Phantom Lord
Power Plant deve ser o segundo ou terceiro álbum do Gamma Ray que escutei. Já fazia muito tempo que eu não ouvia álbuns de estúdio desta banda (acho que um ou dois anos), e desta vez não farei comparações entre os cds da banda.
Percebi um elevado nível de criatividade e, talvez, técnica (não sou o mais indicado deste blog para falar de técnica) nas músicas do Power Plant.
O álbum começa com Anywhere in the Galaxy - um bom heavy/power metal.
Continuamos com Razorblade Sigh e Send me a Sign, duas ótimas músicas na minha opinião, verdadeiras aulas de heavy metal. Strangers in the Night é a 4ª faixa, e que me pareceu razoável, mas como é uma daquelas músicas que possuem "corinhos", acabou ficando fora da minha lista de "favoritas". Gardens of the Sinner me fez imaginar que os caras do Gamma Ray devem gostar tanto da palavra "Sin/Sinner" como os membros do Manowar gostam de "Power". Esta música, juntamente com Short as Hell e It´s a Sin, poderiam encerrar o Power Plant com chave de ouro. Porém o álbum continua com Heavy Metal Universe, um "clichê razoável" de Heavy Metal. Daí para frente temos três músicas que simplesmente não me chamaram atenção.
Chego à conclusão que como um todo a "Usina" do Gamma Ray produziu grandes músicas, mas deveria encerrar sua produção em Heavy Metal Universe ou na faixa anterior.
Nota 6,9
Joe The Barbarian
"It's a Heavy Metal Bomber!!!" Antes de mais nada eu preciso prestar homenagem a um ícone do Heavy Metal, seu nome é Kai Hansen, pois tudo que esse homem toca vira ouro! Basta olharmos as bandas com forte influência dele, algumas delas são: Helloween, Iron Savior, Avantasia e Gamma Ray. E na minha opinião, é no Gamma Ray que ele melhor pode explorar seu talento tanto na contrução de músicas como nas letras, já que foi o idealizador da banda. Kai Hansen é um gênio do metal e merece então minhas sinceras homenagens!!!
Hail!!!
Dito isso, esse álbum foi indicação minha e a banda encontra-se atualmente no TOP do meu playlist diário tanto com esse CD como os demais, por demonstrar um trabalho sempre sólido e bem elaborado, nunca vi nada sem atenção aos mínimos detalhes vindo do Gamma Ray, gosto quando a banda consegue manter o nível. Achei bem interessante a disposição das músicas e com uma sonoridade bem genuína, ora alguns podem dizer "isso lembra Helloween..." é óbvio que sim, sendo que foi o cara que basicamente criou o Helloween, mas enfim, eu até prefiro composição do Gamma Ray do que todas as demais bandas por onde Kai passou. O vocal é bem melódico, como não poderia deixar de ser dentro do estilo Heavy Melódico, ou para alguns Speed Metal, destaque para as guitarras de Kai e Henjo Richter, de fazer inveja a qualquer banda de Heavy Metal, misturando estruturas mais trabalhadas, densas e arranjos com pegada mais simples, é possível ver várias influências, que eu também gosto muito, como Yngwie Malmsteen e Gary Moore. O baixo é discreto nas gravações do Gamma Ray, mas não deixa a desejar, acompanha bem as faixas e dá conta do recado. A bateria sempre convincente, não fica atrás, segue bem a proposta das músicas e o desempenho das guitarras, marcando bem as passagens entre pianos e outros instrumentos.
Destaque para todas as faixas, em especial Heavy Metal Universe, praticamente, na minha visão, mais um hino do Heavy Metal, assim como The Gods Made Heavy Metal do Manowar, num outro estilo claro, mas é latente a apologia ao estilo que tanto amamos e ouvimos, sendo que Kai pode dizer, com muita propriedade, sobre ser metaleiro, já que foi, senão o maior, um dos maiores contribuidores para mundo Heavy. Outro destaque que eu gostei muito nesse álbum foi o cover de "It's aSin" do Pet Shop Boys, confirmando a minha teoria de que tudo que passa pelas mãos desse gênio vira ouro!
Kai KEEP ON ROCKING!!! Nota: 9,0
Kill, Crush n' Destroy...
The Trooper
Em primeiro lugar, conheço pouco de Gamma Ray (se não me engano ouvi No World Order muito tempo atrás e gostei bastante), e Powerplant não me agradou muito. O vocal de Kai Hansen é bem peculiar, fácil de reconhecer, acho que oscila entre bom e médio, seu forte está na guitarra. Entretanto no álbum em geral achei as músicas um pouco desconexas, esse estilo em que uma música é composta por vários ritmos é muito caótico para meu gosto, algumas parecem uma porrada, daquelas sem motivo, que não serve pra fazer justiça ou mesmo pra descarregar raiva. Alguns riffs de guitarra muito bons, linha de baixo, bateria destruindo, mas logo em seguida de um riff pesado, vem um tom "feliz", nos vocais ou mesmo nas guitarras. Como só conheço dois álbuns, e Powerplant (1999) é anterior a No World Order (2001), tenho a idéia de que a banda evoluiu e melhorou muito, mas preciso ouvir No World novamente para ter certeza de que não foi meu gosto que mudou. Para não dizer que esse álbum inteiro é medíocre (medíocre para alguns tem uma conotação negativa, eu sempre penso em algo que não é ruim, mas também não chega a ser bom), eu gostei muito da faixa Send Me a Sign.
Metal Mercante
Não me lembro de ter tido antes essa conversa com o “Joe the Barbarian” para ficar com uma idéia dessas no subconsciente, mas foi uma grande coincidência ele citar:
- “...Antes de mais nada eu preciso prestar homenagem a um ícone do Heavy Metal, seu nome é Kai Hansen, pois tudo que esse homem toca vira ouro!”
Isso é exatamente o que eu tinha em mente para começar a falar sobre esse CD do Gamma Ray, o cara é o Rei Midas do Metal!!!
É claro que nada vem de graça nessa vida e esse CD é uma continuidade do ótimo trabalho que já vinha desde “Land of The Free” e ”Somewhere out in Space” e essas 3 obras de arte (incluindo “Power Plant”) são decorrentes de muitos anos se dedicando ao Heavy Metal.
Malcolm Gladwell em seu livro “Outliers: The Story of Success”, Geoff Colvin em “Talent Is Overrated: What Really Separates World-Class Performers from Everybody Else” entre outros citam repetidamente evidência de que as pessoas não nascem com talento e sim desenvolvem esse através de muita prática e dedicação. Malcolm Gladwell propõe a regra das 10.000 horas que é uma medida aproximada de quantas horas um ser humano deve dedicar-se a sua área para que este possa ser considerado um expert, aproximadamente 10 anos de “treinamento”.
Coincidentemente, 10 anos antes do lançamento de “Land of The Free” em 1985 era lançado o álbum que mudou o mundo como ele era: “Walls of Jericho”. Onde todos sabem começou a carreira desta figura que já fez até demais pelo Heavy Metal no mundo inteiro.
No final das contas, esse cara teve que ralar muito para chegar nesse nível e gravar um álbum tão absurdo quanto Power Plant, correndo o risco de ser redundante:
Uma obra prima!
The Magician
Kai Hansen é um dos grandes “guerreiros” do Heavy Metal, se mantendo na cena a mais de 20 anos e colaborando para seu crescimento. Não por menos é um dos mais festejados e queridos membros desta “sociedade”, já participou de lançamentos do Blind Guardian, Angra, Edguy, Avantasia, além de Helloween e Gamma Ray das quais é fundador.
É um “arroz-de-festa”.
A sonoridade do Gamma Ray entretanto não é acessível; ou seja, de cunho popular cujo estilo facilmente é aceito e audível. Embora pareça óbvia, a observação se dá pela alta complexidade das músicas em Power Plant, mais do que a comumente encontrada em grandes álbuns de Heavy Metal Melódico.
O beating rápido definido com pulsos cadenciados a mais de 120 bpm na maioria das músicas transforma para os ouvintes menos familiarizados o total de treze faixas em apenas uma única, intercalada com trechos de cavalgadas, coros e linhas mais melódicas.
Uma explosão de guitarras com marcação rapidíssima na bateria que oscila entre pausas bruscas é como eu defino este trabalho.
Acredito que as bandas melódicas em suas obras mais virtuosas trabalham suas propostas nas nuanças dos sons, e nos detalhes técnicos e é o que acontece em Power Plant.
Em uma obra que é concebida almejando a perfeição o pequeno erro com certeza chamará mais atenção do que em outra mais simplória. O pequeno erro aqui é a repetição do uso dos artifícios já citados, o que em uma avaliação final deixa o álbum um tanto cansativo.
Achei as melhores faixas os covers, que, é claro, executados por músicos tecnicamente excepcionais reproduzem versões tecnicamente excepcionais.
Power Plant um álbum tecnicamente excepcional. Só tecnicamente excepcional.
Pirikitus Infernalis
Powerplant é uma aula de metal melódico e, as vezes, apenas "metal pesado". Os destaques desse cd são Anywhere in the Galaxy, Razorsblade Sigh, Short as Hell, Heavy Metal Universe e o cover It's a sin que ficou muito foda! Por algumas vezes esse cd me lembrou Judas Priest, coisa que achei muito legal. Uma observação especial para a "manowarsística" Heavy Metal Universe, isso sim é uma obra prima, um verdadeiro hino do metal.
Minha fase de metal melódico já passou, mas foi um prazer ouvir esse cd novamente. Fez bem aos meus ouvidos ouvir um trabalhos de uma pessoa considerada gênio pelo meu ser.
"With a burning hot desire, like a supersonic blast
We have come to show the world, that we have come to last
There ain't no way to stop us, and you'll never kill our pride
'Cause it's not only music, It's a chosen way of life"
There ain't no way to stop us, and you'll never kill our pride
'Cause it's not only music, It's a chosen way of life"
Treebeard
Hail Metal Followers! Vamos para mais um "Heavyview", desta vez com a banda Alemã - Gamma Ray (formada e composta pelo ex vocalista/guitarrista do Helloween, Kai Hansen). O CD Powerplant, na minha opinião é excelente! Confesso a todos aqui que possuo um conhecimento fraco em CDs completos, geralmente escuto mais as musicas das bandas e acabo meio que, por falha minha, apenas decorando nomes de musicas sem relaciona-las aos respectivos CDs. Quando vi o set list do "Power Plant" pude notar que ja conhecia várias musicas de CD e nem sabia que elas faziam parte dele ehehehehe! Bem, vamos lá! Começando a destrinchar este grande album do Gamma Ray! Guitarras rápidas, muito bumbo duplo, vocais agudos, backing vocals em coros poderosos, guitarras gritando e etc. A musica "Anywhere in the Galaxy" já te puxa para um ritimo intenso, forte, com uma bateria bem pesada e é claro, como todo bom melódico, tem seu trechinho "Happy" que logo depois cai para um tom mais sério no refrão "Anywhere in the galaxy!".
Seguindo em frente, temos a musica "Razorblade Sigh", com uma guitarrinha bem recheada de efeitos no começo. Logo em seguida vem aquele ritimo cativante do bom e velho Metal Melódico que faz vc pular e banguear ao mesmo tempo que tenta acompanhar o vocal agudo do vocalista, é uma das musicas que mais gosto deste album. Na sequencia, temos "Send me a sign", que acho bacaninha, mas não entra como uma das minhas favoritas. Diria que consigo escuta-la numa boa, mas deixaria como um som de segundo plano. "Strangers in the Night" tem aquele clima no refrão que faz você cantar todo feliz e balançar o copo de cerveja! "Gardens of the Sinner" uma ótima musica também! Tem uma pegada mais pesada, guitarrinhas com efeitinhos, que é a cara do Kai Hansen, outra ótima musica para banguear! Na mesma pegada forte e pesada, temos também "Short as Hell".
Neste momento, vem algo inesperado. Um cover de Pet Shop Boys! Será que algum dia veremos uma banda tocar "Dominó Dancing"? Bem, defintivamente eu não sei, só sei que a opção do Gamma Ray foi realizar um cover metalizado da música "It's a sin". Bem, diria que ficou melhor assim nesta versão ehehehehe...
A próxima faixa é "Heavymetal Universe", musica no estilo Metal de Couro, vide Manowar. Se escuta-la você pode até pensar que é um Manowar, porém, diria que é algo com uma qualidade de som bem melhor, não que Manowar seja ruim, mas é que na minha opinião, Gamma Ray possui muito mais qualidade técnica em todos os sentidos. Esta música é excelente também! "Wings of Destiny" e "Hand of Fate" ja vai puxando o CD para a reta final e abrindo espaço para a a poderosa "Armagedon", que na minha opinião é uma das melhores do CD e possui aquela frase clássica como: "It's the end of the world as we know it and it's only just begun!" Uma ótima música que poderá fazer parte do repertório Endo of The World para 2012!
Bem, o resumo da ópera é que este CD esta se encaixando como um dos clássicos do Metal! Me fez conhecer algumas coisas do Gamma Ray que eu não conhecia, uma boa indicação dada pelo nosso amigo Barbarian! Thanks a lot man!
\m/ Cheers Mates!
Venâncio
Cara, este trabalho é bom todavia não se torna marcante como outras obras já citadas, até o Persuader se tornou marcante (num mau sentido), mas com certeza não tenho o que reclamar.
Não possui muitos destaques, para falar a verdade, o único destaque fica por conta do cover de It's a sin do Pet Shop Boys, muito bem trabalhado por sinal... De resto temos um bom álbum de fundo.
6 pitus.
Antes de postar: Kai Hansen É O MELHOR GUITAR PLAYER DO METAL MELÔ!!!
ResponderExcluirAlguém conhece o conceito (ou o porquê) desta capa esquisitíssima do Power Plant?
ResponderExcluirEu entendi direito? É um monte de maluco pelado dançando pro indivíduo de capa entre umas estátuas de alguma divindade egípcea?
Porra tu que é o desenhista da turma não sabe... danou-se. Mas capa de CD de metal é sempre assim, pegam o amiguinho da turma desenhista ou publicitário e mostram as letras das músicas e falam: bota umas caveiras, uns dragão, um maninho de foice (que não deixa de ser um tipo de caveira), uns bagulhos de sangue, uns raio e umas divindades egípcias... e sai essas pérolas.
ResponderExcluirAcho que eles quiseram passar a idéia de que alienígenas construíram as pirâmides para funcionarem como usinas de força ... :P
ResponderExcluirAlém das referências egípcias e alienígenas, alguem aí entendeu o que ele quer dizer com “Razorblade Sigh”? “Sorriso Navalha”, faz pouco sentido pra mim...
ResponderExcluirSe não me engano, sigh pode ser usado como suspiro também . Seja suspiro da navalha ou "Suspiro Navalha", parece continuar com pouco sentido...
ResponderExcluirtalvez o barulho da lâmina cortando o ar?
ResponderExcluir"(chuif!) tudo o que vocês tocam vira ouro!"
ResponderExcluir- Dave Mustaine para Lars Ulrich *-
(*)Documentário SOME KIND OF MONSTER.
Eu ainda nao fiz minha resenha, mas o que posso dizer interpretando a imagem é que os manos pelados são os escravos que dançam a macarena e balançam a piroca para gerar uma força centrifuga que faz sair raios enquanto eles dançam em frente de uma figura egipcea...acho que é isto...
ResponderExcluirok, meu irmão estava ouvindo No World Order e eu realmente estava certo...é bem melhor que Power Plant, não sei o que vocês viram nesse álbum "água com açucar"
ResponderExcluirSobre o desenho:
ResponderExcluirExiste uma corrente científica razoavelmente recente que acredita que a grande Pirâmide do Egito era na verdade uma espécie de Usina arcaica que reagia componentes fornecedores de energia; por causa de sua engenharia interna com corredores minusculos que mais parecem canais do que passagens para pessoas e levam até câmaras colossais que aparentam armazenar os tais reagentes.
Dai essa capa maluca.