segunda-feira, 21 de maio de 2012

Paradise Lost - Draconian Times

Escolhido por Pirikitus, o álbum Draconian Times lançado em 1995 pela banda Paradise Lost.




1. Enchantment / 2. Hallowed Land / 3. The Last Time / 4. Forever Failure / 5. Once Solemn / 6. Shadowkings / 7. Elusive Cure / 8. Yearn for Change / 9. Shades of God / 10. Hands of Reason / 11. I See Your Face / 12. Jaded

Phantom Lord
 Até o momento em que comecei a escrever esta resenha, esta era uma banda do grupo “apenas ouvi falar”... Ou seja, outra novidade para mim. 

Enchantment abre o álbum com um estilo bem próximo do gothic rock/metal, vai ver esse é o tal “doom metal”. O vocal alterna entre o grave (típico gótico) e um mais gritado, nada demais... e os instrumentos podem ser classificados como arroz e feijão desta espécie de metal, ou talvez como o sangue, já que a maioria dos góticos são “meio vampiros”. 

Depois de aproximadamente 18 minutos, a faixa 5 (Once Solemn) evitou que eu entrasse em estado de torpor absoluto... ainda bem... Não que esta música seja uma “speedfreak” avassaladora, é claro.
Bem, já que se tornou difícil prestar atenção no álbum, cheguei a duas teorias (ou conclusões): 

1. Talvez Draconian Times sirva bem de trilha sonora de elevador, ou musica de ambiente de trabalho, afinal, o álbum não incomoda, mas toda vez em que eu tento ouvir as melodias/ritmos, eu sinto uma terrível sonolência; 

2. Draconian Times é sonolento pela distorção de eco suave utilizada nas guitarras em diversos trechos das músicas, pelo vocal bobinho (já que a palavra medíocre parece ofensiva para muitas pessoas) e pelo elevado número de faixas, mesmo estas sendo breves.
Em minha lista abaixo, tento classificar as músicas do álbum abordado (como faço há muito tempo)...

Enchantment 6,0
Hallowed Land 5,8
The Last Time 6
Forever Failure 5,5
Once Solemn 7,0
Shadowkings 5,7
Elusive Cure 5,3
Yearn for Change 7,2
Shades of God 5,0
Hands of Reason 6,8
I See Your Face 5,5
Jaded 5,0
Obs.: Na verdade, só não dormi durante a execução deste álbum, porque estou gripado e espirrando “explosivamente”.
Nota: 5,7

The Trooper
 3Sono, esta palavra resume minha análise sobre este álbum.

Pelo que li a banda era classificada como doom metal, mas neste álbum é considerada gothic metal (http://en.wikipedia.org/wiki/Paradise_Lost_(band)), não tenho muitos parâmetros para comparação além da semelhança com Type O Negative, usando esse parâmetro posso dizer que o álbum Draconian Times é muito mais sério do que Bloody Kisses, em compensação a faixa Black Number One tem mais impacto que qualquer faixa do álbum analisado.

A estrutura das faixas parece simples, com ritmo razoavelmente lento, e quando acelera lembra um punk rock mais trabalhado, o vocalista é aceitável, assim como os instrumentistas no geral, sem nenhum momento de brilhantismo excepcional, mas sem viagens irritantes.

Mesmo se você não for fã gothic, talvez seja possível deixar o álbum tocando de fundo enquanto faz qualquer outra coisa, mas tentar prestar atenção nas letras e melodias soníferas que parecem todas iguais é um feito digno de alguém dotado de uma vontade de ferro.

Meu destaque vai para Once Solemn, vai ficar de lembrança no meu hd.

Nota: \m/\m/\m/

The Magician
"Draconian Times" da banda inglesa Paradise Lost, foi possivelmente o mais inexpressivo trabalho que passou pelo Metalcólatras.
Uma vez que o álbum se mostrou ineficaz quanto a apresentação de composições de qualidade dentro de seu conteúdo, restava fazer sua parte representando um segmento específico do Heavy Metal, o Doom Metal. Mas até nesse quesito falhou, já que em janeiro de 2011 o Type O Negative fez essas honras no nosso blog, tirando mais ainda o que restava de brilho no fosco "Draconian Times".
Sem saber qual foi a inspiração do Metalcólatra proposto, me resta então fazer o árduo esforço de desenvolver uma rápida sinopse sobre o trabalho em questão.
O trabalho demonstra coerência na produção, preenchimentos e camadas atmosféricas, além  de abordagens sólidas no sentido de direcionar o trabalho de forma consoante à réquia que é essa sub vertente do metal. 
Entretanto minha decepção é depositada quase que completamente na composição/evolução das linhas melódicas. O material, se sujeito a um filtro que elimina as impurezas sonoras (ou os canais distorcidos e timbre suntuosos, ou como quiser chamar as tantas multi facetas sonoras) da abordagem gótica, de modo que apenas a melodia seja resultado desse processo de decantação, revela-se como um composto musical inequivocavelmente e definitivamente, ordinário.
Ainda que meu gosto musical tenha certa receptividade às características sonoras do estilo, como as linhas super encorpadas, distorções de regulagens graves, teclados de colorações soturnas, e até mesmo para os cantos litúrgicos e componentes eclesiásticos distribuídos, o CD apenas "ventou" nas diversas vezes que se repetiu no meu Mídia Player; e quando parava para prestar atenção, cavucando por uma passagem marcante ou interessante me deparava com a eloquente interpretação do vocalista se contorcendo sobre os leitos sonoros oferecidos pela banda.
Não há destaques, na verdade, o destaque é a arte psicodélica da capa que com a sua abundância de cores foi com certeza o que mais chamou a atenção em "Draconian Times".

Nota \m/\m/ ou 4,1.

Sim, rebusquei ainda mais no vocabulário desta resenha, na tentativa (inútil) de transformar algo tão desinteressante como uma resenha sobre este CD, em um texto menos .... ORDINÁRIO!    


Pirikitus Infernalis
3Já era de conhecimento da nação Metalcolatra (atualmente formada por 3 membros, 2 moribundos e uma corja de mortos) que esse álbum seria recebido com nada além de pancada. É um álbum que foge bastante do padrão metal metalcolatriano, porém não deixa de ser um bom cd dentro de sua dimensão musical. 

 Eu ouvi esse álbum por indicação de um amigo e ele passou meio batido na primeira audição, afinal também não sou um apreciador assíduo de Doom/Gothic/etc...porém conforme fui ouvindo fui gostando cada vez mais desse cd. 

As músicas mais características da banda são de muito bom gosto e qualidade e as músicas com mais velocidade são de ótimo gosto. Outro destaque bem positivo nesse álbum é o vocal de Nick Holmes, às vezes um pouco rasgado/agressivo, isso me deixou bem satisfeito. 

Alguns pontos também são interessantes, como a voz de Charles Manson na música Forever Failure. Honestamente, devo dizer que a única música abaixo de 6 que eu achei foi a saideira Jaded, todas as outras variam entre um 6,5 e um sonoro 8,5, tendo seus pontos mais altos representados por Hallowed Land, The Last Time e Once Solemn. 

Um bom cd para se ouvir sem pressão, deixar a música fluir e relaxar. 

Nota: 7

Top 3: Hallowed Land, The Last Time e Once Solemn. Shame Pit: Jaded.

Ps: Na versão japonesa deste cd temos, entre outras, a bônus track Walk Way que é cover do The Sisters of Mercy, vale a pena dar uma escutada.

21 comentários:

  1. Respostas
    1. Já me recuperei, Magician,, mas acho que se eu ouvisse este álbum mais vezes, eu morreria de "tedinite" aguda.

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  2. Dois burros "analisando" uma obra-prima... Ridículo. Faz-me rir!

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  3. Não se preocupe sr. Anônimo Mestre-da-Inteligência-Infinita, o Pirikitus deve fazer uma análise falando muito bem sobre o trabalho. Mas ao invés de procurar ofender por trás de uma tela de lcd, por que não escreve sobre o que acha de bom do álbum e foi ignorados por nós, pobres ignorantes?

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  4. Pode me considerar o terceiro "burro"...

    Faz-me rir esse CD,

    Faz-me rir, "Draconian Times"!

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    1. Magician, você não ter gostado do cd é totalmente cabível, agora dizer que ele teve o brilho retirado por que o Bloody Kisses foi postado em Janeiro? O Bloody Kisses possui 2 músicas de muito mais impacto do que qualquer uma do Draconian Times, há de se concordar, porém o Draconian Times é infinitamente melhor do que do Bloody Kisses como um todo.

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    2. pois é Pirikitus, meia boca por meia boca eu vou preferir um álbum que tenha dois clássicos absurdos...

      mas de qualquer modo, bom retorno ao blog!

      apareça de vez em quando

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    3. Ok Magician, a única diferença é que você classificou o Draconian como meia boca, eu não...

      Obrigado pelas boas vindas =)

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  5. Você ampliou o vocabulário só pra aumentar a discrepância de ser chamado de burro?

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    1. Na verdade as vezes sou bem burro sim (vide minha postagem do Type),
      Se ficar só eu, você e o Phantom agente muda para "Burrocólatras" hahahah!

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  6. E continuam burríssimos! Que tristeza...

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  7. JÁ LÍ ALGUMAS POSTAGENS DE VCS SOBRE ALGUNS CLASSICOS DO HEAVY METAL, E FICO EM DUVIDAS SE VCS REALMENTE CURTEM OU TEM CONHECIMENTO SUFICIENTE PARA JULGAR BANDAS E MUSICAS QUE SE TORNARAM COMO EU DISSE CLASSICOS, POIS A MAIORIA DE SEUS COMÉNTARIOS SÃO NEGATIVOS E AS VZS SEM NEXO.

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    1. Paradise Lost é um clássico do heavy metal? Putz...acho que não gosto de heavy metal. Não fique em dúvida não...tenha certeza, ninguém tem conhecimento pra julgar bandas aqui não. Heavy metal não tem nada a ver com leis, moral ou ética ... portanto não tem o que julgar... a gente dá nossa opinião, daí vc vai lá, escuta e discorda/concorda... e só.

      p.s.: dica: a humanidade não tem nexo.

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  8. Tenho 31 anos de idade e escuto metal desde meus 8 anos acho estou apto a dar uma opinião consistente por aqui!! Que diabos de análise são essas ? sem ofensas, mas Draconian Times está na lista dos 100 maiores álbuns de todos os tempos dentro do estilo denominado '' doom metal'' nessa época eles estavam entrando numa fase mais trabalhada e com músicas mais lapidadas. A questão daquele andamento ''sonolento'' que vc disse é típico do estilo doom, as bandas que tocam esse gênero se focam na atmosfera com andamentos lentos e uma forte dose sentimental flertando com a angustia e beleza, como você pode analisar um estilo desses se você não curte isso ? você tem que estar em sintonia com o determinado som que você curte, existe um estilo chamado funeral doom metal em que as músicas tem entre 15 a 25 minutos de duração com um andamento um milhão de vezes mais lento e parado com vocais cavernosos e ambiente apocalíptico e guitarras extremamente arrastadas, vocês então não vão aguentar ouvir isso, antes de analisarem os álbuns tem que procurar se informar qual é a proposta do álbum em si antes de fazer uma análise superficial demais.

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    1. Tenho 35 e escutava Balão Mágico aos 8, hoje minha especialidade é fazer análises superficiais. Já deixei bem claro aqui durante a existência do blog, que vou sempre dar minha opinião, e minha opinião não necessariamente tem que estar em sincronia com a de 7 bilhões de pessoas, na verdade eu to pouco me lixando se 7 bilhões de pessoas concordam que o Sol existe, se eu achar que ele é só o reflexo da Lua, o problema é meu. O álbum foi proposto por Pirikitus, então é de se esperar uma resenha positiva por parte dele (pelo menos), e só. Resumindo, não é a proposta do blog agradar todo mundo, sinto muito, ache outro blog ... "life goes on".

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    2. Valeu anônimo! análises e comentários bem elaborados são sempre bem vindos no blog, sem nenhum tipo de censura ao caro colega metaleiro, roqueiro, ou apenas blogueiro mesmo.. independente de sua opinião.
      Quando o cara quer entrar aqui comentar e xingar os "Metalcólatras" (nós), sem problemas, também xingamos o cara e comentamos de volta.
      Já quando o cara entra aqui e só xinga sem mais nem menos, daí o comentário é excluído sem dó.
      O funcionamento do nosso site é baseado em um schedule bem simples: Um dos membros administradores propõe um CD que admira, ou que ache interessante, a cada 15 dias. Os demais "críticos" tem total (total mesmo) liberdade de escrever sobre o trabalho proposto.
      Não vou reforçar o que já escrevi no post, é o que é, ...em resenha redigida não se mexe. Mas que fique bem claro que nosso blog tem um forte traço de deboche em algumas resenhas, é o nosso diferencial, quem não gosta de NADA do nosso blog deveria se mudar pra outro e apenas esquecê-lo.
      Afinal, existem diversos sites de resenha mais coerentes, como o Allmusic, The Metal Archives, e até mesmo o empapuçante Wiplash...
      Fique a vontade para futuros comentários. Ou foda-se.

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    3. Caro colega anônimo...

      Como vc deve ter percebido o blog é comandado por um Triunvirato formado pelo Trooper, o Magician e o Phanton, e nada absolutamente NADA que for dito por nós vai mudar a opinião deles...não adianta, conheço os caras a quase 20 anos e simplesmente não adianta...

      Vou te dar uma dica...Se não estivermos falando de Metallica, Iron Maiden, Mario Kart e Marx é impossível prender a atenção desses seres por mais de cinco minutos. Cinco minutos esses que são exatamente o tempo que eles escutam um álbum novo, principalmente um de uma banda que nunca ouviram falar...

      ...

      A prosposta do blog na sua criação foi sermos o "Rock Gol" do Metal, só que encontramos alguns problemas no meio do caminho, entre eles...

      - Não somos engraçados...

      Porém, conforme o tempo foi passando, comecei a perceber que as resenhas mais engraçadas são as que o "Triunvirato" tenta ser sério...Principalmente pelo fato de eu saber que em muitos casos eles nem escutam o CD proposto e fazem sua resenha baseados na Wikipédia...é patético, eu sei, mas é o blog dos caras...


      PS: Em momento algum estou defendendo esse cd, pois pra mim Paradise Lost é uma bosta

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  9. Marx... Isso seria um jogo ou uma banda? Hwhahaha. Super Marx Kart? Iron Marx?

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  10. Mercante, alguns dos maiores problemas dos metalcólatras foram: ~30% levou o blog "muito a sério" e mais da metade é preguiçosa demais para escrever resenhas. Mim orgulhoso de mim não ser preguiçoso.

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