terça-feira, 30 de novembro de 2010

Demons & Wizards - Demons & Wizards

Demons & Wizards lançado em 1999, foi um dos álbuns eleitos pelos metalcólatras.





Phantom Lord

Este peculiar álbum saiu da “combinação” das bandas Iced Earth e Blind Guardian e ainda que classificado como Power Metal por críticos de música, eu acredito que não exista nada parecido no universo, logo não posso chamar Demons & Wizards de “Power Metal”. Mesmo que as músicas deste disco possuam as características do “Iced” e do “Blind” (guitarra e vocal inconfundíveis) o resultado é único: todas as músicas parecem estar carregadas de emoções de seus criadores e de certa forma transmitem uma “energia negativa”. Demons & Wizards é a prova que é possível transmitir “sensações” como fúria, ódio, rancor, terror, medo, tristeza e insanidade com elevado nível de criatividade e musicalidade. É a prova que não precisa ser “Thrash” ou “Death” para mostrar fúria, nem “Doom” ou “Prog” para transmitir tristeza, insanidade etc...
Gostei dos discos do Iced, porém achei que a guitarra de Jon Schaffer ficou melhor em Demons & Wizards. Quem prefere as músicas do Iced Earth, certamente irá discordar, mas eu diria que há uma harmonia praticamente perfeita com os demais instrumentos (e vocal) do Demons & Wizards.
Ao longo da última década, posso dizer que escutei poucas vezes Demons & Wizards, se comparado com outros álbuns de “metal”, mas mesmo assim reconheço um trabalho muito bem feito aqui.
Minha faixa favorita é o cover do Cream (White Room), mas não há grandes altos e baixos no álbum... Nota  7.2

Treebeard
Hello Metalcólatras Nation! Sem mais delongas, irei ser direto e reto neste review, pois acho que o Sr. Phantom deu umas descrições que se encaixam perfeitamente neste CD. É um CD onde se pode ouvir musicas com alto teor dos sentimentos citados pelo meu amigo acima. Tratando-se da parte instrumental da coisa, Demons & Wizards traz uma qualidade sonora absurda, apesar deste primeiro CD ter sido gravado com uma bateria eletronica, se não me engano. As guitarras de John Schaffer, pra variar, estão com aquelas batidas impossiveis, quebradas e bem trabalhadas, o cara não esbanja solos, porém os riffs e poucos solos que existem neste CD são totalmente condizentes com o tipo de musica e com o clima que cada uma destas musicas trazem.

Darei destaque a algumas musicas que acho mais impressionantes deste CD, onde na minha humilde opinião, TODAS, sem exceção, são FODASTICAMENTE FODAS! "Heaven Denies" é a musica mais perfeita da história do Heavymetal, pois é uma porradaria absurda e desenfreada, deixando no chinelo muitas musicas consideradas "Heavy" no Universo Metal. Outra musica que também é muito boa para incitar a violencia e te fazer ter aquela vontade de destruir tudo a sua volta é a "Blood in my Hands", estas duas musicas citadas representam o momento "ódio e violencia" do CD. A musica aterrorizante fica a encargo " My last sunrise", com um clima bem soturno e um peso absurdo. "Gallows Pole", acredito que seja aquela que traduz mais a sensação de insanidade citada pelo meu amigo Phantom Lord. Por fim, gostaria de dar destaque a mais 2 musicas, sendo "Fiddler on the Green", que é a mais amarga de todas as musicas, pela sua melodia totalmente melancólica e sua letra triste. O momento final desta música te da a sensação do que pode ser que aconteça quando estamos no fim de nossas vidas, no momento em que o "Ceifador" estiver para nos pegar, tenho certeza que ele dira as palavras finais da "Fiddler on the Green", que são estas: "Just hold my hand. I'll take you there. Your pain will go away...". Após estas palavras tristes e melodramáticas, dou meu ultimo destaque a musica "White Room" que diga-se de passagem é um cover do Cream, muito bem elaborado e executado na versão Demons & Wizards.

Finalizando meu ponto de vista sobre este MARAVILHOSO CD, diria que apesar do segundo CD do D&W não ter sido tão épico quanto este, saliento que a combinação de Iced Earth + Blind Guardian é absurdamente perfeita e faz covers de musicas no estilo Demons & Wizards de ser, o que poderia até gerar um CD de COVERS transcritos e tocados pelo D&W, e digo mais, estes 2 senhores (John Schaffer e Hans) deveriam realizar uma turnê fora da Europa para conferirem a legião de fãs que os aguardam e muito para ve-los tocar ao vivo! Para mim, só falta assistir a um show desta banda para que eu possa morrer feliz com a sensação de "missão cumprida", sei que parece algo impossível, mas ainda tenho esperanças de que irei assistir um show destes caras!

Ha muito tempo atrás, no Centro Cultural Vergueiro:

Eu: Cara, tem uma banda chamada Demons & Wizards que é MUITO BOA
Amigo meu: Sério? Nunca ouvi falar destes caras...
Eu: POis é, esta banda é mais ou menos como uma junção de Iced Earth com Blind Guardian!
Terceiro Elemento: E é possivel isto? (com cara de espanto) São duas bandas MUITO FODA!
Eu: Sim, é possivel e é MUITO FODA!

\m/ Cheers Mates!


The Trooper

3


Sinistro, essa é a palavra que resume esse álbum, é realmente a junção de Iced earth e Blind Guardian, união excepcional. Sinistro porque as letras são pesadas e o som mais pesado ainda, se Black Sabbath iniciou uma jornada pelas trevas, Demons & Wizards a completou. A primeira faixa parece dar uma visão do universo by Lucifer, e a última faixa, My Last Sunrise é uma descrição peculiar de Cristo na Gólgota, talvez focado no famoso momento de dúvida de Jesus quando ele pergunta "Pai, porque me abandonastes?", é de longe, a faixa mais absurda, a música passa toda raiva e dúvida possível, embora eu seja "fã" de Jesus (pra não dizer cristão), e a música pareça sugerir que não há nada de divino nele, tenho que admitir que é a melhor composição do álbum. Fiddler On The Green (faixa que serviu de inspiração para a capa) é outra composição fantástica, realmente triste, sobre a morte de uma garotinha. Como dito na resenha de Nightfall At The Middle-Earth, Hansi sabe como passar emoção nas músicas e as composições de Schaffer acompanharam na mesma medida. As letras são variadas, mas todas soturnas, desde o comentado anteriormente, até flautistas que controlam ratos (provavelmente baseado na lenda) e cruzados sanguinolentos. Na wikipedia consta que o baterista que gravou o álbum foi Bobby Jarzombek, mas não dá pra ter certeza pela wikipedia, então a teoria da bateria eletrônica continua em pauta. Pra fechar, até o cover de Cream é fantástico, resumindo, álbum que não pode faltar no seu hd, quando você estiver na merda ou com raiva então, pode ouvir que vai te ajudar muito (a se aprofundar na merda ou ódio), enfim, recomendo.



Metal Mercante

Iced Earth não é um consenso entre os Metalcólatras, CDs diferentes receberam votos, mas nem os Metalcólatras que votaram em Iced Earth concordam entre si sobre quais os melhores álbuns da banda.
Eu acho que Iced é uma banda muito boa, com umas músicas animais, porém falta consistência nos seus CDs onde algumas músicas parecem que estão no CD simplesmente para ocupar espaço.
Blind Guardian, por outro lado, é uma banda “querida” pela grande maioria dos Metalcólatras e provavelmente dispensa comentários já que estes foram feitos no post do CD “Nightfall in Middle Earth”
Por fim, roubando o jargão corporativo contemporâneo digo que Demons & Wizards pode ser resumido pela seguinte equação:
“1 + 1 = 3”



Joe The Barbarian

Me parece um pouco óbvio dizer que este disco se assemelha muito com Blind Guardian, afinal trata-se da junção entre Blind e Iced Earth, mas mesmo assim, acredito que não seria uma redundância total falar que, na minha opinião, ficou mais próximo de Blind Guardian do que de Iced Earth, talvez pela voz de Hansi ser mais contundente e original que as guitarras do Iced, inclusive nos coros de voz, que seguem a linha da banda do vocalista, eu gostaria de ver algo um pouco diferente, como por exemplo, Bruce D. no álbum AoB (já comentado no blog), que desempenhou bem o papel em outra banda e me surpreendeu ao fazer isso com qualidade (pelo menos no álbum postado).
Feita essa consideração inicial, eu particularmente gosto muito de Demons and Wizards, visto que se aproxima muito dos projetos principais de seus integrantes, mas discordo dos demais Metalcólatras ao afirmarem que DaW é melhor que Blind Guardian e Iced Earth, quando comparados individualmente. Um exemplo contrário, na minha concepção, seria o Avantasia de Tobias S., este projeto que reuniu diversos músicos de várias bandas, supera em muito tais bandas se consideradas individualmente, na minha modesta opinião (acredito que em breve Avantasia será objeto de estudo deste blog).
Mais especificamente sobre este álbum, os nuances de baladas e porradarias se intercalam bem, dividindo espaços com corais de vozes e ambientalizações bem peculiares. O vocal é sólido e bem característico, quem não prestar muita atenção no instrumental, ouvindo apenas o vocal, pode confundir facilmente com Blind Guardian. Já as guitarras levam a assinatura do Iced Earth, riffs pesadíssimos e agressivos e é aqui que diferencia o DaW da banda do vocalista. Eu particularmente gosto das guitarras desse jeito, no entando, elas carregam o mesmo defeito do Iced Earth, os solos são menos elaborados e, de certa forma, limitados, mas não prejudicam a obra como um todo.
Disco de muito peso e muito bem produzido, trazendo características marcantes de duas grandes bandas do Heavy Metal, que agradam muitos, entretando, acredito que não supere o trabalho individualmente considerado dessas bandas originárias. Tanto é que não vejo notícias de muita continuidade desse trabalho, com apenas 2 álbuns lançados em 13 anos de exsitência da banda.
NOTA: 8,5
Kill, Crush n' Destroy...



The Magician


Poucas são as vezes que escutamos os CD´s atentos à proposta do trabalho propriamente dita, normalmente contida nos detalhes das gravações. Felizmente o afiadíssimo eleitorado dos Metalcólatras nos proporcionou algumas boas surpresas e oportunidades.
Uma delas é Demons & Wizards (nome baseado em uma obra do Uriah Heep).
Embora logo de cara a amalgama do Iced Earth e Blind Guardian servir de convite para a escutarmos, e servir também como apresentação do álbum, definitivamente não é o único motivo que sustenta a sua excelente qualidade.
Os músicos responsáveis souberam traçar um novo perfil para o projeto, não totalmente desprendido de suas bandas originais, mas com características únicas e marcantes.
Sou um tanto crítico quanto ao trabalho do Iced Earth, que acredito carecer de consistência; entretanto a respeito de Schaffer, que trabalha como poucos os arranjos em cordas nas partes acústicas, exalto sua qualidade na composição neste álbum. Sua sensibilidade quanto ao conteúdo como um todo fez com que criasse linhas de guitarras que valorizasse ainda mais a voz de HK e criasse o clima ideal em cada faixa.
Pode-se dizer que as guitarras são “coadjuvantes”, fato bem raro em um CD de Heavy Metal.
Os vocais de Hansi acertam no ponto quanto à entonação e melodia e em diversas passagens exploraram os métodos de canto gregoriano, que foram totalmente condizentes com o conteúdo temático. Aliás, é notória toda a colaboração instrumental e musical em torno dos versos e contos de Demons & Wizards.
O projeto que apresenta características extremamente soturnas teve como a cereja do bolo produção excepcional de Hansi Kursch nas passagens e composições instrumentais extras.
É complicado definir o trabalho como Ópera Rock ou como “apenas” um disco conceitual, o fato é que desaperceber-se da mensagem lúgubre é no mínimo leviano.
Destaco as faixas “Heaven Denies”, “Fiddler on the Green” e “Path of Glory”, colocadas em ordenação estratégica fazem que a cadencia não se vicie.
Curiosidades:
*As bandas favoritas dos membros – Jon, Iron e Sabbath; Hansi, Queen e Purpple;
*O nome original era Demons & Angels sugerido pela esposa de Jon e alterado posteriormente por Hansi;
*No site oficial o redator comenta a multiface de Azrael – anjo da morte em várias culturas - como conteúdo principal do trabalho (não apenas na faixa “Tear Down the Wall” que profere seu nome).





Venâncio
PQP!!!! Salvo engano essa banda me foi apresentada pelo Metalkilo justamente pela melhor musica desta obra Heaven Denies, do inicio ao fim possui muita qualidade técnica e inspiração, demonstrando a soma dos talentos dos envolvidos...O melhor dessa faixa é justamente o seu efeito de começo forte terminando em uma paz de espírito. sniff.

O restante da obra não deixa cair a peteca, apesar de que algumas musicas são extensas demais.

8 pitus e um pouco de gordura derretida pra poder voar.

Shadowside - Dare to Dream

Dare to Dream lançado pela banda Shadowside em 2009, foi escolhido por Pirikitus Infernalis para análise e comentários.









Phantom Lord
Para aqueles que acham que o heavy metal morreu... aí está uma prova que ele continua vivo.
Espero outro metalcolátra apresentar dados mais precisos sobre esta banda brasileira, pois comentarei apenas o que eu ouvi: Dare to Dream é um álbum de heavy metal direto e sem firulas, que não se enquadra em nenhuma das “espécies” (ou sub-gêneros) deste gênero musical, bem próximo do meu estilo favorito. Em alguns trechos das músicas tive a impressão que a vocalista Dani Nolden poderia alcançar uma voz mais aguda, mas como um todo, sua performance se mostrou ótima.
As faixas que mais me chamaram a atenção foram Nation Hollow Mind, In the Night, Last Thoughts, Memories e Dare to Dream. Não acho que há músicas ruins em Dare to Dream, talvez, apenas algumas menos inspiradas, portanto chego à conclusão que este é um bom álbum de heavy metal. Nota (reajustada) 7,0.



Metal Mercante

Até hoje só existem 4 bandas com vocalista do sexo feminino que eu consigo aturar

1- Nightwish
2- Within Temptation
3- Sinergy
4- Crystal Viper
Quando descobri que ia ter que ouvir o álbum “Dare to Dream” da banda Shadowside, por algum motivo que não sei explicar minha cabeça se encheu de preconceitos, principalmente pela gigantesca quantidade de bandas “Night-wish-to-be” que andaram aparecendo por aí, todas elas com a mesma proposta, a mesma sonoridade, o mesmo tudo...haja saco...
No momento que escutei pela primeira vez esse CD todas as idéias que eu tinha na cabeça sobre essa banda imediatamente se dissiparam. Alias esse CD está muito mais alinhado musicalmente com Sinergy e Crystal Viper, Heavy Metal cru, rápido, agressivo e sem firulas....desse tipo eu gosto...
Infelizmente esse CD é um show de falta de criatividade, escuto-o inteiro sempre com uma sensação de que já ouvi essas passagens em algum lugar, tem até umas musiquinhas bem legais e no geral é um CD “bonzinho”, nota 5,5 talvez...
Eu queria poder falar mais sobre esse CD, mas a falta de criatividade é tanta que me afetou...






Pirikitus Infernalis


Não irei me delongar muito sobre o cd que eu mesmo optei por postar. O motivo da postagem desse cd é óbvio: O grupo metalcólatras em si é conservador além da conta se tratando de música, então nada mais justo do que um heavy metal feito por uma banda extremamente lado B, o que para muitos membros deste blog significa pavor.

O cd é muito bom na sua totalidade, Dani Nolden canta como muito homem de metal deveria cantar e, discordando em partes de nosso amigo Metal Mercante, esse cd pouco tem de falta de criatividade, para mim falta inspiração em algumas músicas. Os únicos pontos fracos deste cd são: Baby in The Dark, Ready or Not e Life Denied, as outras 8 músicas para mim são muito boas. Outro destaque são os riffs bem executados pelo Raphael Mattos e, novamente, a voz da belíssima Dani Nolden.

Esse cd para mim foi um pouco melhor do que o seu antecessor Theatre of Shadows e se no seu cd de estréia a banda foi escolhida para abrir shows de Nightwish e Helloween, fez turnê internacional, venceram o AirPlay...imaginem o que virá daqui pra frente. All Hail Brazuka Heavy Metal!


"Dare to dream, to feel, to make it real
Dare to try and make it right
Dare to challenge everyone who says it ain't for you"








The Trooper
3
Cá estava eu, na internet, e-mails lidos, respondidos, o álbum do Shadowside pronto para ser ouvido, pensei "hmmmm ... vai demorar no mínimo uma hora para ouvir o álbum inteiro...não, vou jogar Final Fantasy XII e dormir cedo pra não ficar zoado no trampo", em um segundo pensamento "bem, deixa eu colocar a primeira faixa pra ter uma idéia do que me espera...", depois de alguns minutos: "hey, é bom, deixa eu ouvir o álbum inteiro", procuro as letras e vejo um vídeo da banda "hmmmm...vocalista interessante", acabei ouvindo o álbum e achei interessante. Destaque para o guitarrista, gostei muito dos solos e de boa parte das bases (aliás, ele me entenderia se eu preferisse jogar Final Fantasy - está listado em suas preferências no site oficial da banda). Com exceção de Baby in The Dark, que eu achei bem estranha, as outras músicas são no mínimo "legaizinhas", gostei bastante de Memories e Hideaway, elas tem um "quê" de banda moderna (tipo Slipknot, System of Down e outras que nunca tive paciência para ouvir), mas parecem misturadas com heavy metal de verdade, também gostei de Nation Hollow Mind, afinal foi ela que me fez desistir de Final Fantasy por hoje.
Espero ouvir essa banda no futuro com as "arestas aparadas".


Treebeard
Hail Hail to the Metal Followers! Vamos falar de Shadowside! Fui "meio" apresentado a esta banda em 2002 durante um show do Nightwish, porém não tinha como analisar muito a banda. Eles tocaram alguns covers e eu não sabia nada das musicas próprias deles. Diria que meu processo de "apresentação" a esta banda esta se concluindo agora!

"Dare to Dream" começa já numa porrada absurda com a musica "Nation Hollow Mind", onde podemos encontrar um vocal gritado e rasgado, com guitarras rapidas, gritantes e cheias de harmonicos. "In the Night" dá a sequencia, não é uma musica ruim, porém achei que decaiu muito da pegada da primeira musica. Esta ja tem uma pegada mais lentinha, bateria passadinha e você depois de um tempo acaba caindo no tédio. Acho que um CD deve manter a pegada da primeira musica, pelo menos até a sua metade, porque se não você tira toda a empolgação.

Seguimos em frente com a "Last Thoughts", que tem um refrãozinho bacana e uns riffs legais, ela tenta puxar um pouco pra cima o CD, mas ainda acho que ficou meio parado. Não que a musica seja ruim, mas o ritmo dela é aquela coisa mais tranquilinha. "Hideway" vem numa pegada mais feliz e tenta puxar o CD pra cima no seu ritmo, possui um refrãozinho que gruda na cabeça e umas passagens bacanas. Acho que é uma das musicas mais legaizinhas, depois da porradaria da primeira musica.

"Baby in the Dark" ja parece acelerar mais o CD, tem um ritmozinho mais puxado para o hard rock, uma pegada mais neste estilo e umas variações bacanas na base e bateria quando entra o solo. "Ready or Not" ja começa a esquentar de novo as coisas, vem com um ritmo mais pesado, que apesar de ser daquele jeito mais parado, é uma musica itneressante pelos riffs de guitarra. "Memories" traz de volta a animação que precisavamos! O peso, o vocal agudão, rasgado, bumbos duplos e o agito! É disso que estou falando, esta musica poderia ser a segunda pra continuar colocando lenha na fogueira! E este bumbo duplo, ficou muito bom! "Wings of Freedom" vem na rabeira e não sei porque, o começo dela me lembrou a "Wait in Silence" do Angra, pareceu como a Intro da musica do Angra, porém mais lenta ehehehehehe. Esta musica ja começa a cair novamente naquele ritmozinho mais travado, porém o refrão, te traz a sensação de estar voando. Prestem atenção, a maioria das musicas que falam sobre voar, céus e etc, parece que existem notas que te dão esta sensação de voar ou de estar voando. Achei muito legalzinha também esta musica.

Temos agora a baladinha "Time to Say Goodbye", somente o titulo, ja sabemos que é uma daquelas baladinhas bem meladas e pelo que ouvi da letra, realmente, trata-se de uma despedidazinha bem triste. Muito boa para quando você estiver na fossa ou com vontade de relaxar e dormir.

Chegando na reta final do CD, temos "Life Denied" seguindo no ritmo que decorreu no CD inteiro. Musica pesada, uma guitarrinha fazendo uns riffs depois do refrão, harmonicos e etc. E para encerrar, temos a musica tema do CD, "Dare to Dream", que chega um pouco mais animada, saltitante, um solinho breve e bacana, vocais no refrão vem do jeito que eu gosto, bem rasgado e dando aquela subida nas notas, também enquadro como uma das musicas mais legaizinhas.

Minha opinião final sobre o CD "Dare to Dream" é: me surpreendeu muito no começo, podia ter mais musicas com o mesmo feeling da primeira faixa, porém o CD cai naqueles riffs pesadões e travadões, o que faz você escutar as musicas em plano de fundo. Não é um CD horrível, porém também não chega perto de ser épico. Eu diria que este CD é bom, vamos ver o que pode aparecer de Shadowside mais pra frente para termos uma opinião melhorada ou não ehehehehe!

PS: Se o guitarrista do Shadowside for o mesmo ainda de 2002, porra o cara é todo Hard Poser e tocou com uma guitarrinha cor de rosa, lencinho na cabeça e calça de couro ahuahuahuahauhauha!

\m/ Cheer Mates!





Joe The Barbarian

Como todos os Metalcólatras sabem, sou grande fã de bandas com vocal feminino, mas em Shadowside, confesso que passei a ouvir as músicas esperando por algo que não aconteceu! Comecei a me interessar por bandas com vocal feminino com a aparição da banda L7 em 1985 e Crucial Taunt em Wayne's Wolrd - 1992 (Épico!), outro evento extremamente marcante foi o filme Streets Of Fire - 1984 e sua trilha sonora pela Fire INC, com hits como Nowhere Fast e Tonight Is What Means To Be Young, desde então várias bandas de rock e heavy metal com vocais femininos tem chamado a minha atenção, dentre elas: Nightwish, Afterforever, Within Temptation, Tristânia, Syren's Call, Visions Of Atlantis e algumas outras. Não que isso faça de mim um expert em vocal feminino, mas pra mim é muito difícil fazer uma crítica pouco exigente ou com critérios menos expressivos. Bom, seguindo a diante, não precisei ouvir nem metade do álbum para identificar 2 coisas que não me agradaram, a primeira delas é que bandas nacionais cantando em inglês, normalmente, apresentam uma entonação nas vogais diferente dos vocalistas de língua inglesa nativa, isso já gera uma certa estranheza nos ouvidos mais exigentes, especialmente nas passagens para os refrões chamadas "bridges", até mesmo o Angra, uma banda que eu sou fã, comete esse deslize em algumas passagens, especialmente na voz de Edu F., frise-se que nesse ponto André M. era impecável e sua interpretação realmente convencia até mesmo os britânicos. A segunda coisa, é esperar que um vocal feminino atinja certos agudos sem a ajuda de softwares de estúdio - já disse anteriormente que usar recursos de estúdio é muito válido, desde que não se faça uso dessas ferramentas para conseguir algo que ultrapasse suas capacidades, como por exemplo, fazer um coral de mil vozes tudo bem, desde que todas as vozes sejam sua, agora acelerar uma faixa para atingir velocidade acima da sua capacidade é "fake" - Em síntese, quem não estuda um pouco da história da banda mal pode identificar que o vocal é feminino, parece um cara cantando. Percebi muita influência de Iron Maiden no vocal e talvez por isso a vocalista ainda precise buscar uma identidade mais feminina ou voltar a fazer covers na garagem.

Sobre o instrumental, não tenho realmente nada a dizer, achei o conjunto todo modesto, sendo que a bateria e baixo são bem medíocres, o guitarrista deu uma entrevista no YouTube, dizendo que a banda se preocupou com melodias e sonoridade própria... AONDE??? Logo, esta minha análise pode ser resumida assim: banda brasileira, buscando espaço, que precisa evoluir muito!

Nota: 4,5

Kill, Crush n' Destroy...

The Magician


Shadowside me remete ao inicio. Inicio do gosto pelo Rock, o inicio do gosto e “estudo” da guitarra, e também ao inicio das bandas de metal em geral.

Quando tudo era mais puro, bruto e não lapidado, inclusive nosso senso crítico.

Se ouvisse Shadowside anos atrás com certeza seria um viciado pelo álbum. As distorções rasgadas, a marcação rítmica constante e os vocais gritados são elementos atraentes para um jovem iniciante nesse ramo.

Não me viciarei neste álbum, pois anos depois de me iniciar na posição de “rockeiro” tenho uma postura mais lúcida ao criticar os discos de metal. Essa lucidez me permite criticar a bateria extremamente simples e cadenciada sem viradas ou pausas interessantes e o vocal contido e dissimulado, limitado em uma range curta de oitavas, fatores que sobrecarregam a responsabilidade do guitarrista, que não decepciona mas também não excede as expectativas.

A sobriedade de um velho ouvinte de Metal e Rock também me faz reconhecer seus pontos fortes: A banda é efetiva em sua proposta, as músicas menos expressivas do álbum não apresentam nível tão abaixo frente aos “carros-chefe” e o CD apresenta uma intensidade satisfatória em toda sua extensão.

Os destaques são a primeira faixa “Nation Hollow Mind” , com o tempo em pontuação mais acelerada do que o resto do álbum, “In the Night” musica muito bem construída em sua melodia e “Ready or Not” com um dos refrãos mais cativantes que já escutei.

Ao confrontar os pontos fortes e fracos em um balanço, vejo uma maior representatividade dos pontos positivos, e arrisco dizer que com 9 anos de estrada essa banda ainda pode ser considerada promissora.

Uma reflexão post-scriptum:

O consenso global, a disseminação das informações e a insurgência das instituições ou empresas de indivíduos que começam “do zero” ao utilizar como insumo apenas a idéia no ramo da Internet, trouxe a tona a palavra “horizontalização”. O termo na sociologia corresponde à inversão do conceito de estruturas sociais verticais como é a proposta do positivismo – o que é concebido de forma vertical, o de “cima para baixo”, como imposição de uma liderança central sendo esta democrática ou não.

Eduardo Bittar acusa a horizontalização nos conservadores ramos do direito, Domenico De Masi lembra do termo na revolução digital e nas estruturas sociais; pode-se dizer que o conceito é bola da vez.

Ao traduzir a inversão Horizontal ao mundo da música nos deparamos com pessoas lançando sua carreira por intermédio da World Wide Web, quando não reforçando sua divulgação. Resumindo: hoje em dia qualquer um pode fazer música e divulgá-la! O acesso é ilimitado!

Pesquisando por Shadowside no Wikipédia fica clara a percepção de que a banda utiliza a ferramenta para divulgação, e não se importa com a exposição via mídias menos “sérias”.

A frase de um amigo, pronunciada há uns 8 anos atrás ainda ecoa em minha cabeça:

- “...se quiserem viver essa vidinha, vivam! Mas se quiserem fazer algo de verdade vamos montar nossa banda agora!”

Ao julgar a irritação e resistência de alguns membros da turma do amendoim do “Metalcólatras”, criticando a tudo e a todos, percebo que essa frustração não é só minha...




Venâncio
Shadowside é a prova de que ainda é possível fazer metal. Ta, na verdade quando o assunto é musica o maior problema não é a criatividade/talento humano, mas sim a tendência comercial.

Afinal muitas vezes se deve desistir do que gosta pra fazer o que da $, e no Brasil metal não da $ dado o reduzido números de metaleiros no pais. Por exemplo tomo o numero de rádios no país, quantas são especificas para esse publico?

Ai vem essa garotada (?) fazendo um bom metal, com personalidade (num sei se estou usando corretamente essa palavra, uma vez que personalidade todos tem, logo porque ter personalidade passa a ser uma qualidade?) em um país onde suas chances de ganharem o suficiente para sustentar suas famílias são mínimas... apesar de que pra maioria da população ta assim ultimamente...

Pontos altos: Nation Hollow Mind, In the Night e Hideaway.

6 pitus e um redbull.

domingo, 21 de novembro de 2010

Metallica - Master of Puppets

Master of Puppets lançado em 1986 pela banda Metallica, foi escolhido como um dos melhores álbuns de Heavy Metal pelos metalcólatras.




Phantom Lord
Qualquer um que tenha visto as listas dos 20 álbuns preferidos de cada metalcólatra, já deve saber que serei parcial e/ou passional ao comentar este álbum.
Em minha opinião, Master of Puppets é o aperfeiçoamento dos trabalhos anteriores do Metallica: Mais pesado, tão agressivo / tão veloz quanto e menos “rústico” do que Kill em All e Ride the Lightning.

Um metalcólatra comentou que o Heavy Metal tem que ser Agressivo, cru, rápido, e sem perda de tempo, pois bem, aí está o Master of Puppets, que além de possuir estas características, não se agarra a um único tema, e logo, mostra como é possível diversificar nas letras sem parecer sem foco ou contraditório.
Mesmo apresentando todas essas características do “verdadeiro heavy metal”, Master of Puppets não foi o mais votado pelos metalcolátras, e nem por isso ficarei resmungando coisas como a democracia não funciona. Afinal de contas, de acordo com esse mesmo (contraditório) metalcólatra, o álbum Nightfall in Middle-earth, comentado anteriormente, deve ser “cru” o bastante para receber o título de melhor álbum de heavy metal.

De volta ao álbum: Master of Puppets começa com a "suave" e avassaladora Battery. Aqui aprendemos como falar de Heavy Metal quando for o caso de bancar o fanático: “Crushing all deceivers, mashing non-believers never ending potency Hungry violence seeker, feeding off the weaker. Breeding on insanity” Nada de baboseiras básicas como “thunder”, “steel” ou “leather”que outras bandas tanto utilizam em suas músicas.
A faixa título faz todas outras músicas do universo, parecerem tediosas e insignificantes.
Sem me delongar, digo que The Thing That Should Not Be e Welcome Home são ótimas. Disposable Heroes consiste em 8 minutos e uns segundos de pura destruição. Lepper Messiah e Damage Inc. em seus respectivos estilos são praticamente tão boas quanto as faixas 3 e 4. Orion só não é o melhor heavy metal instrumental do mundo porque esta posição pertence a The Call of Ktulu.
Em meio a tanto peso e agressividade, só posso recomendar que escutem este álbum no volume máximo, de preferência em torno dos 110 dB.

Como um todo, Master of Puppets não possuí pontos fracos e obviamente isso faz dele o melhor disco de Heavy Metal de todo o espaço-tempo. 

 9.8 "Battery" 

10.0 "Master of Puppets" 

9.2 "The Thing That Should Not Be" 

9.1 "Welcome Home (Sanitarium)" 

 10.0 "Disposable Heroes" 

8.9 "Leper Messiah" 

9.4 "Orion" (instrumental) 

8.4 "Damage, Inc." 

First Strike is Deadly +0,2 

The Gods Made Heavy Metal +0,1 

Solid +0,2 

Through The Mist and The Madness +0,1 

Nota: possivelmente o único 10,0.



Metal Mercante


Antes de escrever qualquer coisa que fique bem claro que eu gosto bastante deste CD, muito embora meu preferido seja “Ride The Lightning”.
Mais ou menos em linha já com o que eu havia escrito no post doAnd Justice for Allacredito que quando se fala de Metallica a maioria dos fãs deixa um pouco a racionalidade de lado, veste a camisa acaba exagerando um pouco nos comentários.
Mas por que será que isso acontece?
Vários estudos mostraram que ao ouvir repetidamente partes de músicas, especialmente com ritmos incomuns ou acordes discordantes podem levar a um aumento na sua preferência (Bartlett, 1973; Hargreaves, 1984). Além disso, essas pesquisas mostraram que ocorreu um aumento na preferência por músicas no mesmo estilo dos pedaços de músicas repetidos.
Outros pesquisadores chegaram a criar um modelo de Complexidade Ótima (Finnas, 1989), onde a preferência por músicas segue uma relação de U invertido com a familiaridade, ou seja, a repetição de uma música aumenta a preferência da audiência e ao mesmo tempo diminui a complexidade subjetiva da música até um ponto máximo onde a audiência passa a considerar a música simples e sua preferência decresce.
Além disso, existe o efeito social onde os pesquisadores descobriram que estudantes tendem a ajustar as notas dadas às suas preferências para que estas fiquem mais próximas as notas dadas pelos “líderes” do seu grupo social (Inglefield, 1972). Além disso, a aprovação de um “disk Jockey” (qualquer outro expert ou pessoa de prestígio) é importante na formação das preferências
De posse desse conhecimento e retornando agora para o início da década de 80 o Brasil vivia um período de estagnação econômica logo após um período de expansão dos anos 70, o que gerou desemprego, hiper inflação e uma significante perda no poder de consumo da população.
Nessa mesma época surgiu o Metallica, e é indiscutível a qualidade da música dos seus primeiros CDs e me lembro de escutar em várias ocasiões Metallica na rádio (alguém aí lembra da 89? Da 97? A Brasil 2000 existe até hoje, não?), na escola as pessoas falavam sobre metálica, comprei o disco do Master of Puppets, em outras palavras, Metallica fazia parte do dia dia.
Com isso temos a combinação perfeita para a explosão de fatores que fizeram com que a preferência por Metallica subisse a níveis estratosféricos…
– Anos 80, a grana era curta, não era possível explorar muitos artistas (por incrível que pareça antigamente as pessoas compravam músicas!)
- “Peer Pressure” – Amigos e familiares escutavam e comentavam
- “Disk Jockey approval” – 89fm, 97fm, Brasil 2000
No final das contas a pouca diversidade de artistas e discos forçou uma grande quantidade de repetições dos mesmos discos de sempre o que por conseqüência aumenta as preferências por Metallica, que por sua vez fez um ótimo trabalho em criar um Heavy Metal suficientemente complexo o que aumenta a convexidade da curva U-invertido da sua função de complexidade.
Isso somado a pressão dos amigos e até certo ponto, da mídia contribuíram para criar esses fãs fanáticos que aparecem de quando em quando e alguns desses que rastejam (creep?) pelo nosso blog...




The Trooper
3
Prestem atenção na construção dessas músicas, veja o sentido no começo, meio e fim de cada uma delas, preste atenção nos solos distribuídos pelo álbum todo, em diversos pontos das músicas, não há fritação descontrolada, tudo é muito trabalhado, não há mudanças bruscas de ritmo sem sentido, ouça as introduções, as letras então, nem se fala, seja qual for o objetivo buscado em cada uma, todos foram atingidos com perfeição. 

A palavra chave deste álbum é equilíbrio, é de longe, o álbum mais trabalhado do Metallica, como Pirikitus disse, não vale a pena discutir qual álbum é melhor quando ambos são nota 10, eu prefiro And Justice por 0,1 porque a batida quase contínua e perfeita daquele álbum me fascina, ele parece mais acelerado, puro gosto pessoal, mas Master parece mais perfeito.

O álbum começa com uma introdução muito boa a uma fúria descontrolada em Battery; Master emenda com perfeição, crítica às drogas, uma música extremamente bem feita; o ritmo se torna mais lento e cadenciado, mas muito pesado com The Thing That Should Not Be, a letra parece sair de um dos livros de H.P. Lovecraft, note os sons de guitarra no meio da música (4:15 a 4:35) que parecem criaturas marinhas do inferno; Welcome Home mantém o ritmo com peso, letra boa, refrão pegajoso; Disposable Heroes acelera o ritmo novamente, só há um comentário a fazer sobre essa música: O QUE DIABOS É ISSO?!; Leper Messiah herda a raiva deixada pela música anterior, a vontade de socar pastores hipócritas permanece até a entrada da próxima faixa; Orion, segunda melhor música instrumental do Metallica na minha opinião, preste atenção no baixo, nos solos de guitarra, e principalmente na construção da música, que o Metallica não conseguiu se ater em sua última música instrumental no Death Magnetic; por fim, nessa maravilhosa estrutura de "destrua no começo e no fim", uma porrada sem igual fecha o álbum: Damage, Inc, modelo esse seguido em seu trabalho posterior, And Justice For All...


Só resta agradecer a existência desse blog, por proporcionar a oportunidade de ouvir esse álbum de maneira diferente, analisando todos os trechos dessa obra-prima. São álbuns como esse, Nightfall e Tunes of War que me fazem ser crítico nas outras resenhas , diferente da maioria dos álbuns e bandas, em que 1 ou 2 músicas são muito boas, esses álbuns são fabulosos por causa de todas as suas músicas de alta qualidade.



Treebeard
Hello fellas! Sem mais delongas, o que eu tenho a dizer é o seguinte: ESTE ALBUM É MUITO, MAS, MUITO, FODÁSTICO DE FODA! Direi aqui apenas aquelas musicas que acho as melhores do album: "Battery", "Master of Puppets" (OF COURSE!), "Welcome Home (Sanitarium)", "Disposable Heroes" (me proporcionou o momento mais engraçado e energético dos "Churras Pindas"), "Orion" (instrumental absurdo, com um dedinho do saudoso e falecido Mr. Cliff Burtton, may he's soul's resting in Peace!) e "Damage Inc.". É claro que as demais músicas são ótimas, porém, as que mais me fazem banguear são estas!

Que pegada, que riffs, que letras, que solos! Como algo pode sair tão absurdamente bom como este disco? E eu ainda sou obrigado a ouvir "defécos" de que o melhor CD do Metallica é o "Black Album", pois bem meu amigo, para você que acha que o "Black Album" é o melhor album do Metallica, faça um grande favor a nação Heavymetal TRUE! Pega sua "mamadeira de carne", vai tocar sua "flauta de nervos" e aproveita, passa num Sex Shop e enfia uma dentadura na bunda e RI pro CARALHO! Porque, pessoas que gostam de "Black Album" não passam de menininhos bibas que foram criados a leite com pêra, Ovomaltine e pão com mortadela.

Metallica fez uma grande obra prima que, sem duvidas, faz parte de uma das 7 maravilhas do Heavymetal. Sem mais!

\m/ Cheers Mates!




Pirikitus Infernalis


Mais um álbum do Metallica na lista, resta alguma dúvida de que essa banda é muito foda? Assim como Metal Mercante, o meu álbum favorito é o Ride The Lightning pelo fato de ter sido o meu primeiro cd de metal porém, se analisarmos friamente, Master of Puppets é realmente o melhor cd do Metallica.

Sobre as músicas não há muito o que falar, todas elas são destaques e não existe uma música abaixo do excelente. Os músicos também dispensam comentários. Hetfield é Hetfield, Cliff é o melhor baixista que já pisou na terra, Kirk está inspiradíssimo em suas guitarras e Lars...bem Lars continua sendo um bosta na minha opinião, apesar de a bateria estar ótima nesse cd.

Para terminar, rebatendo o comentário de que fãs do Metallica vestem a camisa, não vamos esquecer que esse álbum atingiu a posição #29 da Billboard sem ajuda de rádio e televisão e está presente em diversas listas de ábuns como: The All-TIME 100 álbuns, Top 25 Metal álbuns, 1001 albums you must hear before you die, 50 heaviest albums of all time e 500 greatest albums of all time além de receber o seguinte elogio de Mr. Ozzy Osbourne: “
Master of Puppets é o que se fez de melhor na história do Heavy Metal

Contra fatos não existem argumentos!

”Fuck it all and fucking no regrets
Never happy ending on these dark sets
All's fair for Damage Inc. you see
Step a little closer if you please”

The Magician




Master of Puppets é o grande álbum de Heavy Metal de todos os tempos.
O gol de placa, a apoteose, o ápice, o capolavoro, Magnum Opus... a Obra Prima.
O que foi a estátua de David para Ângelo, Monalisa para DaVinci, Hamlet para Shakespeare, a 9ª Sinfonia para Bethoven, foi Master of Puppets para o Metal.
Ao acabar minha resenha neste ponto eu me igualaria a mais um fã (creep?) fanático e em estado de hipnose, expondo uma opinião motivada pelo unilateral senso de verdade única sem fundamentação. Resenhas desse tipo que vocês podem conferir nas postagens de Louder Than Hell por parte de Julião e Merchant.
Para nosso simples blog sem grandes propósitos, fundamentação quer dizer explicação, ou “tentativa de”. Não necessariamente estudos aplicados ou citações cientificas.
Sendo assim, Master of Puppets em tópicos:
Técnica Musical: Além de ser considerado por revistas especializadas em Metal como o Melhor CD de Metal de todos os tempos (Revista inglesa -Metal Hammer), o terceiro álbum do Metallica extrapola sua musicalidade para tribos diferentes; versões de Orion em piano, teclado ou tocada em estilos alternativos como folk e “Tamacum” podem ser facilmente encontradas sendo executada por músicos amadores ou profissionais.
Essa que é uma das três jóias instrumentais do Metallica, em sua segunda parte apresenta os tempos ascendentes em compassos 3/4 definidos pelo baixo de Cliff Burton, essa é a característica marcante da valsa erudita (o tráz-traz-pão). Uma verdadeira valsa metal!
A musicalidade “avançada” do álbum pode ser simbolizada pelo fato do Dream Theater, reconhecidamente a mais técnica de todas as bandas desse gênero ter feito exibições deste trabalho do Metallica na íntegra (isso mesmo, todas as músicas de cabo-a-rabo).
Ultimo comentário sobre esta composição:
http://www.youtube.com/watch?v=cVPCC6V3xRs&feature=related (1:44m aos 2:14) e (6:37 (!) aos 6:55)
Sim, isso É UM CONTRA BAIXO! Não precisamos saber nada a respeito deste músico, apenas ouvi-lo para reconhecer sua qualidade.
Complexidade Ótima: dos modelos e estudos apresentados pelo Merchant concordo com o pressuposto da repetição, entretanto refuto a idéia da acessibilidade. Após de certa forma ser coagido pela família a não escutar rock quando tinha aproximadamente 7 anos quando era “fã” de GNR, aos 13 voltei a ter interesse pela musica. Entretanto as opções eram escassas, indicados pela mídia da época e comentados nas rodas de amigos; Michael Jackson, É o Tchan e a “barata da vizinha” de uma estranha maneira me deixavam envergonhado, na época não sabia por que mas agora entendo melhor...
Quando chegava do colégio e mergulhava em um profundo sono meu irmão colocava peculiares K7´s para me “ajudar” a dormir, mais especificamente Arise do Sepultura e Black Album do Metallica. Ao procurar referencias com meus amigos sobre essas bandas só ouvi risadas e zombetearias.
Como um grito à opressão advinda dessas amizades e parte da família que preferia que eu não gostasse de rock, eu venci minha luta pessoal e decidi: vou gostar desse tipo de musica!!!
- Melhor que não gostar de nada, moleque escroto! – disse meu irmão que na época só lembrava de mim na hora de distribuir umas bolachas.
Quanto à repetição do tipo de som conduzir a pessoa para o aprofundamento no estilo de musica, concordo. O disco preto não me ajudou muito nesse sentido, mas foi Master of Puppets que me conduziu em direção a outras bandas, permitindo assim que eu enfim entrasse no “mundo Heavy”. Ao escutar a introdução de Father Time do Stratovarius lembrei da introdução de Master, ao escutar Battle Hyms do Manowar (muito embora saiba que é um som anterior à MoP, e que é bem mais plausível que o Metallica tenha copiado Manowar e não ao contrário, hipotetizando a situação) lembrei-me de Sanatarium, ou seja, MoP preparava meus ouvidos para os sons mais enraizados do Metal.
Impacto: Certa vez recebi o convite de “beber umas” e tocar um Rock’roll com outros guitarristas desconhecidos, em um estúdio meia-boca qualquer. Como tinha Whisky e Cachaça aceitei prontamente.
Chegando no lugar equipado de Ampliers Valvulados liguei minha Washburn e esperei começar, mas não começava. Os outros quatro(!) guitarristas presentes conseguiram plugar seus equipamentos mas tocavam individualmente, cada um sua musica, que variava de Stone Temple Pilots, Capital Inicial e ritmos Reggae, todos assistidos por outros breacos e piriguetes presentes. Como eu, o único baixista e o único baterista (tiozões) observavam sem entender. Timidamente mandei a introdução de Phantom of the Opera do Maiden e o baixista me acompanhou. Eu disse: - Tem uma outra...
E toquei Master of Puppets, os tios com muita alegria me acompanharam, e as outras guitarras se silenciaram. Maurock, embriagado, gritava sons guturais no microfone e chutava banquinhos e pedestais presentes, iniciando um quebra-quebra. As faces eram de espanto.
A introdução da faixa-titulo, assim como diversas outras partes do CD são levadas por acordes “reforçados” (tom + 5ª + justa), o que carrega a timbragem e da maior peso e impacto à sonoridade.
Abrangência: Quatro violões espanhóis na introdução e baterias galopantes nas quebras do som de Battery, Tremolo Pickings em Disposable Heroes, partes lentas e solos técnicos em Master of Puppets, o uso dos famosos harmônicos naturais em Sanitarium e Orion; pode-se dizer que todos componentes do Heavy Metal se encontram em Master of Puppets.
Uma passagem interessante sobre a abrangência deste álbum, que eu nunca esquecerei. Fui convidado por um amigo deste blog ha muito tempo atrás para tocarmos violão em seu prédio. Tentávamos compor musicas e este querido amigo, hoje ferrenho critico do Metallica, disse uma coisa interessante com tom de desabafo:
- Droga! Não podemos compor nada! O Metallica já compôs tudo possível! Esta lá... está tudo em Master of Puppets!!!!
Prefiro não citar a identidade ou o alter-ego deste meu amigo....


Joe The Barbarian

E lá vem eles de novo, Metallica, como não poderia deixar de ser, afinal uma banda que vive da glória do seu passado, muito presente na minha formação musical, talvez na de todos nós e por isso, talvez, esteja perdendo pontos comigo, afinal desde o Black álbum, não tenho visto nada que me convencesse, aliás costumo dizer que os verdadeiros integrantes foram abduzidos por ETs e deixaram clones na terra, sem o mesmo espírito que a banda sempre demonstrou. Tudo bem, devo concordar que as últimas aparições ao vivo realmente demonstram que eles ainda são os queridinhos do Heavy Metal, mas isso se dá por causa da performance de clássicos antigos da banda, talvez seja o pagamento de uma dívida bem antiga do Metallica, para com seus fãs, ou seja, álbuns lançados que prometiam ser pesados e manter o estilo de Heavy Metal na veia, na verdade se apresentaram grandes decepções. Claro que os fãs mais assíduos ainda continuariam a prestigiar a banda, mas muito sofrimento veio após os álbuns Load e Reload, a banda produzia músicas comerciais, fora do estilo, com temas psicodélicos e totalmente alheios ao que conquistou os fãs nos 5 primeiros álbuns da banda. Posso dizer que eles QUASE chegaram lá (na promessa aos fãs) com o álbum Death Magnetic, mas como eu disse, foi quase, algumas faixas muito boas, mas que não chegaram aos pés de obras como Fight Fire With Fire, Creeping Death, Motorbreath, Jump In The Fire, Battery, Blackned e etc... então como eu estava dizendo: fazer apresentações ao vivo e tocar os clássicos dos 5 primeiros álbuns, o Metallica consegue, sem sombra de dúvidas, agradar os fãs, desde os mais fanáticos aos menos apaixonados. E tais clássicos encontram morada, senão, no álbum da vez, Master Of Puppets, para muitos o mais completo e perfeito disco de Heavy Metal, por diversas razões já menciondas anteriormente, inclusive nos posts dos outros Metalcólatras. Eu gostaria de trazer um artigo sobre esse álbum, publicado pela revista "Guitar" americana, na edição de fevereiro de 1996 (sim eu tenho o exemplar guardado a sete chaves), onde fizeram uma lista dos 50 melhores álbuns, que mudaram a história da guitarra no rock. Sendo que os 25 primeiros álbuns considerados os mais significativos, entre eles, Jimi hendrix, Cream, Led Zeppelin, Jeff Beck, Van Halen e outros, aparece também o Metallica - Master Of Puppets, com a seguinte anotação:
"Foi no terceiro álbum, que o Metallica comprimiu e afiou sua habilidade na criação de composições, em que toda música é consistentemente forte e algumas, como Battery, Sanitarium e a faixa título são obras primas. A mão direita trovejante de Hetfield, riffs graves e o uso de linhas dissonantes e mudanças de tempo, foram foram contrastes perfeitos para os solos e pausas loucas no estilo paranóico de Hammet. Hetfield e Hammet definiram o estilo moderno de duas guitarras e trouxeram sofisticação e complexidade rítmica a um ultrapassado esquema de sequência contínua e compassos 4/4."

Essa matéria diz praticamente tudo sobre o que o álbum representou no mundo da guitarra e com certeza nos faz lamentar sobre coisas tão boas, que tlavez não voltem mais. Acho que vale o destaque para todas as faixas, pra mim o álbum é um dos melhores da banda, talvez o melhor. Nota óbvia: 10.
Kill, Crush n' Destroy...



Venâncio
O que falar... Letras insanas? Melodias marcantes? Composição e arranjos expressivos? Ao que parece o ser humano sempre teve e sempre terá uma facilidade para os pontos negativos da vida e grande dificuldade pra os pontos positivos, afinal destruir é muito mais fácil do que construir.

Possuo grande dificuldade em falar do que gosto, e uma imensa facilidade de descer a lenha no que não gosto, em verdade percebo que até meu vocabulário se amplia nesse sentido me possibilitando com uma miríade de adjetivos ao criticar me deixando com poucas opções ao elogiar...

Logo, deste que é um dos melhores álbum do Metallica, uma porrada atrás da outra, só posso dizer: ouça, leia e entenda o que ele diz e se nenhuma das musicas mexer com as fundações do seu ser, com certeza você gosta de pagode.

8 pitus e uma dose de tequila.

Hellraiser
3Me desculpem Metalcolatras de todo o mundo. 

Estou passando por aqui APENAS para dar uma nota digna a esta obra de arte. 

Primeiro álbum que ouvi do Metallica, o que mais gosto, e o melhor trabalho da banda, sem duvida. 

Simplesmente perfeito do inicio ao fim, recheado de clássicos, um verdadeiro trabalho de uma banda em seu auge criativo.

 Nota 9,5

Gamma Ray - Power Plant

O álbum Power Plant lançado em 1999 pela banda Gamma Ray foi escolhido para análise por "Joe, The Barbarian".





Phantom Lord
Power Plant deve ser o segundo ou terceiro álbum do Gamma Ray que escutei. Já fazia muito tempo que eu não ouvia álbuns de estúdio desta banda (acho que um ou dois anos), e desta vez não farei comparações entre os cds da banda.

Percebi um elevado nível de criatividade e, talvez, técnica (não sou o mais indicado deste blog para falar de técnica) nas músicas do Power Plant.

O álbum começa com Anywhere in the Galaxy - um bom heavy/power metal.
Continuamos com Razorblade Sigh e Send me a Sign, duas ótimas músicas na minha opinião, verdadeiras aulas de heavy metal. Strangers in the Night é a 4ª faixa, e que me pareceu razoável, mas como é uma daquelas músicas que possuem "corinhos", acabou ficando fora da minha lista de "favoritas". Gardens of the Sinner me fez imaginar que os caras do Gamma Ray devem gostar tanto da palavra "Sin/Sinner" como os membros do Manowar gostam de "Power". Esta música, juntamente com Short as Hell e It´s a Sin, poderiam encerrar o Power Plant com chave de ouro. Porém o álbum continua com Heavy Metal Universe, um "clichê razoável" de Heavy Metal. Daí para frente temos três músicas que simplesmente não me chamaram atenção.
Chego à conclusão que como um todo a "Usina" do Gamma Ray produziu grandes músicas, mas deveria encerrar sua produção em Heavy Metal Universe ou na faixa anterior. 

Nota 6,9

Joe The Barbarian

"It's a Heavy Metal Bomber!!!" Antes de mais nada eu preciso prestar homenagem a um ícone do Heavy Metal, seu nome é Kai Hansen, pois tudo que esse homem toca vira ouro! Basta olharmos as bandas com forte influência dele, algumas delas são: Helloween, Iron Savior, Avantasia e Gamma Ray. E na minha opinião, é no Gamma Ray que ele melhor pode explorar seu talento tanto na contrução de músicas como nas letras, já que foi o idealizador da banda. Kai Hansen é um gênio do metal e merece então minhas sinceras homenagens!!!
Hail!!!
Dito isso, esse álbum foi indicação minha e a banda encontra-se atualmente no TOP do meu playlist diário tanto com esse CD como os demais, por demonstrar um trabalho sempre sólido e bem elaborado, nunca vi nada sem atenção aos mínimos detalhes vindo do Gamma Ray, gosto quando a banda consegue manter o nível. Achei bem interessante a disposição das músicas e com uma sonoridade bem genuína, ora alguns podem dizer "isso lembra Helloween..." é óbvio que sim, sendo que foi o cara que basicamente criou o Helloween, mas enfim, eu até prefiro composição do Gamma Ray do que todas as demais bandas por onde Kai passou. O vocal é bem melódico, como não poderia deixar de ser dentro do estilo Heavy Melódico, ou para alguns Speed Metal, destaque para as guitarras de Kai e Henjo Richter, de fazer inveja a qualquer banda de Heavy Metal, misturando estruturas mais trabalhadas, densas e arranjos com pegada mais simples, é possível ver várias influências, que eu também gosto muito, como Yngwie Malmsteen e Gary Moore. O baixo é discreto nas gravações do Gamma Ray, mas não deixa a desejar, acompanha bem as faixas e dá conta do recado. A bateria sempre convincente, não fica atrás, segue bem a proposta das músicas e o desempenho das guitarras, marcando bem as passagens entre pianos e outros instrumentos.
Destaque para todas as faixas, em especial Heavy Metal Universe, praticamente, na minha visão, mais um hino do Heavy Metal, assim como The Gods Made Heavy Metal do Manowar, num outro estilo claro, mas é latente a apologia ao estilo que tanto amamos e ouvimos, sendo que Kai pode dizer, com muita propriedade, sobre ser metaleiro, já que foi, senão o maior, um dos maiores contribuidores para mundo Heavy. Outro destaque que eu gostei muito nesse álbum foi o cover de "It's aSin" do Pet Shop Boys, confirmando a minha teoria de que tudo que passa pelas mãos desse gênio vira ouro!
Kai KEEP ON ROCKING!!! Nota: 9,0

Kill, Crush n' Destroy...


The Trooper
3
Em primeiro lugar, conheço pouco de Gamma Ray (se não me engano ouvi No World Order muito tempo atrás e gostei bastante), e Powerplant não me agradou muito. O vocal de Kai Hansen é bem peculiar, fácil de reconhecer, acho que oscila entre bom e médio, seu forte está na guitarra. Entretanto no álbum em geral achei as músicas um pouco desconexas, esse estilo em que uma música é composta por vários ritmos é muito caótico para meu gosto, algumas parecem uma porrada, daquelas sem motivo, que não serve pra fazer justiça ou mesmo pra descarregar raiva. Alguns riffs de guitarra muito bons, linha de baixo, bateria destruindo, mas logo em seguida de um riff pesado, vem um tom "feliz", nos vocais ou mesmo nas guitarras. Como só conheço dois álbuns, e Powerplant (1999) é anterior a No World Order (2001), tenho a idéia de que a banda evoluiu e melhorou muito, mas preciso ouvir No World novamente para ter certeza de que não foi meu gosto que mudou. Para não dizer que esse álbum inteiro é medíocre (medíocre para alguns tem uma conotação negativa, eu sempre penso em algo que não é ruim, mas também não chega a ser bom), eu gostei muito da faixa Send Me a Sign.



Metal Mercante

Não me lembro de ter tido antes essa conversa com o “Joe the Barbarian” para ficar com uma idéia dessas no subconsciente, mas foi uma grande coincidência ele citar:
- “...Antes de mais nada eu preciso prestar homenagem a um ícone do Heavy Metal, seu nome é Kai Hansen, pois tudo que esse homem toca vira ouro!
Isso é exatamente o que eu tinha em mente para começar a falar sobre esse CD do Gamma Ray, o cara é o Rei Midas do Metal!!!
É claro que nada vem de graça nessa vida e esse CD é uma continuidade do ótimo trabalho que já vinha desde “Land of The Free” e ”Somewhere out in Space” e essas 3 obras de arte (incluindo “Power Plant”) são decorrentes de muitos anos se dedicando ao Heavy Metal.
Malcolm Gladwell em seu livro “Outliers: The Story of Success”, Geoff Colvin em “Talent Is Overrated: What Really Separates World-Class Performers from Everybody Else” entre outros citam repetidamente evidência de que as pessoas não nascem com talento e sim desenvolvem esse através de muita prática e dedicação. Malcolm Gladwell propõe a regra das 10.000 horas que é uma medida aproximada de quantas horas um ser humano deve dedicar-se a sua área para que este possa ser considerado um expert, aproximadamente 10 anos de “treinamento”.
Coincidentemente, 10 anos antes do lançamento de “Land of The Free” em 1985 era lançado o álbum que mudou o mundo como ele era: “Walls of Jericho”. Onde todos sabem começou a carreira desta figura que já fez até demais pelo Heavy Metal no mundo inteiro.
No final das contas, esse cara teve que ralar muito para chegar nesse nível e gravar um álbum tão absurdo quanto Power Plant, correndo o risco de ser redundante:
Uma obra prima!
The Magician
Kai Hansen é um dos grandes “guerreiros” do Heavy Metal, se mantendo na cena a mais de 20 anos e colaborando para seu crescimento. Não por menos é um dos mais festejados e queridos membros desta “sociedade”, já participou de lançamentos do Blind Guardian, Angra, Edguy, Avantasia, além de Helloween e Gamma Ray das quais é fundador.

É um “arroz-de-festa”.
A sonoridade do Gamma Ray entretanto não é acessível; ou seja, de cunho popular cujo estilo facilmente é aceito e audível. Embora pareça óbvia, a observação se dá pela alta complexidade das músicas em Power Plant, mais do que a comumente encontrada em grandes álbuns de Heavy Metal Melódico.
O beating rápido definido com pulsos cadenciados a mais de 120 bpm na maioria das músicas transforma para os ouvintes menos familiarizados o total de treze faixas em apenas uma única, intercalada com trechos de cavalgadas, coros e linhas mais melódicas.
Uma explosão de guitarras com marcação rapidíssima na bateria que oscila entre pausas bruscas é como eu defino este trabalho.
Acredito que as bandas melódicas em suas obras mais virtuosas trabalham suas propostas nas nuanças dos sons, e nos detalhes técnicos e é o que acontece em Power Plant.
Em uma obra que é concebida almejando a perfeição o pequeno erro com certeza chamará mais atenção do que em outra mais simplória. O pequeno erro aqui é a repetição do uso dos artifícios já citados, o que em uma avaliação final deixa o álbum um tanto cansativo.
Achei as melhores faixas os covers, que, é claro, executados por músicos tecnicamente excepcionais reproduzem versões tecnicamente excepcionais.
Power Plant um álbum tecnicamente excepcional. Só tecnicamente excepcional.






Pirikitus Infernalis


Well...Kain Hansen é realmente um gênio do metal. Poucos são os que conseguem se manter tanto tempo na cena do rock/heavy metal com um trabalho de qualidade tão elevada. E os que conseguem viram mitos como Ozzy, Lemmy e cia. Kai Hansen merecia ao menos ser citados nesse meio, uma pena para o heavy metal.
Powerplant é uma aula de metal melódico e, as vezes, apenas "metal pesado". Os destaques desse cd são Anywhere in the Galaxy, Razorsblade Sigh, Short as Hell, Heavy Metal Universe e o cover It's a sin que ficou muito foda! Por algumas vezes esse cd me lembrou Judas Priest, coisa que achei muito legal. Uma observação especial para a "manowarsística" Heavy Metal Universe, isso sim é uma obra prima, um verdadeiro hino do metal.
Minha fase de metal melódico já passou, mas foi um prazer ouvir esse cd novamente. Fez bem aos meus ouvidos ouvir um trabalhos de uma pessoa considerada gênio pelo meu ser.
"With a burning hot desire, like a supersonic blast
We have come to show the world, that we have come to last
There ain't no way to stop us, and you'll never kill our pride
'Cause it's not only music, It's a chosen way of life"


Treebeard
Hail Metal Followers! Vamos para mais um "Heavyview", desta vez com a banda Alemã - Gamma Ray (formada e composta pelo ex vocalista/guitarrista do Helloween, Kai Hansen). O CD Powerplant, na minha opinião é excelente! Confesso a todos aqui que possuo um conhecimento fraco em CDs completos, geralmente escuto mais as musicas das bandas e acabo meio que, por falha minha, apenas decorando nomes de musicas sem relaciona-las aos respectivos CDs. Quando vi o set list do "Power Plant" pude notar que ja conhecia várias musicas de CD e nem sabia que elas faziam parte dele ehehehehe! Bem, vamos lá! Começando a destrinchar este grande album do Gamma Ray! Guitarras rápidas, muito bumbo duplo, vocais agudos, backing vocals em coros poderosos, guitarras gritando e etc. A musica "Anywhere in the Galaxy" já te puxa para um ritimo intenso, forte, com uma bateria bem pesada e é claro, como todo bom melódico, tem seu trechinho "Happy" que logo depois cai para um tom mais sério no refrão "Anywhere in the galaxy!".

Seguindo em frente, temos a musica "Razorblade Sigh", com uma guitarrinha bem recheada de efeitos no começo. Logo em seguida vem aquele ritimo cativante do bom e velho Metal Melódico que faz vc pular e banguear ao mesmo tempo que tenta acompanhar o vocal agudo do vocalista, é uma das musicas que mais gosto deste album. Na sequencia, temos "Send me a sign", que acho bacaninha, mas não entra como uma das minhas favoritas. Diria que consigo escuta-la numa boa, mas deixaria como um som de segundo plano. "Strangers in the Night" tem aquele clima no refrão que faz você cantar todo feliz e balançar o copo de cerveja! "Gardens of the Sinner" uma ótima musica também! Tem uma pegada mais pesada, guitarrinhas com efeitinhos, que é a cara do Kai Hansen, outra ótima musica para banguear! Na mesma pegada forte e pesada, temos também "Short as Hell".

Neste momento, vem algo inesperado. Um cover de Pet Shop Boys! Será que algum dia veremos uma banda tocar "Dominó Dancing"? Bem, defintivamente eu não sei, só sei que a opção do Gamma Ray foi realizar um cover metalizado da música "It's a sin". Bem, diria que ficou melhor assim nesta versão ehehehehe...

A próxima faixa é "Heavymetal Universe", musica no estilo Metal de Couro, vide Manowar. Se escuta-la você pode até pensar que é um Manowar, porém, diria que é algo com uma qualidade de som bem melhor, não que Manowar seja ruim, mas é que na minha opinião, Gamma Ray possui muito mais qualidade técnica em todos os sentidos. Esta música é excelente também! "Wings of Destiny" e "Hand of Fate" ja vai puxando o CD para a reta final e abrindo espaço para a a poderosa "Armagedon", que na minha opinião é uma das melhores do CD e possui aquela frase clássica como: "It's the end of the world as we know it and it's only just begun!" Uma ótima música que poderá fazer parte do repertório Endo of The World para 2012!

Bem, o resumo da ópera é que este CD esta se encaixando como um dos clássicos do Metal! Me fez conhecer algumas coisas do Gamma Ray que eu não conhecia, uma boa indicação dada pelo nosso amigo Barbarian! Thanks a lot man!

\m/ Cheers Mates!





Venâncio
Cara, este trabalho é bom todavia não se torna marcante como outras obras já citadas, até o Persuader se tornou marcante (num mau sentido), mas com certeza não tenho o que reclamar.

Não possui muitos destaques, para falar a verdade, o único destaque fica por conta do cover de It's a sin do Pet Shop Boys, muito bem trabalhado por sinal... De resto temos um bom álbum de fundo.

6 pitus.