bruce"
 7.5 "The Battle of Flodden"
 8.6 "The Ballad of Mary"
 9.6 "The Truth"
 8.0 "Cry for Freedom"
 8.7 "Killing Time"
 8.8 "Rebellion"
 8.6 "Culloden Muir"
 - " The Fall of the Brave"

 The Gods Made Heavy Metal +0,1

 Solid +0,1

 Trough the Mist and The Madness +0,1

 Nota 8,9


O PENTELHO
Metallica e Iron Maiden são, para mim, as melhores bandas do mundo, são fodas...insuperáveis, porém, eles ainda não conseguiram uma proeza.


Sempre que escuto um álbum de uma banda de Heavy Metal, mesmo as que mais gosto, eu penso “meu que louco, mas essa música destoou do resto” mas, Tunes of War não é assim.


Ao re-ouvir o álbum eu senti que estava ouvindo Heavy Metal puro...em sua essência. Até Ballad of Mary Queen que é mais suave tem sentido no contexto geral. A ambientalização criada por eles, não só em Tunes, é fantástica e faz com que a música conte uma história. Metal cru e de peso eu poderia dizer.


Graças a Tunes of War o verdadeiro Heavy Metal estará vivo para sempre e não correrá o risco de se perder, misturado a outros estilos.


Álbum de peso, de musicalidade, de ambiente de história enfim talvez o álbum mais completo que já ouvi e por este motivo eu digo que mesmo as bandas que acho top, ainda não conseguiram criar um álbum deste porte.


The Magician
O mais inspirado álbum da história do heavy-metal germânico. Faz-lhe sentir como se finalmente o gênero dominasse o mundo, como se os vocais estridentes e guitarras transbordando eletricidade pudessem ser escutados a qualquer momento que ligássemos o rádio.


Isso por que o Grave Digger em Tunes of War vai muito alem de concatenar riffs rápidos e pesados que sustentam cantorias gritadas. O “coveiro” se faz soar natural, contagia a tal ponto que me fez cantarolar os refrãos de suas musicas por dias depois que ouvi o CD pela primeira vez (mesmo que não soubesse ao menos uma letra dos versos!).

O Álbum é o exemplo de que se pode chamar de consistente, só existem os pontos altos. Mesmo quando se arriscam em uma balada nada convencional (The Ballad of Mary), onde o vocalista acerta em cheio na interpretação da voz.

Embora não seja de confete e entrevistas em horário nobre que uma banda de Heavy Metal sobreviva, vale dizer que houve bandas que por muito menos tiveram reconhecimento na mídia comum.

Não abordei o trabalho temático porque entendo que mesmo se os caras do Digger estivessem cantando sobre o show da Xuxa, e não sobre a libertação dos escoceses, este ainda seria um primor de disco.
Viveríamos em mundo melhor se toda criança recebesse no berço um exemplar do Silmarillion e um Tunes of War – de preferência a versão digipack com as três faixas bônus.






The Trooper
3 Já assistiu "Coração Valente"? Se não assistiu, crie vergonha na cara e vá assistir, os caras do Grave Digger devem ter assistido, pois um ano depois, lançam o melhor álbum de sua carreira. Regido pela distorção "from hell" das guitarras e pela bateria maldita (ouçam o solo em Culloden Muir, finalmente um solo de bateria que empolga), o álbum possui peso até na introdução (aliás, o Digger deveria ser proibido de tocá-la sem emendar Scotland United). As gaitas de fole que parecem oriundas do heavy metal ( simplesmente fantástico o trecho de Rebellion onde uma linha de baixo poderosa acompanha as gaitas com a bateria), e o vocal versátil e fantasmagórico de Chris Boltendahl (quando o vi num show, um Valderrama magricela, desacreditei) levam esse álbum ao meu top 10. Assim, uma banda boa, mas não excepcional, fica lado a lado com as lendas. Se eu fosse escocês, arranjava uma claymore e dava um "charge" no inglês mais próximo.



Venâncio
Não tenho muito o que falar deste album, gostei tanto dele que o utilizava para embalar minhas noites.

As letras possuem uma grande inspiração em momentos históricos da Escócia (meu pais de coração, ao lado da Irlanda), somado a isso uma harmonia entre o vocal semi-gutural (se é que isso existe) e a pegada forte e rápida caracterizam bem a banda e não são, neste album em particular, agressores de timpanos mas sim seus estimuladores...

O vocalista possui grande desenvoltura ao lidar com a própria voz, transmitindo a sensação de perda e desolação em Ballad, inesperado dado a "fúria" das faixas anteriores.

Em suma, a melhor obra desta banda, 9 pitus e um rabo de galo pra ele!



Metal Merchant

CDs de Metal não ficam melhor do que isso, CDs de Metal não ficam mais Épicos do que isso...



Essa é a maior prova de que Metal vem do coração, não de dedos extremamente rápidos, técnica perfeita e um cabeludo chorão cantando que nem uma moça. Tunes of War é simples, é pesado e correndo o risco de ser redundante é épico...

Esse álbum é tão absurdo que os caras conseguiram tirar um som legal até uma maldita gaita de fole...

Eu poderia escrever parágrafos e mais parágrafos sobre o quão cada música é boa, sobre como os refrões são pegajosos, como os coros são cantados com agressividade e qualidade que eu nunca tinha ouvido antes, mas ao invés disso vou comentar somente que esse CD criou uma reviravolta na banda e, na minha (imatura) opinião, gerou uma seqüência de 13 anos consecutivos (a maior que eu já ví) de somente CDs ótimos, onde todos eles acabam sendo influenciados de alguma maneira pelo (épico) Tunes of War

Tirando o inexpressivo "Ballads of a Hangman", todos os álbuns que seguiram são de uma qualidade e consistências impressionantes.

A propósito, os caras do Grave Digger já se recuperaram do "Ballads of a Hangman", pois tive a oportunidade de escutar o novo "The Clans Will Rise Again" e já adianto....é Épico...




Julião
Esse cd é aquele que você ouve uma vez e se pergunta "PQP, como alguém conseguiu fazer isso? É coletânea né?" pois é... ouvindo mais algumas vezes você percebe que eles foram muito além do que você pensava e o disco não é uma coletânea. O Digger conseguiu gravar um CD só com músicas boas, sendo que a maioria é excelente. CD Inspirado mesmo, todo baseado nas histórias de guerra da Escócia. Acho que nunca dei tanta sorte com um CD na minha vida. Comprei por 8 reais há muito tempo atrás sem nem conhecer a banda. E o pior é que o CD é original ! ! Bom, pra quem não ouviu, certamente vale a pena. No conjunto é o melhor CD que já ouvi.

Treebeard
Se procura um album de Heavymetal com musicas marcantes, muito peso, pegada e velocidade, então acredito que este seja um dos CDs mais certo para o descrito.

Simplesmente uma grande obra-prima do metal. É uma pena que tal obra não tenha tomado uma proporção tão grande na cena, pois merecia e muito! Se procurarmos no cenario dos "Head Bangers" Grave Digger não é muito conhecido, o que é uma verdadeira tristeza.

Falando agora das musicas desse excelente CD, as que mais me marcaram foram " Scotland United ", " Willian Wallace (Brave Heart) ", " Ballad of Mary (Queen of Scotland) ", " Cry for Freedom " e " The Dark of the Sun ". São simplesmente uma das musicas mais épicas existentes no Heavymetal e arrisco dizer que deixam algumas musicas do Manowar BEM no chinelo.

O Tema escolhido no CD também é totalmente empolgante! Confesso que depois que escutei este CD e mais 2 musicas que foram trilha sonoras do filme " Coração Valente ", tive vontade de fazer 2 coisas: abrir o Age of Empires II e jogar a campanha do Willian Wallace e assistir Coração Valente na sequencia.

Em suma, o que temos aqui é um grande clássico do genero feito para os grandes apreciadores de uma boa musica, regado com letras sobre grandes batalhas, momentos de vitoria, derrota e perdas, como é bem traduzido na musica " The Ballad of Mary (Queen of Scotland).

Cheers mates! \m/



Joe The Barbarian


Rebelion! Rebelion! Rebelion! Quantas vezes temos que ouvir Rebelion para enjoar? Não existe resposta para essa pergunta! Enfim o CD realmente é uma MASTERPIECE, sem sombra de dúvidas, ainda mais para os fãs que além de gostarem de Metal, gostam de RPG com temas medievais e batalhas campais. As gaitas escocesas que saudavam os exércitos antes e depois da batalha dão um toque empolgante, ainda mais se olharmos o significado por trás do som e das letras. Meu único pesar é que a música que eu mais gosto dessa banda encontra-se em outro álbum, então seria perfeito demais se trocássemos Killing Time por Morgane Le Fay do Excalibur, para daí sim atingirmos nota máxima na concepção desde metaleiro. O vocal bem original, uma rouquidão forte, mas não estridente ou similar com um rugido de urso (by Beavis and Butthead), fica fácil identificar esse vocal em todas as composições da banda. A parte instrumental é bastante simples, simples mas muito bem elaborado, o que transforma esse álbum numa obra singular do Heavy Metal crú e nú como deve ser. As guitarras com um leve brilho de chorus e flanger dão um toque muito bom na distorção e não embolam, mesmo quando aumentam a velocidade. Diferente dos outros comentaristas desse blog, eu não considero as músicas rápidas ou aceleradas, na minha interpretação elas variam do moderado para o levemente acelerado, mas enfim, o CD é bom e para quem quer conhecer o melhor de Grave Digger com certeza deve comprá-lo! NOTA: 8.0

Kill, Crush n' Destroy...



Pirikitus Infernalis


Tunes of War é o um álbum conceitual que consta histórias da guerra entre Escócia e o Império Britânico, e inspirado “apenas” no épico filme Coração Valente.

O álbum é extremamente foda, todas as suas músicas têm os seus destaques merecidos. O impressionante é que algumas músicas conseguem chamar mais atenção do que outras em um cd de nível tão elevado. The Dark of The Sun, The Ballad Of Mary (Queen Of Scots) e Rebellion (The Clans are Marching) continuam sendo cantadas até hoje nos shows da banda.

The Brave é uma introdução com gaita de fole, apenas preparando terreno para a poderosa Scotland United, que chega com a marca máxima do Grave Digger que são riffs pesados, uma ótima letra e refrões que grudam na cabeça. The Dark of The Sun nem tem porque ficar analisando aqui, é uma canção praticamente perfeita em todos os aspectos, o vocal de Chris ficou absurdo nessa música. William Wallace (BraveHeart) tem um começinho calmo que logo dá lugar as riffs rápidos e pesados seguidos pela bateria no mesmo ritmo, mostrando como a guerra pode alterar o coração de um homem.

The Bruce (The Lion King) é mais calma comparada com a sua antecessora, porém sua letra é maldita e você não irá esquecê-la tão cedo, nem o ritmo da bateria, muito menos o solo final que é ótimo. The Battle of Flodden, segue a química: Riffs e baterias destruindo, refrões grudentos com back vocal e uma letra que mostra um dia nada feliz para os escoceses, ótima música!

The Ballad Of Mary (Queen Of Scots) É uma baladinha que ganha o devido respeito até de metaleiros que repugnam as mesmas, com todos os ingredientes na medida certa é uma música para ninguém botar defeito. The Truth traz de volta o Power Metal a la Grave Digger, e um refrão muito animal. Cry For Freedom (James The VI) já começa com a bateria arregaçando e assim vai até o seu final. Se eu tivesse que escolher uma música mais fraca para o cd seria Killing Time, apesar da sua alta qualidade.

Chega a tão aclamada Rebellion (The Clans are Marching) e logo no começo você já percebe o motivo, é mais uma canção que fala por si só. Possui um coro inicial muito legal, os riffs novamente estão presentes, juntamente com a ira na voz de Chris e a letra poderosa. A boa Culledon Muir, que conta o “fim” da saga e possui um solo de bateria bem no meio da canção. The Fall of The Brave é uma instrumental que põe fim a um dos melhores CDs de Heavy Metal escritos até hoje, que iniciou na banda uma idéia muito legal de criar álbuns conceituais. Pode ser uma idéia manjada, mas com a qualidade que Digger fez esse cd, chega a ser mais do que original.