quarta-feira, 25 de junho de 2014

Elvenking - The Pagan Manifesto


O álbum The Pagan Manifesto do Elvenking em 2014, foi escolhido para a análise pelo MetalMercante.





01 - The Manifesto
02 - King of the Elves
03 - Elvenlegions
04 - The Druid Ritual of Oak
05 - Moonbeam Stone Circle
06 - The Solitaire
07 - Towards the Shores
08 - Pagan Revolution
09 - Grandier's Funeral Pyre
10 - Twilight of Magic
11 - Black Roses for the Wicked One
12 - Witches Gather

Phantom Lord
Mais uma novidade em meu repertório, o álbum The Pagan Manifesto da banda Elvenking traz um heavy metal com nítidas características dos "subgêneros" Folk e Power Metal. O "folk" pode ser nos trechos carregados daqueles instrumentos e ritmos de incógnitas e específicas regiões da Europa (flautinhas e o escambal). O restante se enquadra no "clássico" heavy metal que aparentemente aborda temas de fadinhas, répteis cuspidores de fogo, espadas cintilantes... 
Os instrumentos ocasionalmente apresentam quebras de ritmo que podem parecer um pouco desconexas, mas não chega a ser catastrófico. O coral de backvocals também é um recurso utilizado neste álbum que eu não acho nem ruim nem bom. 

Deixando as características e classificações de lado, a maioria das faixas mostra um nível razoável de criatividade e os músicos (incluindo o vocalista) são ocasionalmente virtuosos e competentes. Uma pena que (quase que inevitavelmente) eles caem em momentos extremamente cafonas para o meu gosto, principalmente quando usam "instrumentos folk", quebras de ritmos seguidas de corais (geralmente bem "felizes"), ou os tais multi-canais que parecem fazer vocalista cantar com seus clones. Talvez se não fosse pelos trechos cafonas, Elvenking poderia se aproximar da qualidade quase-épica de trabalhos como o Metal Opera (Avantasia).

 Encerrarei esta resenha com algumas observações: 
Há uma tentativa de um vocal ou backvocal nervosinho nas faixas Solitaire e Witches Gather que cagou a porra toda; 
O nananranararana "cantado" da faixa Towards the Shore é epicamente patético; 
Consegui um retrato de um indivíduo "bangueando" ao ouvir Pagan Revolution: 





 The Manifesto / King of the Elves 7,0
 Elvenlegions 7,4
 The Druid Ritual of Oak 6,8
 Moonbeam Stone Circle 7,0
 The Solitaire 6,0
 Towards the Shores 6,9
 Pagan Revolution 6,9
 Grandier`s Funeral Pyre 7,0
 Twilight of Magic 7,2
 Black Roses for the Wicked 7,0
 Witches Gather 6,0

 Nota Final: 6,7

The Trooper
3Novamente, tudo o que o Mercante escreveu no post de Days of Defiance do Firewind é válido para mais um post dele (o outro foi Carolus Rex). The Pagan Manifesto não traz nada de novo, impactante ou muito bom para ser analisado (ou mesmo muito ruim). Luca Turilli, Blind Guardian, Avantasia (e até Marylin Mason - não venham me xingar, tá lá na wikipedia como influência do vocalista, Damna ... aliás, nem fãs decentes essa banda tem, a página na wikipedia tá uma m#$%@, nem há fontes para confirmarem as citações), já usaram o que o Elvenking usa, com um efeito final muito superior.
O álbum começa com uma faixa instrumental mediana, e já te torra o saco logo na segunda, com duração de 12:55. Pior, o riff que surge lá pelos 50s parece que foi surrupiado de Dragonslayer, do Excelsis (e que apareceu no álbum Unification, do Iron Savior) ... tudo bem vai, forcei a barra, mas é só pra ilustrar o efeito "colcha de retalhos" que o álbum passou. A partir daí o álbum vai melhorando, mas nada se destaca, com exceção da última faixa (onde as influências de Marylin Mason aparecem timidamente, ou seja , se destaca de maneira inapropriada). No fim, o trabalho todo parece uma massa unificada de power metal, sem começo, meio e fim.
Logo, ele lembra Dragonforce ... mas é um pouquinho melhor, porque parece mais com metal do que a punhetação dos guitarristas da supracitada. E aqui, devo admitir que Black Halo, do Kamelot é um pouquinho superior, mesmo sem mojo, porque é mais conciso. O bom de tudo isso é que eu sei a nota exata que devo dar para este trabalho (0,1 abaixo de Black Halo).

Nota: \m/\m/\m/

Metal Mercante

“Listen o ye my old friend…”

“…The king of the elves... is back!”

Impressionante, inesperado, inspirado… Me faltam adjetivos para descrever o resultado desse magnífico álbum. Provavelmente a mais perfeita obra do Folk Metal a qual tive a oportunidade de colocar minhas mãos, melhor que isso não fica…

Obviamente, considerar um álbum o melhor de Folk Metal é o equivalente a ganhar um campeonato de vídeo game na Mooca…Não vale para nada fora do círculo de amigos…

Voltando para o álbum em questão, eu não sei quem foi o retardado que teve a ideia de mesclar o folk metal com vocais guturais (death, doom, etc) e criou um maldito nicho de bandas com certo potencial, mas que cagam tudo no vocal o que acaba resultando em álbuns com composições interessantes mas maçantes. Elvenking fez diferente, deu uma misturada nos elementos folk com vocais mais melódicos e com isso fez o certo…Um álbum de folk escutável…Muito mais que isso, um álbum de folk muito bom.

Encontrei a banda Elvenking meio que por sorte quando eles lançaram o álbum “Heathenreel” que contem a fantástica “Seasonspeech” (https://www.youtube.com/watch?v=EDvmQPK0Fh4) uma obra prima, com 4 vocalistas cada um fazendo o papel de uma estação do ano numa composição extremamente complexa que até então eu tinha como sendo única, pois nem a própria banda foi capaz de gravar algo tão bacana por 13 anos!!!

…Até que veio “The Pagan Manifesto” e agora estou feliz novamente!

Nota 8,9999

The Magician
Aí, aí.........     pois é... pois é caros Headbangers..... os Metalcólatras enlouqueceram, essa é minha conclusão...

Por onde começar? Bom, vamos lá.

Elvenking, "The Pagan Manifesto" é a prova viva de que hoje o Heavy Metal permite de tudo, de tudo mesmo. Haja mistura: são camadas suaves, guitarras de peso, solos rápidos, tremolos de vozes com corais masculinos, femininos, guturais, teclados, partes dançantes, fanfarra e tudo mais o que se possa se imaginar, quando não no mesmo álbum, na mesma música.

Além desses tipos de trabalhos acabarem sem uma proposta firme, eles banalizam o Heavy Metal e depreciam uma longa estrada de trabalhos sólidos e de peso que no mínimo, procuravam manter um nexo. Hoje em dia você pode jogar um bumbo duplo em qualquer merda e falar que é Metal.

O que salva o trabalho de dentro do lixo é que os guitarristas são bons, e quando têm a rara inspiração de tocar guitarra, adicionam algo útil às músicas. Fora isso o trabalho é cheio de firula e recheado de pompas, conforme já citado anteriormente. Agora, pelamordedeus, não comparem ISSO ao Avantasia Part One, onde independente da interação da história com a música os caras não se perdem na linha da proposta.

Daí virão aqueles fanáticos "entendidos" com seu discurso surrado: "mas isso é folk épico, se você não gosta não deveria analisar, baseado em quê você afirma isso...". 

Ninguém aqui está falando pra você bichinha parar de gostar de suas musiquinhas bichas, mas não serei hipócrita a ponto de ignorar pontos perceptíveis e claros em nome de uma "coerência pré-estabelecida" pelas rotulações e pelos canais de mídia manjados para estes trabalhos.

E aqui o que mais me incomodou não foi somente o fato do Trooper escrever que é "mais metal" do que Dragon Force, do que o Phantom dizer que poderia ser um "Avantasia" ou do louco do Merchant se referir ao Pagan Manifesto como obra-prima. Havia algo estranho...

Depois de duas semanas escutando as longas e inconstantes faixas no repeat, sem parar, me pareceu muito, mas muito claro mesmo, que existe uma faceta super popular (POP) nos estilos de cantos e revezamento das linhas de voz e teclado (isso sem levar em consideração os intervalos maiores - felizes - e a escala dórica - dançante). E logo na primeira pesquisa sobre as influências e preferências da banda italiana achei a peça do quebra-cabeças que faltava: o vocalista Damna é fã de Lady Gaga e Madonna... 

Nada contra, mas o tempo todo eu imaginava algumas das passagens das músicas como sendo perfeitas em performances de seriados americanos direcionados para pré-adolescentes, e tive que fazer um pequeno experimento.

Eu juro por Deus que a única coisa que fiz foi unir um trecho da música "Witches Gather" com um vídeo da série "Glee" da Disney..., e bem... a confluência dos fatores da música e da série, atuando na mesma direção, fez o resto (prestem bem a atenção e depois digam se estou mentindo):





Nada mais a dizer... 

Nota 6,1 ou \m/\m/\m/.


15 comentários:

  1. kkk, pode parecer piada Phantom. mas pude presenciar cenas como essa - da figura dançante acima - em um show do Blind, quando eles tocaram a quase-infinita "And Then There Was Silence".

    ResponderExcluir
  2. Talvez o nerd metal seja como um entorpecente perigoso... Pois destrói neurônios de alguns indivíduos mais frágeis ou despreparados heheh. Ao menos eles não devem achar que o Cramunhão mora em Asgard como os fãs de certos subgêneros musicais...

    ResponderExcluir
  3. Bom, pelo menos Elvenking ganhou um desenho...Muito mais do que o esperado...

    Só a nota do Witches Gather que está errada!

    ResponderExcluir
  4. Lá pelo meio de Witches Gather toca a música de Termina (cidade principal em Chrono Cross).

    Não sei o que escrever sobre este álbum ainda, ele começou me irritando com uma faixa de 12:55 logo de cara ... pra que fazer isso!?! Mas foi melhorando...

    ResponderExcluir
  5. Achei que o Trooper fosse gostar mais...

    ResponderExcluir
  6. Pra provar que não editei nada:
    https://www.youtube.com/watch?v=jwTOK0OuQao
    que turminha da pesada né? o carinha da cadeira tem o visual BASTANTE parecido com os membros da banda em seus clipes oficiais...

    ResponderExcluir
  7. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... Magician seu ridículo, a banda é fraca, vc não precisava humilhar... kkkk ... ainda pegou o trecho mais numetal do cd.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. esses trecho pops estão espalhados pelo CD, Trooper

      Excluir
    2. Na verdade, o tal do Damna deve achar que esse é o jeito certo de cantar folk. Ainda bem que o vocalista do Tyr não pensa assim. Em vez de chamar o Elvenking de Pop metal, podemos dizer que eles são FOLK metal enquanto o Tyr é folk METAL.

      Excluir
  8. Ora, meu amiguinho músico frustrado, no meu texto eu disse que PODERIA se aproximar da QUALIDADE do Avantasia (não se trata de estilo musical). Se você ver minhas notas, Magician, perceberá que mesmo eu não babando ovo para Avantasia como vocês 3 que ainda resenham fazem, classifiquei o Pagan Manifesto como um cd bem inferior ao Metal Opera. Diferente do Mercante que realmente deve achar este disco quase tão bom quanto o Metal Opera. Agora falando de viadagens, desde o lançamento do Metal Opera em 2000 ou 2001, ouvi inúmeros fãs de heavy metal afirmando que o Avantasia é gay demais... As (várias) vertentes melódicas do metal sempre são taxadas de coisa de viado ou de nerd (ou das duas coisas) por metaleiros que preferem rusticidade e/ou vocais super-graves. Mas não vamos entrar nos assuntos da "sexualidade" de estilos musicais nem na "popularização" vamos?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Tivemos oportunidades melhores pra discutir a "sexualidade" no Metal em posts como Manowar, Twisted Sisters e GnR, vamos nos ater apenas à musicalidade boa, e ruim mesmo...

      Excluir
  9. Magician, não sei se te mando a merda ou se te parabenizo, pois apesar das asneiras escritas eu ri muito quando apareceu a japinha cantando!!!

    O sentimento de ódio e deboche entre os membros do blog é tão grande que leva-se mais tempo para escrever uma resenha corneteira do que uma séria!!!

    ResponderExcluir
  10. Obrigado pelas congratulações Mercante. Espero ter aberto os olhos de vocês três... pois se vocês caírem na mesmisse de resenhar as coisas como obrigação, sem prestar a devida atenção ao que estamos escutando esse site cairá na mediocridade que já estamos acostumados por aí.
    Só pra deixar claro; o sentimento não é de deboche nem de ódio, é de muita amizade e respeito, e essa foi uma resenha muito séria...

    ResponderExcluir
  11. estou quase indo na sua casa te bater!

    ResponderExcluir