domingo, 15 de maio de 2011

Nightwish - Wishmaster


O álbum Wishmaster lançado em 2000 pela banda Nightwish foi escolhido pelo Pentelho para análise.




O PENTELHO
Bom, mesmo não agradando alguns, estou aqui postando mais um álbum para o blog. Sei que estou ausente do blog mas não deixo de acompanhá-lo(só de postar...rs.).


Enfim o álbum da vez é “Wishmaster” no Nightwish. Vamos combinar, estava na hora de ver algo bonito neste blog não? Pô só cabra feio aqui (e uns que não sabem cantar) e cá entre nós, depois de ver a “masculinidade” do Manowar, nada melhor do que ver a delicadeza de Tarja Turunen.

Bom falando da banda, eu facilmente a considero uma das TOP10 da minha lista de bandas pois, além de ter um nível técnico muito alto(mesmo hoje com uma outra vocalista), a banda quebrou paradigmas ao colocar uma cantora lírica como sua front unindo música clássica e heavy metal, uma mistura a princípio impossível mas que foi comprovada por eles que o resultado pode ser fantástico quando bem feito. Ta Metallica também fez isso e por esse e outros motivos também está no meu TOP10.

Falando do álbum em si, o set list é fantástico, óbvio que é possível destacar algumas músicas que talvez são as mais “manjadas” mas não é possível descartar alguma pois todas são excepcionais.

Se for para numerar as musicas que ao meu ver são as mais empolgantes eu cito “Fantasmic” e “The Kinslayer”. A música “Bare Grace Misery” eu classifiquei como a mais baladinha, da pra escutar e relaxar pois, apesar de ter seu peso, ela ainda assim destoa das demais, porém não o suficiente para eu classificar como algo que deveria estar fora. Na verdade acredito que o álbum é muito bem balanceado.

Bom como justificativa do porque escolhi “Wishmaster” e não outro álbum do “Nightwish”, o fato é: Mesmo sabendo que seus antecessores também são maravilhosos, este álbum ao meu ver foi o que tornou o “Nightwish” mundialmente famoso, foi o que quebrou as fronteiras.

Por esses motivos escolhi “Wishmaster” e, com a licença de Phanton Lord, Nota 10 para o álbum.

Phantom Lord
Mais um álbum da vertente "melódica" do metal chega ao blog. Nightwish possui diversas músicas que eu ouvi de "tabela" ao longo dos últimos 10 anos... Até então eu nunca parei para prestar atenção em um álbum inteiro desta banda.
Wishmaster começa com duas ótimas músicas: She Is My Sin e The Kinslayer e até consegue manter o bom nível nas duas próximas faixas. Ao ouvir estas 4 músicas, percebi que o uso frequente do teclado juntamente com o vocal inconfundível de Tarja, aproximam a sonoridade da banda do estilo "metal sinfônico".
A faixa 5 (Two For Tragedy), obviamente se afasta muito do Heavy Metal e em minha opinião esta é uma música sonolenta. Wishmaster, Bare Grace Misery e Crownless me agradaram, mas não tanto quanto as duas primeiras músicas do álbum...
Deste ponto para frente as músicas foram se tornando menos interessantes apesar de existirem passagens instrumentais interessantes nelas. Fantasmic é a mais longa e mais "suave" entre as últimas faixas... logo entendiou-me.
Como um todo, o álbum Wishmaster apresentou um número considerável de músicas boas, mas se aproxima muito do Symphonic Metal como eu já citei...
Nota: 7,5.

The Trooper
3
Devo começar citando minha admiração por vocais femininos (claro, aos vocais afinados), sempre achei que uma boa vocalista salva da danação eterna até mesmo músicas ruins (eu disse salva, não que a música se torne boa). Tendo isso em vista, Nightwish já ganhou um ponto comigo, Tarja é uma vocalista de altíssima qualidade (embora seu sotaque seja bem forte) e fez um bom trabalho nesse álbum. 

No geral, a banda me lembra muito Stratovarius, e mesmo com uma participação muito grande de teclados nas composições, as faixas não me fizeram vomitar. Mas obviamente, devo manter a crítica, excesso de teclado em heavy metal não cai muito bem, se ao menos o efeito utilizado no teclado fosse mais pesado, poderíamos ter uma porrada absurda neste trabalho, por exemplo, a faixa Crownless talvez se tornasse a melhor do álbum. Talvez a proposta da banda seja exatamente colocar o teclado ao lado dos vocais de Tarja para alternar o suave com o pesado, eu preferiria jogar o teclado pro lado das guitarras distorcidas e deixar somente a vocalista contrastando.


Como destaque é impossível não citar a faixa homônima ao álbum, Wishmaster, que destoa do restante do trabalho por ter um nível de qualidade e inspiração muito alto, seguida por The Kinslayer e Fantasmic (faixa esta, elaborada para dar um tom épico ao álbum, bem executada, quase conseguiria entrar no Avantasia - The Metal Opera, a parte 2 pode causar sonolência, se não fosse lenta em excesso, essa música seria perfeita).

Como ponto negativo, posso citar as 2 faixas lentas, uma coisa é colocar umas baladinhas em um álbum de heavy metal, outra é inserir 2 "sleep" spells para te fazer dormir - Two For Tragedy e Dead Boy's Poem.

Resumindo, bom trabalho, com uma nota 7,0 consegue entrar raspando na quarta \m/.

p.s.: Alguém consegue entender a Tarja qdo canta rápido? (vide parte 3 de Fantasmic) Parece o Hetfield ou o Rodolfo (dos Raimundos).
p.p.s.: A Squaresoft devia processar o Nightwish pelo plágio da música de apresentação de Chrono Cross em Come Cover Me... hehehe.

nota: \m/\m/\m/\m/


Julião
Lá vou eu comentar sobre um álbum que tem um ingrediente que pra mim mata qualquer banda de metal: tecladinho FAROFA!!!
Tarja é bacana, sim! Nightwish revolucionou, sim ,mas tecladinho farofa não rola não.
Eu não sei qual a idéia de colocar um tecladinho besta em músicas de heavy. No meu ponto de vista é para estragar a música e nisso Nightwish, assim como outras bandas tipo Stratovarius conseguem fazer com excelência!
Quer colocar algo parecido em uma música de metal, pôe piano numa música calminha, ou então na parte calma da música. Talvez orgão clássico (não sei o nome direito, mas é aqueles que tem nas igrejas), mas não põe um tecladinho farofa com o cara tocando super rápido tentando fazer algo pesado no tecladinho.
Passada a minha explicação sobre o fato que mais me desagrada no Nightwish, vamos ao que me agrada....
A Tarja é uma excelente cantora. A voz dela é excelente e realmente empolgante. Desculpe mas fora a Tarja nada mais me agrada no Nightwish.
Sobre as músicas desse album, eu fico com as lentas, afinal metal puxado no tecladinho com guitarras escondidas atrás pra mim é farofa!!
Fico com Dead Boys Poem e Come Cover Me
Eu fico ouvindo as outras músicas do CD e pensando no potencial que elas tem para se tornarem músicas fantásticas. Bastava substituir o tecladinho por guitarras.
Tenho certeza que muita gente discorda de mim, mas tente imaginar Crownless sem aquele tecladinho ridiculo e com o solo inicial na guitarra: seria uma música épica.
Em suma, fora a Tarja, Nightwish =





Metal Mercante

O Nightwish pegou os elementos mais manjados do Metal Melódico, elevou ao quadrado (i >1) e acabou lançando um ótimo cd, que acabou criando (ou redefinindo) todo um sub-estilo do Metal tanto que hoje em dia encontram-se bandas “Nightwish to be” aos borbotões por aí.

Em uma análise caricaturesca do Metal Melódico existem alguns elementos que se sobressaem para classificarmos uma banda nesse estilo. 1 – Vocais claros e geralmente agudos; 2 – ampla utilização de teclados nas músicas. Tudo o que o Nightwish fez foi exagerar (bastante) nesses temas. No campo dos vocais, nada mais agudo que uma soprano lírico (por mais que o Andre Matos tente ele nunca chegará lá) e os teclados, bem...os teclados, eles realmente exageraram nesse aspecto. (ver post do Julião)

No geral este é um ótimo CD, com destaque para “She is my sin”, “Wishmaster” e “Fantasmic” com ressalvas para o excesso de teclados e para a bateria, as vezes tenho a impressão de que algumas músicas tem passagens que beiram as “músicas de balada”


PS: Prestem atenção no tamanho descomunal da perna esquerda do menininho da capa desse cd


The Magician

Um álbum bastante consistente de linhas instrumentais interessantes e bem construídas. Boa parte da condução e levada do trabalho remete as passagens para o estilo Heavy Metal.

O trabalho de percussão e das guitarras me chamou bastante a atenção, e os teclados se destacam em algumas músicas; mas acho que preencheu devidamente (i.e sem exageros) os espaços devidos nas canções dentro dos temas fantasiosos ou épicos da banda finlandesa.

Aliás entre a literatura escolhida para dar vida às letras do disco está o Romance-RPG de Margaret Weis “Dragon-Lance”, presente no texto da faixa título.

Mas é claro, tudo isso que escrevi não tem a menor importância quando se trata de Nightwish, pois desde o começo o que atraiu os holofotes e projetou a banda para o segmento metaleiro foi apenas uma coisa: a vocalista Tarja Turunen e seu estilo soprano lírico.

Embora não possa ser dito que de fato o estilo lírico seja utilizado nas apresentações e gravações da banda, o canto da vocalista baseado nesse estilo se destaca de tal forma que criou uma onda de bandas com o vocal feminino (nightwish-to-be, como dito pelo Metal Mercante), e isso é fato.

O estilo é realmente marcante e sua interpretação faz com que algumas canções atinjam qualidade técnica impressionante e faz com que outras se tornem, por que não, belas músicas.

Mas em minha opinião este mesmo padrão de canto que veste bem algumas canções, torna o ato de escutar o álbum depois de algum tempo um exercício de paciência.

Destaque para Wishmaster, Fantasmic, The Kinslayer e She is my sin.

Sleepwalker é música pop.



Pirikitus Infernalis
Mais um cd da sinfonia metal finlandesa do Nightwish, em suma mais do mesmo, só que se tratando de Nightiwsh, mais do mesmo é um cd com músicas muito boas, produção impecável e uma irritante complexidade musical.

Pode-se dizer que o tripé que segura a banda durante seus CDs iniciais é formado pelos vocais de Tarja e Hietala e pelas composições de Tuomas. Tuomas, que após a entrada de Marco na banda começou a focar suas composições em duetos, continua sendo um compositor de primeira, destaque isolado!

É meio complicado falar desse cd, musicalmente ele possui muitos fatores positivos. Nas passagens das músicas, poucas são “passáveis”, minha opinião apenas Bare Grace Misery e Fantasmic. O resto das músicas variam entre o agradável/bom/ótimo. O único fator negativo que eu vejo no Nightwish é quando eles começam a trocar o feeling pela técnica. Essa discussão já é antiga e provavelmente sempre existirá. Uma música perfeita deve equilibrar os dois conceitos de forma que fique agradável ao fã do estilo, dentro de suas características musicais. A partir do momento que a técnica sobressai o feeling, você cai em um mundo progressivo ou em uma audição musical. A partir do momento que a técnica deixa de existir, você cai em um mundo Punk/HC.

Um bom cd, ainda bem que tem Wishmaster!

Top 3 vai para The Kinslayer, Wishmaster e Dead Boys Poem. O ponto fraco do cd fica a cargo de Fantasmic, música horrível!!!

11 comentários:

  1. Todos sabemos que somos livres para postarmos o que quisermos... Mas o Barbarian e o Pentelho podiam aproveitar melhor seus posts pra colocar álbuns que não estavam na lista de mais votados. Wishmaster, por exemplo, apareceria daqui uns dois ou três meses competindo nos "duelos" de discos com 2 votos.
    Bom... ouviremos com antecedência.

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  2. Pra variar o Pentelho não prestou atenção em nada do que foi discutido...

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  3. Musica de apresentação do game Chrono Cross que inclusive eu e o meu amigo Treebeard tocamos versão nas guitarras - " The Heavy Chrono Cross "

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  4. @Julião ... tipo André Mattos e seu piano \o/

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  5. Heheh, pensei que só eu tinha reparado no desenho da capa. Provavelmente o ilustrador quis representar a perna esquerda do menino mais "de lado" e um pouco mais esticada do que a direita, mesmo assim... ficou desproporcional.

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  6. Eu posto o que eu quiser e você, Phantom Lord, não tem moral de falar nada porque eu te mandei minha lista de álbuns e vc perdeu.
    Mercante...vai tomar no cú.

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  7. Essa farofinha me lembrou o glorioso churras pinda!

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  8. Gostei das críticas, embora como músico discorde de boa parte delas... mas é legal ver a reação das pessoas quanto a determinados elementos (como o teclado por exemplo) que uns amam, outros toleram e outros detestam rsrs.

    Vale lembrar que o compositor do CD (em sua grande parte) é o tecladista.

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  9. Pois é sr. Anônimo, tinha pensado nisso tb, assim como considerei que o "dono" do Manowar é um baixista qdo tava fazendo a última resenha do Hail...talvez isso explique aquela base triste...
    p.s.: músico q escreve com frequência por aqui só o Magician, eu só posso falar do que agrada/desagrada meus ouvidos :)

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  10. Magician músico? Não é de se estranhar o péssimo nível musical na atualidade...

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