quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Armored Saint - Raising Fear

O álbum Raising Fear lançado pela banda Armored Saint em 1987 foi escolhido por Phantom lord para análise.




Phantom Lord
Até o ano de 2013 ou 2014, a única coisa que eu sabia sobre o Armored Saint era uma fofoca, onde supostamente em seu inicio de carreira, Mustaine (Megadeth) quebrou a perna de um dos integrantes desta banda. 

Após buscar trabalhos da suposta vítima de Mustaine, ouvi o primeiro álbum do Armored Saint: March of the Saints me pareceu um álbum híbrido de heavy metal tradicional com hard farofa e uma pitada thrash metal. Um álbum que mostrava o potencial da banda apesar de algumas músicas "passa-batido". 

Uns meses depois, ouvi o Raising Fear e percebi uma evolução. A banda foca em um heavy tradicional com boa dose de criatividade, sendo que o vocal varia vagamente entre um timbre mediano e um mais rasgado (seria chamado de barking em inglês?)... 

Embora Raising Fear não seja um tesouro escondido e/ou esquecido (tem uma ou duas faixas que talvez se enquadrem na categoria "passa-batido"), é um álbum com alguns destaques como a faixa-título, Chemical Euphoria e Terror... até mesmo o cover de Saturday Night Especial ficou legalzinho. 
Enfim, eu não tenho a mínima ideia do que adicionar nesta resenha, então fica por isso mesmo. 

Raising Fear 8,0 
Saturday Night Special - 
Out on a Limb 6,8 
Isolation 6,9 
Chemical Euphoria 8,4 
Crisis of Life 7,2 
Frozen Will/ Legacy 7,0 
Human Vulture 7,1 
Book of Blood 7,5 
Terror 8,0 
Underdogs 7,0 

Nota Final: 7,4

Hellraiser
3Taí mais um bom álbum de Heavy Metal aqui no blog. 

As coisas estão andando de vento em popa ultimamente, com algumas bandas com sonoridades mais ´´clássicas´´ passando por aqui (rsrs). 

Aqui temos o terceiro álbum da banda, onde, diferente dos dois anteriores, os caras apresentam um pouco mais de experimentalismo, flertando o seu Heavy Metal estado-unidense com algumas poucas pitadas de Hard Rock, soando assim, digamos, um pouco meio ´´swingado´´. 

Um dos meus álbuns preferidos do Armored Saint. 

É fato que o destaque do, até então quarteto, fica a cargo do excelente vocalista John Bush. O mesmo John Bush que teve a infelicidade de assumir os vocais no Anthrax. Seu timbre vocal não combinou com a pegada Thrash da banda, porem no Armored Saint ele é o cara ! 

O álbum apresenta uma certa simplicidade, sem momentos de algum ``BOOM``, porem sem cair na chatice. 

Destaco a faixa titulo, o bom cover de ``Saturday Night Special``, a excelente ´´Crisis of Life``, e a ``Human Vulture``. 

Pegando a ´´deixa´´ do meu amigo Phantom Lord, acabei me dando conta que também não tenho muito o que falar deste trabalho dos caras, apenas curti-lo mais essa vez. 

Nota 7,1

The Magician
Tomando como base a localidade de onde a banda vem e a época na qual foi criada, o Armored Saint podia ter nos oferecido um pouco mais de qualidade...

Embora não seja um trabalho ruim, é extremamente ordinário e perceptivelmente limitado no âmbito de criação.

As faixas que percorrem os longos 51 minutos não oferecem nada mais nada menos que um Heavy Metal básico fortemente ligado às referências mais tradicionais do gênero, que nos levam aos heróis de sempre - Dio, Judas e outros ícones do NWOBHM - só que sem o mesmo ímpeto que esses grandes nomes tiveram para cravar seu nome na história.

Enquanto as músicas vão trespassando a proposta de "Raising Fear", a expectativa do ouvinte cresce na medida em que as ideias da banda são transmitidas com clareza e objetividade. Algumas progressões reforçam a impressão de que o disco uma hora vai vingar, mas fora uma ou outra passagem de instrumentos muito bem sincronizados, nada de impressionante acontece.

No geral, os andamentos denotam uma sequência viciante por todo o álbum e apoiam as estruturas conservadoras das canções durante os riffs seguros de D.Prichard. O baixo se destaca em muitas partes, isso se dá tanto pelo estilo "saidinho" de Joey Vera quanto pela orfandade recorrente proporcionada pelas aventuras dissonantes da guitarra nos solos das músicas. Os vocais de J.Bush merecem destaque pela energia que emprega no core da música, mas falha em segurar a paciência do ouvinte pelas mais de 10 faixas.

Não se pode criticar a técnica dos músicos, e a verdade é que a produção, pela época em que foi lançado, é bastante aceitável (ainda que eu ache que muitos dos sintetizadores usados poderiam ser trocados por timbres genuínos de Od's dos amps). Logo o que fica sugerido pelo resultado final do disco é que os músicos optaram por fazer algo pragmático para se manter naquele famoso vácuo criado pelo mercado de música pesada da época, que permitia que o cara da banda sem esforço, conseguisse seu jabá e ainda uns trocos pra sua ervinha (cenário melhor exposto na minha resenha do Testament).

Nada mal, mas nada de tão bom: nota 6,5 ou \m/\m/\m/.

Essa zona de conforto também reflete o ânimo e o gosto dos Metalcólatras que sobraram no blog e andam dominando a parada por aqui ...... "Metal simples para banger simples".


The Trooper
3
Este é mais um trabalho que depende de um aparelho de som que reproduza muito bem os sons graves, o que quer dizer que o álbum se apoia fortemente no baixo, com exceção dos solos de guitarra firulentos, nada dos guitarristas se destaca. Os riffs são repetidos incessantemente sem evoluir muito dentro da música, talvez seja o que o Magician cita como estrutura viciada.

Isso faz a afirmação do Phantom de que se trata de um trabalho com criatividade ser questionável. Tudo bem, os caras não são totalmente previsíveis (acho que principalmente, graças ao baixista), mas o trabalho apresentado em Raising Fear categoriza a banda, para mim, naquele bolo mediano gigantesco que existe no heavy metal/rock n' roll.

Enfim, trata-se de um trabalho mediano de heavy metal flertando com hard rock (os trechos mais Def Leppard, logo, entediantes. Aqui eu terei que expandir o conteúdo dos parênteses: se eu estou ouvindo um álbum de heavy metal e entra um hard rock acelerado, tudo bem - como em Wicked Maiden - , mas se eu estou ouvindo heavy metal e entra um hard farofa, dá vontade de mandar tomar no $#).

Destaque para Crisis of Life, e olhe lá.

Nota: \m/\m/\m/


8 comentários:

  1. Alfinetada nesses Metaleiros-de-padaria... :D

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  2. Alfinetada? Pode até fazer vudu, Magician. Não sou afetado por tiozinhos pseudoguitarreos que defendem Faith no More e desprezam Judas Priest. X)

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    1. Judas é animal... menos aquele cocô do Stained Class...

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  3. Stained Class cocô ????
    Magician tu ta usando drogas pesadas ???
    O primeiro album realmente de Heavy metal do Judas, com varios classicos !!! ta de zuera né......
    Quanto ao seu comentario :
    Metal simples para banger simples.
    Nisso concordo plenamente. rsrsrs

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    1. O Magician deve estar usando "Angel Dust". Por isso o cérebro dele está pifando.

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    2. Judas é animal... menos aquele cocô do Stained Class...

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  4. Judas é animal... menos aquele cocô do Stained Class...

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