quinta-feira, 5 de abril de 2012

Dream Evil - In The Night

Escolhido por The Trooper, o álbum In The Night lançado em 2010 pelo Dream Evil.



Faixas: 01-Immortal; 02-In The Night; 03-Bang Your Head; 04-See The Light; 05-Electric; 06-Frostbite; 07-On The Wind; 08-The Ballad; 09-In The Fires of The Sun; 10-Mean Machine; 11-Kill, Burn, Be Evil; 12-The Unchosen One; 13-Good Nightmare (bonus track); 14-The Return (bonus track).

The Trooper
3
Cá estou eu novamente, com mais uma postagem que não traz nada de novo, nada de espetacular ou chocante, peço perdão aos descobridores de novas fronteiras, mas não preciso de nada de novo, mas sim de bom.
Eu conhecia o álbum The Book of Heavy Metal do Dream Evil, na época achei um bom trabalho, mas que faltava um pouco mais de "voltagem" ou "amperagem". Pois é, isso acontece em In The Night, a banda deu uma energizada e o álbum é uma porrada e tanto.
Meu destaque vai para See The Light (o refrão grudou em meu cérebro como um chiclete), In The Fires of The Sun e para a hilária letra de The Ballad (afinal, baladas precisam ter algo de divertido). O Dream Evil tem uma abordagem que parece uma mistura de Manowar e Helloween nas letras, outra particularidade desse álbum é a presença da sentença "In The Night" em todas as faixas.
Estranhamente, a faixa mais fraquinha (excetuando-se as bonus) é a faixa título (o refrão ficou meio morto, na minha opinião é claro).
Enfim, ótimo trabalho para os admiradores do power metal.
Nota: \m/\m/\m/\m/



Phantom Lord

In the Night é o segundo disco do Dream Evil que eu escuto, sendo que o primeiro foi o Book of Heavy Metal (também apresentado por The Trooper).
De um modo geral o álbum Book of Heavy Metal me pareceu seguir um estilo mais próximo do Black Sabbath da “fase Dio” enquanto In The Night mostrou um vocal mais melódico, com sons mais graves e distorções mais pesadas. Mais uma vez, eu vi a possibilidade de procurar e citar semelhanças com as bandas mais velhacas do heavy metal...
Mas antes de citar tais semelhanças, é importante destacar que é possível criar músicas que lembrem características das bandas “clássicas” do metal, sem que estas se pareçam cópias descaradas. O Dream Evil com seu álbum In The Night pode lembrar Helloween, Maiden, Judas, até Manowar (mais por algumas letras), mas consegue criar músicas “inovadoras” dentro do estilo destas bandas. Ou, ao menos músicas que moldam uma identidade para a banda, pois apesar de não conhecer muito do Dream Evil, acho que é possível reconhecer o som destes caras em meio a músicas de outras bandas de heavy metal...
A faixa 1 (Immortal) já chama atenção com uns “corinhos manowarzísticos” e letras de “evil-clichê-metal”; Bang Your Head surge com um bom vocal “Halfordiano”... The Ballad mostra um ritmo mais tranquilo e “letras” fanfarronas e In The Fires Of The Sun é (em minha opinião) a melhor e mais inspirada música, ao menos no quesito ritmo/melodia.
Enfim, o álbum In The Night apresenta boas músicas consideravelmente diversificadas dentro de um único estilo, isso já é um feito heróico para a maioria das bandas de heavy metal...

Immortal 7,5
In The Night 7,0
Bang Your Head 7,3
See The Light 8,2
Electric 7,3
Frostbite 7,0
On The Wind 8,0
The Ballad 7,0
In The Fires Of The Sun 8,5
Mean Machine 7,0
Kill, Burn, Be Evil 7,3
The Unchosen One 7,1

Modificadores:

Nota: 7,6


The Magician
3
“In the Night” é o básico.
Se um dia alguém lhe perguntar o que é Metal, qual a abrangência, quais elementos e quais os possíveis tipos de sons que o gênero permite ou tolera, apresente este CD como demonstração.
Como uma espécie de portfólio essencial do Metal, “In the Night” não aponta para nenhum subgênero, somente para o Heavy Metal genuíno e para seus elementos mais particulares, e se preocupa sempre na diversidade das abordagens que o gênero permite, se afastando assim da rotulação de “HM genérico” (daqueles “sempre-a-mesma-coisa” em que o som ou MP parece nem estar ligado...).
No entanto confesso que o material não chega a ser dos mais inspirados que se possa ouvir, e se apoia bastante na produção/equalização e mixagem das passagens, e corre sim o risco de ser tachado como um trabalho batido, cafona ou clichê.
Mas como já concluí na postagem de “Blood of the Nations” do Accept, não me importo com este fato e não é exatamente isso que define um CD bom; e também não se importa com isso o líder da banda – Mr.Fredrik – que, como esperado, é antes de ser músico um produtor musical.
Ou seja, houve um claro esforço em não focar todas as linhas gravadas em um estilo único, o que acabou valorizando mais o material como um todo, e, embora talvez o amigo metaleiro não perceba um riff, solo ou alguma passagem genial, poderá notar a coerência da produção na hora de colar as partes instrumentais e definir os caminhos que as canções tomariam.
Deve-se esclarecer que embora o disco “In the Night” possa ser interpretado como um material de colagem, não existem músicas “Franksteins” que apresentam oscilações dentro de suas próprias estruturas que sejam extremamente dissonantes, sendo que a utilização de várias técnicas e estilos neste caso, de forma peculiar, consegue definir uma personalidade bem delineada para cada uma das faixas.
Enfim, o trabalho conforme já citado acima pelos demais Metalcolatras, é bem sólido, e um importante fator para esta conclusão é o vocalista “Nick Night” que canta muito em todas músicas e com dinamismo bem raro de ser encontrado.
Minhas favoritas do álbum: “Eletric”, “See the Light”, “Frostbite”, “The Ballad” e “Unchosen One”.
O Dream Evil abriu mão daquela famosa e eterna busca por “algo novo” e fez o de-sempre-com-batatas, apostando nos sons que com certeza já deram certo no MetalWorld, invocando automaticamente bandas como Manowar, Judas Priest, Sonata Arctica, Dio, e muita coisa boa que tem por aí.
É o básico, e o básico do Metal é bom!
Nota 7,1 ou \m/\m/\m/\m/


Pirikitus Infernalis

Ultimo cd dessa banda que ao contrário da maioria dos metalcólatras, eu conhecia apenas o primeiro cd da banda, Dragonslayer, cd este que eu pretendia postar aqui, mas agora perdeu algumas posições na fila.
Eu li a resenha de meus camaradas metalcolatras e concordo com muita coisa, porém algo que eu achei e que não li em outras resenhas foi sobre algumas partes meio pops do cd. Refrões como o da música See the Light são bem pops para o meu gosto, mas mesmo assim o cd mantém um padrão Heavy Metal Melódico/Clássico bastante aceitável.
Um ponto que me chamou a atenção é como cada música me relembrava algo, como as letras de Manowar, algumas melodias de Helloween, a música The Ballad possui um humor típico digno de Edguy, sem falar na ABSURDA semelhança com o som do Judas Priest. A voz de Nick Night durante a música Bang Your Head é praticamente uma cópia da voz do Metalgod, impressionante.
Alguns pontos que eu gostaria de destacar deste cd:
- O gemido de Nick Night aos 4:35 da música Immortal. Malditos sejam os vocalistas gemedores, uma pena que até o mestre Hetfield adotou essa postura na fase pop do Metallica (impossível contar a quantidade de gemidos no DVD S&M);
- Ninguém aqui é exigente no âmbito literário das músicas, afinal ouvimos metal e não MPB, porém ouvir “I am Immortal, I cannot die” é digno de pensar “Poutz...”. Pode acontecer com qualquer um que se arrisque no campo do Power Metal. Prêmio “O que é imortal, não morre no final” para a banda;
- A música Frostbite possui algo que me faz gostar muito de uma música. Ouvir o bridge/chorus/refrão/raioqueoparta/etc... aos 0:32 e depois lá para o final da música ouvir ele aos 2:56 com uma “parte adicional” é algo muito legal. Eu não sei explicar o motivo de isso chamar minha atenção, mas acontece. 2 músicas que me vem a cabeça agora que eu lembro disso é Best of You (Foo Fighters) e Locust (Machine Head).
Top 3: Bang Your Head, Frostbite e In the Fires of the Sun. Shame Pit: Mean Machine.
Nota: \m/\m/\m/.

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