terça-feira, 10 de agosto de 2021

Chickenfoot - Chickenfoot

 O álbum Chickenfoot, lançado pela banda Chickenfoot em 2009, foi escolhido por Phantom Lord para análise.





Phantom Lord
Que vergonha, que vergonha... Eu saio do blog e ele simplesmente para. 

 

Na verdade eu não ligo. Mas tive um leve insight ao ouvir uma lista de música minha onde coloquei uma música do Chickenfoot. Eu pensei: Poxa vida, aquele blog ridículo tem Carina Alfie (não o E.Teimoso), mas não tem Satriani. 

 Cá estou aqui para mais uma correção na história do decadente blog Metalcólatra. 

Chickenfoot é um álbum que eu descobri dando uma de curioso na internet por volta de 2010. Vi que era uma suposta super-banda composta por Hagar, Satriani, Michael Anthony e Chad Smith... Daí especulei: Algo que presta deve ter saído deste álbum. E eu estava certo em minha subjetividade. Algo que presta para mim foi produzido neste álbum. 

 

Não se trata do "metal pesado" e nem deveria. Os membros da banda são músicos famosos de variadas "bandas" de rock e aparentemente isso colaborou com a boa variedade de melodias no álbum. Diferente de álbuns feitos por bandas de rock com muitos anos de estrada, onde muitas músicas acabam soando todas parecidas entre si, o álbum Chickenfoot é um exemplo de criatividade dentro do (hard) rock em pleno ano de 2009, quando poderíamos pensar que nada de novo sairia dentro do gênero musical. Obviamente a guitarra não fez "tudo sozinha" neste álbum, pois não se trata de um álbum instrumental do Joe. Posso estar errado, mas as "letras" das músicas (já faz muito tempo que as li) parecem alternar entre temas de relacionamento (Sexy little thing, My kinda girl, Oh yeah, Down the drain e Learning to fall) e movimentos muito comunistas para o atual braziu bozonerista (Avenida revolucion, Turning left e Future in the past). É isso. Um bom álbum de hard rock, feito por músicos possivelmente muito influentes no meio. 

1. "Avenida Revolucion" 7,2 

2. "Soap on a Rope" 7 

3. "Sexy Little Thing" 6,6 

4. "Oh Yeah" 7,4 

5. "Runnin' Out" 7,4 

6. "Get It Up" 7,6 

7. "Down the Drain" 6,5 

8. "My Kinda Girl" 7 

9. "Learning to Fall" 7 

10. "Turnin' Left" 7 

11. "Future in the Past" 7


The Magician

Conheci a banda em 2012 por meio de um mp3 passado pelo meu antigo chefe (uma das poucas coisas realmente úteis que a vida coorporativa me proporcionou) que me apresentou "a nova banda do Satriani", segundo suas palavras. Porém, como tudo que vem de um chefe, estava errado, o Chikenfoot é na verdade a banda dos ex-van halen S. Hagar e M. Anthony que somente depois de terem se firmado em apresentações ao vivo juntos ao batera do RHCP, Will Ferrell, é que convidaram o "Mr. Alien" Joe Satriani para participar da super banda.

O meu primeiro contato com o som dos caras, no entanto, não foi por esse debut sugerido pelo Phantom, mas sim pelo CF3, o segundo álbum dos caras (isso mesmo, segundo, o nome Chikenfoot III é porque os caras são fanfarrões mesmo, ou o segundo álbum deve ter ido pro vinagre por algum motivo x...), e tenho que antecipar que o segundo trabalho do grupo já parece bem mais maduro em termos musicais do que esse aqui. Essa constatação é óbvia pelo seguinte motivo; como comentado pelo próprio "professor" em uma entrevista sobre esse experimento, a banda vive um clima de "Jam Session". 

Para quem não é familiar ao termo, se trata de improvisações que os músicos fazem para treinar suas habilidades em seus instrumentos, mas todos juntos em torno de melodia cíclica-sem-fim e sob a mesma ideia rítmica, onde normalmente cada um dos membros da sessão se revezam em "tomar a frente" e executar solos e exibições sem sair daquela ideia rítmica-melódica principal. Em escolas de música e conservatórios, grande parte do tempo de estudo é dedicado a esse tipo de prática, de modo que os alunos empreguem a teoria do que estudaram nessas espécies de "recitais instrumentais". 

O Blues, por ser um gênero naturalmente cíclico, pragmático, e mais restrito no sentido de alcance de notas (normalmente 8 compassos que criam e recriam um ciclo rítmico "infinito") é o "antro" das jams sessions nas escolas de música, e por esse motivo, muitos artifícios desse gênero, mesclado ao Hard Rock (berço dos músicos em questão) é o que podemos escutar nesse álbum. Uma outra característica muito forte das jams que se reflete claramente em CF-I é uma ideia melódica principal orientar toda a música, e ser repetida várias vezes nos versos e refrãos, impedindo a composição evoluir para outras pontes e versos. Em outras palavras as músicas são bem simples e repetitivas sem grandes pretensões ou variações (toma-se como exemplo descarado as faixas "Avenida Revolution", "Soap On a Roap" e Down The Drain").

Essa é a conclusão do trabalho, na verdade; nota-se competência de sobra dos membros da banda, do alto de suas irretocáveis carreiras musicais, mas que aqui deixaram completamente de lado o orgulho e a técnica acadêmica, pra manter o compromisso somente com a diversão enquanto executaram uma grande 'jam session' que se converteu em um álbum bem leve e acessível de hard rock com pitadas providenciais de blues por toda parte. Por causa do conjunto de composições soarem repetitivos em alguns momentos, o grande destaque vai para "Learning To Fall", por ser uma espécie de balada que atua distante da ideia principal do disco.

Trabalho muito fácil de se escutar e de se divertir com isso, pra ouvir em festa, balada, churrasco, ou sozinho, escutando em ordem prescrita ou aleatória, tanto faz. Um som "pra qualquer hora" que recomento pra qualquer amante do bom e velho Rock'n Roll.

Se fossem uns 'zés manés' esse álbum estaria fadado ao fracasso, mas como só tem monstro, saiu isso ai.

Nota 7, ou \m/\m/\m/\m/. 

Will Ferrel = Chad Smith. 





The Trooper
3
Eu tentei. Na época que o Phantom postou, ouvi mais uma, duas, x vezes. Nada me chamou a atenção. Hoje vim aqui e pensei, vamos ouvir mais uma vez e fazer a resenha nem que for só pra xingar. Dessa vez fui acompanhando as letras.
 
A primeira faixa aparece com uma música chata e uma letra confusa sobre a fronteira México/EUA(?). A segunda faixa já quebrou minha boa disposição de vez, o compositor escreveu uma letra que começa se gabando de ser rico e bem-sucedido e depois começa a pagar de metelão ... ah mano, vai se foder, meu ouvido não é penico.
 
Vem outra música sobre meteção (acho que é a 'Sexy Little Thing') que pelo menos tem umas guitarrinhas legais. Aí chega uma hora que entra a única música que tinha grudado na minha cabeça nas audições anteriores, 'Get It Up', e ela tinha grudado por causa da porra do 'Arriba! Arriba!' Vai se foder de novo. Agora meu cérebro foi feito de penico. Parece uma música de videogame torturante saída de uma mistura de Earthworm Jim com Quake III.

Isso aí é só uma jam mesmo, o guitarrista puxa um sonzinho mequetrefe e fala 'saca só esse gingado'. Eu já mandei esses caras se foderem? Já, né? To mandando de novo. Enfim, a culpa não é toda deles, eu que não devia ficar ouvindo.

Tudo bem, posso ter exagerado, mas é isso aí. Resumo: chato pra porra.

Note: \m/\m/



3 comentários:

  1. o cara nem escreve mais o nome das faixas no cabeçalho do post,... o blog vai de mal a pior.

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    1. Eu nunca escrevo. Mesmo pq todos nomes de faixas estão na minha avaliação, seu mago sem magia. Cientificista de araque!

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  2. Meio chato, hein? Vou tentar ouvir mais vezes antes de xingar muito no Tweeter...

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