The Magician
Sei lá.... por mim eu vinha aqui e metia um selo de Melódico-Fantasy-Merda-Genérico, dava as costas, saia fora e colocava um Megadeth pra escutar. Mas de repente pode ter alguém que entra aqui nesse blog com certa regularidade pra ler as resenhas e procurar dicas, então, em respeito a esta pessoa vou tentar escrever algo sobre ....... sobre ..... isso aí. Mas se fosse só pelo Metalcolatra que postou essa parada aqui, eu mandaria um belo de um VTC.
Tem alguém que escuta isso aí? Alguém se propõe a sair de casa para ver um show desses caras (que nem devem conseguir reproduzir essa zona ao vivo)? Tem alguém que compra isso? nem o dono dessa postagem, que pelo menos uma coisa inteligente fez: baixou o piratão.
A mente autora dessa obra deve ter feito algo pra só ele e a mãe dele escutar, mas acabou que o irmão mais novo roubou o material, fez upload, a internet cheia de retardado proliferou essa bosta, daí alguém que é o hipster do Metal Épico Bronha foi lá e escreveu uma resenha, para isso acabar nos ouvidos do Merchant e depois, infelizmente, aqui.
Na tentativa de escrever algo isento da irritação causada por esse CD, posso somente dizer que na medida que o cara aumenta a quantidade das multi interpretações operísticas, os coraizinhos épicos, as sequências dançantes da música celta, as elegias, partes teatrais, as firulas e outras bichisses, ele automaticamente diminui a intensidade do Heavy Metal no trabalho. Tem que ter uma sensibilidade do CACETE pra fazer essa mesclagem na medida certa, e o problema desses discos que o Merchant curte é que os infelizes são meros palhaços fazendo bagunça (pra mais informação, ler minha resenha de Elvenking).
Pra não perder a amizade paro por aqui... mas acrescento: Se você gosta disso deve ser um cara bem sozinho, até entre os próprios metaleiros, já que ninguém mais vai comentar sobre esse fracasso de álbum. Mas pra você isso não será problema, afinal se você (finge que) curte é porquê faz esforço pra ser diferente dos demais e ser exclusivo em conhecer algo que ninguém mais conhece.
Parabéns!
Nota: 3,9, e olhe lá!
Ou Shift+Del.
p.s: Que merda é aquela aos 36s de Carpe Noctum?
Mais uma "Banda Novidade" em meu repertório... Wuthering Heights traz um heavy metal com trabalho instrumental consideravelmente acelerado e diversas mudanças de ritmos abrindo espaço para trechos de música "folk".
O vocal canta num timbre (ou tom?) médio, sem soar melódico ou gutural (o que eu até acho "bom"...)
Tive a impressão que a bateria é um ponto fraco neste cd, sempre caindo no espancamento acelerado, mas ainda bem que (na maioria das vezes) este não é um instrumento de destaque nas músicas... Por um outro lado se os demais integrantes da banda falham em chamar a atenção, a bateria acaba ganhando destaque, o que neste caso não é algo agradável aos ouvidos.
Agora abordaremos os trechos de música "folk". Reavaliando este estilo musical, podemos começar pela própria palavra ou denominação "folk" que vem de folk - lore (conhecimento ou contos do povo). Que povo? Ora bolas, pela origem da palavra, é claro que se trata de anglos e/ou saxões, enfim ali, dos povos do norte ou noroeste da Europa (no mínimo, bem próximo da Dinamarca, terra natal desta banda).
Nosso colega Mercante, descendente eslavo-hispânico, é um metaleiro que abomina ritmos ou músicas do povo de sua própria nação, mas admira muito esta mescla de estilos musicais de origem anglo-saxônica. Estaria no sangue ou em sua cultura? Não, afinal como citei, Mercante é um brasileiro com ancestrais "europeus-não-anglo-saxões". Todo mundo é livre para gostar de qualquer estilo musical, e o headbanger fã do folk anglo-saxônico é uma espécie muito comum no mundo do metal. Eu particularmente vejo grande potencial na mistura de ritmos musicais distintos, mas sei que desta mescla surgem muitas músicas ou gêneros musicais que não me despertam interesse algum. Até o presente momento, em minha opinião, a maioria dos trabalhos de heavy metal que incorporam os ritmos de nações ou culturas específicas, se tornam no máximo interessantes, mas raramente são as obras primas ou os grandes destaques do heavy metal. Porque? Porque são misturas. Óbvio, não? Se meu estilo favorito é heavy metal, e não o maracatu, o "viking", ou o folk, obviamente os trabalhos híbridos de metal com qualquer um destes ritmos jamais estarão entre meus álbuns favoritos (a menos se eu fosse fã de um destes estilos).
The Shadow Cabinet, quando saí das misturas folk, apresenta um heavy (ou speed?) metal básico de vocal médio e bateria rudimentar / mega acelerada na maior parte do tempo (como eu já citei). As guitarras fazem um trabalho razoável, às vezes virtuoso com breves surtos provavelmente inspirados em Malmstenn ou em Dragonforce... nada surpreendente ou espetacular.
Apesar de existir um potencial em The Shadow Cabinet, este álbum acaba como um trabalho mediano marcado por diversos momentos bem caóticos e por quebras de ritmos toscas. Ainda assim é um álbum que pode permanecer na crescente lista de milhares de músicas da árvore filogenética (ou filomusical) do rock/metal que existe em meu computador... Provando que os ritmos "folclóricos" não pertencem a tal árvore.
Obs.: Apesar de soar crítico dos gêneros que misturam metal e ritmos particulares de certas regiões e culturas, ainda acho interessante trazer tais trabalhos ao blog ao menos algumas vezes... Quem sabe, um dia, eu não "publique" alguns destes trabalhos híbridos de música REGIONAL com heavy metal por aqui...?
Demon Desire 6,7
Beautifool 5,4
The Raven 5,8
Faith 5,2
Envy 5,8
Snow 6
Sleep 5,2
I Shall Not Yeld 7,1
Reason... / Carpe Noctum 6,2
Midnight Song 6,4
Nota Final: 5,9
Hellraiser
Começo essa minha resenha…….opssss…. Resenha não !!
Não vou resenhar este álbum pois escutei-o apenas uma vez, e espero não escutar mais nada nem parecido com isso daqui pra frente.
Mas voltando então, ....começo esse meu ¨mini-texto¨ pedindo sinceras desculpas ao meu amigo Metalcolatra Mercante, pois não sabia que ele ficaria tão revoltado com meus posts e se vingaria de tal maneira arrasadora comigo ! (sic)
Desculpem, ...mas isso é muito ruim, ...é péssimo na verdade, ... e concordo com meu outro amigo Metalcolatra, o Magician, ...isso é MUITO GENÉRICO !
É uma verdadeira salada sonora com elementos de tudo o quanto é tipo, e que no fim das contas, o ouvinte não consegue guardar nenhum dos mil trechos de cada musica ( Graças a Deus ).
Já não sou adepto ao gênero Folk Metal, porem até encaro alguma coisa, ...mas aqui a parada é sinistra demais.
A banda as vezes ¨tenta¨soar meio pesadinha, ....mas fica só na tentativa.
Não guardei um nome de musica sequer deste álbum, e como o Magician também fez, ...limpei ultra-rapido meu HD desta pasta nada interessante.
Agora, ....sem querer soar provocativo ( não mesmo ), prefiro escutar Dan Behler cantar 5.897 vezes o refrão ¨Pounding Metal¨, do que cruzar o caminho desta banda novamente. ( mesmo que seja por um segundo de intro )
Nota 3,0
E já é bastante !
O PENTELHO
Olha quem voltou....
AEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE...
Vou colocar ordem nessa bagaça aqui caracas, vamos causar na parada.
Enfim, let's rock.
O álbum The Shadow Cabinet mantém a mesma proposta do começo ao fim.
Se prestar a devida atenção, os elementos de metal estão no disco: Guitarras frenética, bateria acelerada e o vocal mais agudo. Isso se repete no álbum todo não causando a sensação de mudanças, é tudo um grande continuo.
Por um lado isso é bom, já que por ter pegada rápida e instrumentos pesados, pode empolgar quem escuta e, por não sofrer muita variação, acaba mantendo essa empolgação.
O vocal realmente fica um pouco aquém do estilo musical que se propõe a cantar, e não é exatamente o que chamo de bom vocal. Isso fica claro na faixa "Sleep" e na ponte "Reason...?". Cantar a capela é algo que não pode ser feito por qualquer um, por mais que seja um bom cantor, é preciso ser excepcional para segurar um canto sem a cia da banda.
Como dito, não da pra comparar com outros vocalistas pois este perde fácil, mas o conjunto da banda é bom.
O "cenário" do álbum também usa elementos clássicos do Heavy Metal Melódico logo, não entendo porque das críticas visto que o álbum atende as especificações do metal.
Sobre elementos "não metal" como folk não vejo problema serem inseridos. Angra fez o "Holy Land" com vários elementos da cultura brasileira e o álbum ficou muito bom. Não vejo problema nenhum em inserir elementos no Heavy Metal, vejo problemas em alegar que esta "banda aqui" é metal e merece estar neste blog.
Não acho que seja um álbum que eu escute sempre ou que vá ser tema de alguma situação pra mim porém, funciona muito bem como backgroud para um bate papo com os amigos, um RPGzinho com a rapaziada, um churras, uma viagem de carro, etc.
Tá, talvez não o álbum todo de uma vez mas, tipo dentro da pasta no pendrive para que as músicas toquem no aleatório junto com outras.
Notinha 7,0 pela participação.
Destaques:
The Raven - Me lembrou a minha primeira guitarra, uma Starlight da Tonante, que tinha o mesmo timbre da guitarra da intro desta música.
Faith - Apathy Divine - Part 1 - Na minha opinião uma das melhores faixa do disco.
Envy - Baixo e Violão aparecendo na intro...aeeeeeee, naipe Halloween essa música, ta entre as melhores.
Snow - Apathy Divine - Part 2 - Intro desnecessária no tecladinho e não achei que manteve o nível da primeira parte.
Midnight Song - Musica com clima de adeus, triste hahahaha.
É isso ai rapaziada...aguardem que esse blog está precisando de agito e coisas boas e to vendo que precisei sair da nuvem da insanidade para poder iluminar as mentes sãs destas trevas de rancorosidade e ranzinzice dos integrantes parvos do blog.
"Não há crise que um 20 não resolva"
- PH -
The Trooper
Embora o Magician tenha dado um chilique exagerado, ele acabou por resumir o que The Shadow Cabinet é, não pela nota, mas por um rótulo criado pelo próprio dono desse post: Heavy Metal Genérico. Para ser mais exato Heavy Metal Pomposo Genérico, no caso em questão.
O fato é que não há nada de novo no que o Wuthering Heights propõe neste trabalho, o começo do álbum, aliás, lembra Luca Turilli. Infelizmente, falta a força criativa que Luca Turilli teve em King of the Nordic Twilight, por exemplo. Algumas linhas de baixo, alguns riffs de guitarra e até algumas introduções com instrumentos clássicos chamam a atenção, mas não duram mais do que 30s.
Sleep talvez seja a faixa mais fraca, Midnight Song sai do padrão do álbum, mas lembra algo sem graça do Def Leppard. Eu não entendi muito bem o que o Magician procura aos 0:36 de Carpe Noctum, parece um teclado, não? Mas sei que o solo que inicia a música e retorna lá pelos 03:06 lembra Brasileirinho, de Waldir Azevedo.
Bem, não há porque levar essa resenha adiante, trata-se de um trabalho médio, que amantes do folk metal ou sinfônico podem apreciar.
Meu destaque vai para The Raven, o riff inicial da música quase a coloca em um patamar acima do restante do álbum, quase. Quase é a palavra que define minha avaliação deste trabalho.
O fato é que não há nada de novo no que o Wuthering Heights propõe neste trabalho, o começo do álbum, aliás, lembra Luca Turilli. Infelizmente, falta a força criativa que Luca Turilli teve em King of the Nordic Twilight, por exemplo. Algumas linhas de baixo, alguns riffs de guitarra e até algumas introduções com instrumentos clássicos chamam a atenção, mas não duram mais do que 30s.
Sleep talvez seja a faixa mais fraca, Midnight Song sai do padrão do álbum, mas lembra algo sem graça do Def Leppard. Eu não entendi muito bem o que o Magician procura aos 0:36 de Carpe Noctum, parece um teclado, não? Mas sei que o solo que inicia a música e retorna lá pelos 03:06 lembra Brasileirinho, de Waldir Azevedo.
Bem, não há porque levar essa resenha adiante, trata-se de um trabalho médio, que amantes do folk metal ou sinfônico podem apreciar.
Meu destaque vai para The Raven, o riff inicial da música quase a coloca em um patamar acima do restante do álbum, quase. Quase é a palavra que define minha avaliação deste trabalho.
Nota: \m/\m/\m/
Parece que a Allmusic inventou um novo rótulo para este cd... (Frantic Prog Metal). Wtf?
ResponderExcluirKKKKKKKKKKKKK...eu entrei no blog pra ver se resenhava algo e trombo com essa resenha do Magician...desisti...kkkkkkk
ResponderExcluirMuito rude o "VTC", Magician. Um tiozinho esnobe, cansado e viciado em sleepy-prog-"metal também merece respeito...
ResponderExcluirConcordo com as guitarras "malmstinianas", Phantom. Existe técnica no álbum (como sempre, nesse nicho), mas não existe bom senso (como sempre, nesse nicho).
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirPhantom......6 ...é serio ????
Vou ouvir uns outros cds "prog metal" daí vejo se é essa nota mesmo. Mas é por aí, não achei tão ruim quanto tu e o Magician acharam...
ExcluirSeja bem vindo, Pentelho. Folk não é metal, assim como teu odiado hard rock também não é. Ponto. Holy Land do Angra também tem uma porcentagem de "metal" e uma porcentagem de ritmos brasileiros que eu nem quero saber o que são. Ponto.
ResponderExcluirCaro amigo Phantom, o problema não é o Hard Rock, tem coisa boa ai. o Problema é querer me convencer que o album que citei em minha postagem é Metal. Isso não é e nunca vai ser.
ResponderExcluirQuer postar outros estilos no blog, posta a vontade e acho até legal abrir a mente para novos tipos de música (dentro do segmento Metal/Rock), inclusive misturar outros estilos desde que com coerência assim como feito em Holy Land.
Pois é então :
ExcluirGuitarra frenetica, bateria acelerada e vocal agudo !
Tendo isso ja podemos chamar de Metal então ??
Finalmente posso virar essa página embolorada...
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