sexta-feira, 15 de abril de 2011

Saxon - Dogs of War


Dogs of War lançado em 1995 pela banda Saxon, foi um dos álbuns mais votados pelos metalcólatras.
The Trooper
3
Mesmo sem conhecer profundamente a discografia do Saxon (meu conhecimento se baseia nos álbuns indicados no blog e ao som de fundo enquanto meu irmão ouvia a discografia inteira), ouso afirmar que este álbum, é de longe, o melhor trabalho dos caras. Com certeza o menos entediante, alguns trechos me lembraram a trilha sonora de Quake II de PSone (o que é bom, afinal, bate em muito álbum por aí) e eu tive a impressão de ouvir algum rock clássico e/ou hardrock, talvez por isso, pelos caras não se prenderem ao que eles acham que é a fórmula do heavy metal, que esse trabalho ficou bom. A faixa mais fraquinha (que não é ruim) é Don't Worry na minha opinião, e o "top 3" vai para Hold On, Dogs of War e The Great White Buffalo (essa é um exemplo de que você pode fazer uma música com apenas um riff muito bom). Algumas faixas nem tem riffs de guitarra reconhecíveis, mas conseguiram passar um "clima" condizente com o tema (como Walking Through Tokyo). Enfim, bom álbum, recomendo.
NOTA: \m/\m/\m/\m/

Phantom Lord

Lá pelo fim dos anos 70 ou no começo dos anos 80 muitas bandas procuravam pelo significado do heavy metal.
Com o Saxon não parecia ser diferente, eles fizeram clássicos do rock, mas se foi o tal heavy metal o que eles procuraram, percebi que eles erraram feio em meados dos anos 80… e demoraram até o ano de 1995 para acertar a fórmula do Heavy Metal! Porém, não só acharam a fórmula, como mostraram a todos como se faz: Dogs of War não se trata de nenhum álbum dos sub-gêneros (thrash, speed, power etc): é, em sua maioria, Heavy Metal puro e transmite muito bem o conteúdo das letras de suas músicas. O álbum começa com a faixa-título, que eu considero uma obra-prima. Em seguida temos Burning Wheels, que é um bom e inspirado heavy metal e depois temos Dont Worry que provavelmente é a mais lenta do cd, mas também é boa. Big Twin Rolling começa com uma pegada de rock-blues... boa do começo ao fim. Hold On seria a “balada romântica” do disco? Não é heavy, mas também gosto desta faixa. The Great White Buffalo e Demolition Alley conseguem manter o elevado nível... talvez Walking Through Tokyo seja a mais esquisita ao tentar mesclar elementos da música oriental, mas não a considero ruim... as duas últimas faixas são boas, sendo a Yesterday Gone melhor que Give it All Away em minha opinião. Enfim... Dogs of War definitivamente está entre meus álbuns favoritos.
Nota: 8,9.



Venâncio
Essa é a nata do Saxon, possuindo quase todas suas melores músicas, destaque para Dogs of War, Big Twin Rolling, Hold On e Demolition Alley

Em verdade Hold On tem um apreço maior por dois pontos: possui forte contraste com a capa da obra e, graças ao Mercante, possui coreografia para ser executada quando 2 ou mais Metalcolatras se unem para escuta-la... valeu Mercante.

7 pitus e um abraço.


Julião
Ouvi algumas vezes o album para poder ter uma opinião sobre o mesmo. Quanto mais eu ouvia o album mais eu chegava a mesma conclusão que já havia chegado na primeira vez que ouvi: o que essa banda acrescenta? nada. Antes de postar resolvi conversar com alguns amigos metalcolatras para ver se eu não estava completamente enganado em minha opinião. Ao dizer que Saxon parecia uma banda genérica, eles concordaram. Meu amigo Tree beard ainda acrescentou que eles foram os criadores do Metal Genérico ou seja, os caras criaram o Metal nota 5, que não acrescenta nada, mas também não dá uma sensação ruim ao ouvir. Tendo confirmada essa minha primeira opinião de que Saxon é genérico e não acrescenta nada procurei então buscar uma justificativa positiva para esse album, já que ele estava entre os mais votados pelos metalcolatras. Foi então que remeti aos meus tempos de criança e lembrei de uma das frases mais sábias que já ouvi até hoje. Na época quem me disse isso foi minha avó: "Muito ajuda quem não atrapalha".
Pois então essa é a idéia do Saxon: eles poderiam ser uma banda de pagode, axé, funk, pop, boy band, ou qualquer outro lixo, mas para não atrapalhar, criaram uma banda de metal genérico, para mostrar ao mundo que andes de #$%¨# tudo com uma banda medíocre, você pode fazer algo neutro que não prejudicará ninguém.
Muito Obrigado Saxon por ser o criador do Metal Genérico e por dar ainda mais sentido a frase "Muito ajuda quem não atrapalha"


Pirikitus Infernalis
Eu sempre achei a banda Saxon bem meia boca. Esse foi o principal motivo que matou qualquer chance de conhecer a banda mais a fundo. Um bom trabalho de metal feito pelos britânicos do Saxon, só!

O começo do álbum até pareceu que ia dar uma empolgada. A faixa título é muito boa e sua letra também. Burning Wheels e Don't Worry são boas músicas. Big Twin Rolling poderia substituir Born to be wild em qualquer comercial de carro que vemos na TV e Hold On é uma baladinha interessante.

O problema do Saxon começa a partir da sexta música. Parece que toda a energia da banda vai embora, que os caras fazem um som por fazer, algo entediante. Demolition Alley parece que vai dar uma animada, mas fica no parece. Walking Through Tokyo é sonolentíssima. A partir desse momento eles se recuperam nas 2 últimas músicas.

Uma pena, se a banda continuasse na pegada do começo do disco ele seria ótimo!

Top 3 vai para Burning Wheels, Big Twin Rolling e Dogs of War. O ponto fraco fica por conta de The Great White Buffalo (e Walking Through Tokyo...)

"Lay the wreath across the flag, fill another body bag
Guard of honour standing proud, put your son into the ground
Did they die for you and me, a sacrifice for liberty
A generation dead and gone, the reaper sings his deadly song"



The Magician

O décimo segundo álbum dos ingleses do Saxon foi o primeiro que conheci deles. Foi trazido para o grupo dos Metalcólatras pela dica sábia do pai do Sr. Mercante (corneteiro).

Sem nenhuma pretensão crítica ou expectativa de escutar uma obra-prima na época em que o ouvi pela primeira vez, o álbum dos ingleses se saiu uma bela pedida de um bom metal. Duas músicas chamaram minha atenção de ínicio: “Hold on” e “Dogs of War” e posteriormente me apeguei a “Yesterday Gone”.

Escutei repetidamente por um bom tempo essas músicas até depois me acostumar com “The Great White Buffalo”, “Burning Wheels” e “Big Twin Rolling” e assim concluir que este era um grande álbum.

Dogs of War não figura na minha lista de prediletos postada aqui no site, contudo respeito e acato a posição do disco entre os mais votados; o conteúdo NÃO É HEAVY METAL GENÉRICO, tampouco Heavy Metal “raiz”, pois percebo na sonoridade do álbum (com algumas poucas exceções) a forte influência da onda Hard Rock ou rock-farofa.

A sugestão para apreciar é: ouça o trabalho antes que se torne um velho prepotente, ranzinza e resmungão que procura o pote de ouro no fim do arco-íris.

Para concluir afirmo que a faixa título possui um dos melhores refrãos da história do Heavy Metal.


Metal Mercante

O debate em torno do Metalhead aqui dentro do blog há algum tempo atrás trouxe à tona a discussão sobre o “metal genérico”.

Vou sugerir a todos vocês que façam um teste, sempre que escutarem este CD do Saxon pulem a faixa título. O que sobrou?

Nada...





Treebeard
Hail Metal Nation! Que tal falar sobre Saxon?

Bem, posso dizer que é uma banda que menos teve aceitação dentro do Metalcolatras, porém ainda me surpreende como ela pode estar aqui pela segunda vez! Particularmente eu acho uma grande banda! E é claro que considero isto desde seu estilo NWOBHM até o Hard Rockão farofa, que é o caso do Dogs of War.

Músicas que considero muito boas neste CD são: "Dogs of War", "Hold On" e "The Great White Buffalo". Dando um destaque grande para "Hold On" (cuja a qual começou a tocar neste exato instante de minha resenha). Nada como uma música bem "afarofada", porém muito marcante e cantarolante, diria até, dançante (vide fato histórico em Ibiuna que alguns participantes deste blog de Metal criaram uma coregrafia para esta música).

"Dogs of War" nos traz um pouco da testosterona, na verdade, ela que inicia o CD. Com um nível um pouco mais baixo de "farofice", ela traz uma pegada bem pesada na guitarra, com riffs fortes, pesados e também deixa sua grande marca nesta obra.

"The Great White Buffalo", tem um clima estranho, porém muito bacana. No seu estilo mais lento e mais calmo, com uma cadencia bem mais lenta nos riffs e leves subidas no desenrolar da musica.

Outra musica que também gostei bastante no CD e que me chamou a atenção pelo seu riff mais rapido e seu ritimo frenético foi "Yesterday's Gone"

"Big Twin Rolling (I'm Coming Home)", traz um blues dançante e sai um pouco fora da pegada Hard do CD, apesar de bandas Hard Rock sempre puxarem um blues em alguns momentos de seus CD's.

Bem, minhas palavras sobre o CD estão nos títulos citados acima. As demais músicas posso dizer que são um pouco mais fracas e não trouxeram nada de especial para mim. Sei que muitos pensam que Saxon é uma banda GENÉRICA e que parece não inovar muito, porém, discordo que não seja uma banda inovadora. Na verdade, creio que ela seja tradicionalista demais... Ficou no NWOBHM e seus CDs nao sairam muito fora deste padrão... Muitas bandas de NWOBHM cairam nas mesmices e foram para o esquecimento, salvo Iron Maiden que vive até hoje, porém muito da sombra do passado e com grande suor estão mudando seu estilo de tocar para sairem das sombras deste estilo que existe desde o fim/começo dos anos 70/80.

\m/ Cheers Mates!

Ария - Генератор зла

O álbum Генератор зла, lançado em 1998 pela banda Ария foi escolhido por Venâncio para análise.


Faixas:
01.Смотри!
02.Грязь
03.Дезертир
04.Пытка тишиной
05.Беги за солнцем
06.Обман
07.Отшельник
08.Закат
09.Дьявольский зной
10.Замкнутый круг

The Trooper
3
"Putz...em russo Venâncio?! Por quê você não pode deixar de ser maluco por alguns minutos?" ... esse foi meu primeiro pensamento ao ter que escrever essa resenha (agradecendo desde já, que a única banda que ele encontrou que cantava em Klingon era tão ruim que foi descartada nos primeiros 10 segundos), mas daí pensei "peraí, quando era moleque eu cantava a música de apresentação inteira do Jaspion sem entender bolhufas, e foi assim com o Black Album...bem, vamos lá". Com certeza o que essa banda toca é heavy metal, o instrumental é muito bom, as composições são boas, mas o vocalista tem um timbre que me desagrada bastante, parece meio anasalado, sei lá, muito estranho. O maior problema aqui é não poder relacionar a música com o contexto, por exemplo, a faixa 3 é MUITO estranha (embora tenha umas passagens instrumentais muito boas), eu imaginei algum mago exótico, mas não dá pra saber do que se trata sem entender a letra. No geral o álbum tem uns riffs de guitarras e linhas de baixo muito boas, mas é bem paradão, não faz meu estilo, com exceção da faixa 6, essa música é absurda, a única a se salvar e ficar guardada no meu hd. Devido às limitações de análise, não irei atribuir nota a este álbum, seria injusto.


Metal Mercante
Мне понравилось некоторые из этого диска, он является достаточно стандартной ничего особенного в отношении всего, что мы услышали сегодня. Это быстро, довольно агрессивный, вокал слабы, но проблема в том языке, на котором оно было сделано.

Не зная, что они о песнях немного нашей лени, потому что мы могли переводить тексты и попытаться понять, что это такое и все остальное, Google является там. Аргумент Trooper о впервые мы слышим наших "записей" не знал по-английски (или в случае японской Jaspion) является очень актуальным.

Реальная проблема в том, что металл музыкальный стиль, который обязательно "должна быть" исполняется на английском языке больше их собственной традиции тяжелого металла, его происхождение и почему некоторые вещи, звук ужасный на других языках.

Такие группы, как Тьерра Санта "," Darksun "," Эхо Далриада и норвежской фолк-метал групп, которые поют показать на других языках, по крайней мере странно. Близится УЖАСНО когда поют по-испански.

До Крик и Manowar уже предпринимали попытки петь на других языках и стал наркотиков.


BY GOOGLE... (sim...Ficou um lixo!)




Venâncio
Uma das propostas iniciais do blog era justamente escutar algo diferente do que estávamos acostumados, neste sentido dei inicio a minha saga atrás não só do metal não escutado antes, bem como atrás do metal fora do eixo ocidental.

Em meu primeiro post reapresentei vocês ao Twisted Sister fugindo de suas musicas (duas?) pop que a maioria adora e demonstrando o metal que faziam (meia-boca, concordo).

Hoje lhes trago Heavy Metal do outro lado do mundo, de uma banda que nasceu nos anos 80 (da minha década preferida, bem como a que me apresentou como novo habitante desta esfera).

Concordo que é estranho o idioma, não entendo nada do que o cara canta, mas calma lá... antes de aprender inglês também não entendia nada do que o “tradicional” Heavy Metal dizia e mesmo assim gostava, principalmente pela sonoridade, ademais Heavy Metal cantado em russo soa melhor que em português, num geral idiomas latinos não combinam muito com o metal para mim.

Gostei realmente desta banda (já escutei quase toda discografia), e agora já busco algo diferente para vocês... tenho uma banda japonesa na manga, mas o que gostaria mesmo era de algo em armênio ou árabe se alguém conhecer, por favor mande para mim.

Agora uma analise simples (como de meu costume):

Смотри!* - muito boa, bem mais rock do que heavy na verdade, a melhor do álbum.

Грязь - gostei do refrão.

Дезертир - adoro essas viradas de calma pra agitada, de resto essa musica deve levar para algo mais ligado a musicas tradicionais da Mãe Russia (adendo: sim tem umas partes esquisitas... srsr).

Пытка тишиной - nessa creio que o vocal serve de base para a guitarra em algumas partes, em outras palavras ela podia ser só instrumental que não haveria perda na qualidade.

Беги за солнцем - bom começo, vozes em eco muito loco... mas não muito marcante no geral.

Обман* - parte do começo me lembrou de Grave Digger.

Отшельникbem* - bem marcada, gostei do solo.

Закат – bem calma mas mal colocada, podia ser a 3ª faixa, aqui ela “esfria” o ouvinte e não mais “reaquecimento” até o final do álbum.

Дьявольский зной – boa mas simples, talvez básica, num fede nem cheira.

Замкнутый круг – esse me lembra uma do Helloween em alguns pontos, com uma virada para o (acredito) violão de forma inesperada.

*destaque

Essa obra vale 7 Natashas trincando de geladas. Trooper me acompanha?



Julião
Surpreendente !! Em poucos casos podemos resumir um album a uma única palavra, mas para esse foi fácil. Me recuso a tentar escrever o nome da banda ou das músicas, mas vamos ao album. Não vou mentir que fiz cara feia para o Venancio quando vi o que ele pediu para ouvirmos, mas ao ouvir fui surpreendido. Metalzinho de qualidade, bem tocado, nem tão bem cantado, mas com ótimas mudanças de ritmo para fazer o cd não ficar monótono. A frustração fica em não entender o que os caras falam, já que eles podem ter passado o cd inteiro falando mal de mim e eu to aqui elogiando, mas anyway.. nem tudo é perfeito e os russos aqui em questão surpreenderam. Fui atrás de alguns "ícones" do metal nacional quem cantam em português para tentar fazer uma comparação e encontrei duas bandas muito "bem faladas": Azul Limão e Harpia (essa última abriu um dos shows do Digger que eu fui). Não tem como comparar dada a infinita superioridade da banda em questão comparada a essas duas bandas nacionais. Eu sempre defendi o ponto de vista que heavy metal deve ser cantado em inglês por não combinar com outro idioma (Já ouvi metal em português, espanhol, japonês, alemão em todos fica a impressão de que falta algo), mas se fosse para escolher um segundo idioma para o heavy metal, considerando os que eu conheço, certamente seria russo. Venãncio, valeu pela sugestão. Certamente valeu a pena conhecer a banda!


Phantom Lord

Devo concordar com algumas coisas citadas pelos demais metalcólatras... Este álbum de heavy metal russo apresenta um bom trabalho instrumental, um vocal que varia do mediano ao irritante e o resultado final é um tanto peculiar. Acho um pouco difícil analisar tal trabalho, e prefiro não tentar traduzir as letras (apenas li uma tradução rústica que alguém me passou).
As faixas 1,2 e 6 me pareceram as mais interessantes enquanto as faixas 5 e 9 apresentaram-se como as menos interessantes... A faixa 3 parece ter algumas características de outro estilo musical (talvez música regional russa?) o que era de se esperar, afinal temos um exemplo aqui no Brasil: o Angra é uma banda que frequentemente mescla estilos musicais brasileiros com metal.
Estou com outros cds do Ária (ou Apust), e talvez eu escutarei eles... Quando eu tiver entediado e com tempo sobrando.
Nota: 6,4



Pirikitus Infernalis
Venancio, boa pedida para uma banda de metal.

Se não me engano, desde quando postaram o “The Skull Collectors” eu não acho uma faixa de abertura tão boa. Por diversas vezes deixei ela no repeat over and over again. A segunda e a terceira (sensacional aquele instrumental) música mantêm o cd em um alto nível, na verdade isso acontece durante boa parte do cd. Um problema que eu notei é que essa banda insiste em demasia na arte das baladinhas, quando a mesma não possui aquele feeling necessário para uma boa baladinha de metal, prova disso são as músicas 04, 07 e 08.

Um cd relativamente consistente, com um instrumental bem trabalho e um vocal interessante. O que deixa esse cd mais intrigante do que o normal é, obviamente, o fato de ser russian metal. Mas no fim das contas isso não foi motivo forte o suficiente para altera no resultado do som que a banda apresenta. Não é nenhum disco que trará impacto para a história do metal (talvez na Rússia), porém é um disco que, se escutado sem muita exigência, torna-se uma boa trilha sonora.

Meu top 3 vai para as músicas 01, 02 e 06. O ponto fraco fica por conta de alguma baladinha.

*O hábito meio boiola de colocar parte de alguma letra foi interrompido neste post por razões óbvias + preguiça.


 
The Magician

Antes de qualquer coisa é preciso prestar um serviço aos leitores:
Faixas:

  1. Behold!
  2. Filth
  3. Deserter
  4. Torture by Silence
  5. Run after the Sun
  6. Deceit
  7. Hermit
  8. Sunset
  9. Diabolic Heat
  10. Vicious Circle
A banda russa foi muito competente no trabalho em questão, com destaque especial para o trabalho nas guitarras; sempre em conjunto e bem entrosadas, geram riffs bem peculiares dentro do estilo Heavy Metal que dificilmente são escutados nas bandas anglicistas.
Conhecidos em seu país como “Iron Maiden Russo” acaba em minha opinião, por causa do estilo dissonante das guitarras, lembrando mais o Megadeth em algumas passagens. Particularmente não gostei das músicas lentas que provavelmente se baseiam em temas musicais da cultura local e viajam pra bem longe do HM original.
Irritante mesmo é o óbvio sotaque russo atribuído ao fonema do erre (R).
Mas a postagem surpreendente de Venâncio me deixou perplexo também por outros motivos.
Quando pensei na Rússia o Rock definitivamente não surgiu em minha mente, mas sim outros “símbolos” locais como a Vodka, a AK47, o comunismo, Tetris, o método russo de recuperação de não abstinentes e principalmente o personagem Zangief, do game não-russo Street Fighter II (essa memória ainda é bem forte em minha mente, pois fui o primeiro campeão invicto de um campeonato de Marvel vs. Capcom “regional” - apresentando desempenho inquestionável - utilizando o personagem em questão).
Até me lembrar de um fato histórico:
Em 1991 houve uma “edição especial” do Monsters of Rock em Moscou para celebrar a queda do socialismo no país, e o “povo” escolheu as bandas. Se a voz do povo é a voz de Deus, Deus escolheu Metallica, AC/DC e Pantera. O festival atraiu uma multidão que se estendia pelo horizonte, e uma contagem aproximada das autoridades indicou aproximadamente 1.5 milhões de pessoas (fonte: Wikipédia).
A Rússia foi potencia mundial econômica, bélica, esportiva e política por mais da metade do século 20, mas não se vê grande influencias culturais russas no resto do mundo, principalmente no mundo ocidental. E fora Tchaikovsky (†1896), nenhum músico fora revelado pelo gigante da Eurásia.
Mesmo após Gorbachov aprovar a perestroika e a glasnost (o que permitiu a criação da banda Apust), sob o braço forte da bandeira vermelha e a política de contenção de informações os russos não teriam acesso a todos os produtos do ocidente, mas ainda assim mais de 1 milhão de pessoas foram atraídas para Tushino Airfield em 28 de setembro de 1991.
Conclui-se que o Rock´n Roll foi o primeiro estilo de música que adentrou todas as culturas do mundo e foi de certa forma uma ferramenta de exportação e extensão da cultura americana.
Para muitos a corrida armamentista e espacial dilapidou a economia engessada da União Soviética fazendo com que abrissem mão da autonomia estatal interna, mas em minha opinião foi o Rock durante os anos 50, 60 e 70, e o Heavy Metal durante os anos 80, que minaram os alicerces socialistas; propagandeando e vendendo a idéia de liberdade norte-americana e rasgando a cortina de ferro.
Para esta arma a URSS não tinha nenhuma equivalente e a escolha de não adotar o rock a tempo fez com que sua ideologia fosse rejeitada pela maioria das nações.
Resultado: perdeu a guerra fria e sua autonomia socialista sobre o globo, cedendo espaço para economias emergentes como a China.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Angra - Fireworks


O álbum Fireworks lançado em 1998 pelo Angra é um dos mais votados pelos Metalcólatras.
Faixas: 01-Wings of Reality; 02-Petrified Eyes; 03-Lisbon; 04-Metal Icarus; 05-Paradise; 06-Mystery Machine; 07-Fireworks; 09-Gentle Change; 10-Speed.


The Trooper
3

Esse foi o ápice, da intolerância, da divergência de idéias, mas também da técnica e da perfeição. As músicas podem parecer video-aulas e os vocais serem agudos demais (como os próprios membros da banda se alfinetaram), mas para mim está perfeito, o álbum mais equilibrado do Angra, não é o mais pesado mas é demasiadamente bom, aliás a discografia do Angra até esse ponto estava perfeita, ainda fizeram um trabalho muito bom em Temple of Shadows, mas daí em diante foi ladeira abaixo.
Aqui também há a divergência de idéias entre os metalcólatras, por exemplo, Mercante escreveu algo sobre cabeludos chorões e técnica apurada não ser metal (uma clara alfinetada ao Angra), discordo plenamente, o Angra era uma das melhores bandas de metal do planeta, e não é porque seus membros são brasileiros e nós podemos assistir shows baratos ou gratuitos desses e porque tocaram com bandas como CPM 22 que eles perdem o mérito. Como sempre a mentalidade do tipo "brasileiro só copia" ou "bom mesmo é importado" não vale nada, embora vários aspectos da nossa cultura me desagradem bastante, é indiscutível que talento e originalidade aparecem com frequência por aqui.
Este trabalho é um exemplo disso, Lisbon é uma das melhores músicas que já ouvi, Metal Icarus, Speed, enfim, acabarei citando todas as faixas (até a baladinha Gentle Change, compare com alguma baladinha do álbum Aqua, dá até pena). No geral o álbum é bem light, um pouco melancólico talvez, mas com um instrumental impressionante, e o mais importante, uma musicalidade que não é tediosa, com trechos lentos e rápidos se encaixando perfeitamente. Enfim, não deixa nada a desejar das tais bandas que "contribuíram pra história do metal".
Nota: \m/\m/\m/\m/\m/

Phantom Lord


Não me lembro como ou quando foi a primeira vez que ouvi Angra. Acho que foi Holy Land... ou o Angels Cry... em 1998 ou 1999. A primeira impressão que eu tive destes álbuns foi boa mas aparentemente um tanto virtuosos ou firulentos...

Com o passar dos anos ouvi os outros trabalhos da banda mas nada mudou minha opinião: Angels Cry é o melhor álbum do Angra. Acredito que seja comum entre as bandas de metal melódico / power metal lançarem músicas “super-trabalhadas” que acabam tornando-se entediantes... ao menos para mim. Este álbum se enquadra nesta categoria: é um bom cd, mas possuí umas faixas que me causam sonolência. Fireworks parece resgatar características do 1º disco da banda (Angels Cry) e isso é muito bom, fazendo dele um álbum mais consistente do que o experimental (?) Holy Land. Concluindo... considero 80% das músicas do Fireworks realmente boas, sendo os destaques: Metal Icarus, Petrified Eyes, Lisbon e Extreme Dream. Os pontos fracos ficam por conta de Gentle Change e da faixa título (Fireworks). Nota: 8,1.

Pirikitus Infernalis



Wowww! Eu sempre resolvo dar uma lida nas resenhas antes de postar a minha para ver se posso citar ou comparar com algo que foi escrito. Mas dessa vez a resenha do Trooper foi além. Fireworks é o terceiro álbum da banda e último antes da separação, só pra fechar aquela formação com chave de ouro!



A banda vinha de um cd impressionante (Holy Land) e por mais que muitos pensem que não conseguiram manter a qualidade eu discordo completamente, Fireworks é tão bom quanto Holy Land e Temple of Shadows.


Creio que a palavra que descreve esse álbum, como o Trooper já citou, é equilíbrio. Parece que tudo está no seu devido lugar, desde os músicos, os ritmos musicais que se alternam e até na ordem das músicas. Lisbon seguida de Metal Icarus e Gentle Change seguida de Speed traz a sensação de que entramos em um cenário completamente diferente.


Meu top 3 vai para Lisbon, Gentle Change e Speed. O ponto fraco do cd fica por conta da única ”mais ou menos” Extreme Dream.


“...But now no matter what I say,
Just look at the fireworks...”



Metal Mercante

A palavra da moda hoje em dia é Bullying, tudo hoje em dia é resultado de Bullying e todo mundo já foi vítima de bullying. Crimes acontecem, bullying. Políticos perseguidos pela mídia, bullying e por aí vai. A pergunta que fica é:

- Quem nunca sofreu bullying?

Quando este álbum do Angra apareceu no blog para comentários a primeira coisa que me veio a cabeça foi exatamente isso....Bullying...

...Vou explicar melhor...

Como é de conhecimento popular, a juventude é uma !@#$%, na escola TODA classe contém uns dois ou três garotos que são alvo de Bullying e no meu colégio não foi diferente. Uma dessas figuras que era alvo constante de chacotas era baterista de uma banda e um grande fã de Angra.

Na época, por não ter !@#$% nenhuma na cabeça eu achava mais “engraçado” fazer piadinhas com Angra só para pentelhar o camarada do que realmente parar e escutar a banda e ter uma opinião firme (senãoehmetallicanãoehbom!!!).

Alguns anos depois, cortesia do Trooper, do Phantom e do Magician, escutei Angra com mais calma e quebrei a cara, a banda é realmente boa e se bobear Fireworks é o seu álbum mais consistente, mesmo sem ter músicas do nível de “Nothing to say” e “Carry on”.


The Magician

jjjAngra ao lado de Sepultura pode ser reconhecida como a maior banda de Metal brasileiro, com envergadura internacional e com qualidade técnica de fazer inveja a muitos gringos.

Sua sonoridade é marcada desde o primeiro trabalho – Angels Cry – pelo flerte com a música clássica e pela busca dos sons de origem nacional mesclados com o Heavy Metal, conhecido por aqui como “melódico”.
Criada bem longe de qualquer garagem, como um produto comercial direcionado para este universo, a banda paulista não teve sua formação original repleta de garotos de 18 anos e muito menos havia afinidade entre seus membros, músicos profissionais já formados.
Fireworks reflete bem o choque de egos do grupo, com as guitarras super-presentes e com apresentação de extrema técnica, com os vocais fortes e colocados de forma marcante por todo o álbum e por fim com a mais impactante, memorável e avassaladora demonstração na bateria de toda a carreira de Confessori. E esse é com certeza o trabalho definitivo do Angra, o estágio mais sublime da banda de virtuoses.
O resultado final do CD, muito bem produzido, é uma explosão sonora muito mais “suja” e encorpada do que os trabalhos anteriores de timbres bem definidos. As canções trazem em diversas passagens a mensagem de melancolia ou nostalgia, o que de certa forma ofusca as breves abordagens rítmicas brasileiras.
A partir da segunda faixa o trabalho feito nas guitarras extrapola os padrões de composição comuns, e fornecem enxurradas de solos, transposições e riffs (destaque para as faixas Metal Icarus, Extreme Dreams e Speed) em duetos e revezamentos que asfixiam o ouvinte, não deixando tempo para respirar. Creio que foi em Fireworks que Kiko Loureiro projetou de fato sua imagem mundialmente como um dos maiores guitarristas da atualidade.
As faixas Lisbon, Fireworks e Mystery Machine são os últimos registros realmente convincentes de André Matos, de fazer jus ao titulo de um dos melhores do mundo e quase ter assumido os vocais do Iron Maiden.
Destaco todas as faixas, mas enfatizo a obra prima “Paradise” e uma das três melhores músicas do Angra – ao lado de “Carry On” e “Nothing to Say” – a quarta faixa Metal Icarus”.
Fireworks fecha com chave de ouro o ciclo da formação original do Angra, e prova que bandas sem afinidade podem produzir grandes obras, mas não podem durar muito.
Saudades.

Iron Maiden - Dance of Death


O álbum Dance of Death, lançado em 2004 pela banda Iron Maiden foi escolhido por Treebeard para análise.
Phantom Lord


Fiquei muito tempo sem ouvir este album… uns 7 anos pelo menos. Lembro-me que praticamente nada nele me chamou atenção quando escutei pela primeira vez. Talvez o problema seja que se trata de Iron Maiden, uma banda deste porte dificilmente poderia agradar a todos seus “supostos fãs”. Após a saida de Dickinson, parecia que muitos fãs não acreditavam que a banda fosse lançar um bom disco novamente, eu por exemplo, não odeio a fase do Maiden com o Blaze no vocal, mas percebo uma diferença enorme entre esses dois vocalistas. Enfim, quando Bruce Dickinson voltou para o Maiden, com o Brave New World, fiquei um pouco surpreso: para mim era o álbum mais estável da carreira do Maiden, não o melhor nem o com os maiores hits, mas foi um retorno em grande estilo, sem pontos fracos. Então veio o Dance of Death... talvez eu esperei demais da banda... e acabei insatisfeito. Gostei do instrumental da música Wildest Dreams mas o vocal não atingiu as expectativas. Rainmaker é uma boa música, nada espetacular, mas provavelmente a melhor deste álbum. No More Lies me agradou apesar do refrão aparentemente simplório e repetitivo. Já o resto do disco não me chamou atenção, ouvi alguns trechos interessantes, mas como um todo, tive dificuldade em prestar atenção nas músicas (todas as 3 ou 4 vezes que escutei ao longo destes 7 anos). A última faixa (Journeyman) tem alguns trechos que me lembra Dust in the Wind do Kansas... nada de mais. Concluo que Dance of Death não é ruim, mas acaba se classificando como um álbum 70% mediano ou “passa batido”... reteve características de seu antecessor Brave New World, mas sem adicionar nada.
Nota: 6,5.


The Trooper
3
7 anos mais tarde... isso é bom, 7 anos mais velho te permite ver as coisas com mais calma, não que tenha alterado profundamente minha opinião sobre este álbum, mas ajudou a analisar melhor. Dance of Death é um álbum em que o Iron Maiden faz algumas tímidas experimentações, mas o resultado final foi um álbum padrão, aquele que possui algumas faixas boas e "outras não-tão-boas-assim", dá pra escutar o álbum até a metade e depois começar a ficar entediado, talvez pelo excesso de introduções lentas (presentes na maioria das faixas), talvez por algumas faixas muito parecidas. Para resumir vou citar o destaque bom e o ruim na minha opinião: bom - a faixa Rainmaker segue a estrutura de "música boa do Iron Maiden", nada excepcional, mas certamente faz parte do modelo vencedor; ruim - Montsegur é uma faixa que possui trechos com sonoridade estranha, consegue sair da mesmice do álbum, mas negativamente. Enfim, Iron Maiden não pode ser acusado de sair do estilo e fazer um álbum "nada a ver", mas pode ser acusado de, de vez em quando, fazer um "heavy metal genérico".
NOTA: \m/\m/\m/


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Treebeard

Hail Metal Nation! Ja faz muito, mas muito tempo mesmo que não apareço por aqui, ora seja por preguiça e ora por apenas não ter saco de postar, escrever, ouvir... Ultimamente andei me bitolando em outras coisas, como jogos onlines e no mundo de Azeroth. Bem, vejamos o que podemos dizer de Dance of Death, um CD mto mal visto por boa parte dos fans da Donzela. Confesso que a primeiro momento também não fui muito com a cara, mas Maiden tem aquele negócio de você escutar 1, 2, 3, 4, 5 e etc até que você acaba pegando gosto pela banda. Indiquei este album, justamente pensando nisso. Talvez surtisse o mesmo efeito do "Final Frontier". O que posso dizer desta vez é que de fato, o "Dance of Death" não é lá um grande CD marcante... "Wildest Dream" não é uma das melhores músicas ao meu ver. Acho ela um pouquinho chata, o instrumental não me faz lembrar muito Iron Maiden, não sei, acho ela meio estranha. "Rainmaker" já acho uma das grandes músicas e merece destaque neste CD. Gosto muito dos riffs de guitarra e da linha de vocal, apesar de não ser nem metade do poderil de Bruce Dickinson. "No More Lies" é MUITO a cara do Iron Maiden. Adoro sua introdução e seu desenrolar, porém essa repetição do refrão é algo que se torna chato depois de um tempo, mas não deixo de descartar como uma das melhores músicas do CD apesar de tudo! Tive a oportunidade de ouvir ela e as outras duas anteriores ao vivo. Só posso dizer que: Maiden NUNCA decepciona ao vivo! "Montsegur" é sem dúvida a segunda melhor do CD. Lembra um pouco a pegada da "Fallen Angel" do "Brave New World". Este tipo de música do Maiden eu já gosto mais! Riffs pesados, vocal bem melódico, com acompanhamento das guitarras de fundo. Isso sim é ótimo! Explorar a criatividade e habilidade das 3 poderosas guitarras da Donzela! "Dance of the Death" é linda de se ouvir ao vivo pela quantidade de riffs cantantes. Diria que em todos os solinhos da música da para fazer um "OOoooOooo". Esta música ao vivo na época da Tour do Dance of the Death foi algo muito épico! Bruce a interpreta de maneira impecável. Foi uma das melhores performances que ja vi no quesito representação e interpretação da música. Seguindo em frente, com "Gates of Tomorrow", temos uma grande música, bem agitada e diria que é cotada como uma das melhores também do album. Passamos na sequência pela música "New Frontier", que na minha opinião não foi tão marcante assim. Diria que não faria falta no CD e nem seria muito bem vinda ao vivo. Deixaria esta música de lado, pois realmente não conseguiu me convencer, a não ser que quando eu esteja escutando o CD pela enésima vez eu passe a gostar dela ou perceba algo que possa ser interessante ou marcante. Agora, para poder falar da música a seguir, gostaria de dizer que: existem milhares músicas sobre a Segunda Guerra Mundial, inclusive de bandas épias de Metal, como Metallica com a música "One". Eu diria que o Iron Maiden criou 2 músicas ÉPÍSSIMAS (nem sei se existe essa palavra e se a grafia esta correta). Estas músicas são: "Paschendale" e "Brighter than a Thousand Sun", cujo a ultima citada pertence ao CD "A matter of a Life and Death". Não tenho palavras pra descrever a emoção que foi assistir esta música ao vivo, com toda a encenação, corpos nas barricadas, Bruce correndo pelo palco trajado de soldado e se escondendo nas trincheiras... O barulho dos tiros antes de iniciar a música. Realmente um verdadeiro sentimento de estar no campo de batalha, sobrevivendo para um dia poder retornar para casa. Passado este momento ilustre, serei breve quanto a "reta final" do CD. A música "Journey Man" é uma excelente música, apesar de ter seus trechos parecidos com "Dust in the Wind", como bem citado pelo nosso amigo Phantom, porém, devo dizer que, por ser a primeira e ÚNICA música unplugged da carreira do Maiden, é uma excelentissima música e une toda a galera presente no show a cantar em uníssono! As outras duas músicas que a antecedem "Face in the Wind" e "Age of Innocence" são bacanas, boas, mas não tiveram a marca ÉPICA estampadas nelas. Uma breve nota sobre Paschendale: mais uma vez o trio de guitarra se supera nos solos desta música, principalmente no que se diz respeito aos Srs. Dave Murray e Adrian Smith, a dupla perfeita de guitarras. O Sr. Janick é uma ótima cabeça pensante nas criações de músicas, porém, a execução, o feeling a habilidade e sem duvida o carisma das cordas, estão concentrados em 2 integrantes... Hail to Dave Murray and Adrian Smith! \m/ Pra terminar minha resenha, acho o "Dance of Death" um CD realmente fraco, comparando com tantas outras coisas do Maiden. Isto de fato é algo verdadeiro. POrém, trouxe músicas marcantes, épicas e diria até que emocionante ao se escutar ao vivo. Não o vejo como um CD que passa reto, mas sim como um CD que fez sua parte e trouxe algumas coisas para agregar! Cheer Mates! \m/



Venâncio
Vamos começar por 3 pontos que já deixavam clara a qualidade deste álbum:

Lançado em 2003 - 23
13º álbum de estúdio - 13
Dance of Death - Dance

Com isso em mente vamos a analise:

Wildest Dreams - simples.
Rainmaker - essa não deveria estar no Brave New World?
No More Lies - combinaria mais com o Blaze cantando, bom solo.
Montsegur - muito legal e seu começo me lembra uma musica de Naruto.
Dance Of Death - fraca, mas com boas "cavalgadas".
Gates Of Tomorrow - essa é a pior do álbum.
New Frontier - e eu achei a anterior fraca...tsc.
Paschendale - gostei.
Face In The Sand - massante.
Age Of Innocence - continuação da anterior?
Journeyman - é...sem palavras.

em suma... 4 pitus e fritas.


Metal Mercante

Como já argumentei nos meus posts anteriores em diversos cds aqui neste humilde blog, para mim o Iron Maiden morreu em 1992 logo após o lançamento do “Fear of The Dark”, ressuscitou em 2000 com Brave New World e só...

Em 2003 as expectativas por minha parte eram extremamente altas, com uma sólida base Histórica de 100% de álbuns bons com Bruce Dickinson nos vocais a probabilidade deste álbum ser bom era altíssima. Alias a possibilidade de um CD ruim nem passou pela minha cabeça, afinal, era de Iron Maiden que estávamos falando...

Eu não poderia estar mais errado, logo de cara a capa do CD já é algo grotesco que lembra um pouco a arte do horrível jogo de 1999 “Ed Hunter”, com uma arte feita por computadores somente emulada atualmente pela agência de publicidade que faz as propagandas da Dolly.

Musicalmente o CD é chato, com musicas pouco impactantes com exceção de “Montsegur” que tem um refrão bem legal, mas no geral bem alinhado com o que o Maiden já fazia a muito tempo.

Mas a grandessíssima decepção desse CD foi a faixa título, “Dance of Death”, ela é o que mais se aproxima de um efeito “blue balls musical”, ela começa devagar, como se a banda tivesse contando uma história, vai acelerando aos poucos conforme o bixo vai pegando até chegar no clímax ...

“And I danced and I pranced and I sang with them
All had death in their eyes
Lifeless figures they were undead all of them
They had ascended from hell”

Que poderia ser um dos refrãos mais legais da banda, daí pra frente era só repetir ele mais umas 3 ou 4 vezes e pronto, está entregue um sucesso. Mas não, a musica continua com uns riffzinhos de guitarra razoáveis, mas nunca mais volta ao ponto mais interessante da música e acaba terminando do jeito que começou... Uma completa decepção.

Uma decepção como o resto deste CD...daí pra frente foi ladeira abaixo para o Maiden


The Magician


Não há por que criar expectativa em torno do álbum em questão, por isso concluo na lata: Dance of Death é um álbum mediano.
As impressões diferentes dessa, vindas de fãs da banda, se devem ao fato de uma expectativa exagerada em torno de seu 13º trabalho (cfe. Post do Sr. Mercante).
Mas o estranho é ver este álbum em nosso tribunal marcial, onde condenamos ou glorificamos as bandas de acordo com rixas pessoais e fase da lua, e aonde normalmente posta-se o que se defende com unhas e dentes. Para ser sincero não esperava escutá-lo nunca mais em minha vida, com exceção da faixa-título, lançada como música de trabalho para a rádio.
Por isso foi bom.
A postagem, que provavelmente reflete a empolgação de Treebeard pela recente passagem da banda em São Paulo (pusta show!), permitiu outra percepção quanto ao disco que inicialmente me pareceu bem fraco – há sete anos!
Boa parte do que escrevi em agosto sobre maturidade em “The Final Frontier” se aplica aqui. Percebe-se o intuito dos músicos de utilizarem todas as linhas instrumentais, afim de dar um sentido para a formação de sexteto.
Mas a sonoridade acaba perdendo peso, pois as guitarras dessa vez preenchem os agudos, médios e graves; diferente do lançamento anterior (Brave New World), quando o trio competia por apenas duas linhas de guitarras e o preenchimento de duas bases dava maior peso às composições.
Esta proposta para as guitarras inibe os efeitos de sets mais agressivos, como prevenção ao “embolo” sonoro, e as guitarras limpas fatalmente deixam o som mais chocho. A pressão sobre a composição das frases de guitarras acabou também obrigando a criação de duetos com o vocal de Bruce em quase todas as faixas, o que em alguns casos não caem bem e se tornam bastante cansativos.
E falando em Bruce achei seu vocal preso em muitas partes, cantando com “pulsos” muito acentuados nas marcações dos compassos de baixo. É óbvio que não encontraremos o mesmo desempenho que tinha em seus trabalhos solo, onde uma banda corria atrás dele, mas achei que sua performance ficou excessivamente presa.
Mais duas características do Final Frontier brotavam no Dance of Death, as freqüentes introduções lentas (muito bem observado por The Trooper) e as canções longas com mais de sete minutos (quatro músicas!). Aqui elas agravaram o quesito “cansativo” do disco.
Ainda assim algumas músicas apresentam refrãos e estrofes bastante fortes e cativantes, formando um apanhado de músicas razoáveis. E a moeda de troca que utilizaram para a aquisição destes pontos altos foram os licks, solos cantados e introduções marcantes, justamente a marca registrada do Iron Maiden.
As melhores faixas são “Montsegur” e “Rainmaker” (introduções rápidas... coincidência?).
Dance of Death foi o protótipo de Final Frontier; e acredito, considerando a evolução dos trabalhos do Maiden de 2000 pra cá, que após o acerto do último álbum a banda não vai voltar ao estilo anterior, pelo menos não com esta formação...
Ah! Aconselho que escutem a versão (beeeeeeeeem melhor) de “Journeyman” elétrica!