quarta-feira, 15 de junho de 2011

Pantera - Cowboys from Hell

O álbum Cowboys from Hell lançado em 1990 pela banda Pantera foi escolhido por "Maurock" para análise.


Maurock

“Bom, começando o post não espero agradar ninguém, pois aqui é o meu espaço e escrevo o que quiser!”
Quando comecei a entrar no “Mundo Heavy Metal”, eu me tornei ouvinte das bandas Pantera, Sepultura, Manowar, Metallica etc... Pantera eu comecei a ouvir a partir de “Cowboys from Hell”, nem sei porque não há nada postado sobre a banda no Blog. Talvez porque a banda se tornou Trash Metal e o Anselmo parou de imitar os vocais do Metallica ou Judas. Na minha opinião é o melhor álbum da banda mesmo ouvindo os álbuns anteriores, por outro lado marca o seu fim.
Antes de entrar no álbum, é absolutamente necessário falar sobre o vocalista Phil Anselmo, o cara é muuuuuito mala. Mas quando ouvimos este álbum, definitivamente nos vem a tona o desempenho do cara, que na minha opinião é mais do que respeitável. Porque o cara não manteve a mesma pegada nos álbuns posteriores?!?
Para falar das músicas percebo que temos uma boa variedade nesse álbum. Destaque claro para o carro chefe do CD “Cowboys from Hell” a faixa-título que definitivamente é o hino final da banda, com grande influência do Metallica ficou muito foda!!!
Duas músicas que em especial eu achei interessantes são Domination e The Art of Shredding: parecem uma combinação de vários estilos de Metal, o que é exatamente o que este álbum incorpora. Gosto de ouvir mudanças vocais, que se deslocam entre o seu habitual tom elevado e em algumas partes as palavras faladas que aparecem nos versos, tipo um “back in vocal” de uma frase. As demais faixas preenchem com desenvoltura a pegada musical antes da era pós-grunge.
Em resumo: “Esse álbum tem todas as razões para qualquer fã achá-lo o melhor do Pantera”. Pelo menos na época do seu lançamento foi o mais coroado, e por sinal muito bem coroado”.
Nota: 9,0

Phantom Lord
Pantera foi uma banda que eu demorei para me interessar e buscar músicas... Porém após pegar a música “Cowboys from Hell” de algum colega, decidi “adquirir” o álbum que continha tal música.
O ábum Vaqueiros do Inferno foi o que tirou o Pantera da turma dos farofeiros (glam/hard rock) e o colocou entre os gêneros mais agressivos de rock/metal. Este álbum começa com nada mais, nada menos do que a debulhadora faixa título: Definitivamente um clássico do heavy (ou groove?) metal. A seguir temos a curta e poluída Primal Concrete Sledge...
Psycho Holyday e Heresy mantém o padrão pauleira, mesmo não parecendo tão inspiradas quanto a primeira faixa. Cemitery Gates segue em um ritmo mais lento e provavelmente por esta razão é a mais diferenciada do álbum. Domination aparentemente segue de modo parecido às faixas 3 e 4, mas não me chamou atenção. Shattered é uma das mais “porradas” e uma das melhores deste disco. Clash With Reality.. ainda é boa... Da faixa 9 em diante o álbum vai perdendo a energia ainda mantendo o efeito “poluído” provavelmente gerado pela distorção das guitarras. A última faixa (The Art of Shreding) recupera da combinação de ritmo agressivo com inspiração, até então, quase ausente nas faixas 9 a 11.
Enfim, destaco Cowboys From Hell, Cemitery Gates e Shattered e considero Message in Blood o ponto mais fraco do disco.

Nota: 7,0.


The Trooper
3
Não posso falar muito de Pantera, pois conheço apenas Cowboys From Hell e Vulgar Display of Power, do pouco que conheço posso dizer que em meio a algumas músicas entediantes surgem algumas porradas absurdas, com um nível de criatividade e técnica raríssimas de se achar por aí. Isso também resume minha opinião sobre este álbum, as músicas variam de entediantes, médias, boas e fantásticas, minha opinião sobre as faixas se aproxima muito da opinião do Phantom Lord.
Meu destaque vai para Cowboys from Hell (obviamente), Cemetery Gates e Shattered. Os pontos fortes do Pantera para mim são: distorção das guitarras, riffs de guitarra base (quando inspirados, esses riffs carregam um peso impressionante dotados de grande criatividade, em Cowboys From Hell por exemplo, os riffs lembram solos, parece que a música toda é um solo fantástico), solos de guitarra (algumas músicas entediantes quase se salvam graças aos solos) , e os vocais de Phil Anselmo (que consegue variar bastante quando preciso). Como ponto fraco estão algumas músicas com ritmo pausado.
Músicas como Cemetery Gates e Cowboys From Hell "carregam álbuns nas costas" facilmente, por isso a nota que dou para este álbum é muito mais alta do que seria se essas 2 faixas não existissem.
Nota: 7,0


Metal Mercante
Depois de várias tentativas, umas com mais, outras com menos paciência, estou eu aqui novamente com o cd “Cowboys from Hell” para apreciação.

Provavelmente o cd mais difícil de ser comentado por mim até hoje. Ao vê-lo postado no blog minha vontade era escutar uma vez, descer a lenha e sair com a cabeça erguida de ter mantido minha opinião, viva o true Heavy Metal, bla bla bla...

O problema é que cada vez que eu escutava esse cd algo novo aparecia, uma música, uma linha de vocal, bateria, guitarra um momento que eu não havia percebido, que havia passado despercebido na confusão que é esse álbum.

Para se ter uma ideia, mesmo tendo esse cd a anos, somente agora consegui apreciar a música Shattered, talvez a melhor do cd na minha opinião, lembra até um pouco de Judas Priest com esteroides.

Resumindo, preciso de mais tempo. Vou inserir esse cd no meu “radar” e talvez promove-lo ao pen drive do meu carro e quem sabe daqui um tempo eu tenha uma opinião mais correta sobre este cd. Por enquanto a única coisa que posso dizer é escute com atenção. Destaque para as faixas que o pessoal comentou acima: “Cemetery Gates”, “Cowboys from hell” e obviamente “Shattered”.



Pirikitus Infernalis
Pantera, uma banda de homens que decidiram parar de fazer som de meninos. Cowboys from Hell é o epicentro da transformação no som da banda que começou com a demissão de Glaze e a chegada de Anselmo no álbum anterior a esse, Power Metal.

É verdade que, com o tempo, o som do Pantera foi passando de um rock-farofa-nojento (fruto de uma tentativa lambe saco de cair no gosto comercial da época, juntamente com o Digger), para um groove pesadíssimo. O Cowboys from Hell ainda possui alguns resquícios do antigo pantera, mas é nitidamente mais agressivo. Nele já dá para perceber riffs extremamente poderosos do Diamond Darrel e um vocal rasgado do Anselmo em várias músicas, porém alguns elementos hard são facilmente percebidos, além do vocal melódico do Anselmo em algumas músicas (por exemplo Medicine Man).

Dimebag merece uma citação especial, é o maior destaque do Pantera e um dos maiores guitarristas de todos os tempos, conseguindo fazer uma infinidade de riffs que eu curto. Vinnie Paul poucas vezes me chamou atenção, é um bom baterista. Rex Brown, como a maioria dos baxistas, é apenas mais um. Anselmo mostra um ponto positivo na sua vocalidade, não é para qualquer um...obviamente ele não está nem perto de ser um Mike Patton, mas quem está?

Longe de pertencer a discografia básica de um metaleiro (se eu pudesse escolher um do Pantera, seria o Vulgar Display of Power), mas pela situação que engloba este cd, pode-se dizer que ele fez a sua parte.

Os pontos positivos vão para Cowboys from Hell, Cemetery Gates e The Art Of Shredding. O ponto fraco é sem dúvida Message In Blood.




The Magician

Pesquei músicas do Pantera por toda minha adolescência e um pouco alem, uma aqui outra acolá, mas a verdadeira curiosidade sobre a banda eu esperava despertar aqui em nosso blog. Como dizem por aí é muito mais didático aprender coisas mediante o convívio social, pois existe o estimulo comum, e eu usaria esse espaço para postar Pantera futuramente e obrigar a análise de todos outros Metalcólatras (inquisidores, fanfarrões, reacionários, incoerentes, etc...).

Mas Maurock se antecipou e fez a postagem antes do que eu imaginava, praticamente roubando minha proposta. Melhor assim, pois não queimo uma postagem minha...

Há de se consentir que o CD “Cowboys from Hell” tem uma característica ultra sobressalente: o extraordinário trabalho nas guitarras de Darrell Abbott.

Diz-se do falecido que desde pequeno ganhava prêmios de competições de guitarra nas quais participava e que teve inspiração dentro do blues, porta de entrada para grande maioria dos guitarristas roqueiros.

Em CFH dentro do estilo Trash Metal não fica devendo em nenhum dos riffs que solta e muito menos nos solos; sejam eles pausados ou frenéticos, chorosos ou agressivos, são sempre competentes com uma rara demonstração de evoluções complexas que soam interessantes. Grande parte dos arranjos são “recheados” de palm mutes, tremolos e harmônicos artificiais, e apresentam uma pegada violenta e única que é a assinatura do guitarrista.

Algumas frases da guitarra carregam sozinhas “nas costas” as canções “The Sleep” (a base do solo – Double Tracking - é tão boa que chama mais atenção que o próprio solo) e “Art of Shredding” (principalmente na parte introdutória), além de criar verdadeiros hinos do metal como “Cemetery Gates” e a faixa título “Cowboys from Hell” (existia algum segredo na alternância das palhetadas especificamente nesta música, não há como fazer um cover decente dela!!!). Outras boas faixas em destaque são “Domination”, “Heresy” e “Shatered” que tiram qualquer dúvida sobre a agilidade e também a criatividade do guitarrista em questão.

Enfim, Dimebag fazia frente a todos outros grandes nomes dentro do estilo. E mesmo depois de falecido continua sendo endorsee da marca americana de guitarras DEAN.

Sobre os outros músicos chama a atenção Vinnie Paul e seu entrosamento com Dimebag, com ótima condução em todo o trabalho.

Não gosto dos vocais manipulados de Anselmo, hora gritados, hora agudos e por vezes graves, mas com oscilação repentina nos mesmos versos. Soa como um “doidão” enrolando a língua e balbuciando. Não duvido de sua capacidade, mas esta abordagem me parece excessivamente extremada, e não agrada.

Rex Brow vai na onda da sonzeira, e não falha.

Cowboys from Hell pode ser resumido como um bom álbum de Heavy/Trash Metal, em um formato mais moderno e extremo motivado pelo estilo do vocalista.

Foi com certeza um dos últimos suspiros da industria metaleira norte americana.

Uma coisa que gostaria de compartilhar.

Em 2004 costumava assistir ao Jornal da Globo nas noites durante a semana, após a faculdade. Aguardava o resumo inicial quando eram apresentadas as principais notícias do dia, e avaliava se continuava em frente a TV, ou se iria dormir.

Foi anunciada a morte de Dimebag e resolvi (claro!) continuar a assistir até a reportagem ser exibida.

http://www.youtube.com/watch?v=94L04izRvWU

Devia ter ido dormir, nunca esperei para passar tanta raiva em toda minha vida (com exceção da vez do show do Guns no Paléstra Itália...).
Alguém devia avisar ao Jabor que toda generalização é burra!

Hellraiser
3Taí ! 

O disco em que o Pantera mudou drasticamente sua sonoridade ( pra melhor ) e que revolucionou o jeito de fazer Metal ! 
Talvez tenha influenciado muito mais bandas com seu secessor, o extremamente pesado ``Vulgar Display of Power``, mas com o CFH a coisa já começou a mudar ! 
Mas com certeza os anos 90 mudaram e muito, após conhecerem o ``NOVO`` Pantera !

Como já foi dito, a banda começou a fazer som de ´´HOMEM`` e acertou com tudo ! 

Dimebag Darrel era espetacular, ...com sua guitarra ultra-pesada, seus harmônicos únicos, fazendo um Thrash/Groove de altíssima qualidade. 
Phil Anselmo estava começando a tentar moldar seu estilo, o qual no disco seguinte, mudou pra mais extremo ainda, ...mas aqui já temos uma gritaria só.......aja garganta !!!! kkkk 
Vinnie Paul é um dos meus bateristas preferidos no quesito dos bumbos duplos, ...não é desenfreado e sempre a mesma coisa, ...o cara tem técnica, feeling, e usa excelentes paradas e contratempos, fazendo com que seus bumbos, ditem as regras ! 

Destaques para a faixa titulo, ``Primal Concrete Sledge``, a ótima ``Cemetary Gates``, ``Domination``, ``Message in Blood``e``The Art of Shredding``. 

 Nota 7,7

12 comentários:

  1. Phil Anselmo é um merda, Dimebag era muito foda!

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  2. É um merda mesmo, mas nunca vi ninguém fazer um vocal igual ao de Fucking Hostile!

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  3. Parece que todos concordam que as faixas Cowboys from Hell e Cemitery Gates estão entre as melhores do disco... Não é pra menos, elas notoriamente escapam da "mesmice" deste álbum.

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  4. Mercante, estou ouvindo o Cowboys há uma semana, e eu sabia que de alguma forma você ia gostar! estou orgulhoso que dessa vez o senhor não foi hipócrita!
    Parabéns!

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  5. é...quase impossível ser hipócrita o tempo todo...

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  6. falei do Jabor, mas a reportagem em si já foi ridiculamente viesada.

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  7. Nãoooooooooo...perdemos mais um metalcólatra, se o Mercante clicar no link ele vai parar de ouvir heavy metal porque ele é fã do Jabor, da Veja e do PSDB...huauauaua

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  8. Pena que o youtube é bloqueado no meu emprego, mas acredito que se o Jabor falar mau de Heavy Metal foi sem querer...

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  9. Assista em sua casa então Mercante... e tire suas próprias conclusões,

    talvez você interprete a coluna como um elogio ao HM e "às suas missas negras", pode ser que ele tenha sido mal entendido, se expressado mal.

    Aliás isso me lembrou uma coisa, porquê ninguém gosta de White Metal?

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  10. Hendrix, Rhoads e Dimebag. Os 3 maiores guitarristas da história.

    Foda...

    http://www.youtube.com/watch?v=X9L-3Gg2fpk&NR=1

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  11. "i am the kid"

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  12. ... Ouvi este disco mais umas vezes e desta vez tenho que concordar com o Mercante: é possível achar mais vários trechos absurdamente inspirados espalhados neste trabalho. É claro que apesar do vocal de Phil Anselmo ser um elemento notório no álbum, o verdadeiro destaque está nas guitarras do "velho Dime". Acho que Cowboys from Hell merece um "The gods Made Heavy Metal" pela criação de um sub-genêro e possível influência em bandas que surgiram posteriormente.

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