Phantom Lord
Manowar de volta ao blog... Battle Hymns é o 3º álbum que escutei deles, depois do pífio Hail to England e do ótimo Louder Than Hell.
Nota: 8,9.
Pirikitus Infernalis
Eu nunca consegui desvencilhar a música Battle Hymns das jogatinas de ad&d que rolavam entre os metalcólatras e esse é um dos principais motivos desse cd estar nesse blog como um dos melhores. Os Metalcólatras sempre adoraram jogos medievais diversos e dificilmente existirá uma trilha sonora melhor para tais fins.
Meu top 3 vai para Metal Daze, Manowar e Battle Hymns. O ponto fraco fica pela faixa de abertura Death Tone. Outra coisa que chama atenção é o vocal de Eric Adams, o cara canta muito e rola na lomba de quem não gosta.
“I hear the sound in a metal way
Metal Mercante
Uma vez pedi ao meu avô que me contasse uma história, não uma daquelas histórias que se encontra em livros de história, mas sim uma história de verdade.
Disse ele então que iria me contar sobre o segredo do Metal...
...Foi na Inglaterra, no final dos anos 70 / começo dos 80 que começou um movimento de “repaginação” do Metal, onde as bandas diminuíram as influências de blues e rock progressivo presentes nas primeiras manifestações do Metal para dar um toque mais pesado para a música.
Porém, foi somente em 1982 que quatro cavaleiros nascidos do vento negro, fogo e aço e banhados no sangue dos reis fizeram sua primeira aparição para o mundo. Tocando um novo tipo de som, mais alto que o inferno e de uma qualidade tão alta, como se os próprios deuses tivessem descido a terra para compor. Conhecedores do segredo do aço os quatro cavaleiros eram os únicos capazes neste mundo de tocar o Verdadeiro Metal e todos os outros que o tentassem eram automaticamente transformados em fracotes e posers e convidados a se retirar dos aposentos.
Assim nasce o Manowar, nascido para viver para todo o sempre, com o seu primeiro CD – Battle Hymns onde os cavaleiros gravaram para a eternidade suas sábias palavras e a vontade dos Deuses traduzidas em simples acordes que vão ecoar nos corações dos soldados do exército dos imortais até o fim dos tempos, até o dia em que as Valquírias vierem pegar nossos corpos no campo de batalha para nos encontrarmos com os Deuses.
Esse CD foi tão importante para a história da humanidade que ele foi capaz de dar forças as pessoas para que superassem as crises da década perdida, praticamente sozinho venceu o Comunismo na União soviética e forçou um avanço tecnológico sem precedentes de forma que somente em 2010 atingimos um grau de sofisticação suficiente para que os quatro cavaleiros (na verdade três cavaleiros e um amigo deles – um outro cavaleiro) voltassem ao estúdio e regravassem Battle Hymns atingindo o potencial máximo desejado pelos Deuses para uma tão magnificente obra de arte.
Nunca na história da humanidade uma banda se juntou depois de tantos anos para regravar uma de suas obras, mas também nunca na história da humanidade uma outra banda foi Manowar...
Nota: ∞
The Magician
Era uma época áurea, da mainstream que favorecia a criatividade dos então jovens metaleiros. No caso específico do Manowar há de se respeitar a origem da banda, idealizada por Joe De Maio e ninguém menos de que Ronnie James Dio, que abandonou o projeto quando foi chamado por Iommi para cantar no Sabbath.
Recentemente meu amigo Metalcólatra Mercante nos apresentou a versão reeditada / remasterizada / recantada / retocada /remodelada /re /re /re /re / blábláblá do clássico álbum BattleHymns, e não pude evitar de me mostrar receoso.
Embora após ter ouvido e aprovado este relançamento, ainda acho que grande parte da riqueza do release original está em sua natureza crua e única no que diz respeito à produção. O som é confuso, a produção é tosca, Eric (que já se mostrava com grande potencial) às vezes desafina, existem muitas passagens com ressonância de notas e ainda por cima há a velha lenda de que gravaram uma boa parte do álbum quando estavam bêbados.
A mistura desses ingredientes indigestos em um caldeirão, no entanto produziu verdadeiras iguarias para os metaleiros famintos da época. Todas as músicas são empolgantes, extremamente originais e muito bem contextualizadas, com exceção de “Dark Avenger” que ainda assim tem o “seu motivo de ser” dentro deste trabalho.
A melhor música é a faixa título, mas nada como Metal Daze para um quebra-quebra ou para insandecer as pessoas (nota mental para o grito hilário de breaco de Eric Adams em uma das passagens do riff principal).
Mas cabe uma crítica:
Olhando para trás e apreciando essa obra de arte vislumbramos mais uma decadência de um gigante o Heavy Metal; os integrantes se perderam e perderam o foco, se preocupando boa parte do resto de suas carreiras em idolatrias à motos e a roncos de motor, produzindo alguns views onde eram protagonistas de “semi-orgias” com vadias-motoqueiras ou groupies, e assim, então caíram e se afundaram nos tortuosos caminhos do poserismo.
E ultimamente fizeram papelão com os próprios fãs, como a irrisória última apresentação da banda em São Paulo, onde não tocaram nenhum clássico revoltando até seus mais fanáticos seguidores...
Por essas e outras, para muitos, a banda virou motivo de risos (links no final).
Mas ainda espero ansioso, um último grande ato dos guerreiros do Manowar antes do final.
Hail and Kill!
http://www.youtube.com/watch?v=ABqEVXXEZ8U
http://www.youtube.com/watch?v=3RjMByCPVLs (“Manowar….. I don’t know why…hahahh”)
http://www.youtube.com/watch?v=Kawh6mZa1Vk
Julião
Lá vamos nós falar de MANOWAR!! Eu sempre gosto de avaliar o primeiro album das minhas bandas favoritas para tentar entender qual é/era a proposta inicial da banda. Fiz isso com Led, Sabbath, Ozzy, Metallica, Beatles, etc...
Fazendo isso achei algo em comum entre elas: todas bandas(Ozzy é carreira solo, mas o primeiro album dele está nesse contexto) foram bem claras e diretas quanto ao que queriam. Não tiveram medo, mesmo tocando algo diferente do que se tocava no momento, ou algo mais pesado. O indiscutível é que fizeram de seus primeiros albuns algo excelente e marcante.
Agora vamos voltar ao album do Manowar em questão. O mínimo que podemos falar de uma banda que começa assim é que a banda é fantástica e o album também. Podem falar que os caras são posers, usam tanga de couro, seguram espadas e se acham fortões, mas ..
É ISSO QUE ELES SÂO !!! Eles fazem do heavy metal um estilo não só musical, mas um estilo de vida, que pode parecer ridículo para alguns, mas que se formos perguntados sobre qual a banda que mais leva o heavy metal a sério, responderemos Manowar. Exagero? como tudo no Manowar.
Falei, falei, falei e não disse nada né ? rs
Então deixarei, minhas últimas palavras: Metal Daze, Manowar e Battle Hymns.
Deixem que os Deuses do Metal falem por sí.
Venâncio
O que falar dessa obra? Não é o melhor do Manowar (Louder then Hell é melhor), mas com certeza não é o pior... Em verdade eu diria ser o segundo melhor álbum da banda, mesmo com algumas de suas musicas serem superiores as do Louder individualmente.
A obra em si demonstra a busca de estilo da banda, aqui temos em linhas gerais como será definido o futuro desta grande banda.
Creio que o mais importante para ser dito seja que aqui ainda não temos um HeavyMetal como aquele definido por outros integrantes deste tão singelo blog, mas sim apena um rock um pouco mais pesado e de muita qualidade, dito isso temos uma bem montada sequencia musical, uma leva a outra, sem muita quebra de ritmo, salvo a chegada de Williams Tale, a faixa instrumental, que me foi realmente surpreendente rivalizando com todas as musicas anteriores, principalmente Dark Avenger, trazendo um clima mas alegre e suave em contraste com a ira e o clima mais mórbido e vingativo trazido pela faixa anterior, preparando seu coração para o titulo do álbum que com certeza é uma obra de arte.
8 pitus e algumas rameiras.
O primeiro album dos guerreiros trues do Metal é tambem para mim, e para vários outros, o melhor trabalho da banda, disparado.
Não é a toa que, no Monsters of Rock de 2015, onde também se encontrava meu amigo Magician, os caras tocaram musicas de vários álbuns, pra despejar aos fãs um excelente repertório, porem apenas deste álbum, foram 3 musicas.
´´Manowar´´, ´´Battle Hymn´´ e ´´Metal Daze´´.
Claro que a ´´Dark Avenger´´ ainda caberia fácil, fácil também !
Quanto ao album, composições cruas, produção crua e faixas excelentes e diretas !!!
O album não tem momento ruim, todas as faixas são muito bem feitas e reproduzidas.
A banda veio com tudo neste primeiro álbum, ...se perdeu algumas vezes em outros álbuns, mas isso aqui nem vem ao caso.
A épica ``Battle Hymn`` que ainda conta com a participação ilustre de Orson Whelles é magnífica !!!
Das já citadas, ainda podemos lembrar também de ``Death Tone``, ``Shell Shock`` e ``Fast Taker`` que em momento nenhum deixam a peteca cair.
O melhor !!!
Nota 8,8