sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Kiske/Somerville - City of Heroes

O álbum City of Heroes lançado em 2015, um projeto pelo dueto formado por Michael Kiske e Amanda Somerville, foi escolhido por Venâncio para analise.

Faixas: "City of Heroes"; "Walk on Water"; "Rising Up"; "Salvation"; "Lights Out"; "Breaking Neptune"; "Ocean of Tears"; "Open Your Eyes"; "Last Goodbye"; "After The Night Is Over"; "Run With a Dream" e "Right Now".

Venâncio
Olá queridos seguidores, não só queridos mas também persistentes... sei que não estamos postando com regularidade ainda mais eu... pior ainda... nem fazendo resenha dos álbuns que meus distintos colegas postam ando fazendo.

Bem para esse ultimo tenho uma boa explicação...que acaba por cobrir os dois pontos citados: não sou musico, e para evitar incorrer no risco de resenhas "eu gosto/não gosto" prefiro escrever somente quando algo mais adequado ao trabalho analisado possa ser dito.

"Mas Venâncio, quando você tem algo mais adequado é m#$%a!"... Sim eu sei... mas vamos fingir que não, ok?

Quanto a obra, é caracterizada por ser um projeto de Michael Kiske (ex-Helloween, Unisonic, Place Vendome) e Amanda Somerville (Aina, HDK, Trillium)... sim, copiei da wikipedia e estou com preguiça de buscar informações em outras fontes... possui outros musicos famosos também que não são vocalistas principais, logo serão ignorados... sou um "metaleiro newage ignorante" logo só me importo com os vocais, a.k.a. mais preguiça de me debruçar sobre histórias de carreiras etc...

Vamos ao que interessa... City of Heroes é um álbum profissional, feito por profissionais... não há nada nele que me desagrade...tudo nele é bem feito...todavia ele não alcança níveis de excelência que outras obras alcançam com menos profissionalismo, e porque isso ocorre?

Creio que faltou energia, tirando a faixa titulo, nenhuma faixa faz do mar caótico de que é feito o meu pensar um porto seguro... elas vem e vão... me forçam a prestar atenção em sua passagem, mas se tornam facilmente esquecidas depois que se vão.

Mesmo assim temos alguns destaques: City of Heroes, Rising Up, Right Now

6 caracu com ovo e uma coxinha. 



Phantom Lord
Eu não conhecia este álbum com a participação de Kiske... Durante a primeira audição, City of Heroes não me despertou o interesse como o Throne of Dawn ou como o Keeper 2 e o Dark Ride do Helloween e eu quase desisti de fazer a resenha, classificando o álbum como inútil. Mas após algumas audições lembrei-me que ainda não passara um álbum precisamente deste "tipo" aqui no blog. Quero dizer... Até já passou power metal, e uns "metais modernosos", mas este trabalho parece ser um power metal da "nova" geração oriunda deste gênero, que acabou super produzida e descambando para o lado do pop rock. Talvez pareça uma versão mais suave do Masterplan... 

Alguns pontos fracos do disco City of Heroes são solos punheteiros fora de contexto e teclados bem nítidos e repetitivos que beiram o irritante lembrando as cacas pós modernas (Crimsom Shadows e Battle Beast) postadas pelo Mercante aqui no blog. Mas se comparado ao Kings Among Men - Crimsom Shadows ou ao Unholy Metal - Battle Beast, eu (quase) acredito que este projeto de Kiske / Somerville tentou se manter mais próximo do "metal". Imagino que o City of Heroes seja um trabalho "ganha pão" de músicos já experientes com muitos contatos no meio musical (as mesmas condições do Order of the Black do Black Label Society?) 

Sabe... é muito bizarro e deprimente ouvir trechos que te lembram Show da Xuxa nas músicas Walk on Water e Lights Out... Sério que esse povo acha isso bacana? Essa batida idiota com um sons bregas de teclado sobrepostos com vozes limpinhas? Quem faz essas merdas são os próprios músicos ou um bosta de um produtor demente? 

 City of Heroes 7,6 
Walk on Water 5,8 
Rising Up 6,3 
Salvation 6,7 
Lights Out 6,0 
Breaking Neptume 7,1 
Ocean of Tears 6,0 
Open Your Eyes 6,9 
Last Goodbye 7,1 
After the Night is Over 6,3 
Run With a Dream 6,7 
Right Now 6,1

Enfim... Um longo álbum com vocalistas afinadíssimos e músicas com sobrecargas de meiguisses e breguisses. Nada contra faixas "meigas ou bregas". O problema é o EXCESSO delas. 

 Nota Final: \m/ \m/ \m/ (6,5)


The Trooper
3
City of Heroes é o segundo álbum do dueto Kiske/Sommerville (o primeiro álbum é homônimo à "banda"), sinal que o projeto foi considerado um sucesso por alguém. Vou comentar apenas sobre o álbum em questão, já que não ouvi o primeiro.

O álbum abre com a faixa-título e causa boa impressão, parece que vem heavy metal bom por aí, mas Walk on Water já quebra seu barato com uma pegada totalmente Within Temptation.

E daí em diante você tem que se conformar... este não é um álbum de heavy metal, é algo entre pop rock e hard rock ... e o tecladinho infernal consegue estragar todo o restante do trabalho. Claro, se você gosta de pop rock, ou teclado, eu recomendo este álbum fortemente, você ainda poderá se regozijar com os vocais ultra perfeitos da dupla.

Eu desisti de ler as letras na terceira ou quarta faixa, elas simplesmente não valem a pena. Se você gosta desse tipo de letra, vá namorar ou ler um livro de auto-ajuda, e talvez ouvir este álbum enquanto faz essas coisas.

Recomendação: Durma 9 horas diárias por uma semana antes de ouvir este álbum (ainda assim eu não garanto que você ficará acordado).

Resumindo: é um álbum comercial, coloque dois vocalistas bons (se uma delas for bonita, melhor ainda), alguns instrumentistas competentes, e faça composições 'meh' e letras 'blargh' (pode colocar uma 'distorçãozinha' na guitarra, é 'passável'), e tcharã! Dimdim no bolso!

P.S.: Vou tentar ouvir esse Trillium, eu realmente queria ouvir a moça cantando metal, ela tem uma voz bonita.

P.P.S.: O teclado não chega a estragar o resto do álbum inteiro, Last Goodbye, por exemplo, parece ser um rockzinho decente (até lembrou alguma outra música de alguma banda que eu não me lembro), mas meu saco já estava estourado.

Nota: \m/\m/\m/


3 comentários:

  1. Boa Venâncio, eu sempre me divirto com suas resenhas! Todas as vezes, invariavelmente, você acaba escrevendo mais sobre você e sobre sua percepção peculiar quanto à música. No fim suas resenhas são quase sempre auto-críticas excêntricas das suas próprias escolhas de álbuns.. funny! :D

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  2. O Venâncio disse que faltou energia nesse "mar caótico"; Eu citei a falta de conexão entre instrumentos musicais e que o cd parece um mero ganha pão (dindin) de alguém; O Trooper notou que apesar dos bons músicos/artistas, este é um álbum comercial com composições fracas: Podemos concluir que a não-tão-sábia mão do mercado, após formar o "mainstream", frequentemente sufoca a chance dos músicos mostrarem "energia", composições musicais criativas e coerentes. Esse aí é só mais um álbum entre zilhões que caíram nessa categoria de trabalhos medíocres que só servem para tomar umas porradas.

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