sábado, 19 de fevereiro de 2011

Sepultura - Chaos A.D.


O álbum Chaos A.D. da banda Sepultura, lançado em 1993, está entre os álbuns mais votados pelos metalcólatras.




Phantom Lord
Mais um álbum da minha “formação metaleira”, chega ao blog: Chaos A.D.
Sepultura não está entre minhas bandas favoritas, mas este disco contém muitos hinos do heavy metal (também classificados pela crítica como thrash / death / groove metal). Na verdade existem poucas músicas tão pesadas e inspiradas no cenário do heavy metal como as faixas de destaque deste álbum. Durante a maior parte de Chaos AD, o vocal quase gutural de Max expressa bem a mensagem de fúria das letras, e a parte instrumental é esmagadora.
Em minha opinião os destaques do álbum são: Refuse/Resist, Territory, Propaganda e Biotech is Godizilla, enquanto os pontos fracos são We Are Not as Others e Manifest...
Quando ouvi a faixa Kaiowas, (que não se trata de heavy metal, pois é uma homenagem à tribo indígena) me perguntei se os supostos “true” defensores do metal no blog terão mais um chilique....
Nota: 7,3.

The Trooper
3

Nem sempre solos exibicionistas e composições complexas são obrigatórias para a criação de boas músicas, claro, música tem muito a ver com estado de espírito, e tem hora que você quer ouvir algo diferente. Sepultura sempre foi uma opção viável para mim, ainda mais quando a gente tem aquele "dia de cão", você pode colocar Beatles e tentar relaxar ou Sepultura e ficar xingando todo mundo (acho que usei muito mais a segunda opção). Eu gostei muito de Arise (e Roots, que veio depois de Chaos A.D.), mas Chaos A.D. me agrada mais pela obra como um todo, o álbum começa numa pancadaria e oscila de ritmo, incluindo umas viagens malucas para fechar (a versão brasileira) com uma faixa bonus destruidora, Chaos B.C. se trata da música Polícia, dos Titãs, mas 10x mais furiosa. Destaque para a bateria (se tem algo complexo e de deixar perplexo neste álbum é o trabalho de Igor Cavalera), além das faixas manjadíssimas (Refuse/resist e Territory) e Slave New World (quantas vezes em discotecagens em casas de rock, nosso subconsciente nos deu a vã esperança dessa faixa ser executada na sequência de Territory?).

Enfim, ótimo álbum, mas não é recomendado para qualquer um.

Nota: \m/\m/\m/\m/


Metal Mercante
Sinto muito... Eu juro que tentei...

Ao longo da minha vida dei diversas chances para a banda Sepultura me impressionar, já tentei ouvi o CD em vários estados de espírito, mas em nenhum deles eu consegui gostar desta banda. Sendo um pouco mais específico, em Chaos A.D eu consegui não gostar de NENHUMA música, nenhuma passagem sequer...
Não vou perder mais tempo com esse lixo...Sepultura Chaos A.D é uma merda! Só deve servir para você ouvir alto no seu quarto e mostrar pra sua mãe o quão “fodão” você é, seu bunda mole...




The Magician
Chaos A.D é um dos melhores trabalhos de Heavy Metal de todos os tempos e do que existe de mais pesado é o melhor álbum que poderão ouvir.

Queria voltar a um tema abordado anteriormente no nosso site - a rotulação.

Sepultura foi acusado de banda racista, satanista e poser (essa acusação ouvi pela primeira vez aqui no blog!). As duas primeiras acusações foram atribuídas principalmente pela vinculação do nome da banda com uma gangue do ABC paulista com atitudes radicais e pela ilustração e critica a religião do álbum Morbid Visions, respectivamente. Ambas foram repudiadas pelos membros da banda, e basta uma rápida leitura sobre suas letras para perceber que a relação não existe.

Sobre a acusação de poserismo vou tratar de defendê-los, já que essa os caras da banda nunca escutaram: entende-se que o poserismo é a relação dos artistas à sua imagem, ao visual e a uma proposta temática estritamente presa a algum gênero, com todos esses itens colocados antes de sua sonoridade. Entendo que na verdade o caminho do Sepultura foi outro, já que nunca vi nenhum dos membros sem camisa com óleo no corpo e espadas nas mãos. Eles só podem ser do gênero “futebol-metal”, uma vez que freqüentemente utilizavam camisas de clubes nos shows e em poses para fotos E também em sua musicalidade o Sepultura preferiu se desprender de estilos pré-definidos; com o vocalista Derick Green e apenas um guitarrista, a banda perdeu muito do peso que se ouvia antes em seus primeiros trabalhos.

Aqui devo voltar em outro tema abordado antes - o apelo do peso sonoro.

Comentei sobre o tom principal do dos temas metaleiros, a nota MI, que em afinação natural dos instrumentos principais das bandas (no caso as guitarras) seria o som mais grave e brusco, e conseqüentemente, irracionalmente, remete aos temores humanos mais primitivos. Isso na ressonância natural dos instrumentos, só que na maioria das canções de Chaos A.D a afinação é em RÉ, ou seja, um tom abaixo, alcançando assim notas ainda mais graves. Alem disso a rhythm guitar de Max com 4 cordas permitia o guitarrista cacetar os acordes sem interferência das cordas primas (agudas).

Isso, somado ao vocal gutural de Max e à bateria sísmica (um espetáculo à parte em todo o decorrer de Chaos AD!) de Igor, se torna uma verdadeira e avassaladora sinfonia infernal!

Preciso novamente voltar em outro assunto já comentado no nosso blog – os vermelhinhos.
Sepultura é a verdadeira banda vermelhinha, que alem de repetidamente acusar a injustiça social em suas letras, descaradamente lançou o Sepul-nation, um verdadeiro álbum socialista, com direito até a estrelinha vermelha!

Enfim, o ultimo assunto do blog que vou voltar – A qualidade das bandas nacionais.
Sepultura influenciou centenas de bandas ao redor do mundo na sua proposta de musica, vendeu mais de 15 milhões de álbum em todo o globo, foi premiado pela mídia internacional, foi a primeira banda latina na história a tocar no Monsters of Rock em Donington Park e por fim convidado por Sir. Bruce Dickinson em seu tradicional programa de entrevistas na TV inglesa (essa foi só pra mandar o link : http://www.youtube.com/watch?v=URb7qYKCoH8).

Devemos levar em consideração o que foi para uma banda brasileira nos anos 80 entrar no rol das mais populares bandas (sim mais populares!, para confirmar a informação, favor consultar a wikipédia inglesa) de trash metal, um dos mais xenófobos cenários da musica originalmente americana, onde nem mesmo bandas inglesas conseguiam espaço...
Isso só ocorreu por um motivo: a qualidade indiscutível da música dentro de sua proposta.

Entendo e até respeito quem não gosta por que não admira o estilo, agora estereotipar uma banda desta magnitude e importância é puro preconceito.

Depois de eu voltar em tantos assuntos para postar esse álbum, alguns Metalcólatras deviam tomar o exemplo e também voltar...

Voltar atrás e retirar as bobagens que escreveu sobre uma das maiores bandas de Heavy de todos os tempos.

Destaques deste que é o melhor disco do Sepultura: “Refuse/Resist”, “Territory”, “Biotech is Godzilla”, “Slave New World” e “Propaganda” e mais o espetacular cover “The Hunt”.

Recomendo para sair da mesmice!



Joe The Barbarian
O último trabalho realmente bom do Sepultura, eu acho que Chaos AD - CAD, na minha opinião, representa o mesmo que o Black Album para o Metallica, ou seja, foi um divisor de águas, do auge para o declínio.

Mais especificamente sobre o CAD, bateria sempre forte, como em todos os trabalhos do sepultura e guitarras que simplesmente acompanham, juntamente com o baixo, riffs pesados e nada mais, a voz de Max é bem original, segue a linha "Urso" de trash metal, e com certeza é marca registrada do Sepultura em todos os discos.

O CAD é um dos melhores álbuns já produzidos pela indústria metaleira nacional e Sepultura é uma das poucas bandas brasileiras que falava de igual com as gringas, dentro de suas limitações é claro.

Destaque para Refuse Resist e Territory.

NOTA: 8,9


Kill, Crush n' Destroy...





Pirikitus Infernalis


Chaos! O nome do cd reflete exatamente o sentimento de quem ouve o mesmo. Quinto cd da banda, sucessor do destruidor Arise, Chaos A.D. deixa qualquer um de boca aberta. Difícil decidir qual cd é melhor entre Arise e Chaos A.D., mas a verdade é apenas uma: Chaos A.D. é um dos CDs de cabeceira de qualquer Thrasher que se preze ou um admirador do metal pesado. (ou como diria nosso amigo Magician, para possuidores de bolas!)

Para muitos seria difícil o Sepultura manter o nível de Arise, mesmo na incrível crescente que vinha. O estilo de Chaos A.D. carrega em nível perfeito a presença de aspectos tribais sem deixar a pancadaria e o peso do metal de lado. O foco das composições do Sepultura continua o mesmo e é impossível de estar mais explícito em músicas como Refuse, Resist, Territory, Biotech is Godzilla e Propaganda.

Musicalmente a pancadaria come solta. Max e Andreas nas guitarras com riffs nervosos, Igor fazendo milagre na bateria e o Paulo como sempre na dele pra não fazer feio. A voz de Max é uma das minhas favoritas, e isso ele mantém até hoje no Soulfly, mas isso é papo pra outra hora. Mas o destaque desse cd indiscutivelmente vai para o Igor, soube como poucos aliar criatividade a técnica, sem tirar o peso que a música necessita.

Lembro que há muitos anos eu estava assistindo um especial de Heavy Metal na MTV quando passou uma entrevista com o Mr. Ozzy Osbourne e ele falou: “O mais legal de ouvir o Sepultura, é que você sabe que banda está ouvindo pela primeira nota” E logo depois começou o clipe de Territory...

Definitivamente um dos meus CDs favoritos!

“Once all free tribes
Chained down led lives
Blood boils inside me
We're not slaves, we're free”

Masterplan - Time to be King


O álbum Time To Be King da banda Masterplan, lançado em 2010, foi escolhido por The Magician para análise.



Phantom Lord


Ao ouvir Time to be King da banda Masterplan, tive a impressão de que os músicos da banda são muito bons (tanto o vocal como toda parte instrumental)... A maioria das melodias não tem foco na velocidade, mas transmite a sensação de “peso” seja pela distorção das guitarras ou pelas notas graves utilizadas nas composições... O vocal (que em alguns pontos do álbum surge em um estilo "Dio") não é só tecnicamente bom, Jorn consegue por uma dose de emoções na maioria das músicas. Porém, ainda assim algumas das músicas me pareceram semelhantes umas às outras. Como sempre, prefiro prestar maior atenção nas músicas (melodias) do que nas letras, mas percebi (superficialmente) que os temas variam entre os clássicos clichês de heavy metal (thunder, devil, fire...) e solidão? (a palavra "lone" me pareceu freqüente...). As músicas que mais me chamaram atenção foram: The Black One, The Sun is in Your Hands e Fiddle of Time. Blue Europa é uma música diferenciada, pois me lembrou a sonoridade de algumas bandas (fora do estilo "power metal", mas não sei citar exatamente quais) que tocavam no rádio entre 1998 e 2004. Concluo que Time to be King é um disco de heavy/power metal que está longe de ser ruim, mas poderia ter mais algumas músicas impactantes. Nota: 6,7.


The Trooper
3

Álbum peculiar, está longe de ser ruim mas eu poderia dizer que possui um "sabor" um tanto exótico, por quê? Bem, definitivamente teclado em heavy metal tem que ser muito bem dosado para produzir algo "digerível" pelos meus ouvidos, uma coisa é o solo de teclado de Highwaystar do Deep Purple, a outra é a presença de sonzinhos felizes por todo um álbum de heavy metal. Os outros dois pontos importantes já foram citados por Phantom Lord: as composições são parecidas na maioria das faixas (tive a sensação de ouvir o mesmo refrão em duas músicas pelo menos), às vezes surge um riff de guitarra legal, mas logo cai na mesmice; letras, bem realmente, "loneliness" faz parte de muitas faixas (se essas letras fossem do A7X eu não estaria aqui escrevendo, pois teria sido apedrejado), mas as letras variam entre melancólicas, felizes e sombrias. Meu destaque vai para a faixa-título, embora exótica, é muito inspirada (de onde sai aquele efeito nos primeiros riffs quando entra o vocal? Parece que veio de alguma rave) e para a faixa bonus da versão digipack, Kisses From You (parece cover de Queen mas não é, talvez os caras devessem pensar seriamente em mudar o estilo da banda para rock clássico, pois essa música é muito boa). Resumindo, álbum razoável, se eu abster a faixa Time to Be King, considero mais fraco que Power Plant do Gamma Ray. Nota: \m/\m/\m/


Joe The Barbarian

Eu não conhecia de perto o Masterplan até gora, então vou me restringir ao que pude ouvir no Time to be King - TTBK. De cara se percebe que o álbum é muito bem produzido, gostei muito da sonoridade em geral, destaque para o teclado e o baixo, muito fortes e presentes em todas as faixas, o vocal é muito bom gostei em todos os aspectos, até me lembrou David Coverdale. As guitarras e a beteria não me impressionaram muito, aliás deixaram a desejar, alguns solos interessantes como na faixa "The Black One", mas nas composições em geral eu achei fraco. Talvez fosse interessante se os guitarristas fizessem algo em conjunto com o tecladista, como em outras bandas mais melódicas. Enfim o álbum é muito bom e não é cansativo, isso me agradou bastante, destaque para as músicas Fiddle of Time, The Black One, The Sun In Your Hands e The Dark Road. NOTA: 8,7

Kill, Crush n' Destroy...


Metal Mercante

Tem uma coisa que precisa ser dita logo de início neste post: - “Jorn Lande é o melhor vocalista de Heavy Metal da atualidade” Já a banda Masterplan que pode ser considerada um “dream team” do metal, com participações de Jorn Lande(é claro), Roland Grapow, Uli Kursch(ex) – agora substituído por Mike Terrana (Savage Circus, Axel Rudi Pell, Rage), não é lá essas coisas... Depois do lançamento do ÉPICO (com letras maiúsculas) Masterplan – s/t em 2003 a banda trocou de vocalista, mandou baterista embora e lançou dois cds meh, ótimos candidatos a Heavy Metal genérico e agora tenta voltar as raízes com o retorno de Jorn Lande aos vocais da banda no lançamento de “Time to be King”. Esse CD é bom, só bom...Algo nele me incomoda demais, ele me parece mais melódico, mais lento, mais...chato...Principalmente se comparado ao primeiro álbum da banda que tendia muito mais para o Power Metal do que para o Melódico. Não estou implicando que a inequação Power > Melódico seja verdadeira, mas sim que nesse caso a direção tomada pela banda não me agradou muito. Algum Metalcólatra comentou em um outro CD (os quais eu não me lembro os respectivos nomes) que apesar dos talentos individuais serem muito proeminentes, a soma das partes deixa a desejar. OU talvez eu estivesse esperando algo a altura do primeiro CD e estou só decepcionado... PS: Não escute esse CD muitas vezes seguidas e beba, você pode se pegar cantando “Kisses from you” em momentos indesejados...


The Magician

A escolha do álbum para análise se deve ao estilo e técnica de Jørn Lande que chegou ao meu conhecimento de outra maneira, não propriamente pelo Masterplan. A primeira vez que o escutei foi ao vivo no show do Avantasia em 2008 em São Paulo, e realmente me surpreendeu, sendo que de todas as performances dos vocalistas foi a dele a mais marcante da noite. Depois disso, com a morte recente de DIO, estourou na Internet sua homenagem para o falecido na música “Song For Ronnie James”, de seu álbum “DIO” de 2010.


Embora após pesquisa sobre a carreira do norueguês descobrir que sua jornada como vocalista começara há mais de quinze anos, e com participação em trabalhos de artistas bem conhecidos no mundo do Rock/metal (como o lendário guitarrista Ymgwie Malmsteen), preferi optar pelo trabalho do presente – Time to be King.


O quarto álbum dos alemães do Masterplan é mais uma peça do grande quebra-cabeça chamado Metal Melódico. Não se destaca entre as diversas outras tesselas, mas me parece que de certa forma preenche bem o espaço devido a ela nesse grande mosaico.


Aqui a comparação com a arte musiva é na tentativa de ilustrar esse universo peculiar de técnica exuberante e criatividade duvidosa, onde todas as músicas (audaciosas), procuram passar pelas mais diversas escalas e abordagens harmônicas, mas com marcação rítmica muito semelhante, resultando assim na impressão de que parte da primeira música possa ser escutada na quinta faixa, ou parte da terceira na sétima e dessa forma no decorrer de todo o disco em estruturas aleatórias. Se deixar o álbum todo no repeat do seu mídia player dificilmente perceberá quando o álbum começa e quando termina, pelo menos até escutar todo o trabalho por pelo menos três vezes.


Ainda assim como qualquer outro trabalho, Time to be King possui características que podem ser comentadas independentemente do cenário em que está inserido. A equalização do som me parece ser estritamente equilibrada, e todos os instrumentos e linhas sonoras (incluindo o vocal) falam na mesma altura; daí tem um problema: a voz, a guitarra, o baixo, bateria e teclados parecem competir pelos pedais-baixos e linhas-solo, nada nesse embolo se destaca e as composições acabam correndo o risco de se tornarem sonolentas.


Outro ponto é o intenso uso de sintetizadores, sim, por que como dito uma vez pelo mestre Alex Lifeson, o teclado nem se trata de um instrumento musical. É um sintetizador, interpreta diversos sons de instrumentos musicais e não musicais. Em linguagem de informática: É um emulador com interface de piano!


A utilização dos teclados deve ser muito bem dosada, pois podem extrair a característica principal do Heavy Metal – as distorções de guitarra.


Embora a leitura dessa minha resenha pareça transmitir um certo desapontamento com relação ao álbum, não acredito que o produto final de Time To Be King seja ruim. A competência dos grandes músicos que o criaram consegue sustentar bem o conteúdo musical, destaque para “Blow Your Winds” e “The Dark Road”. Mas fica o recado:



Pirikitus Infernalis




Conheci essa banda quando eles lançaram Aeronautics, foi tiro e queda. Uma banda com Jørn, Grapow e Uli é sensacional e Aeronautics ficou muito bom. Depois disso Jørn e Uli caem fora e no lugar de Uli entrou um dos meus bateras favoritos: Mike Terrana. Logo pensei algo como “P*ta que o p*riu!!! Como Jørn não lançou um álbum com o Mike Terrana na batera???” Eis que o primeiro volta e eles lançam Time to be King!


Jørn Lande tem a capacidade de colocar emoção em músicas e nisso transformar músicas ruins em boas (Lonely Winds of War) e boas em melhores ainda (Far From the End of the World). Esse cara é um dos melhores vocais da atualidade indiscutivelmente. Grapow continua mandando bem, não achei o instrumental ruim, mas não me chamou a atenção momento algum, nem a batera de M. Terrana (q nem precisa mostrar todo o seu potencial nessa banda).


Musicalmente o cd começa muito bem, se perde no meio e retoma a pegada no final. Um top 3 dos destaques iria pra Fiddle of Time, Far From the End of the World e Kisses from you (essa ultima que parece uma mistura de Queen com Arctic Monkeys, e ficou muito boa). O vexame do cd vai pra horrível The Dark Road! Uma atenção especial para Blue Europa.


Honestamente, eu achei que esse cd pecou um pouco. Talvez pela minha empolgação de ver essa formação tocar ou pelo excesso de melancolia, mas eu realmente esperaria um cd no mínimo nota 8. Não foi dessa vez que eles alcançaram a coroa, mas o grupo tem totais condições pra isso no futuro.


“The SS-Officer of death he was just a marionette

An evil play inside the game

Freezing out the truth sending coldness to the youth

Their souls were taken"

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Avantasia - The Metal Opera

Avantasia - The Metal Opera, lançado em 2001, foi um dos álbuns mais votados pelos metalcólatras.



The Trooper

3
Uma obra-prima do heavy metal, até alguns opositores do "metal espadinha" gostam desse trabalho, é uma pena que sua continuação perdeu a consistência, mas é a velha história da queda após atingir a perfeição. O trabalho instrumental é muito bom, ligado a vocalistas excepcionais e uma história interessante. Destaque para a participação de Kai Hansen como o anão Regrin e André Mattos como o elfo Elderane, Tobias Sammet não poderia ter escolhido cantores melhores para os papéis em questão. A participação de Sharon den Adel foi cativante, enfim, este álbum reuniu diversos elementos que o colocam como um dos melhores álbuns lançados até hoje, não entrou na minha lista sabe-se lá porque.
NOTA: \m/\m/\m/\m/\m/

Phantom Lord

Não sou tão fã dos sub-gêneros "metal melódico" ou "power metal" como alguns dos participantes deste blog, mas em minha opinião The Metal Opera é um dos melhores álbuns que ouvi. Produção ótima, muita inspiração, excelente qualidade musical... me parece um álbum quase perfeito, que só os "do contra" (ou aqueles que realmente não suportam "metal melódico") diriam que é ruim.


Acho que praticamente todas as músicas deste disco são bem diferenciadas, fazendo com que não exista aquela "faixa-passa-batido", o difícil é não prestar atenção... Outro ponto positivo deste álbum é que não há um exagero em uso de efeitos ou instrumentos de música clássica (como acontece em vários trabalhos de outras bandas de power metal / melódico).
Da 1ª música (Reach out for the light) até a faixa 9 (Avantasia) o álbum me pareceu excelente, depois temos Inside (uma boa melodia, porém sem baixo, guitarras e bateria....), Sign of the Cross e The Tower (para mim estas duas últimas são boas, mas não tanto quanto Avantasia e as músicas anteriores).
The Final Sacrifice não é originalmente deste álbum... mas é uma música marcante feita pelo "projeto" Avantasia.


Para finalizar, podemos ver que a palavra "épico" vem sendo popularizada e utilizada para expressar excelência... então posso dizer que o álbum The Metal Opera é literalmente épico.


Nota: 9,1.


Metal Mercante
Avantasia - The Metal Opera I é sem dúvida nenhuma um CD surpreendente que figura nas primeiras posições na minha lista de CDs preferidos ele contém um pouco de tudo aquilo que existe de melhor no Heavy Metal.
Todas as músicas sem exceção são perfeitas, os refrãos extremamente pegajosos, com vocais que as vezes se sobrepõem criando melodias bem interessantes do tipo que estávamos acostumados a ver apenas nos CDs do Savatage e nos CDs do Edguy, especialmente o Mandrake que tiveram o mesmo ano de lançamento, na minha opinião a melhor fase da carreira do Tobias Sammet.


Além disso, este CD conta com um verdadeiro “dream team” do Metal onde vários músicos foram convidados e cada um deles canta/interpreta um papel no CD, que além de tudo é conceitual.


Como ninguém postou ainda, segue um ctrl+c ctrl+v da wiki (personagem – vocalista – músicas):


Gabriel Laymann - Tobias Sammet (Edguy) - tracks 2, 3, 5, 6, 7, 9, 11, 12 & 13
Lugaid Vandroiy - Michael Kiske (credited as Ernie) (ex-Helloween) - tracks 2, 5, 6, 9, & 13
Friar Jakob - David DeFeis (Virgin Steele) - tracks 3 & 13
Bailiff Falk von Kronberg - Ralf Zdiarstek - tracks 4 & 7
Anna Held - Sharon den Adel (Within Temptation) - track 6
Bishop Johann von Bicken - Rob Rock (ex Axel Rudi Pell, ex Angelica, ex Warrior, Driver, Impellitteri) - track 7 & 12
Pope Clement VIII - Oliver Hartmann (ex-At Vance) - tracks 7, 12 & 13
Elderane the Elf - Andre Matos (Symfonia, ex-Shaaman, ex-Angra, ex-Viper) - tracks 11, 12 & 13
Regrin the Dwarf - Kai Hansen (Gamma Ray, ex-Helloween) - tracks 11 & 12
Voice of the Tower - Timo Tolkki (Symfonia, ex-Revolution Renaissance, ex-Stratovarius) - track 13

O ponto principal deste CD para mim, além da sua qualidade foi que como muitos outros Metalcólatras(não vou citar nomes) eu tinha um conhecimento muito limitado de bandas de Metal e ao ver os músicos convidados desta obra prima me senti na obrigação de conhecer a obra de cada um deles e em praticamente nenhum dos casos me decepcionei. Quando peguei este CD eu não conhecia nem Edguy!


... Sem esse CD eu nunca teria ouvido Mandrake, Vain Glory Opera, Theater of Salvation, nunca teria ouvido Mother Earth, Rage of Creation, Eye of Eternity, Holy Hell, Garden o Chaos, Impellitteri entre outros…


The Magician


Gostaria que perdoassem meus amigos Metalcólatras pelas postagens tímidas (embora elogiosas) para o projeto Avantasia – The Metal Opera – Parte I. Acho que o pessoal anda meio desanimado depois que andaram avacalhando pelo blog.

O trabalho em questão não é somente tecnicamente excepcional e inspirado, como é também a melhor e mais completa tradução do que foi, é, e será o Metal Melódico em sua concepção mais quididativa.

Podem dizer então sobre suas desanimadas (sim... elogiosas também) resenhas: “ah, mas eu não acho Avantasia parte 1 a melhor obra de Heavy Melódico já criada...”, então se assim for devem ser destituídos dos méritos de metaleiros e torturados com palitinhos de dente, surrados com um teco de bambu e destinados ao ostracismo eterno!!

Avantasia com sua profusão de participações especiais e proposta lírica enredada é uma das poucas obras de Metal que podem ser definitivamente proclamadas como um verdadeiro projeto musical. Sobre o primeiro ponto (a escolha dos intérpretes) tenho certeza que foi feita inspirada nas características dos heróis da história escrita por Tobias, além de inteligentemente levar em conta a diversidade dos timbres vocais, que proporcionaram ótimo contraste na narrativa e na interpretação dos personagens.

Sobre o libreto da obra, o autor dosou muito bem a fantasia e a realidade servindo como um grandioso cenário para as costumeiras críticas e abordagens metafóricas do gênero, sem prejudicar a sucessão e a coesão da odisséia de Gabriel o Neófito (principal herói).

O título “The Metal Opera” em nenhum tipo de leitura pode ser considerado apenas um rótulo ou determinado por acaso. O CD exprime exatamente a essência de uma obra operística quando dá ênfase na dramatização e nos questionamentos dos personagens na trama, e apresenta evolução contínua das passagens da história cantada em cada uma das faixas (trabalha com o conceito de ópera rock).

Assim como nas óperas, todo virtuosismo foi deixado a cargo dos oradores, ou nesse caso, os vocalistas, e da forma que eles interagem com solistas cortando por entre uma ou mais bases vocais dos membros elevadas em coros; a banda aparenta ser um apoio para o todo, mas cumprem com excelência as partes instrumentais, e algumas vezes protagonizam as passagens com total consonância à ambientação dos contos. Sobre a parte instrumental há de se dizer ainda sobre a providencial participação do teclado, reproduzindo linhas orquestrais que reforçam os temas épicos.

Nada do que ouvi até hoje possui tanto apelo melódico como Avantasia, as partes cantadas são extremamente trabalhadas – melodicamente e harmonicamente – e acabam (em minha opinião, claro) por ser tecnicamente perfeitas, com as vozes explorando variações tonais e passagens de oitavas raramente escutadas até mesmo nos trabalhos mais pretensiosos desse estilo.

Todas as músicas que não servem de interlúdios (aquelas faixas de aproximadamente 1minuto entre as composições de fato) são destaque, mas chamo a atenção para a surpreendente "Inside" puxada pelo primeiro verso atribuído ao peculiar estilo de André Mattos, que forma a tão sonhada tríade com Tobias Sammet e Kai Hansen, durante uma regressão do personagem Gabriel embalada pelos arranjos de piano.

Impossível não citar o segundo verso pertencente ao personagem principal em “Serpents In Paradise”; onde a musica, atuando como uma extensão da história desvia o ritmo para a bateria cadenciada evoluir sob o ataque o atordoante do riff de guitarras, e sobre todo este contexto instrumental se projeta o auto questionamento de Gabriel interpretado pela espetacular performance de Tobias e seu coral de apoio (funcionou muito bem ao vivo com o público cantando a base! "Vandroiy can you help me?..." MUITO F$#@DA!!!!).

Difícil resenhar este álbum sem utilizar termos técnicos, principalmente por que se percebe que sua concepção foi pautada grande parte em estudo aprofundado e teoria musical, e não apenas pelos ímpetos de inspiração, ou muito menos no experimentalismo acertado.

O ponto fraco do trabalho fica registrado para o interior do encarte, e para o narcisismo de Tobias Sammet, que confundiu o conteúdo da capa com seu personal book de fotos. O cara aparece em uma porrada de fotos com seus “biquinhos”, só faltava o cara colocar uma foto de sunga! Bem... neste caso sabemos que iria atrair bastante os fãs de plantão do Manowar/Eric Adams/Joe DeMaio...

Tinha comentado no post de PowerPlant sobre obras que são criadas almejando a perfeição...

Concluo afirmando que em Avantasia-Part One a perfeição foi alcançada.



Joe The Barbarian


A grande contribuição de Tobias Sammet para o mundo do Heavy Metal, com certeza uma obra de arte que para ser analisada merece algumas considerações prévias.

Eu particularmente acho uma grande injustiça comparar um projeto tão grande como este com as demais bandas de 4 ou 5 integrantes em média. Isso porque me parece muito óbvio que a quantidade de talentos envolvidos proporcionam uma gama de criatividade infinitamente superior ao famos "arroz-com-feijão". Para melhor compreender o que eu quero dizer, é necessário que se ilustre a composição do Avantasia, conforme abaixo:

FONTE WIKI...

Vocalistas

Instrumentistas

Bom, me desculpem pela poluição visual, mas é para melhor compreender o meu ponto de vista. Vejam que a quantidade de ESTRELAS do heavy metal é enorme, todos muito talentosos, e sob a condução do maestro Tobias S. puderam revelar ao mundo outro tipo de sinfonia. Acredito que o maior trabalho nesse projeto não esteja nas composições, visto que talento existe de sobra, mas sim na organização e na forma que isto tudo foi colocado junto. Poderia ser um fracasso total, afinal quanto maior o número de pessoas maior a chance de conflitos, ocorre que com o Avantasia não foi assim, creio que existiu ali um objetivo comum, que norteou todos no mesmo caminho, como se fosse um daqueles festivais por uma causa nobre em que todos "falam a mesma língua", enfim, as músicas dispensam comentários, são todas maravilhosas, a diversidade entre baladas e porradas se distribuem com muito equilíbrio e harmonia. Parabéns ao Tobias S. que realizou o sonho de qualquer produtor, de qualquer espécie de arte, reunir numa única obra inúmeros talentos que interagem entre si e criam algo fabuloso.

NOTA: 10

Kill, Crush n' Destroy...



Metal Kilo
Avantasia: The Metal Opera Part I........ o que falar desta obra prima máxima?????? Desde o momento que escutei pela primeira vez (mais uma vez cortesia de meu amigo Metal Mercante... muito obrigado) até hoje eu não consigo parar de me surpreender com este álbum!!!! Melhor álbum de todos os tempos!! eu não consigo pensar em nenhum álbum melhor do que este. Só escutando para sentir o poder deste álbum.....
Como todos já falaram, uma mega produção com ótimos músicos e muita criatividade e inspiração de Tobias Sammet. Destaque para todas as músicas e todos prelúdios e interlúdios..... impossível pegar este álbum e escutar uma música...... é preciso escutar da primeira a última faixa para ficar totalmente satisfeito.
Eu não ligo que a faixa The final Sacrifice não seja originalmente deste álbum..... na minha versão ela é uma faixa bônus, então ela está lá de qualquer forma......
Uma pena que a parte dois não chega aos pés deste primeiro álbum!

Hibria - The Skull Collectors

O álbum The Skull Colectors da banda Hibria, lançado em 2008, foi escolhido por Mercante para análise.


The Trooper
3
Finalmente... finalmente uma coisa nova f#$%&@ ... finalmente uma banda com todos integrantes f&%@. O melhor álbum de metal sugerido até agora, Metal Merchant sempre redime sua fanfarronice com umas descobertas boas, to achando até que no total da obra é melhor que o álbum do Judas que eu sugeri. Bem, temos aqui um álbum que segue o padrão de heavy metal sem inventar besteiras fora do modelo, "fast and heavy", com trechos solo de baixo muito bons, bateria destroçante, base de guitarra criativa e solos exibicionistas, unidos pelo que acho muito importante numa banda: vocais excepcionais, cheguei até a pensar que estava ouvindo Helloween. Na verdade os caras fizeram um básico tão bom, que como sugestão de crítica, acho que eles poderiam se arriscar a colocar 1 ou 2 faixas que quebrassem o ritmo do álbum. Ainda não é o álbum de metal mais perfeito de todos os tempos, mas merece uma nota por beirar as obras-primas: \m/\m/\m/\m/\m/



Phantom Lord
The Skull Colectors começa com a faixa Tiger Punch. Apesar de seu nome estranho, esta música me pareceu um típico Heavy Metal avassalador, do mesmo nível de algumas outras músicas de "abertura" (de outras bandas) tão boas que ofuscam o resto do álbum. Porém, ao ouvir o restante das músicas, percebi que praticamente todas mantém o mesmo "nível" de qualidade e agressividade.


O vocal e toda parte instrumental me agradou, e não há músicas que eu considere fracas em The Skull Colectors. Apesar das músicas seguirem uma mesma estrutura (veloz e pesada) o tempo todo, não achei um álbum cansativo, talvez o segredo seja moderar na quantia de faixas do disco...


Deixando a 2ª versão de Screaming Ghost de lado (que não é ruim) temos 10 ótimas músicas que constituem um álbum definitivamente consistente! Nota: 8,2.

Treebeard
Hail Metal Nation! Long time no see...

Hibria - The Skull Colector, finalmente algo que faltava por aqui, uma banda de Heavymetal com uma boa pegada, musicas firmes, velocidade e peso! Posso dizer que é um grande CD e que chega perto de ser algo épico. Sentia falta de um tipo de som assim, Heavy Melódico, guitarras rapidas, baterias pesadas com linhas de baixo estonteantes. O vocal ainda achei que poderia ser melhor, mas o estilo "Helloween" de se cantar ficou muito bom! O instrumental da banda, eu acredito que não precisa nem ser citado, boa parte dos Metalcolatras destacaram bem a qualidade surpreendente.

Começamos com a "Porrada do Tigre" ou "Tiger Punch", um verdadeiro atropelo logo de cara, com passagens marcante e é uma famosa música que podemos classificar como "chiclete de ouvido", porém acho que ela vem em segundo lugar no ranking, pois a melhor musica do CD inteiro e que ficou grudada na minha cabeça, na minha humilde opinião é sem dúvidas "Sea of Revenge". Não tiro o crédito das musicas que seguem na sequencia de "Tiger Punch", diria que a musica "Reborn from the Ashes" chega pra mostrar que o CD não tá pra ter quedas no peso e na pegada, como ocorria em alguns CDs de Heavy Melódico postados anteriormente.

"Screaming Ghost" começa com uma pancadaria na bateria, que contagia a guitarra e por fim, termina no baixo, que da pra ser muito bem escutado! O vocal não é a melhor peça da banda, achei apenas que ele conseguiu "segurar a bronca" no CD, mas não me mostrou ser o fator relevante, penso q algumas musicas com uns vocais diferentes, até mesmo dentro da cena do Metal poderiam ficar épicas. Pensem só quais seriam os vocalistas que se encaixariam nesta proposta, seguindo mais ou menos a idéia deste vocal.

"Sea of Revenge" é sem dúvida a música mais TOP do CD, claro que esta é minha opinião. Digo que é a melhor, pois me chamou muito a atenção enquanto eu estava pelo continente de Northrend em Azeroth, de repente escuto la no fundo "...you've drown me in my Sea of Revenge!", quando esta musica terminou, fui obrigado a voltar nela diversas vezes, pois grudou em minha mente e me fez cantarolar por dias! Ela possui alguams variações que a deixa bem interessante, as vezes nem parece ser a mesma musica. Claro que devo destacar novamente o trabalho instrumental nesta musica que está impecável.

"The Anger Inside" vem como uma das melhores, acho que a colocaria como terceira melhor, pois minha ordem de TOP seria (Sea of Revenge, Tiger Punch e The Anger Inside). Diria que é uma ótima trilha sonora para se jogar WOW, tanto que, assim como Hammerfall, Hibria também teve seus momentos marcantes durante minhas aventuras em Azeroth! "Devoted to Your Fear" continua mantendo a pegada pesada do CD, porém no meio começam aqueles solos épicos interminaveis que fazem parte de qualquer música de Metal com mais de 4:00 minutos de duração. Tem umas partes animadores, mas depois cai em um ritimo mais ameno no final que encerra com uma porradinha de bateria e guitarra.

"The Skull Collectors", música tema do CD não deixa o CD cair de ritimo de jeito nenhum! O vocal vem mais gritado, existe um trabalho maior no instrumental, solos épicos, muito trabalho entre as guitarras, bateria e baixo, uma pequena variação após a metade da música que tras para um ritimo mais lento, porém pesado e que se recupera logo em seguida em meio de solos dobrados de guitarra e muito peso na bateria! Achei bacana esta música também, mas não creio que ela se encaixe como uma das TOPs.

"Burning all the Flags", somente direi um comentário sobre esta música: ARPEGGIOS.

"Wings of Wax", pra encerrar o CD, pois após esta musica vem uma versão DEMO da "Screaming Ghost". Bem, esta música é aquela perfeita pra ouvir quando você estiver voando em um caça no meio do combate. Assim como outras músicas que contem fly, wings e etc na letra, ela te da a sensação de estar voando de verdade! Para os amantes de jogos de avião, esta seria uma ótima trilha sonora também!

Encerrando este post, não sei se perceberam, mas citei que musicas X e Y são boas para se ouvir enquanto faço tal coisa. Eu, ultimamente tenho escutado os CDs do Blog enquanto jogo no PC, por isso tenho me referenciado tanto a jogos quando comentei sobre algumas musicas. Achei a banda Hibria muito boa, claro que não é aquela coisa que se diga, SUPIMPA! Mas que coisa fora do comum!!! Mas é um ótimo CD para se ouvir e dar uma variada naquelas músicas que já fazem parte do cotidiano de um Metaleiro.

Cheers Mates \m/


Metal Mercante
Conceitualmente, meu post sobre esse CD é mais ou menos na mesma linha do meu post sobre o CD The Hunter do Persuader eu realmente aprecio a descoberta de novas bandas, principalmente pós 2000, que mantém a chama do Metal acesa.
No caso de Hibria não me lembro ao certo como ouvi falar deles pela primeira vez, só de ter visto alguma notícia sobre uma banda Brasileira de Metal que estava muito bem conceituada lá fora, fui pesquisar e acabei chocado com o que tinha acabado de descobrir. (Criado no Brasil + sucesso no Japão = Atenção)

Hibria – The Skull Collectors é uma paulada do começo ao fim, o CD começa de um jeito impressionante com Tiger Punch, passa por 9 faixas extremamente agressivas e termina de forma impressionante com “Wings of Wax” sem parar nenhum segundo sequer para respirar, nada de “baladinhas” ou músicas instrumentais ou qualquer tipo de experimentação para dar uma quebrada no ritmo deste CD, o que é ótimo!

Instrumentalmente o álbum é absurdo, com destaque para o vocal e baixo, sendo que o vocal contém uma agressividade daquelas que eu gostaria de ter para xingar os burros no transito. (Já pensou gritar: - “Sai da frente, imbecil!” com a mesma agressividade que Tiger punch?)
Em suma, um dos melhores CDs que ouvi nos últimos anos, sem nenhum ponto fraco e cheio qualidades que me fazem repensar na minha lista de “melhores CDs” para tentar encontrar um espaço para esta obra de arte.

PS: Deliberadamente ignorei a existência dos outros CDs do Hybria neste post, porém quero deixar registrado que acredito que “Defying the rules” está praticamente no mesmo nível de “The Skull Collectors”, quem sabe no futuro ele não aparece aqui no blog...

Pirikitus Infernalis


Novamente um cd brazuka no blog, e que cd. Eu que há um bom tempo não ouvia Power/melódico pela conhecida monotonia do estilo achei sensacional. The Skull Collectors é um álbum de ótima qualidade, mas o que mais me interessou nesse álbum foi de fato a criatividade dos caras e a coragem pra inovar.

O Hibria ao lado de Violator ou Caravellus podem ser consideradas as melhores revelações do cenário Heavy brazuka pseudo-recente. Desde seu primeiro cd (Defying the Rules) que tinha uma pegada muito nervosa, os caras já tinham mostrado que eram bons. The Skull Collectors chegaria apenas pra confirmar que o Hibria não viria fraco.

O cd em si é insano. Esse CDs possui várias curiosidades como, por exemplo, o fato de não haver introdução. Eu diria que o ponto mais positivo que pude sentir nele é capacidade de ele não te deixar respirar, uma música termina em uma pancadaria e a segunda já entra no mesmo formato. De Tiger Punch até Devoted to your Fear o cd é impecável, na minha opinião faltou gás nas ultimas duas músicas.

O que impressiona é como o Brasil com bandas assim não se tornou uma potencia mundialmente reconhecida como o Power/trash alemão, o trash americano, o heavy britânico e até mesmo o Black norueguês. Bandas como Caravellus, Hibria, Shadowside, Hangar, Aquaria, Violator, Torture Squad, entre muitas outras fariam facilmente do Brasil uma das maiores potencias do Metal na atualidade. Enfim...uma pena.

Resumidamente, Metal brazuka up your ass (again)!

Ps: Apenas como curiosidade, o vocalista Iuri Sanson participa do projeto (também brasileiro) SoulSpell Metal Opera, vale muito a pena dar uma conferida.

“Watch it now, how the joker plays

I will enjoy it once again

While you beg an Ace of Spades”



Joe The Barbarian
Quando se trata de bandas nacionais eu me sinto compelido em ser mais exigente que o normal, não sei porque isso acontece comigo, na verdade tenho até uma teoria: O Brasil é uma merda e copia quase tudo, inclusive o que não dá certo. O Heavy Metal é um estilo que, convenhamos, não é preferência nacional, então nesse sentido eu vejo as bandas nacionais com um certo pré-conceito, fazendo uma certa relação com os items importados de verdade e os paraguayos (exceção feita a Larissa Riquelme!!!), enfim, tudo isso para dizer que banda nacional só me convence se for bem acima da média.
Sobre o Hibria, ou a Hibria, wathever, eu gostei muito da banda, mas vale destacar alguns pontos que se mostraram menos suaves no meu senso crítico, um deles é o vocal da banda. Numa primeira passagem ele me pareceu muito bom, apresentou uma performance compatível com os demais músicos, mas ouvindo as músicas, algumas repetidas vezes, pude perceber que ele é bem engessado, ou seja, não consegue fluir dentro dos nuances das músicas, não há, por exemplo, muita diferença na entonação dos versos, das pontes e dos refrões, isso me incomodou um pouco após um período mais longo escutando o CD. Outra coisa que eu acho que ajudaria bastante, seria reduzir um pouco os efeitos na voz, limitando-se a colocar chorus e delay apenas nos refrões e pontes, isso deixou a performance um tanto quanto plastificada, ou, no pior cenário, encobriu a falta de talento natural.
Outra coisa que eu achei um ponto fraco a ser melhorado foram as letras. O álbum traz uma história meio "Top Gun" dos infernos e eu acho que acabou se perdendo um pouco nisso, em detrimento de uma boa sonoridade dentro dos arranjos, afinal nem sempre uma frase épica se torna um bom refrão ou verso de música.
Os instrumentais são bem sólidos, não há muito o que falar aqui, afinal fizeram o feijão-com-arroz como deve ser. Eu gostei bastante das linhas de baixo, que se destacam um pouco sobre os demais. Destaque para as faixas Tiger Punch, Sea of Revenge e Burning All The Flags.
NOTA: 7,0
Kill, Crush n' Destroy...

The Magician
Os comentários da casa não se diferenciam muito do que é dito e disponibilizado pela crítica geral, um verdadeiro carnaval em torno do trabalho em questão, no entanto, ao escutá-lo percebi que houve uma super valorização desta obra.

Como impelem as normas comuns, em caso de dúvidas ou inconsistências sobre mensurações de valores, admite-se a necessidade de uma auditoria para sua verificação.

Pude coletar e enumerar alguns dados dessas resenhas de modo que sejam material para uma verdadeira auditoria metaleira, com comentários e pareceres técnicos que tentam buscar a mais aproximada essência e expressão do que é o material sob análise:

1. Álbum consistente; 2. Instrumental impecável; 3. Inovação e inspiração; 4. Um dos melhores vocalistas da atualidade; 5. Ótima Produção; 6. Uma obra prima.

1 – Álbum consistente: parecer sem ressalvas.

O ritmo acelerado e consistente é marca do álbum “The Skull Colectors”, as levadas nos riffs de guitarra e a condução da bateria são bastante fiéis ao estilo Power Metal, gerando comentários como “não dar tempo de respirar...” ou “é uma paulada do começo ao fim...”. Nas passagens não há destaques ou falhas acentuadas que se tornem gritantes, o que o torna de fato consistente.

2 – Instrumental impecável: parecer com ressalvas.

Todos os Metalcólatras foram unanimes quanto às partes instrumentais e as participações da “cozinha” da banda: impecável.

A colocação do baixo é realmente muito boa, com solos e leads interessantes que podem ser identificados em diversas faixas, é o destaque ao lado da pulsação frenética da bateria. A guitarra base é competente e dá espaço para as outras linhas na medida, sem riffs inesquecíveis, mas ainda assim suficientes.

A ressalva, no entanto é para a guitarra solo, turbinada em volume, cromatismos e esmerilhados; aparece freqüentemente, mas sem produzir NADA marcante! Os solos quando entram em cena conseguem fazer com que o ouvinte desvie sua atenção para qualquer outro elemento: guita base, a batera ou baixo.

3 – Inovação e Inspiração: parecer adverso.

Não há inovação. A faixa Tiger Punch e algumas passagens solitárias possuem alguma dose de inspiração.

4 – Um dos melhores vocalistas da atualidade: parecer adverso.

O comentário é oriundo de internautas anônimos em sites especializados em Heavy Metal. Iuri Sanson lembra muito Andi Deris, cfe. já comentado, e cai bem com a sonoridade geral da banda, mas lhe falta desenvoltura – a entonação e interpretação de todas as musicas são idênticas, o deixando em um cargo bem longe do melhor vocalista da atualidade...

5 – Ótima produção: parecer sem ressalvas.

A produção assinada por ACHIM KÖHLER, que já trabalhou com bandas como Primal Fear foi uma ótima maquilagem para esconder as rugas do segundo disco dos gaúchos.

6 – Uma Obra Prima: Parecer Adverso.

Sintetizando os pontos altos e baixos do álbum em questão, qualifico-o como um razoável conjunto de passagens e riffs, com vocais e baixo bastante fortes, somados a excelentes linhas de percussão; os músicos pecam principalmente em estruturar e criar músicas mais impactantes.

Aquela máxima da criação de uma grande expectativa acabar em uma grande decepção pode ser aplicada aqui. Talvez se não tivesse lido nada a respeito, escutaria este CD com outra percepção.

A pratica da auditoria pode localizar em suas análises sobre super-avaliação os seguintes resultados: métodos aplicados não adequados, desconhecimento de informações, ou em alguns casos mais extremos a identificação de verdadeiras fraudes...