segunda-feira, 6 de abril de 2015

Saxon - Inner Sanctum

O álbum The Inner Sanctum, lançado pelo Saxon em 2007, foi escolhido por The Trooper para análise.

Faixas: 01-State of Grace; 02-Need for Speed; 03-Let me Feel Your Power; 04-Red Star Falling; 05-I've Got to Rock; 06-If I was You; 07-Going Nowhere Fast; 08-Ashes to Ashes; 09-Empire Rising; 10-Atila the Hun.


Phantom Lord
Depois de anos, Saxon volta ao blog com um de seus discos mais acelerados e pesados. 
 Se analisarmos a discografia do Saxon, veremos que esta banda passou por 3 fases durante sua extensa carreira: A 1ª fase era constituída por um hard rock rústico vagamente "metalizado", talvez flutuando entre Motorhead e Iron Maiden; A 2ª fase era predominantemente farofa: Hard/Glam rock que durou do meio dos anos 80 até o início dos anos 90; Por fim, na 3ª fase o Saxon foi gradualmente adentrando o heavy metal. Desta fase, não ouvi os discos pós Inner Sanctum, mas imagino que eles tenham continuado no estilo "heavy". 
Conheci o Inner Sanctum por volta de 2008, enquanto vasculhava a discografia do Saxon e confesso que eu estava exausto por causa do elevado número de álbuns e por causa da rara inovação existente nas músicas desta banda britânica. Mas o Inner Sanctum foi uma boa surpresa: Possivelmente o melhor álbum da banda depois do Dogs of War. Em Inner Sanctum a banda se mostrou focada no heavy metal (talvez exceto pela faixa 5 - I`ve Got to Rock, que pende para o Rock n Roll/Hard Rock), refinando sutilmente suas músicas em relação aos seus álbuns anteriores, como Metalhead, Lionheart e alguns outros... 

Enfim, não existem muitos altos e baixos neste álbum, embora State of Grace e a introdução de Atila the Hun sejam chamativas... 
... Deixarei esta avaliação assim: 

 "State of Grace" 7,6 
 "Need for Speed" 7,2 
"Let Me Feel Your Power" 8,0 
"Red Star Falling" 6,8 
"I've Got to Rock (To Stay Alive)" 7,0 
"If I Was You" (Album Version) 7,4 
"Going Nowhere Fast" 7,8 
"Ashes to Ashes" 6,9 
"Empire Rising / "Atila The Hun" 7,2 

Modificador:




 Nota Final: 7,5

The Trooper
3Para fechar minhas postagens regulares com chave de ouro, 'Inner Sanctum' é uma boa pedida.

O álbum abre com 'State of Grace', que não é a música mais pesada do universo, nem a mais rápida, mas é muito boa mesmo. E os caras não perdem a pegada, continuam em uma sequência de músicas muito boas, até as mais lentas chamam a atenção pela melodia.

'Inner Sanctum' é mais pesado do que 'Dogs of War', e provavelmente este seja o motivo de eu ter gostado mais deste álbum do que o anterior, mas ele ainda mantém uma pegada hard rock que é mais clara em algumas faixas (como 'I've Got to Rock').

Enfim, é um trabalho muito equilibrado que mantém o nível alto durante toda a sua execução e fecha de maneira fenomenal com a estupenda 'Atila the Hun'.

Destaque para 'State of Grace', 'Need for Speed' e 'Atila the Hun'.

Nota: \m/\m/\m/\m/



Hellraiser
3O Saxon foi uma das primeiras bandas a eu ter um LP, nesse caso o fabuloso Crusader, e também a ver um vídeo clipe na TV, da musica Power and Glory,..... agora, como o Phantom citou, ...o Saxon de fato tem 3 fases na extensa carreira, .... a primeira que é a clássica, onde faziam o clássico Heavy Metal comum em varias outras bandas da NWOBHM, depois caiu pra Hard Rock ( o qual não me interesso ) e depois retornou com um Heavy Metal mais pesado e um pouco mais moderno. 
Eu sinceramente tenho o Crusader e o Dogs of War como meus álbuns preferidos, porem adoro os 03 ultimos álbuns ( Into the Labyrinth, Call to Arms e Sacrifice ), gosto dos primeiros albuns da banda, e gosto muito também deste álbum em questão. 
Já de volta na linha do Heavy Metal o Inner Sanctum tem composições bem legais como Need for Speed, Let me Feel Your Power, e a excelente Atila the Hun, porem o restante das faixas mantem um certo nível, sem deixar a peteca cair, mas  também sem outro ponto mais alto, ...acho um album bem reto, sem muitos altos e baixos, o que as vezes acaba não chamando tanto a atenção.
Destaque tambem para a mais Rock n Roll do álbum, a Ive Got to Rock. 
Sem muitas delongas afirmo se tratar de um bom álbum da banda na minha opinião. 
E sendo assim escolho a Nota 6,9 para classifica-lo.

The Magician
Me surpreendeu a terceira postagem do Saxon em nosso blog Metaleiro, que dentre outras idiotices tem a mania de tachar algumas bandas como "genéricas" e que injustamente acabou anteriormente apontando o Saxon (eu sei... #vergonha alheia) como um desses grupos.

As bandas que tiveram 3 postagens ou mais aqui no blog são reconhecidamente grupos de relativa influência e quase total unanimidade entre os bangers comuns (Metallica, Manowar, Maiden, Megadeth, Sabbath, Judas e Blind são exemplos), e acho bastante justa a "promoção" do Saxon para esse seleto time. Isso sem falar naqueles elogios de sempre que devem ser citados, como: a importância da banda na influência pro cenário como um todo, o seu tempo de estrada de mais de 35 anos, o vigor dos caras que lançam álbuns ano sim/ano não..... e ainda por cima o do fato do vocalista Peter Byford parecer um personagem "pressão" de mangá (lembra o Sephiroth/FFVII e Magus/Chrono Trigger).

Fora esta resenha introdutória sobre a banda clássica inglesa e sobre um breve histórico das postagens dos Metalcólatras, sobra a análise do muito bom e surpreendente "Inner Sanctum".

Surpreendente por causa que eu particularmente tinha uma expectativa mais baixa para a sonoridade geral, que apresenta maior intensidade do que (por exemplo) "Metalhead" durante todo seu decorrer. Aliás uma intensidade constante e bem diluída que não deixa margem para minha famosa reclamação sobre o "miolo de pão" que grandes bandas costumam colocar nos seus materiais mais recentes (i.e. músicas e sons reciclados de sua longa carreira, sem liga ou simples em demasia, que servem apenas pra preencher alguns espaços dos discos).

O CD avança do degrau "bom" para o "muito bom" na medida que entrega construções de estruturas sonoras cativantes, sem grande virtuosismos é verdade, mas muito inteligentes e arrebatadoras. Dessas criativas criações dos músicos do Saxon posso citar várias partes: a melodia principal de "Red Star Falling" com sua interpretação atmosférica e refrão memorável, o ótimo solo/base de solo de "If I Was You", as "grudentas" guitarras de verso de "State of Grace" que desembocam em um bridge empolgante e em seguida num refrão seco e direto, a porradaria que cerca o bridge/refrão melódico de "Let Me Feel Your Power" e seu ótimo interlúdio ou a intensidade integral de "Atila de Hun".

Em suma, o trabalho dos caras em "The Inner Sanctum" mais do que apenas me convenceu, por vezes me empolgou a ponto de matar minha sede de escutar um ótimo disco de Heavy Metal básico, sem a contaminação de nenhum sub gênero. Foi uma grande satisfação.

Destaque para "State of Grace", "Let Me Feel Your Power", "Ashes to Ashes" e para a excelente "Red Star Falling"; 
nota 7,4 ou \m/\m/\m/\m/. 

Ah... e sim, esse disco é melhor que "Dogs of War"!


7 comentários:

  1. Quem leu nossas resenhas sobre o Saxon deve ter ficado com a impressão que na média, os membros do blog acham Saxon medíocre. Espero que com as análises sobre Inner Sanctum isso seja revertido.

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  2. Ai sim hein !!!!!
    Gostei do album e da atitude !

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  3. Com a saída de Pirikitus, Julião e Joe do blog, essa impressão será revertida mesmo. Só sobrou o Mercante para resmungar.

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  4. "Para fechar minhas postagens regulares... "

    ... Cê é gay????

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  5. Patéticas as tentativas de tentar justificar Saxon como uma banda digna de elogios...

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  6. Posta logo e para de perturbar malandro...

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  7. Melhor que o Dogs of War... pfff. Nem tanto, tiozinho duro de ouvido.

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