Phantom Lord
Ride the Lightning é mais um clássico pesadíssimo do Metallica, uma prévia do Master of Puppets e uma ligeira evolução do Kill em All.
É um álbum que definiu meu gosto pelo Heavy Metal de uma vez por todas, e por isso foi um dos que ouvi até a exaustão no final dos anos 90.
Ainda me lembro de uns metalcólatras (muito jovens na época) reclamarem de músicas como Fight Fire With Fire e Trapped Under Ice: "essa música é muito rápida / ou muito barulhenta". Ainda bem que esses metalcólatras se desenvolveram mentalmente, deixando coisas grotescas (como o pagode) de lado, assumindo uma identidade "roqueira/metaleira", e hoje já podem discutir e apreciar o Heavy Metal através de nosso blog.
Voltando ao álbum... não há muito o que dizer: músicas arrasadoras como Fight Fire with Fire, Ride The Lightning, For Whom the Bell Tolls, Trapped Under Ice e Creeping Death foram feitas para ouvir em volumes estrondosos. The Call of Ktulu é o melhor heavy metal instrumental da história, Fade to Black é um clássico inesquecível e Escape é uma boa música. Nota 9,4.
Metal Kilo
Em minha opinião este é o melhor album do Metallica, não me canso de ouvi-lo. Bom o album começa com a avassaladora fight fire with fire seguida da faixa que dá nome a obra de arte. Baixo, bateria, guitarras e vocais brutais. Excelente! A terceira faixa For whom the bell tolls acredito que seja a faixa mais crua do album. Sem solos virtuosos e rápidos, entretanto uma faixa extremamente empolgante. Fade to black é a balada do album, se é que podemos chama-la de balada... Música obrigatória nos encontros dos "guitarreiros". Em seguida temos a veloz e guitarras insanas de Trapped under ice seguida de Escape. Em minha opinião escape é a música mais fraca do conjunto, entretanto se somarmos os últimos quatro ou cinco últimos albums do metallica não temos uma música do nível de escape. Para fechar a obra de arte temos as melhores músicas do Metallica em minha opinião! Creeping death e The call of Ktulu. Resumindo melhor album do Metallica e certamente um dos melhores albums do metal!..
The Trooper
Ganhei esse cd com 18 anos, no amigo secreto de fim de ano dos professores (devo ter sido o único professor a ser presenteado com um cd de heavy metal - por sorte, tinha mais um professor metaleiro infiltrado na escola), recebi uma fita, Best of The Beast do Iron Maiden também, era o único cd que eu não tinha ouvido ainda, estava ansioso, mas confesso que inicialmente gostei mais da fita cassete (ok, é injusto comparar uma coletânea com um álbum padrão), mas não se iludam, mesmo eu achando esse álbum o menos absurdo do Metallica (claro, sem contar os infortúnios de Load, Reload e Saint Anger), ele ainda é melhor que muita discografia inteira de bandas por aí. Ouvindo-o novamente, 13 anos depois, percebo que, isolando as faixas mais rápidas (me lembro de um programa do João Gordo dizendo que não gostava de Metallica porque achava muito lento - com certeza não ouviu Fight Fire With Fire, Ride The Lightning e Trapped Under Ice), eu prefiro Kill' em All, mas, quando entra For Whom The Bell Tolls, eu entendo porque esse álbum é uma evolução, o que este anormal chamado Cliff Burton fez?!?! Pra completar, Fade to Black, Creeping Death e Call of Ktulu (que posteriormente apareceria em versão orquestrada pra transcender seu estado já superior) são extraordinárias. Um adendo: na capa deste álbum está o logo do Metallica mais loko da história ... saudades da minha camiseta (chuif...).
Metal Mercante
Finalmente, depois de ser obrigado a escutar “And Justice for All” e “Master of Puppets” chega a oportunidade de falar um pouco sobre o trabalho que pavimentou o caminho do Metallica para dentro das cabeças de uma paulada de metaleiros no mundo inteiro.
Esse não foi o primeiro álbum do Metallica, mas certamente foi um enorme salto em relação ao seu antecessor “Kill ‘em All” e acredito que boa parte do que escrevi em outubro no meu comentário sobre o CD “The Hunter” da banda “Persuader” se aplica aqui
“Nada me agrada mais do que Heavy Metal na sua forma mais pura, sem restrições, sem gravadoras pentelhas, sem Fãs, sem grandes projetos, sem dinheiro, sem medo de errar, sem grandes expectativas e sem nada que possa atrapalhar a verdadeira fonte de criação do Metal que é o coração de cada metaleiro...”
“Fade To Black” é um bom exemplo desse poder criativo que só pode vir a tona com a convergência de diversos fatores, entre eles a inexistência de restrições no processo de composição. “Ride the Lightning” pode não ser o melhor álbum do Metallica na opinião da maioria, mas o que essa maioria falha em enxergar é que esse álbum abriu musicalmente o caminho para os próximos trabalhos do Metallica e com isso remodelaram o Heavy Metal na década de 80...
The Magician
Um dos três álbuns conceituais do Metallica (de forma tardia sobre os álbuns já analisados: Master of Puppets – formas de controle; ...And Justice for All – formas de Corrupção) , Ride the Lightning aborda a morte sob vários pontos de vista.
No meu entendimento, como já citado na resenha de And Justice, o segundo trabalho lançado pelo Metallica faz parte da primeira “parte” de sua obra. Entretanto sua proposta é infinitamente mais madura, esqueçam os temas anarquistas de Kill’em All e substitua-os por contos e reflexões filosóficas sobre a morte. O que prende o estilo de Ride the Lightning à sonoridade do primeiro disco é principalmente o vocal distorcido de Hetfield em conjunto com alguns drives utilizados pelas guitarras (agradecimentos ao Mercyful Fate).
O álbum acaba sendo uma foto da mudança de personalidade da banda, refletida por alterações significativas na formação da época.
A primeira grande diferença está no baixo assumido por Cliff Burton que substituiu Ron Mc Govney (ao contrário de que muitos pensam Cliff não assina sua participação em nenhuma musica de Killem All, com excessão de “Pulling Teeth”). Acho que é aqui, e não em Master onde o trabalho do novo baixista mais chama atenção.
Outra mudança importante foi Hammet assumindo o Lead Guitar que era de Mustaine. O frontman do Megadeth, aliás, é o criador do clássico “Spider-Chord” na faixa “Ride the Lightning” e autor da maioria dos solos em “The Call of Ktulu”.
Ride The Lightning é o tiro de largada disparado para a carreira de sucesso que foi a do Metallica, suas composições estão à altura das maiores obras-prima já lançadas pela banda, mas são apresentadas sob uma produção excessivamente simples e despretensiosa.
Dois adendos sobre RtL:
“Creeping Death” só pode ser rivalizada por “One” e “Master of Puppets” quanto à perfeição harmônica e à criatividade musical. Quase me proporcionou um infarto ao abrir o show no Morumbi em 30/01/2010.
“The Call of Ktulu” é o momento mais sublime de todas as obras instrumentais do rock-heavy já criadas na história. O Metallica mesmo com a pobreza na produção já citada, conseguiu fazer com que sua sonoridade baseada em duas guitarras, baixo e bateria, criasse a melhor ambientação de terror da cena. Insuperável, incomparável, imensurável e inigualável master piece do Heavy Metal.
Vale citar que seus criadores tinham na ocasião em que criaram este álbum, entre 20 e 23 anos de idade...
No meu entendimento, como já citado na resenha de And Justice, o segundo trabalho lançado pelo Metallica faz parte da primeira “parte” de sua obra. Entretanto sua proposta é infinitamente mais madura, esqueçam os temas anarquistas de Kill’em All e substitua-os por contos e reflexões filosóficas sobre a morte. O que prende o estilo de Ride the Lightning à sonoridade do primeiro disco é principalmente o vocal distorcido de Hetfield em conjunto com alguns drives utilizados pelas guitarras (agradecimentos ao Mercyful Fate).
O álbum acaba sendo uma foto da mudança de personalidade da banda, refletida por alterações significativas na formação da época.
A primeira grande diferença está no baixo assumido por Cliff Burton que substituiu Ron Mc Govney (ao contrário de que muitos pensam Cliff não assina sua participação em nenhuma musica de Killem All, com excessão de “Pulling Teeth”). Acho que é aqui, e não em Master onde o trabalho do novo baixista mais chama atenção.
Outra mudança importante foi Hammet assumindo o Lead Guitar que era de Mustaine. O frontman do Megadeth, aliás, é o criador do clássico “Spider-Chord” na faixa “Ride the Lightning” e autor da maioria dos solos em “The Call of Ktulu”.
Ride The Lightning é o tiro de largada disparado para a carreira de sucesso que foi a do Metallica, suas composições estão à altura das maiores obras-prima já lançadas pela banda, mas são apresentadas sob uma produção excessivamente simples e despretensiosa.
Dois adendos sobre RtL:
“Creeping Death” só pode ser rivalizada por “One” e “Master of Puppets” quanto à perfeição harmônica e à criatividade musical. Quase me proporcionou um infarto ao abrir o show no Morumbi em 30/01/2010.
“The Call of Ktulu” é o momento mais sublime de todas as obras instrumentais do rock-heavy já criadas na história. O Metallica mesmo com a pobreza na produção já citada, conseguiu fazer com que sua sonoridade baseada em duas guitarras, baixo e bateria, criasse a melhor ambientação de terror da cena. Insuperável, incomparável, imensurável e inigualável master piece do Heavy Metal.
Vale citar que seus criadores tinham na ocasião em que criaram este álbum, entre 20 e 23 anos de idade...
Joe The Barbarian
Ride The Lightning já é conhecido de longa data, principalmente se você é fã do Metallica, ou de heavy Metal em geral, mas como já se falou muito em Metallica e em tudo o que essa banda representa, ou representou, no mundo do Metal eu vou abordar uma característica pouco explorada até o momento no blog. Uma das características marcantes do Heavy Metal é a influência do lado místico e da fantasia, afinal as bandas de metal nascem da reunião de adolescentes, que buscam na fantasia alguma forma de prazer ou entreterimento. Muitas bandas falam de espadas mágicas, dragões, combates medievais, histórias sobre guerreiros, forças do mal e etc... no entanto algumas bandas fogem a essa regra e traduzem em músicas verdadeiros protestos políticos e sociais, nessa linha, este álbum do Metallica, trata em sua faixa título de uma pessoa que enfrenta o corredor da morte e a cadeira elétrica, com certa riqueza de detalhes o que me leva a crer que as palavras não foram simplesmente jogadas dentro da letra, mas que elas foram combinadas de forma muito inteligente, para dar a luz a mais essa obra de arte da banda. Os méritos pelas letras são de James H. e Cliff B. (RIP), que sempre me surpreenderam no quesito composição e, para muitos, revolucionaram o Heavy Metal. Não que o Metallica deixe de usar o lado místico na criação das músicas, afinal algumas músicas falam sobre criaturas místicas e históricas, como lobisomens e faraós, mas acredito que a banda tenha essa característica, um pouco mais séria e pedagógica abordando além dos temas fantasiosos de praxe, coisas do mundo moderno. Falar sobre política, guerra, drogas, crimes, doença mental em plenos anos 80, com inteligência e conteúdo, faz a diferença (pelo menos para alguns) no quesito da formação de valores e personalidade. Isso se deve, ao meu ver, às influências punk da banda, como The Misfits, ANL, Glenn Danzing entre outros.
É óbvio que o punk é bem mais direto e limpo em seus protestos e para uma banda de Heavy Metal colocar essas mensagens sem degradar a idéia, nem o sentido da interpretação, não é trabalho fácil.
Bom, feitas essas considerações, como não poderia deixar de ser, destaco todas as faixas, sem exceção.
Nota: 10
Kill, Crush n' Destroy...
Treebeard
Hail! Hail! Hail! Nação Metalcolatra (sei que estão ai olhando por este blog em algum lugar!)
Ando meio por fora do blog nos ultimos tempo, não porque não tenho tempo, mas sim, porque tenho andado com uma preguiça lascada! PORÉM, prevalece o velho ditado "Antes tarde do que NUNCA!".
Bem, é muito difícil você falar de uma obra prima tão fantástica quanto este album. Todos os Metalcolatras que postaram aqui já disseram tudo que deveria ser dito e acho que ficar procurando pêlo em ovo não vai dar muito certo. Qualquer comentário que eu faça aqui será o mesmo que dizer o que a grande maioria já disse, fica chato comentar o óbvio. Me limitarei a comentar das faixas que mais me marcaram, deixando bem claro que, TODAS as faixas deste CD são absurdas! Gostaria de começar (sem seguir a ordem cornológica do CD) a falar de " Fade to Black ", que é a música que estou ouvindo no momento em que escrevo este Post. Esta musica me remete há alguns anos atrás, diria que até mesmo que mais de meia dúzia de anos atrás, quando eu estava em um estagio de evolução na guitarra e me juntava com os senhores The Magician e Metal-Kilo para fazer o nosso "Metal in Concert". Ora levavamos violões, ora levavamos guitarras e tocavamos diversas musicas (Wasting Love, Nothing Else Matters, Paranoid, etc) entre elas, Fade to Black! Então quando escuto esta musica me lembro daquela época em que só tocar guitarra era o que importava And Nothing Else Matters (trocaralho do cadilho).
Não da pra falar deste album sem comentar de "Creeping Death", um verdadeiro hino que quando tocado ao vivo é cantado em uníssono pela platéia! "Ride in the Lightning", a musica tema do CD que também é absurdamente fantástica! "For whom the bell tolls", a musica que todo baixista que toca Metallica adora tocar, pois tem o solinho de intro que era feito pelo nosso falecido e queridissimo baixista mais foda de todos os tempos, Mr. Cliff Burton e por fim, "The Call of Ktulu" a musica instrumental mais arrepiante, absurda e épica da história do Heavymetal. Os caras com certeza pediram uma ajudinha sobrenatural nesta música, pois é humanamente impossível fazer algo parecido neste nível!!
Como encerramento, digo que este CD é sem dúvidas um dos MELHORES de toda a carreira do Metallica. Diria que se o Metallica tivesse apenas lançado, Kill'em All, Master of Puppets, Ride the Lighning e And Justice for All, eles ja seriam uma banda épica do mesmo jeito que são hoje.
\m/ Cheers Mates!
Venâncio
Ah, Metallica, again, não que não goste, em verdade gosto muito, o que torna minha critica pobre, falar mal é tão mais legal...
Fight Fire with Fire - linda apresentação
Ride the Lightning - percebo que provavelmente Hetfield poderia sofrer de alguma forma de enxaqueca, ele fala muito de brain e mind, relacionado a pain.
For Whom the Bell Tolls - é...num é minha preferida.
Fade to Black - excelente.
Trapped Under Ice - passou batida.
Escape - simples (o que não significa ruim).
Creeping Death - sempre vai me lembrar Creeping Doom...hahahaha... boa magia.
The Call of Ktulu - ta ali com Orion
pra mim não o é melhor do Metallica.
7 pitus.
Ei Phantom Lord, lembre-se que esses jovens (na época) metalcólatras só se desenvolveram mentalmente por nossa causa, não foi por evolução natural.
ResponderExcluirEles devem isso a nós!
Magician, devo te lembrar que fui (e sou) apático a maior parte do tempo, e influenciei muito pouco os demais metalcólatras. O máximo que eu fazia na época, era chamar de bichinha quem negava ou desprezava heavy metal.
ResponderExcluirEste blog por exemplo, deveria servir para "influenciar" a todos, mas nós metalcólatras já estamos reacionários e relutantes demais para abrir nossas "mentes metaleiras". Vide o esquecido post de Paranoid.
Falando sobre os "guitarreiros", até hoje a primeira música que começo a dedilhar quando pego o violão é Fade to Black... também tem a ver com ser estagnado e reacionário...
ResponderExcluir"...mas nós metalcólatras já estamos reacionários e relutantes demais para abrir nossas "mentes metaleiras"..."
ResponderExcluirMas não é exatamente essa a essência de ser um Metalcólatra? Se eu tivesse a intenção de ser influenciado eu pedia pra MTV me dizer o que é legal...
É óbvio que tu não foi "influenciado" pela tal MTV pra conhecer Persuader, Gamma Ray ou Iron Saivor. Mas considerarei que tu aprecia uma boa "falação" de asneira para distrair um pouco, Mercante...
ResponderExcluirEu quis dizer que além de causar o óbvio e esperado "bafáfá" o blog poderia ocasionalmente ampliar o repertório e o gosto por heavy metal dos metalcólatras (e dos demais leitores pfff).
Confesso que minhas notas estão suavemente generosas, como expliquei anteriormente, em outra sessão de comentários. Talvez isso acabe logo, vamos ver os próximos cds indicados.
Acho que o esquema de notas, pra funcionar com Metal tem que ser algo mais subjetivo, tipo A, B,C,D e E, pois tentar quantificar se determinado CD é 5 ou 5,25 ou Pí só pode dar problemas...
ResponderExcluirFui tentar dar um 5,5 retórico pra Shadowside e fui cornetado...imagina o sr. dr. Phantom Lord que dá notas de carnaval para todo mundo...
Não importa o que a "Revista Rolling Stone" ou o Vitão Bonesso disseram...
ResponderExcluirRide The Lightning > Master
Todo mundo que ganha dinheiro para dar uma opinião invariavelmente acaba só falando besteiras...
Você não ganha dinheiro pra dar opinião e fala besteira do mesmo jeito... quem disse que a maioria TEM que enxergar "o álbum que abriu o caminho" como o melhor? Eu acho o melhor o que é melhor, não o que "abriu o caminho" ... parece profeta...
ResponderExcluirÉ verdade, um ótimo trabalho transitório como Ride the Lightning deve ter "abrido" caminho mesmo, tanto que abriu caminho para o melhor álbum de heavy metal do universo: Master of Puppets.
ResponderExcluirAcho que ainda vou publicar o gráfico Metallica na sessão de futilidades, afinal alguém sugeriu o nome de metallicolatras para o blog...
O sr., Mr. Trooper, tem toda razão de ficar bravo, afinal...a verdade dói...
ResponderExcluirO q o sr. considera verdade dolorida? ser um profeta? não ganhar dinheiro e falar besteira? ser o dono da verdade?
ResponderExcluirVide Metal Kilo "Em minha opinião este é o melhor album do Metallica, não me canso de ouvi-lo.", pronto, disse que gosta mais desse e não fica afirmando que todos deveriam compartilhar de sua opinião e que se não compartilham é porque sofreram lavagem cerebral ¬¬'
ResponderExcluirNa verdade não deixei claro em And Justice:
ResponderExcluira primeira parte seria Killem All e Ride, e a segunda Master e And Justice.
Acabou ficando bagunçado...