O álbum Bricks Are Heavy, lançado pelo L7 em 1992, foi escolhido por The Trooper para análise.
Faixas: 01-Wargasm; 02-Scrap; 03-Pretend We're Dead; 04-Diet Pill; 05-Everglade; 06-Slide; 07-One More Thing; 08-Mr. Integrity; 09-Monster; 10-Shitlist; 11-This Ain't Pleasure
The Trooper
L7 foi provavelmente a primeira banda feminina que ouvi, e as poucas músicas que ouvi eram deste álbum, que conseguiram chegar até a grande mídia.
Pesquisei rapidamente a discografia da banda e tive a impressão de que começaram como uma banda punk e foram mudando o som com o passar do tempo. Cheguei à conclusão de que Bricks Are Heavy é o melhor álbum delas.
Bricks Are Heavy em específico, acho que se encaixa mais em grunge/metal alternativo. Há muito mais faixas lentas (embora ainda existam rápidas) do que nos álbuns anteriores. Mas também há um peso que lembra mais metal.
Do ponto de vista dos instrumentos, a banda continua na linha dos sons poucos complexos, mas como vocês bem sabem, eu consigo apreciar sons complexos ou simples. As melhores músicas do álbum ficam facilmente grudadas no cérebro.
Do ponto de vista lírico, a maioria do conteúdo é banal, como querelas pessoais e contos engraçados, mas o L7 não deixou a inspiração punk de lado e encaixou críticas sociais, principalmente em Wargasm e Pretend We're Dead (esta, como o esperado, muito atual, principalmente neste momento absurdo no qual o Brasil está atolado). A música 'romântica' do álbum é Monster.
Enfim, para mim, é um álbum que dá pra ouvir várias vezes. Um bom trabalho punk/grunge/alternativo para quando você enjoa de bumbos duplos, vocais agudos e solos mirabolantes.
Destaque para as mais manjadas, Wargasm, Pretend We're Dead e Monster.
Nota: \m/\m/\m/\m/
Pretend We're Dead, aliás, é bem simples ... quase a Xibom Bombom estadunidense...
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