segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Iron Maiden - Senjutsu

  O álbum Senjutsu, lançado por Iron Maiden em 2021, foi escolhido por Pirika para análise.


Faixas: 01-Senjutsu; 02-Stratego; 03-The Writing on the Wall; 04-Lost in a Lost World; 05-Days of Future Past; 06-The Time Machine; 07-Darkest Hour; 08-Death of the Celts; 09-The Parchment; 10-Hell on Earth

The Trooper
3
Pirika nos trouxe o último álbum do Iron Maiden, fanfarrão que é, postou e saiu correndo. Resta a mim fazer uma análise superficial (minha especialidade) fruto de uma única audição.
 
Vamos lá. Trata-se de um álbum duplo, cada um com cerca de 40 minutos de duração. Perigoso, se for chato, vai ser chato ao extremo.
 
E os caras começam com o pé esquerdo, a faixa homônima é uma péssima música de abertura. Ela começa e parece uma intro que pode virar música de verdade. Não vira. São 9 minutos de intro! Tortura!

Vem Stratego, pelo menos é música, mas não chama a atenção. O que chamou minha atenção foi o tecladinho mequetrefe do Harris tentando ser imperceptível e não conseguindo. Prepare-se, o tecladinho faz exatamente isso em boa parte do álbum, não trazendo nada interessante, somente uma leve irritação (pra que serve esse sonzinho cocozento?!)

Quando vem The Writing On The Wall, acende uma ponta de esperança neste coração decrépito. Eu já tinha visto o videoclipe e achado razoável. Ouvindo somente a música, achei bem legal. Os riffs um pouco diferentes do padrão Iron Maiden. O encaixe das letras sem entrar na mesma cadência que o Bruce está usando em outros trechos do álbum, enfim, bacana.

Lost In a Lost World ... not cool. Dessa vez a intro virou alguma música, mas nada demais, pelo contrário, meio chata. As distintas fases de ritmos, todas entediantes.

Days of Future Past e Time Machine repetem o padrão de alternância entre faixas curtas e longas deste cd 1. DoFP é a faixa mais curta, e é legalzinha. Time Machine parece que vai ser outra faixa longa horrível, mas ela muda bastante e tem várias coisas diferentes escondidas no meio da confusão. Enfim, legalzinha, é pra ouvir mais de uma vez pra decidir se é legal ou não.

O cd 1 termina em média alternando entre músicas interessantes e outras chatíssimas.

Destaque para The Writing On The Wall, riffs bem diferentes sem teclados nojentos. Days of Future até consegue entrar como destaque mesmo com os já citados teclados nojentos (eles aparecem bem pouco aqui). Não vou avaliar as letras até aqui, para mim, irrelevantes.
 
Começa o cd 2 e eu vejo a duração de cada faixa, começa a bater um desânimo, a menor faixa, a de abertura, Darkest Hour tem 07:22.

Ouço a música e o desânimo permanece. Música para dormir. Depois de comer três pratos de nhoque no almoço, começo a perceber que esta tarefa deveria ser cumprida outra hora, mas não desisto (nem durmo, vontade de ferro!)

Death of the Celts, como diria minha mãe, não fede nem cheira. Ela começa sonífera mas dá uma acelerada lá pela metade, não consegui uma opinião sobre ela.

Em The Parchment, a chatice estava em nível épico até cerca de 9 minutos da música. Eu até pensei, 'não dá nem pra dizer que isso é prog, termina logo!' Aí dá uma mudada de ritmo na música e até que melhora (ia ser difícil piorar), mas o estrago já foi feito repetindo infinitamente um riff em boa parte dos 9 minutos iniciais. São quase 13 minutos, cara, pra quê fazer isso? Se ainda conseguissem ir puxando o interesse do ouvinte enquanto constroem a música, mas não, botam ele em coma e tentam acordá-lo (sem sucesso) no final.

Hell on Earth começa com 2 minutos de intro completamente desnecessária, não agrega nada. Há uma ligeira reciclagem de riffs na sequência (talvez de The Man Who Would Be King do Final Frontier? Não, acho que o trecho cantado lembra When the Wild Wind Blows, do mesmo cd), e daí eu lembrei que o Pirika apresentou essa música antes, porque chega em um trecho que parece Festa no Apê (ou, a música original que o Latino copiou. Copião que copia copião, tem cem anos de perdão).

Resumo do cd 2: completamente desnecessário, era melhor ter parado no primeiro.

Eu vou dar 3 mãozinhas em respeito às (poucas) músicas boas do cd:

Nota: \m/\m/\m/

A nota mais baixa de todas que aparecem de críticos profissionais na Wikipedia:
 
Críticas profissionais
Pontuações agregadas
FonteAvaliação
Metacritic86/100[3]
Avaliações da crítica
FonteAvaliação
AllMusic4 de 5 estrelas.[4]
Blabbermouth9/10[5]
Classic Rock4.5 de 5 estrelas.[6]
The Guardian5 de 5 estrelas.[7]
The Independent4 de 5 estrelas.[8]
Kerrang!4/5[9]
Rolling Stone4 de 5 estrelas.[10]
 

Ainda bem que não sou profissional.