domingo, 1 de maio de 2011

Helloween - Keeper of the Seven Keys Part II

O álbum Keeper of the Seven Keys (part II) lançado em 1988 pela banda Helloween foi um dos mais votados pelos metalcólatras.





The Trooper
3
Demorou pra Helloween aparecer por aqui, hein? Isso se deve a diferença de apreciação dos álbuns pelos metalcólatras, eu por exemplo, votei no The Dark Ride, não que o álbum em questão seja ruim, mas eu prefiro a distorção mais pesada e o vocal um pouco mais "sujo" de Andi Deris do que o vocal de Michael Kiske, só gosto pessoal mesmo, porque esse cara é um vocalista f#@$%, embora talvez alguém reclame que ele cante agudo demais (como fizeram com André Matos).
Helloween é uma banda e tanto, mas bem instável, não se sabe o que esperar dos caras, pois lançam músicas muito diferentes, não estou apenas me referindo aos álbuns (como o já citado pelo Mercante como detestável: Chamaleon ou o Pink Bubbles Go Ape), mas às vezes, às músicas dentro de um álbum. Keeper II é um exemplo disso: tons felizes em Rise and Fall, letras cômicas ao lado de críticas sociais/políticas e contos fantasiosos. Entretanto, temos aqui um álbum consistente, mesmo as músicas mais "felizes" (das quais eu não sou muito fã) são bem construídas, a faixa que possui infinitas quebras de ritmo ainda é boa e o álbum consegue passar sua identidade única sem ter as faixas todas iguais e sem deixar de "parecer Helloween".
É interessante notar em 2 ou 3 faixas uma característica muito forte na sonoridade, que me fez pensar "ei, isso é Kai Hansen".
Enfim, eu gosto mais do Better Then Raw e The Dark Ride, mas Keeper II não pode faltar na coleção. Destaque para I Want Out (melhor música do álbum, mas pior videoclipe da face da Terra).
Nota: \m/\m/\m/\m/



Phantom Lord
Um tremendo clássico do Helloween… Eu poderia resumir minha resenha desta maneira, mas vale citar mais algumas coisas.
Escutei diversos (mas não todos) álbuns desta banda, e creio que Keeper (part 2) seja o melhor disco da banda ao lado de Better Than Raw...
Keeper of the Seven Keys - Part II apresenta uma evolução na sonoridade da banda se comparado com os discos anteriores (como o Part 1 e o Walls of Jericoh), mantém a velocidade na parte instrumental e os vocais melódicos, porém, o som de certa forma, se apresenta mais limpo e nítido do que seus antecessores. Apesar de não escutar o Keeper – part 1 há muito tempo, creio que a banda tenha consolidado sua identidade (como uma das primeiras a explorar o lado mais “melódico” do heavy/power metal) nestes dois álbuns.
Em minha opinião, os destaques deste disco são Dr. Stein, I Want Out (a melhor), Eagle Fly Free e a paulada Save Us. You Always Walk Alone e March of Time são músicas muito boas e Rise and Fall também é interessante apesar de suas caracterísitcas bonachonas. Creio que o único ponto fraco deste álbum seja a prolongada faixa-título (Keeper of The Seven Keys), que apresenta diversas mudanças bruscas de ritmo.
Nota: 8,5.


Julião
Esse album foi o primeiro album realmente melódico que ouvi. Embora eu não seja um dos maiores fãs de heavy metal melódico, para esse album eu sou obrigado a tirar o chapéu. ´Por não ser músico e não ter ouvido musical, normalmente o que me chama atenção inicialmente em uma banda é o vocal. Não acredito que o vocalista para ser bom, tenha que ser afinadinho e cantar como uma menina (vide Ozzy que é desafinado desde moleque e é o maior entre os maiores), mas o Michael Kiske conseguiu atingir um nível alcançado por poucos vocalistas no metal: uniiu afinação, energia, motivação e tons absurdos em um só album. Pra mim o cara é um dos maiores vocalistas de todos os tempos. Ao ouvir com calma o album conseguimos perceber toda a harmonia entre os instrumentos e o vocal. Os amigos acima já mencionaram as melhores músicas do album, mas eu vou defender outras duas: "We got the Right" na minha opinião é a melhor música do album. É a música para se ouvir no carro com o volume no talo tentando cantar mais alto e não perder o fôlego (nem a voz). Defendo também a "Keeper of the Seven Keys", afinal uma baladinha cai muito bem ao final de um cd rápido como esse. Finalizo aqui minha singela opinião sobre um dos maiores clássicos do metal melódico de todos os tempos.


Pirikitus Infernalis
Keepers II...terceiro e melhor álbum da banda e um dos melhores álbuns da história. Easy job!

Não lembro exatamente quando eu conheci a banda, eu lembro que foi ouvindo ”I Want Out” na casa do Julião, mas eu realmente conheci a banda um tempo depois comprando o DVD High Live. Eis que um amigo Metalcólatra grava um cd chamado Keepers of the Seven Keys – Pt. II.

Esse cd conta com a melhor formação do Helloween (se bem que eu curto bastante a voz do Deris) e veio antes de começarem a viajar na maionese e lançar a duplinha load/reload da banda, se recuperando anos mais tarde.
Esse é um puta cd, um dos melhores se você gosta de melódico, um dos melhores se você não gosta de melódico, um dos melhores se você nem curte metal. Ouça!
Um top 3 mais óbvio possível: Eagle Fly Free, Dr. Stein e I Want Out. Sem pontos fracos! (Quase que a Keepers entra aqui rs)

R.I.P. Ingo Schwichtenberg...

“Look at the drunk man, look into his eyes
see his strong hands, but tomorrow they will tremble cold as ice
see the drunk man, try to ask him why
he will laugh, and tomorrow he will tell you another lie
there's a fight in his head he cannot win
getting stronger, makes him mad, burning sin”





Metal Mercante

DEMOROU DEMAIS PARA ESSE CD APARECER AQUI!!!

Demorou mesmo...8 ou 9 meses de blog para o reconhecimento de que Helloween pertence ao hall das grandes bandas de Metal.


Já postamos todo o tipo de porcarias aqui neste humilde blog, mas somente depois de 3 cds do Metallica, Guns & Roses, Saxon e Sepultura aparece o Keeper II do Helloween na ordem dos “melhores cds do Metalcólatras”.


Peço desculpas a VOCÊ leitor por tamanha demonstração de incoerência por parte dos meus colegas de blog ao dar tão pouca importância a um dos CDs que mudou o mundo do Metal como conhecíamos.


Falando um pouco sobre o álbum em sí, acho que os Metalcólatras que me antecederam nos comentários falaram tudo...” Um tremendo clássico do Helloween” como o Phantom disse resume bem. O vocal é sem dúvida nenhuma o ponto forte, mas sem tirar em nenhum momento o valor das composições que são muito interessantes e arrisco a dizer que são inovadoras para a época.

Lembro-me que escutei esse álbum numa fita que o primo do meu pai havia gravado para mim e diferente do que se podia esperar a música que mais me chamou a atenção foi “March of Time” e mesmo depois de ter escutado este CD porrilhão de vezes em quase 20 anos (kct como sou velho!) ainda acho que é uma das músicas mais subestimadas desta obra de arte.

Em suma, um CD fantástico com músicos que até hoje continuam produzindo conteúdo de qualidade e que ainda por cima influenciou todo um ramo do Heavy Metal merece as mais altas condecorações...



The Magician

O post será apresentado em formato especial em homenagem à trilogia “Keepers of the Seven Keys”.


Post do Magician – Part I

5876:19:00.


É o número convertido para UMT “HH:MM:SS” que demonstra o período em que o Helloween se ausentou do nosso blog (desde sua criação) até figurar em uma postagem.


Pode ser lido também como 245 dias sem Posts do Helloween; um pouco mais de dois terços de ano, onde só dos mais votados estiveram: Metallica, Iron Maiden, Saxon, Angra, Manowar, Megadeth, Hammerfall, Sepultura, Avantasia, Guns n Roses, DIO, Demons & Wizards, Blind Guardian, Bruce Dickinson e Grave Digger.


Cinco dessas bandas mais votadas só existem da forma que são por causa do Helloween.


Essas informações servem para ilustrar a primeira frase do post de nosso amigo Mercante e de nosso amigo Trooper.


Outra informação para ilustrar esta demora é que, como Trooper afirmou, Helloween não deteve unanimidade em algum álbum dentro das listas do blog, e eu mesmo acabei não votando na banda(!).


Antes que eu seja pregado em uma cruz e queimado até meu estomago explodir, e a inquisição enfim consiga concluir seu objetivo, vou tentar explicar...


Há 14 anos fui apresentado ao Helloween por intermédio de um colega do ensino médio, um ano antes de eu conhecer a maioria dos Metalcólatras (alguns eu já conhecia de berço). Era uma fita K7 coletânea da banda com “pitadas” de Ozzy e Stratovarius. “Why”, “Future World”, “I Want Out”, “Power”, “The Tale that was not right”, “How Many Tears” e “In the Middle of the Heartbeat” estavam lá, e fizeram com que a banda fosse a quarta adotada em meu acervo fixo de HM (depois de Iron Maiden, Metallica e Sepultura). Foi minha emancipação dentro do Heavy Metal.


No entanto, após esse primeiro contato escutei 7 álbuns da banda (Walls, os dois Keepers, Time of the Oath, Better than Raw, The dark Ride e Jukebox (cover) ) alem de uma porrada de músicas avulsas durante os anos que se passaram e não consegui escolher nenhum disco como meu favorito. Ainda acredito que a minha expectativa seja atendida em “Master of the Rings”, CD que eu não escutei por completo e aonde se encontram três jóias dos alemães: “Sole Survivor”, “In the Middle of the Heartbeat” e “Why”.


E dentro da discografia “abstrata” do Helloween, acredito que está duas das melhores melodias de todos os tempos dentro do gênero: “Hey Lord!” e “If i Could Fly”.


De qualquer modo entendo a discografia do grupo como uma obra contínua, como se fosse um só trabalho, talvez isso seja herança de uma fitinha cassete coletânea que escutava uma década atrás...


Post do Magician – Part II

Sobre o trabalho em questão, se trata de um disco exímio, com consistência mesmo com boa dose de experimentalismo!


Por motivos comerciais teve que ser lançado separadamente da primeira parte, mas já estava escrito e produzido na mesma época.


Todas as partes gravadas são excelentes tecnicamente e se destacam no todo, mas acho que nas faixas “You Always Walk Alone” e “We Got the Right” Michael Kiske – quem assina a composição das duas músicas – foi presunçoso e revela timbres raquíticos oriundos da sua precocidade (18 anos apenas, na época).


“Eagle Fly Free” - que inspirou umas 15 faixas do Angra -, “Dr. Stein” – que inspirou umas 10 faixas do Edguy -, “I Want Out” – que inspirou umas 20 faixas do Hammerfall – e “March of Time” – que inspirou umas 200 faixas do Stratovarius, são as melhores faixas do CD.


Post do Magician – The Legacy


Acredito que na pedra fundamental onde foi erguida a cultura do Heavy Metal, os deuses antigos cravaram quatro nomes que guiariam os demais e determinariam estilos e correntes diferentes: Deep Purple (α), Led Zepplin (β), Black Sabbath (Ѱ) e ........................ Helloween (Ω). O início e o fim do ciclo do metal.


Vejo semelhanças absurdas entre o Alfa e o Ômega, especialmente pelos dois gênios líderes de suas respectivas bandas: Blackmore e Weikath.


São guitarristas estruturais que enxergam a música como um todo e não se centram apenas em sua linha de criação – a guitarra. Ambos são compositores arrojados com percepção de visionários, escrevendo músicas bastante complexas que invocam sempre abordagens progressivas mescladas com temas clássicos. Seus estilos são isentos dos formatos pré-determinados comerciais.


Uma dica sobre a forte influencia do primeiro sobre o segundo pode estar na última faixa do álbum “Metal Jukebox”.


O Helloween com seus 31 anos de estrada carrega o título da última banda realmente original, a ponto de sozinha criar uma escola dentro do Heavy Metal, e ainda hoje lançar músicas boas dentro do próprio estilo.


E ainda devolveu à Alemanha o título de Meca da música, assim como fora no século retrasado, ...pelo menos no que diz respeito ao Heavy Metal.




9 comentários:

  1. Eu tento mudar a cor do post e não consigo. Julião, o q acha de me ajudar com um template hein? Acho q tá na hora rs

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  2. A faixa Keeper of the Seven Keys é uma baladinha? Só se for um dos trechos dela, afinal ela possuí tantos ritmos diferentes... está mais para uma franksteinzinha...

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  3. A chuva de posts melódicos no nosso blog é por causa da existência do Helloween...

    Metaleiros desse blog que dizem odiar cabeludos chorões cantando só são metaleiros por causa do Helloween...

    Manowar só é manowar, .... por que escutaram Helloween!

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  4. Seu post foi bom, sua cornetada no Manowar não fez sentido...

    30+ anos de carreira e cada CD novo dos caras é uma obra única...haja criatividade...

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  5. Magician, nem escuta Master of the Rings inteiro que não vale o esforço...

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  6. Não faz sentido colocar esse parte 2 ao invés do primeiro que foi uma obra prima. Cheio de letras e melodias ridículas nem a voz do Kiske soa tão bem quanto no outro. É um disco que não dei ainda nem sei pq. Triste.

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    1. A escolha entre o part I ou II acaa sendo questão de gosto mesmo, até porque as músicas e o material foram criados juntos, a opção de lançar em dois álbuns foi uma decisão comercial (tinha muito material pra lançar em um disco soh). Já sobre as letras ridículas, de fato... mas podemos dizer que está no dna do Helloween.

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  7. Podem me xingar mas eu acho a parte 1 melhor que a parte 2.

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