sábado, 11 de dezembro de 2010

Saxon - Metalhead


O álbum Metalhead, lançado em 1999 pela banda Saxon, foi escolhido por Treebeard para análise.
Phantom Lord
Apesar de conhecer uma quantia razoável de músicas do Saxon, ouvi apenas três trabalhos de estúdio desta banda: Dogs of War, The Inner Sanctum e Metalhead (este último apresentado por Treebeard no blog).
Metalhead não fica muito atrás destes outros dois álbuns, na minha opinião: é um bom álbum, com heavy metal puro, seguindo a linha de outros trabalhos do Saxon. Ao ouvir as faixas Intro/Metalhead e Are We Travellers in Time, comecei achar que seria
um álbum básico de heavy metal, mas as faixas seguintes (Conquistador, What Goes Around, Song of Evil e All Guns Blazing) "botam pra quebrar". O álbum continua com mais 4 faixas: Prisioner, Piss Of, Watching You (para mim, esta é a menos interessante) e Sea of Life. Finalmente, chego a conclusão que Metalhead é definitivamente um bom álbum, apesar de parecer um tanto "arroz-com-feijão" do heavy metal.
Nota 7,1. (reajustada)

The Trooper
3
Concordo com quase tudo que Phantom Lord disse, as duas primeiras músicas possuem essa pegada mais lenta e distorcida porque precisam disso pra casar com as letras sobre alienígenas e viagens no tempo, se eu fosse membro da banda ia votar para deixar essas duas faixas pro final, é meio estranho abrir um álbum de heavy metal desse jeito. "Conquistador" começa a tornar o álbum interessante, mas ainda desacelera na hora da guitarra solar, as próximas 3 faixas são muito boas, são elas que fazem esse álbum valer a pena de ser ouvido. As quatro últimas também caem um pouco, a pegada não é a mesma, mas nada ruim, pelo contrário, dá pra se notar que Saxon não é bandinha lado B, aliás é interessante frisar sobre a personalidade da banda, é bem fácil reconhecê-la nos primeiros acordes e na entrada do vocal. Resumindo, bom álbum, mas ainda estou na dúvida se o deixo na minha hd ou se pego 4 faixas e jogo na pasta "diversos".


Metal Mercante


Saxon é uma daquelas bandas que ficaria muito bem representada em um “Best of”, pois apesar de possuírem duas ou três músicas muito boas, escutar seus CDs completos é no mínimo uma experiência dolorosa.

Em Metalhead os caras do Saxon conseguiram fazer pior ainda, mantendo-se fiéis ao seu estilo, mas sem adicionar NADA minimamente empolgante ou digno de ser lembrado. No máximo eu daria pontos para a música “Conquistador”, mas uma música só faz um single, não um CD inteiro.
No final das contas Metalhead é um CD que possui elementos clássicos do Metal aqui e ali, tem um certo peso, mas nada demais. Eu diria que esse CD é o que mais se aproxima de um CD de Metal Genérico.
Treebeard
All hail Metalcolatras Nation! Falando de Saxon, desta vez, um CD que eu indiquei para o blog.

Bem, serei breve neste post, uma vez que foi uma indicação minha, deve ficar claro que é um album que gostei bastante. Claro que, tem suas musicas tediantes, porém, no geral, acho que é um album de peso com grandes musicas, dando um destaque em especial a musica que todos que até então postaram, comentaram. "Conquistador" é sem duvidas uma das melhores músicas do CD! Uma grande porrada e um refrão de fazer você viajar nas idéias. Também gostei muito da musica tema "Metalhead" achei um puta peso e umas distorções muito loucas.

Resumindo e sendo bem breve, este CD do Saxon pode não ser o melhor de todos ja lançados por estes senhores, porém, diria que é um album que marca e deixa sua caracteristica crua, pesada e sem frescuras!

\m/ Cheers Mates!


Joe The Barbarian



Vou tentar ser o mais construtivo possível: QUE BOSTA!
Ouvi por diversas vezes o álbum inteiro e muitas vezes nem percebi que ele tinha parado de tocar para repetir, tentei ouvir algumas músicas individualmente mais de uma vez e nada. Nenhuma das faixas me chamou a atenção. Com tantos álbuns lançados no mercado, não sei como essa banda sobreviveu... talvez ganhar no volume tenha sido a estratégia, pois é natural que a cada 50 músicas a banda crie alguma realmente boa, como é o caso de Hold On, que nem está nesse álbum, mas enfim. Não tenho muito o que falar sobre Saxon a não ser que no meio do aceano de gravações algumas gotas dágua são refrescantes e boas. Sugiro aos demais Metalcólatras uma seção de exorcisação ou purgação de coisas como essa.
BURN!!! BURN!!! BURN!!!
NOTA: 3,0
Kill, Crush n' Destroy...



The Magician

Longe de ser um álbum ruim Metalhead pode causar estranheza ou decepção quando existe uma grande expectativa por um trabalho impactante.
Eu diria que o resultado final do disco é um tanto modesto. A característica linear de vocais e bateria durante as composições dificultam a exposição dos pontos altos no CD. Ainda assim arrisco dizer que eles estão em “What Goes Around”, “All Guns Blazing” e “Sea of Life” as faixas mais diferenciadas.
Particularmente gosto das guitarras de Paul Quinn que embora não reproduzam criações lá muito virtuosas ou excêntricas são bem definidas e facilmente reconhecidas pelas seqüências de riffs e evolução dentro das melodias. O “básico do metal”, confesso que ouvindo alguns outros guitarristas extremamente técnicos gostaria que, às vezes, tivessem a mesma sensibilidade simplista do lead guitar do Saxon.
As guitarras e o timbre do vocal de Biff Byford são definitivamente as características marcantes dos ingleses. Característica essa que definiu ao lado do Iron Maiden um estilo de Metal que influenciou uma geração.
Alem de reconhecidamente serem declarados como influência para bandas como Megadeth e Running Wild, percebo de forma clara a participação que tiveram sobre a sonoridade de Hammerfall e Stratovarius. É relevante citar no “pleito” dos Metalcólatras a importância dessa banda para o cenário que discutimos em cada resenha.
Pois ao fazermos acusações de cunho preconceituoso ao Saxon esquecemos que eles são fiéis ao estilo que eles próprios criaram e muitos outros copiaram (por vezes, é claro, lapidaram). Dessa forma acho ilógico classificá-los como “HM Genérico”.
Ao adentrar o tema de influencias do Heavy Metal resumo a idéia como uma dicotomia; duas linhas básicas – uma mais melódica e fantasiosa influenciada por bandas como Iron Maiden, Dio e Black Sabbath, onde se encontram a nata do melódico e do Power Metal; e outra mais pesada e realista influenciada por bandas como Metallica, Slayer e Black Sabbath, são as chamadas bandas de New (ou Nu) Metal.
Embora essa minha idéia de evolução do gênero não seja totalmente embasada, disponibilizo aqui a árvore do Heavy Metal, criada por Sam Dunn, antropólogo canadense criador do documentário “Metal - Uma Jornada pelo Mundo do Heavy Metal”.
Para deleite dos Metalcólatras (concordando ou não com o diagrama)...








Pirikitus Infernalis


Eu sempre tento ser o mais leve possível nas críticas e geralmente ouço o cd vezes o suficiente pra acabar me acostumando com algo que anteriormente eu não achava tão legal, mas certas vezes isso é muito difícil. Metalhead é um cd chato que fica na mesma sintonia em quase todas as suas músicas.

Eu confesso que conheço de Saxon o que 90% do mundo conhece: Ride Like the Wind, Hold On e Crusader. Ótimas músicas que me faziam pensar o motivo pelo qual o Saxon não decolaria como uma banda de primeiro escalão, metalhead traz a resposta. A única música que eu achei boa de fato foi Conquistador, as outras são apenas músicas comuns.

A medida que chega What goes around e Song of Evil você ainda presta atenção, mas aquela empolgação de antes já foi embora. All guns blazing me lembrou um Judas Priest piorado e Prisioner foi eleita a pior música. Chega a um pouco interessante Piss Off e parece que eles darão um gás final, Watching You é uma boa música porém Sea of Life sepulta o cd.

Por ser um Heavy tradicional eu tinha expectativa muito acima do que o cd conseguiu proporcionar, infelizmente Metalhead não me deu nenhum motivo para ouvir um outro cd da banda.


"The devil walks beside you
Your souls will burn in hell
Your final retribution
When Satan rings the bell
"




Venâncio
Saxon conheci através do excelente CD Dogs of War.

Metalhead começa com sua faixa titulo, com um batida forte e um vocal singelo.
Are We Travellers Of Time, da continuidade ao vocal mas não a batida...Conquistador me lembra um pouco mais o Saxon que conheço, um pouco mais agressivo em toda a composição desta...What Goes Around é legal pra balada...Song Of Evil não é evil, mas é boa...All Guns Blazing a melhor até agora, muito bom solo, boa batida... Prisoner baladinha, gostei do jeito pronunciar prisoner que sotaque é esse?...Piss Off bem a musica é boa mas algo no vocal não me agradou e não sei dizer o que é...Watching You só o refrão estraga de resto sem reclamações...

Nossa como estou reclamão, mas uma coisa é certa minha falta de conhecimento técnico me traz grande dificuldade nessa analise pseudomusical das obras discutidas no blog... por fim temos Sea Of Life fechando a obra com uma excelente entrada entrando em uma fase reflexiva e voltando na seqüência ao "ritmo normal" do metal, adoro esses altos e baixos numa musica, já disse isso antes em Battle Hymn...

6 pitus e uma coca.

16 comentários:

  1. Não conheço muitos álbuns do Saxon, mas talvez esta banda seja uma daquelas que não se arriscam mais, que repetem sua "fórmula" a cada disco lançado. Vamos esperar alguém postar um álbum dos anos 80 do Saxon, para descobrir qual é a causa...
    Quanto ao selo de metal genérico, eu tenho certeza que ele se aplicaria a muitos álbuns que conhecemos (seja em qualquer um dos sub-gêneros de metal). Em breve estes álbuns aparecerão aqui no blog, se é que alguns deles já não passaram por aqui.

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  2. Com certeza...por isso o "selo" foi criado...

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  3. Saxon deveria ter um selo do ministério da saúde advertindo: "Ouvir este álbum não agrega nada. pode causar sonolência, ansiedade e raiva."

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  4. O barbarian voltou...e ele não podia ter mais razão do que nesse comentário...

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  5. Isso é muito subjetivo, anos atrás ouvi do Mercante que só duas ou três músicas do cd Dogs of War prestavam, sendo que muitos aqui gostam (e votaram) no Dogs of War.
    O mesmo aconteceu com Power Plant do Gamma Ray, venerado por Mercante e Barabrian porém consideravelmente desprezado por Magician e The Trooper. Acho que o blog está progressivamente assumindo sua verdadeira face: a de arena para conflitos entre "metaleiros".

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  6. Não seria um conflito se vcs aceitassem pacificamente que EU ESTOU CERTO...

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  7. As vertentes dos metaleiros do nosso blog ja estão bem delineadas. Mercante + Barbarian + Julião: Heavy-Metal-tanga-na-fiopa;
    Os Demais: Heavy-Metal-de-verdade!

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  8. Caraca... eu sendo mó bonzinho aqui, dizendo "esse álbum tem ao menos uma música boa" ou "não me agradou no geral, mas quem sabe futuramente" e nego já entra com os 2 pés "UMA BOSTA" ...

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  9. A agressividade do barbarian se deve ao fato de sua mente estar sendo abalada pelos combates... As vezes me pergunto se ele ainda é realmente capaz de ouvir heavy metal enquanto "luta bravamente" em Azeroth.

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  10. Meu amigo "The Magician", suas tentativas de criar panelas são vergonhosas...

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  11. Desculpem me pelo velho portrait...
    tive problemas nessa postagem.

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  12. Não entendi bem o que você quis dizer chamando Metallica de Nu Metal, eu iria acusá-lo de profanação se o álbum Saint Anger não existisse.

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  13. Se ler com atenção perceberá que eu disse que o metallica influenciou esta vertente e NÃO PERTENCE ao Nu Metal.

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  14. oh sim...vc se referia as duas únicas correntes que ainda geram bandas novas...
    nota mental: Guns'N'Roses = pop metal;
    nota mental²: Scorpions = power metal?????? onde????

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  15. Pode crer! tinha um CD de hits de love songs que fazia propaganda na "Manchete" no inicio dos anos 90 que tocava Scorpions!!
    Segundo a produção desse CD, Scorpions, Queensryche, Led Zepplin e Extreme na verdade são LOVE METAL!!!!!!

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