Hellraiser
Nem só de Sepultura, Viper, Angra, Shaman, Almah e afins vive o Metal nacional !
FATO !!!!!!
Na verdade acho que nem mais vive delas……
Bom... vamos la, .... pegando carona no post de uma tambem banda tupiniquim do Magician aqui no Blog, venho apresentar aos Metalcolatras interessados, essa otima banda maranhense de Heavy Metal.
O álbum de estreia da banda acabou de sair quentinho do forno, foi lançado neste ano corrente e serviu para trazer aos meus ouvidos uma excelente sonoridade praticada por estes maranhenses, e a qual quero dividir com meus amigos.
Ao lado de outra excelente banda de Heavy Metal, a paraíbana Shock , estas duas bandas me impressionaram pela qualidade de suas musicas e principalmente pela produção, que não fica devendo EM NADA se comparado aos trabalhos das bandas gringas.
O álbum tem uma pequena intro e já descamba para um excelente Heavy Metal vigoroso e empolgante com a faixa de abertura que leva o nome do álbum. Grandes influências do excelente Fight do Rob Halford são notadas logo de cara, inclusive em varias passagens o vocal de Pablo Barros chega a lembrar o timbre do Halford nesta época do Fight.
A musica tem uma levada mais rápida, porem com uma alteração de andamento no meio da musica, a qual deixa a musica com mais peso ainda.
Logo em seguida vem a Black Karma com uma excelente levada, vários vocais dobrados e um belo refrão contagiante !! SONZEIRA PURA !!!
Acredito que seja impossível já não estar se empolgando com esse álbum, ....mas se caso ainda estiver sentado sem balançar a cabeça, aguarde a próxima faixa. ( se caso não estiver doente ou gostar de algum outro tipo de musica )
Primal Sigh vem seguindo o mesmo padrão das anteriores...... guitarras poderosíssimas carregadas de peso, vocais dobrados e bateria altamente empolgante e precisa, servindo de base para excelentes refrões, mudanças de andamentos e belíssimos solos !! ISSO É METAL PORRA !!!!!
Psycho Excuse serve apenas como um respiro, ...talvez está mais para uma intro para a proxima faixa.
Talvez a de levada mais rápida seja a You Can´t Deny Hate, com excessão do refrão que tem uma parada interessante.
Hora da faixa de trabalho da banda – Hell is Coming With Me. (PQP!!!)
Excelente levada, pesada, empolgante, viciante, um solo maravilhoso......impossivel não chacoalhar a cabeça nesta levada !!
E novamente conta com mais um excelente refrão altamente pegajoso que após apenas uma ouvida, se você curte METAL, você com certeza vai sair cantando esse refrão pelas ruas !!!
I, The Scoundrel vem na mesma linha das anteriores, e novamente com grandes lembranças do extinto Fight.
E pra fechar em grande estilo esta ótima obra do Heavy Metal da terra do futebol ( só que não mais ) outra excelente musica, a Pain Masterpiece, que aí a banda prova que até no fim não vai deixar a peteca cair em momento nenhum, muito pelo contrario, outra excelente porrada pra balançar a cabeça ( caso já não esteja com ela doendo ).
As faixas contam com 5 e 6 minutos em sua maioria, porem nenhuma delas chega a cansar o ouvinte, existe sim, no fim a sensação de ¨quero mais¨ talvez até pelo fato de ter apenas 7 faixas reais.
Nota 8,5
É do Brasil sil sil sil
Phantom Lord
Brutallian inicia seu álbum Blow on the Eye com uma intro meio brega e um heavy metal tradicional bem trabalhado: A faixa título mostra um vocal alternando entre um timbre médio-grave e um "estilo Rob Halford"...
A parte instrumental tem seus bons momentos mas ocasionalmente caí em repetições toscas, o que faz com que o vocal se destaque com mais facilidade.
Falando em repetições, quem ouve música (e presta atenção nelas) sabe que isto (a repetição) é um artifício utilizado frequentemente na indústria da música. Esta é uma das características de músicas mais comerciais (ou "radio-friendly") que geralmente possuem mais chances de se tornarem "hits" ou "populares". Algumas músicas mais longas ou mais complexas já conseguiram se manter na programação das rádios, mas isso é raridade, praticamente exceção à regra. Particularmente meu gosto flutua entre algumas músicas comerciais e outras mais complexas: Poucas músicas de "metal progressivo" ou de "metal extremo" me chamam atenção, enquanto muitas do heavy tradicional, do thrash (bem trabalhado como Rust in Piece e Master of Puppets) e do power/speed metal (Keeper of the 7 keys, Renegade, Somewhere far Beyond e Tunes of War por exemplo) figuram entre meus trabalhos favoritos.
O que temos aqui em Blow on the Eye, é um trabalho de uma banda independente focada nos estilos mais tradicionais do heavy metal, se aproximando um pouco da linha mais melódica (como os trabalhos de Rob Halford), sem se arriscar além disto. Talvez a banda optou colocar uns trechos repetitivos nas músicas na esperança de ganhar um espaço na mídia, ou talvez... foi um caso de uma sutil falta de criatividade... Digo sutil, porque o disco Blow on the Eye até apresenta algumas músicas interessantes.
Todos já devemos saber que o "heavy tradicional" é um estilo surrado que gerou zilhões de bandas e discos, seja no mainstream ou fora dele. Ao longo dos anos, dos anos 80 para cá, o heavy metal não só gerou bandas como se dividiu em vários sub gêneros musicais e estes sub gêneros são opções para os músicos / bandas que tem uma preferência a tentar inovar... Afinal como já citei X vezes, o mais DIFÍCIL é inovar dentro dentro de um estilo já super explorado!
Apesar do Brutallian conseguir criar alguns trechos inovadores que não soaram cópia de outras bandas, eu só destaco a faixa Pain Masterpiece... (a música com estilo mais próximo dos trabalhos do "quase melódico" Rob Halford) e talvez Black Karma. Enfim, a banda mostrou muito potencial, ficaria melhor se seus instrumentistas conseguissem aperfeiçoar algumas das mudanças de ritmos (ou de andamentos?) que soaram repentinas e se tentassem diminuir alguns trechos de música repetitivos.
A Prelude to Agression / Blow on the Eye 7
Black Karma 7,3
Primal Sigh 7
Psyco Excuse / You Can`t Deny Hate 6,9
Hell is coming with Me 7,1
I, The Scoundrel 6,8
Pain Masterpiece 7,5
Nota Final: 6,9
O PENTELHO
Fala galera aqui estou eu novamente pra causar nas resenhas desse "Brogui".
Seguinte, agora é a vez do "Brutallian", banda brasuca de Heavy Metal.
Bom pra começar a intro é meio estranha, e realmente não contribui em nada ao álbum rs.
Partindo agora para as músicas, o disco inicia com "Blow on the Eye", título do álbum. Sinceramente eu esperava mais hein...primeiro porque os caras já entregam o ouro logo de cara, é a primeira música. Isso faz com que o set obrigatoriamente comece no alto, arrebentando, quebrando tudo (pra porra da introdução fazer algum sentido) mas minha sensação foi um grande "NHÉ".
Após isso instantaneamente pensei "fudeu, se começou assim a chance do resto não se salvar é grande", e ai veio Black Karma com um refrão que mais parece um tio resmunguento e choroso.
"Primal Sigh" começa preocupante, temos um cara com dificuldades em respirar, talvez um asmático sei lá, trás a bombinha do cara pra ver se melhorar.
"Psyco Excuse" com seu violão e voz mostra potencial, um ar sinistro, envolvente, misterioso, você fica preso ao som, ao cântico, levanta com a virada de ambiente (vocal subindo e chamando uma empolgação) e ai.....ela acaba e da lugar para "You can,t deny hate" que poderia ser uma continuação a altura, mas não. Ela muda o estilo, muda todo o universo criado na música anterior.
Analisando ela de forma avulsa, ela é legal, mas ela te deixa confuso se ouvida após "Psyco Excuse". Por ela ser curta, as coisas acontecem muito rápido, duas frases de música já entra um refrão, mais duas entra um solo, ai refrão, ai som, ai acaba. Ela poderia ser fácilmente melhor trabalhada e ocupar uns bons 5 a 6 minutos do albúm e certamente teria um ótimo potencial, mas a banda invetsiu enoutras músicas que não empolgam tanto.
Quando a "Hell is Coming with Me" começa, senti uma energia positiva...estava chegando a música que seria ouvida outras e outras vezes. Sim meus queridos temos um ótima música neste álbum, e confesso que depois de ouvir o álbum uma vez, fiquei cantarolando este refrão o dia inteiro. Taí a música nota 10 do disco e vai pra minha setlist.
"I, The Scoundrel" passou e acabou....eu comecei a ouvir e quando percebi eu estava lendo e respondendo um e-mail durante a música, tipo sem força nenhuma para prender minha atenção.
Pra finalizar temos a cereja do bolo, "Pain Masterpiece" que é apenas mais do mesmo no set.
Ao meu ver o álbum não precisa ser 100% foda, mas começa empolgando, faz umas cagadas, recupera no meio, caga de novo e termina arrebentando, já é uma boa fórmula pra fazer sucesso, e neste aqui o final é a continuação da pegada da banda que muda em apenas 3 músicas (sendo que 2 são curtas).
Concordo com o amigo Hellraiser quando diz que a produção do disco não deve nada para as bandas gringas pois, realmente, ta tudo muito bem equalizado e é possível distinguir os instrumentos e não cansar ao ouvir o set completo, mas como eu disse, espero o próximo para me empolgar mais.
O álbum tem peso, tem elementos de Heavy Metal, mas parece muito crú, quadrado e falta um pouco de tempero talvez.
Apesar das minhas críticas eu acho louvável uma banda investir em Heavy Metal no Brasil, aja visto nosso cenário musica "infestando" de uma falta de qualidade musical tremenda. Só ai já faz com que os caras tenham meu respeito mas, ainda estou esperando um grande álbum de vocês.
Um abraço e até a próxima cornetagem do "PENTELHO".
Huhauhauhauahuahuahuahauhauhauhauhauahuahuahuahuahuahuahauh.
The Magician
Com certeza existe um problema quando você se propõe a analisar a "qualidade" de algo tão abstrato como a música, na verdade, existe um punhado de problemas. Um dos principais daqui do nosso fórum metaleiro é que mesmo com a baliza denominada "Heavy Metal", colocamos em nossa base de dados discos que vão do Rock n Roll clássico, Hard Rock, Punk, ao; Progressivo, Death, Thrash, Black Metal...
Com isso, na mesma mesa colocamos trabalhos imortalizados por um universo inteiro de música popular (como o disco Machine head do Purple) ao lado de discos de nicho, com uma série de restrições para o direcionamento proposital à um certo tipo de público (como o Avatar, por exemplo). Assim como cabe uma longa dissertação sobre o que é um "tipo de público", poderíamos questionar os impactos das referências cronológicas nesses trabalhos, e também das geográficas, monetárias, sociais, ...e assim por diante. Mas sobre tudo isso ainda ficaria a principal questão, "o que é bom e o que é ruim"; a música é de fato arbitrária, segue alguma cartilha ou impõe com austeridade um "certificado de qualidade" alheio às percepções individuais de cada individuo ou de uma industria musical? O que é música? Qual seu objetivo? ... sua utilidade? qual sua métrica?
Haja fatores abstratos, e a partir daí qualquer análise do tipo "eliminatória" que qualifica o trabalho artístico com certeza se torna estúpida, sem eira e nem beira, em outras palavras: quase que futebolística (conforme me disse o colega Merchant em "off").
Mas como bem dizem os visionários modernos: a Internet tudo permite, das redes sociais - incansáveis máquinas fotográficas de pensamentos impulsivos e equivocados - aos blogs - impressoras de ignorância anônima - vemos enxurradas de opiniões desnecessárias e descabidas. Pois eis aqui nossa contribuição.
Por que tudo isso nesse post? Tá aí uma banda do Maranhão tocando Thrash Metal 30 anos após o sub-gênero surgir, sendo comparada com obras que influenciaram gerações, na maior cara dura. E ou é isso, ou nós (pseudo-críticos) podemos usar dos artifícios da "leniência" e da "sensibilidade" ( guardados ao lado da sala da "hipocrisia") para falar do disco proposto.
Como continuarei com minhas análises estúpidas, posso afirmar que o trabalho é em seu todo bem mediano, e por mais que tente, não consegue escapar das suas características mais maçantes na maior parte do disco.
De qualquer modo, vamos olhar a metade cheia do copo:
- A produção é boa no geral (equalização, timbres e mixagem) a ponto de em alguns momentos surpreender;
- o bateirista chama atenção, se não chega a ser extremamente técnico, é daqueles "braçudos" que chacoalha na pancada a casa toda;
- os timbres de guitarras são exatos, colocados no ponto adequado para dar peso e não embolar. Atuação das bases: firmes, como uma máquina escavadeira que abre caminho para os concreteiros;
- solos rápidos com boa sonoridade nos módulos - na verdade o que é necessário para esse estilo, que não pede muita técnica, ao contrário do que muitos pensam;
E a parte vazia do copo:
- O vocal enche o saco em níveis absolutos, com performance salvadora em "Psycho Excuse", que dá um tempo para nossos ouvidos se organizarem;
- O velho e ridículo estilo chanchada brasileiro, que aparece em introduções e interlúdios ("Oh my eye!, My eye!!!");
- O sotaque (nada a ver com o maranhense, mas sim com o brasileiro em geral) em alguns momentos são super expostos, em versos de maior extensão;
- A banda se utiliza excessivamente de muitas tempos repetidos e bases de guitarras viciadas, censurando os riffs fraseados ao optar pelas sequências de acordes britados.
Ta aí minha análise descabida sobre um debut de uma banda estrangeira (sob o ponto de vista da genealogia do Heavy Metal) de poucos recursos, que canta em um idioma não nativo e se apresenta em um status quo local e cultural totalmente adverso a sua proposta artística...
Ah, e como coroação da minha estúpida e escrota resenha aqui vai a minha nota: 6,3 ou \m/\m/\m/.
Destaque para "Psycho Excuse" e "Hell is Coming With Me".
The Trooper
Há uma óbvia influência de Metallica neste trabalho da banda, o que me predispõe a ouvir o álbum com mais atenção, afinal, segundo o membro ausente, Mercador de metais baratos, sou da turma senãoémetallicanãoébom.
Entretanto, influência não é o bastante. Distorção, produção, peso, ok ... mas e o restante? Onde estão aquelas composições que evoluem para um ápice foda? Onde estão os riffs e refrãos grudentos e/ou memoráveis.
Bem, é exigir demais que exista uma banda genial em cada esquina. E olha que nem to falando de bandas realmente geniais, lembram que em alguma resenha perdida aí no blog eu escrevi que às vezes um riff é tão bom que dá pra ficar repetindo ele a música toda (Acho que foi em algum álbum do Saxon)? Pois é, temos uns riffs bonzinhos por aqui, mas não bons o suficiente pra ficar repetindo a música inteira.
Enfim, pode ser coisa de nicho, escolha consciente da banda, mas para mim, acaba com o potencial que a banda tem para lançar músicas muito boas. Também não vou prolongar muito essa resenha porque a parte técnica da resenha do Magician resume minha opinião sobre o álbum.
Entretanto, influência não é o bastante. Distorção, produção, peso, ok ... mas e o restante? Onde estão aquelas composições que evoluem para um ápice foda? Onde estão os riffs e refrãos grudentos e/ou memoráveis.
Bem, é exigir demais que exista uma banda genial em cada esquina. E olha que nem to falando de bandas realmente geniais, lembram que em alguma resenha perdida aí no blog eu escrevi que às vezes um riff é tão bom que dá pra ficar repetindo ele a música toda (Acho que foi em algum álbum do Saxon)? Pois é, temos uns riffs bonzinhos por aqui, mas não bons o suficiente pra ficar repetindo a música inteira.
Enfim, pode ser coisa de nicho, escolha consciente da banda, mas para mim, acaba com o potencial que a banda tem para lançar músicas muito boas. Também não vou prolongar muito essa resenha porque a parte técnica da resenha do Magician resume minha opinião sobre o álbum.
Nota: \m/\m/\m/
p.s.: Esses caras tem potencial se resolverem se aprofundar mais na criação.
p.s.: Esses caras tem potencial se resolverem se aprofundar mais na criação.