Faixas: 01-Killer; 02-Warrior; 03-Hail The Fallen; 04-Solar Mariner; 05-Forgotten Realms; 06-Spotlight Rebel; 07-The Lord of Chaos; 08-Dreamers On Trial; 09-Dogs On Holy Ground.
The Trooper
Gamma Ray? Iron Maiden? Virgin Steele? Blind Guardian? Ed Guy? Afinal que banda é essa? Todas essas e nenhuma dessas. O Crystal Eyes parece ter feito um trabalho de colagem de diversos trechos da história do power metal neste trabalho. Mas peraí, com isso você quer dizer que este álbum é uma porcaria, certo? Errado! Ficou bom pra C@#$*&¨!
Confesso que este foi o primeiro álbum que eu ouvi dos suecos, e eles estão no cenário desde 1992. Estava vasculhando os lançamentos de 2014 quando ouvi uma das faixas que acabou chamando a atenção (até aí, outras bandas também lançaram algumas músicas boas em 2014, Kaine, Evil Conspiracy, Flashback of Anger, Crosswind), a diferença de Killer para os outros álbuns que eu acabei ouvindo devido à alguma música boa, é que ele agradou faixa após faixa (com exceção talvez de Dreamers On Trial que é mediana), e vez após vez que eu ouvi o álbum.
No fim o resultado foi esse, uma resenha e a aprovação deste metalcólatra que vos escreve. Destaque para o álbum todo fora Dreamers On Trial.
Nota: \m/\m/\m/\m/
p.s.: ouvi algumas músicas mais antigas do Crystal Eyes e a diferença foi razoável, talvez devido à boa produção de Killer.
p.p.s.: bem que a faixa Forgotten Realms podia fazer alusão ao meu cenário de campanha favorito.
Hellraiser
Bom vamos a resenha desta obra sugerida pelo Trooper, ..... confesso que quando leio a palavra `` Power `` já me vem a mente, rebeldes sem causa, com cabeleiras louras e longas, curtidores das sagas Senhor dos Aneis, Harry Poter, e Como Treinar seu Dragão, ....querendo serem maus mas fazendo Metal super alegre.
Meu gosto pelo Power Metal é bem diferente dos outros colaboradores daqui, ...considero o Walls of Jericho do Helloween o melhor álbum deste estilo, ... e por que ?? Por que não é alegre, ...é pesado, agressivo, rápido, cru e brutal !
Mas vamos ao Crystal Eyes, que na verdade foi até que bem aceito nas minhas audições, pois não tem refrões alegres a la Balão Magico. O som é até que legal sim.......o vocal é bom ( quando não exagera ) e o instrumental é muito bom também, MAS.....existem VARIOS trechos de musicas de outras bandas incluídas em suas musicas.
Até parece mensagens subliminares, a quantidade de trechos já manjados por outras bandas me impressionou, acho até que isso foi proposital, ...não chego a citar a palavra `` plagio ``, ...mas acho que tiveram a intenção de chamar a atenção com isso, mas então vamos por partes:
A musica que leva o nome do disco – Killer, tem um instrumental bem legal, ...apenas achei estranho o refrão, ...não é alegre, é apenas estranho.
Warrior – talvez a melhor do disco, ...porem é Iron Maiden em quase toda sua essência, ...se pode achar mais de uma musica do Iron incluida nesse som.....quase um medley da Donzela.
Hail to Falen – Que gritinhos são esses ??????? .....e pra piorar, essa alternância de vocais, a la King Diamond não me agradou em nada, afff ....a musica até que tem uma levada legal, bem ao estilo Randy Rhoads e Ozzy, .....tem um refrão diferente também, ...mas esse até passa meio que de boa.
Solar Mariner – som legal, refrão chato, ...ahhhh ia me esquecendo, ....um pouco mais de Iron Maiden para os ouvintes !
Forgotten Realms – baladinha meio chata, ...e refrão a ser cantado todos com mãos dadas, balançando de um lado para o outro,......porem depois ela até que fica com uma levada mais legal.
Spotlight Rebel – som legal, ..... mas logo se torna uma musica do Scorpions ( também ? ) sim !! Scorpions também encontramos aqui, ....... tanto no decorrer, quanto no refrão.
The Lord of Chaos – agora eles chutaram o balde de vez !!!!!!!!!!.......alguem avisa pra eles que esse rif é da Back in the Village do Iron Maiden, por favor !!!!!!!!!!!!!....isso sim é quase um plagio !!
Dreamers on Trial – baladinha bem chata, ( já não sou fã de baladas ).
Dogs on Holy Ground – outra musica que os riffs te fazem lembrar da dobradinha Ozzy/Rhoads, ( I Dont Know )......porem com mais um refrão a la Queensryche.
Nota-se fácil também a influência do Queensryche nos sons, ..embora esse sem aparecer tão notoriamente. Os grandes pontos positivos são a produção do disco, a belíssima capa, e o CD curto, de apenas 09 faixas, pra não ficar muito cansativo ao ouvinte. Bela tentativa de expor suas influências, conseguiram.
Nota 6,95
Phantom Lord
De volta ao metal-blog mais "devagar e sempre" da internet...
Cristal Eyes é mais uma novidade em meu repertório.
O álbum Killer abre com a faixa título, que logo de cara, como o Trooper citou, lembra os trabalhos de diversas outras bandas. Mantendo a boa qualidade, a faixa 2, Warrior traz mais lembranças de bandas "clássicas" do heavy metal, (como Iron Maiden citado por Helraiser)... Em minha opinião, a faixa 3, Hail to the Fallen mostrou pitadas de Virgin Steele, Hammerfall e até de Massacration nos tons mais forçados e quase desafinados que o vocal alcança.
No decorrer do álbum podemos notar similaridades com Helloween, Tyr e provavelmente outras zilhões de bandas que devem ter servido de inspiração para este trabalho... Mas apesar de semelhanças aqui e ali, praticamente não há cópias baratas neste álbum: Além de mostrar criatividade, a qualidade instrumental, vocal e de produção são inquestionáveis. Heavy metal é isso, é música!
Como já citei, em alguns breves momentos o vocal exagera nos agudos, mas nada que comprometa severamente a qualidade do álbum... Não há muito o que acrescentar, pois eu correria o risco de transformar minha resenha numa mera babação de ovo. Ouçam e tirem suas conclusões, pois para mim, este álbum de heavy/power metal não é espetacular, mas é definitivamente bom. Ponto.
Killer 7,8;
Warrior 7,0;
Hail The Fallen 7,8;
Solar Mariner 6,6;
Forgotten Realms 6,9;
Spotlight Rebel 7,3;
The Lord of Chaos 6,1;
Dreamers On Trial 7,0;
Dogs On Holy Ground 7,7
Nota Final: 7,13... Mas arredondo para 7,1
Metal Mercante
E mais uma vez aqui no blog temos uma banda velha conhecida de todos: Gama Ray
#sqn
Minha primeira vontade com esse cd era meter aquela minha velha etiqueta de “Metal Genérico” e partir para o próximo álbum, afinal estamos todos de saco cheio de bandinhas aleatórias que tentam se destacar andando exatamente nos mesmos passos de outras bandas já consagradas.
O maior problema é que estamos na quarta ou quinta iteração do Metal e cada nova iteração as bandas competem por uma fatia ainda menor dos ouvintes. Vou tentar brevemente explicar o que é isso que chamo de iterações.
1° - Os Deuses (Black Sabbath, Led, Deep Purple, Judas Priest...)
2° - Os semi-deuses (Iron Maiden, Metallica, Megadeth, Manowar, Helloween, Blind Guardian Savatage, e provavelmente algumas bandas de Death Metal que eu não conheço tão bem...)
3° - Os mortais (aqui já começam as papagaiadas de misturar gêneros e criar trocentos subgêneros – não vou nem citar essas bandas - ou simplesmente pegar algo que já foi feito em algum momento e espremer até a última gota como por Exemplo Hammerfall, Majesty, Gamma Ray, Angra, Iron Savior, Sonata Arctica, Edguy, Iced Earth, Nightwish, Rhapsody...)
4° Os millenials (As bandas que surgiram depois de 2000, geralmente essas bandas derivam de alguma banda que derivava dos deuses ou semi-deuses, como Persuader, Savage Circus, Alestorm, Cage, Dragonforce e por aí vai...)
5° Os impuros (As bandas que derivam da banda que derivava do derivado...bem, vcs entenderam...O nosso melhor exemplo no blog aqui é Crimson Shadows)
Refletindo um pouco sobre isso me parece que cada iteração é mais numerosa e mais frágil que a anterior, algumas bandas até conseguem fazer um belo som, mas a maioria delas toca algo que já ouvimos no passado, o que faz com que cheguemos no ponto em que está Crystal Eyes, tenho certeza que já ouvi essa banda, nada nela é novo, nada nela é ousado, nada nela me é estranho...
...talvez por isso eu tenha gostado (um pouco), passei o fim de semana inteiro cantarolando esse álbum
Obviamente não somos tolos, sabemos que repetição e previsibilidade são fundamentais para se gostar de uma música e Crystal Eyes tem muito disso, é previsível, é repetitivo, é familiar, mas de uma maneira que todos aprendemos a gostar, afinal se você chegou até aqui na sua leitura, também ouviu Halls of Jericho, Keeper of the Seven Keys I e II, Sigh no more, Insanity and genius, Power Plant, Land of the Free, Heading for tomorrow, no world order e por aí vai...
Nota 6,5
The Magician
Bom álbum no geral. O grupo distribui entre as 9 músicas diferentes tipos de composições que refletem o gênero tradicional do Heavy Metal, com destaque para a versatilidade dos vocais que se performam em no mínimo quatro diferentes abordagens, e para estruturas das músicas montadas nas guitarras, que se não são inspiradas pelo menos se apresentam firmes e contundentes.
Procurei em cada faixa uma característica estrutural que encaminhasse o som para o estilo Power Metal mas não encontrei, por isso na opinião desse crítico não se trata de um "subgên" e sim de Heavy Metal em estado puro e concentrado.
Um dos pontos altos do disco é que a banda procura alternar a estrutura rítmica dos sons, além de apostar na rápida extensão do conjunto de músicas (de apenas 38 minutos), e esse formato de "Killer" é uma grande contribuição para a aderência do trabalho.
Como citado pelo Hellraiser, destaco a produção geral da obra, dos efeitos dos instrumentos à mixagem, e também achei a equalização ótima, já que não existem linhas sobressalentes.
Destaco os sons "Hail the Fallen" e "Forgotten Realms", que durante as 15 audições que fiz sobre esse trabalho, foram os responsáveis por me puxar para "dentro" do disco quando eu começava a me dispersar.
Agora... não teve UM santo nesse blog que não citou as referências da banda e algumas passagens que podem muito bem ter sido importadas de outros trabalhos.
E, de fato, é muito óbvia a influência do Iron Maiden (por exemplo) sobre o grupo, com as duas primeiras faixas trazendo algumas partes que são praticamente simulacros de clássicos dos ingleses (a base do solo de "Killer" lembra a base do solo de "Aces High" e ao escutar o refrão de "Warrior" não tem como não se lembrar de "Prisioner"), sem contar Ozzy, Scorpions e outros já citados nas demais resenhas.
Mas oras bolas, se é diferente, é uma bosta, se é igual, é plagio????
Esse ponto paradoxal do Heavy Metal - que pode ser considerado um dos "nós" da forca do Metal, já foi discutido aqui por alguns Metalcólatras, mas sempre de forma leviana e sem objetividade, com conclusões sempre ranzinzas dos membros-críticos; e aquele que talvez mais tenha dissecado o tema fui eu com dois destaques:
1 - na resenha do Dream Theater, onde comentei sobre a limitação da estrutura musical por uma baliza matemática que pode inibir a criatividade; e
2 - na resenha do Kings Among Men do Crinsom Shadows (que disseram alguns que não escrevi nada com nada), onde afirmei que ou a banda se mete nas pirambeiras dos subgens extremos, ou aceita ser uma cópia medíocre de tudo que já foi inventado.
Com o subsídio dessas duas resenhas dá pra propor uma conclusão através de uma terceira reflexão sobre o Metal:
Já que é quase um consenso que o Metal nasceu na sequência mágica de três notas da música "Black Sabbath" (particularmente gosto de citar também o desfecho do intervalo menor da base de "NIB", com redução de meio ou um tom, que pode ser identificado em outras estruturas de músicas simbólicas do Metal, como Enter Sandman ou Black Number One, por exemplo), onde Iommi evocou a nota do capeta - a 5a bemol ou o "trítono", proibido em uma época onde a igreja tinha poder sobre a estrutura da música - e mudou a história do Rock, é muito lógico afirmar que por mais que esse núcleo fundamental seja desenvolvido ou enriquecido com outras influências, uma hora ele será inevitavelmente desgastado ou saturado.
Graças à sequência mística dessa música os membros do Sabbath ganharam muita fama e dinheiro, mas principalmente, forneceram muito mais fama e muito mais dinheiro para aqueles que seguiram sua fórmula...... só que uma hora a fonte acaba. Talvez seja como alguns dizem, e Iommi (o próprio tinhoso) já tenha coletado o número suficientes de almas para sua coleção.
Nota 7,1, ou \m/\m/\m/\m/.
Pra mim, o melhor lançamento de 2014.
ResponderExcluirAinda bem que sei que você é um baita de um brincalhão, rsrsrsrs
ExcluirEu tava zoando ao chamar de "nova expressão do power metal", mas eu realmente não ouvi nada que superasse este álbum em 2014 (nem o do Judas ... tá ali, pau a pau)... um ano bem ordinário (até setembro, pelo menos).
ExcluirPois é, .....é justamente pelo fato de não gostar de um leque maior de estilos, .......pois eu tenho varios otimos lançamentos de 2014 na manga, ......ai ja englobando Hard, Heavy, Power e Thrash, .....rsrsrsrsrs.....porem nem Judas e Nem o Crystal Eyes entram na minha lista, .....mesmo sendo ela mais ampla, rsrsrs
ExcluirAte que enfim uma banda Power no blog !!!!!!!
ResponderExcluirhahahahahahahahaha
Caracas, Hellraiser!! Duas casas depois da vírgula? Daqui a pouco tu vai dar umas dízimas periódicas como notas para os cds! Arredonda para 7 ae.
ResponderExcluirHahahaha....foi pra encher o saco mesmo, sabia que alguem ia falar........e retrucar ( 7,13 ) kkkkkkk, ....mas ...podemos deixar no 6,9 ?????? rsrs
ExcluirHeheh, vamos te perdoar desta vez. A classificação de discos está desatualizada mesmo (culpa do Trooper), depois alguém coloca o 6,9 na tabela.
ExcluirEle pensa como eu... 7=trabalho aprovado ... como ele ficou com muita vontade de aprovar o trabalho, mas não pôde porque não possui o pré-requisito "Gostar de Blind Guardian", a nota ficou assim. :D
ExcluirSim, ..o Trooper pegou o X da questão, ....7 estaria aprovado, ...6,9 vai pra DP, ... pode passar ainda ou não......
ExcluirMandei a audição deste trabalho aos integrantes das bandas Queensryche, Iron Maiden, Scorpions e pro Madman Ozzy Osbourne, ...se nenhum deles quiser reclamar por suas partes, ...eu aprovo, kkkkkkkkkkkkkk
Pois é Merchant..., é nessa hora que o "teólogo" metaleiro comprova sua velhice e desiste de tentar, pois seus ouvidos já perderam a sensibilidade para alguns tipos de sons (ou já conheceram ou exploraram o bastante para rapidamente associar os estilos e descartá-los).
ResponderExcluirAcredito que a moral da história é a seguinte: passamos o bastão para a próxima geração que dirá: Deuses: Helloween, Iron Maiden, Metallica; Semi-Deuses: Angra, Gama ray, Pantera... e assim por diante... acho que você me entendeu.
É por isso que você quer colar seu selo "G" em tudo que é post, e eu te entendo.
p.s: Na sua proclamada "3a geração/interação" você escancara sua tendência pelo metal melódico...
Com esta sua resenha, o sr. está evocando o "Fim do Heavy Metal", Magician.
ResponderExcluirMinha resenha é holística, e existe muita filosofia por trás disso tudo.... mas em termos mais realista sabemos que:
Excluir- o Metal para as massas está cada vez mais comprometido, já que praticamente não existem novas bandas para o grande público (mesmo no mundinho fechado do US). O Rock pesado parece cada vez mais se mostrar como um produto de uma época passada que gerou um "big bang" na virada dos 70's para os 80's;
- A Internet é o novo repositório dos mais diversos tipos de Rock/Metal, de uma forma descentralizada, informal e pseudo-organizada.
Temos que nos ater à esses dois pontos e refletir até onde a disseminação e a ramificação da música pesada é benéfica para a sobrevivência da espécie.
é Magician...será que nenhuma banda nova é capaz de fazer um som melhor do que o dos Deuses ou nós que estamos velhos?
ResponderExcluiré uma questão recorrente, segue uma rápida abordagem de sua fonte favorita:
Excluirhttp://veja.abril.com.br/multimidia/video/tres-otimos-nomes-para-atualizar-sua-colecao-de-heavy-metal
... mas não concordo com a qualidade dessas bandinhas aí..
Volbeat é bom... Ghost é LIXO...e Rival Sons parece bom
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