terça-feira, 26 de outubro de 2010

Persuader - The Hunter

O 7º álbum (The Hunter da banda Persuader, lançado no ano 2000)





Phantom Lord
Ouvi dois álbuns desta banda há anos atrás, e nesta última semana ouvi o The Hunter algumas vezes, achei um bom álbum, que me lembra vagamente a banda Blind Guardian. Em algumas músicas o vocal parece um pouco mais forçado, mas nada que realmente incomode, os instrumentos (guitarras e bateria...) frequentemente se encaixam no "estilo metralhadora", bastante rápido... Mas faltou algo neste álbum, talvez músicas que se destacassem. O que posso dizer, é que como um todo, The Hunter não me impressionou. Por um outro lado eu poderia compará-lo com outro álbum do Persuader: When The Eden Burns. Daí eu poderia dizer que The Hunter é realmente bom, pois simplesmente deixa a gritaria desconexa e irritante do.When The Eden Burns no chinelo! Não quero me delongar neste assunto... Nota 6,9


Joe The Barbarian
Bem, vou tentar contribuir com esse blog da melhor forma possível, fazendo comentários sobre os albuns escolhidos, especialmente no que se referir a guitarra e a parte instrumental da porra toda...
Persuader - The Hunter: Bom de início já se percebe que a banda carrega o modelo alemão/sueco ou nórdico das bandas de metal daquela região, eu classificaria como power metal, as guitarras acompanham as linhas vocais com temas não tão criativos como outras bandas do gênero, mas emplacam bem no contexto. Individualmente eu achei os pontos mais fracos os vocais e o baixo, o vocal mais expressivo poderia trazer mais originalidade para a banda e o baixo simplesmente acompanha o ritmo e a guitarra base, sem acrescentar muito. Sobre as guitarras o responsável por esse álbum é Pekka Kiviaho e Magnus Lindbloom, Pekka deixou a banda posteriormente e Lindbloom fora contratado só para a produção desse CD, então não diria que reflete bem o que a banda representa atualmente, mas vale considerar que as guitarras não apresentam nada de revolucionário, o forte dos solos são os arpegios e sweeps, com alguns tappings bem discretos. Destaque para a primera e a sexta faixas que são as mais atraentes. Para finalizar acredito que Persuader não seja uma banda indicada para alguém que procura algo novo ou original no heavy metal, mas até que vai bem no player de bolso misturada aos clássicos de sua preferência. NOTA: 6,5
Kill, Crush n' Destroy...



Treebeard
Hello fellas! Bom, vamos lá! Escutei o CD diversas vezes de ontem para hoje para a chegar a conclusão de que é fraquinho este album. Infelizmente, não tenho base e nem alguma outra referencia desta banda para dizer se este CD é o mais fraco ou um intermediário. O que pude escutar, foi o que nosso amigo Bárbaro citou acima. Vocais bem fraquinhos, linha de baixo sem muita expressão, apenas seguindo riffs da guitarra e guitarrinha padrãozinho de heavymetal. A primeira faixa " Fire at will" achei muito legal e empolgante e a musica tema do CD "The Hunter", também achei muito boa, pois possuí um refrão que gruda na cabeça e incita a violencia. A musica "Secrets" e "Escape" também me pareceram legais, porém nada lá muito absurdo.


Pela quantidade de vezes que escutei e pela intensidade, posso dizer com segurança de que é um CD pouco expressivo e com no máximo 2 ou 3 musiquinhas um pouco marcante. Fico no aguardo para alguma indicação de outro titulo desta banda para poder comentar... Quem sabe no futuro algum outro titulo não entre aqui no blog e cause um impacto diferente do que o album The Hunter.
Cheers mates \m/


Metal Merchant
5

“The Hunter” é o primeiro CD da banda Persuader e logo de cara mostra como Heavy Metal tem que ser: Agressivo, cru e rápido, sem firulas, sem perda de tempo na medida exata para tornar-se um dos melhores CDs da minha coleção. Além disso, dois pontos importantes dão maior destaque a esta obra:


1 - Ahhh.... o infame lado B do Metal...

Nada me agrada mais do que Heavy Metal na sua forma mais pura, sem restrições, sem gravadoras pentelhas, sem Fãs, sem grandes projetos, sem dinheiro, sem medo de errar, sem grandes expectativas e sem nada que possa atrapalhar a verdadeira fonte de criação do Metal que é o coração de cada metaleiro...

Na criação de uma banda tudo é mais “puro”, mais mágico e mais épico, já que tudo o que se faz é pela música, pelo Metal e não para agradar fãs retardados, manter-se “fiel a fórmula” ou porque a gravadora está mandando gravar. Na pior das hipóteses as bandas novas não tem nada a perder, então elas tem o poder de gravar aquilo que elas realmente querem gravar...

Alguns exemplos de “primeiros CDs” que mudaram o mundo como conhecíamos:

- “Kill ‘Em All” – Metallica

- “Legendary Tales” – Rhapsody (of Fire)

- “Ecliptica” – Sonata Arctica

- “Unification” – Iron Savior

- “Angels Cry” – Angra

- “The Metal Opera” – Avantasia

- “Holy Diver” – Dio (esse conta?)

- “Walls of Jericho” – Helloween

- “Battle Hyms” – Manowar

- “Sirens” – Savatage……Entre outros….


2 – A virada do milênio

Pode parecer irrelevante, mas o contexto no ano 2000 era completamente diferente do que em 1990. Olhando para a lista dos 22 CDs mais votados pelos Metalcolatras, se não me engano 3 ou 4 somente são do anos 2000 para cima e NENHUM dos CDs é de uma banda que foi formada depois do começo de 2000.

Disso vem aquela pergunta que todos temem, mas tem rondado nossas mentes por muitos anos...

O Metal está morto?

Bom, de acordo com a lista dos Metalcolatras pode não estar morto, morto, mas está certamente definhando a ponto de ir de encontro a luz logo logo, já que “tudo” de bom que podia ter sido lançado no mundo do Metal já foi...

...é por isso que um lançamento como este CD do Persuader em um mundo amaldiçoado por quase 10 anos de lançamentos profanos como “Load”, “Reaload”, “Garage Inc”, “Risk”, “Jugulator”, “The X Factor”, “Virtual XI”, “Pink Bubbles Go Ape”, entre outros mostra que ainda existe uma pequena resistência a !@#$% que transformaram o nosso mundo na década de 90.


The Trooper
3
Álbum interessante, não é fantástico mas também não é de se jogar fora, é o típico álbum que eu deixaria tocando de fundo quando estivesse enjoado de ouvir os clássicos. Entretanto não gostei dos vocais, nem de como a letra se "encaixa" com a música, a equalização é boa para os instrumentos, mas para os vocais lembra Follow The Blind, do Blind Guardian, aliás o vocalista lembra o Hans Kursch primevo, que eu não aprecio muito, embora em alguns trechos também lembre o vocalista do Iced Earth (Barlow?), o qual eu também não sou muito fã. As letras parecem poesia, e para minha mente simples, uma poesia que não faz sentido algum, tornou o significado delas obscuro, logo, só consegui ler até metade do álbum, depois deixei o som rolando e fui resolver outras coisas. O som em geral, lembra Iced Earth em muitos pontos (o que me agrada), mas não é algo que me deixe fascinado. Para um começo de banda está muito bom, talvez trocando o vocalista melhore (brincadeira, veja o Hans no álbum "Imaginations From The Other Side", se tornou um dos vocalistas indispensáveis do metal), mas em comparação com os 1°s álbuns de bandas citados pelo Mercante, não chega no chinelo de Angra, Dio, Metallica e Manowar.


The Magician

Solos de guitarra bem executados, repentes de cordas bem elaborados, bateria atacada intensamente, bases trabalhadas, fading aways, leadings de baixo distorcido e vocais “nervosos”. Esses componentes acrescidos da contextualização pesada e às vezes soturna são tudo que Heavy Metal deve ter, correto?

Não.

Persuader erra em “The Hunter” no que muitas outras bandas de carreiras instáveis também erram: prioriza o gênero musical antes da música em si. Por vezes durante a execução do disco me surpreendi com um riff novo ou um bridge cantado em coral e pensei comigo: agora vai!

Mas não foi. É como se os componentes que citei no começo do texto fossem utilizados na hora errada. Ou seja, algumas musicas dão a impressão de ser uma espécie de franksteins, com pedaços independentes utilizados na mesma faixa.

Ainda assim seria injusto não analisar Persuader em “The Hunter” no contexto em que a banda se encontra. Até agora tão somente comentamos unanimidades quando nos referimos às bandas citadas no blog, importante lembrar que essas bandas produziram em média mais de dez álbuns cada, consolidando suas carreiras em mais de um trabalho.

A sonoridade tem inspiração em bandas como Blind Guardian e Running Wild o que agrada bastante. Ao compará-la com bandas criadas na mesma época, em meados de 2000, o Persuader não fica atrás.

Em termos gerais The Hunter é um bom álbum e guardada as proporções possui a mesma qualidade que bandas emergentes do Metal atual, como Savage Circus e Dragon Force.

Fica registrado como crítica a falta de uma identidade única dentro de uma mesma melodia, aceitável para uma geração que tem a responsabilidade de dar continuidade e ao mesmo tempo reinventar o consagrado estilo musical que nós, os “metalcólatras” tanto admiramos.


Pirikitus Infernalis


Um Power Metal sueco que têm claras influências de Blind Guardian e Nocturnal Rites, The Hunter é o primeiro cd da banda, um ótimo cd. Esse cd não tem nenhuma música que logo de primeira faz você pensar “Que música do c...”, porém não tem nenhuma música ruim...no máximo você terá que ouvir algumas vezes para constatar que uma ou outra música é realmente legal. The Hunter possui uma trinca de músicas iniciais muito boa: Fire at Will, As you Wish e Cursed (a mais legal das 3 na minha opinião). Já conseguimos destacar o vocalista Jens e o baterista Efraim que é um insano.

No recheio que o cd tem seu ponto mais alto, a faixa título definitivamente é a melhor do cd, seguida da instrumental Secrets e a música que ganhou o prêmio Blind Guardian: Escape(uma música muito boa mesmo!). Heart and Steel segue uma linha um pouco diferente e tem um refrão que me lembra a banda Majesty, uma música muito legal. Para fechar temos as boas músicas ...And There Was Light e My Life For You. Essa última particularmente possui um final que é excepcional, com violões e uma melodia muito agradável.

Como dito anteriormente, esse cd não é uma obra prima, nem mesmo aquele cd de bandas gigantes do metal que de primeira te cativam, porém é um metal muito bem executado por uma banda extremamente competente que em vários momentos chama a sua atenção para alguns pontos.

Ps: Apenas como curiosidade, se você gostou do estilo “Blind Guardian” dessa banda, Jens Carlsson (vocal) e Emil Norberg (guitarra) também participam de uma banda chamada Savage Circus (Originalmente criada pelo ex batera do Blind, Thomas Stauch). Se quiser, confira as músicas Evil Eyes e Between the Devil and the Seas.

“You have been sentenced so run for your life.
A sick addiction, beware The hunter…”


O PENTELHO

Esse review será interessante porque não me recordo de ter ouvido nada de Persuader, portanto, é uma oportunidade gerada pelo blog que me permitirá ampliar meus conhecimentos de banda.
Enfim vamos lá.
O álbum já começa empolgante. Gosto de musicas assim que empolgam, riffs rápidos, guitarras, baixos e bateras trabalhando a mil e o melhor é que tudo isso em "Fire at Will" primeira música.
Quando entramos em "As you Wish" começo a notar que alguns amigos meus estavam certos nas brincadeiras: "O cara tem um vocal parecido com o o do Blind mais Blind é melhor".
Sim o vocal é semelhante ao vocalista do Blind Guardian e , honestamente, eu acho Blind melhor porém não significa que minha primeira impressão de Persuade foi ruim.
Pelo contrário estou ouvindo "Cursed" e até agora foram 3 músicas ouvidas e 3 aprovadas.
Banda boa que eu deveria ter ouvido antes. Tipo ouvir esse cd no trânsito ou em alguma outra situação estafante me deixaria relaxado. É o tipo de som libertador, tira o estresse.
A faixa título "The Hunter" é muito bem feita também, mais de 7 minutos de pura musica boa mistura de guitarras, violões e baixo tudo na quantidade certa e no momento certo. Efeitos e distorções na medida, ta tudo muito bom.
Não tem muito que falar ou destacar. Por ser a primeira vez que escuto eu estou muito satisfeito com o álbum, a banda, as musicas, tudo.
Olha passei a gostar de mais uma banda após ouvir esse álbum.




Venâncio
Apesar de ser redundante com relação a demais comentários deste álbum, reforço sua clara semelhança por analogia à Cavaleiros do Zodíaco.

Belas armaduras com características próprias bem marcantes ainda mais considerando a variedade apresentada, nomes de golpes muito loucos, personagens legais, muito sangue, animação bem feita, inspiração histórica legal... mas o enredo que une tudo isso é uma bosta...

E esse álbum não foge disso, servindo como som ambiente, não algo pra prestar atenção, mas teve uma importante função para mim me obrigando a revisar minha critica do "Angel of Retribution", creio não ter dado a devida atenção a ele, 3 pitus pra ele.

16 comentários:

  1. Gostaria de dizer que minhas notas tem uma margem de erro de até (aproximadamente) 0,7 pontos... Todos os cds avaliados receberam uma "bonificação aleatória" de 0,1 a 0,7 pontos. Afinal, é difícil manter a mesma opinião sobre um álbum eternamente. Há cds que eu gosto desde a primeira vez, e há outros que ouço várias antes de apreciá-los.

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  2. Eu queria deixar um adendo a minha resenha, comentando que assim como Phantom Biba, eu tb achei que o vocal quis ser o Hans do Blind, mas FAILED...pensava que só eu tinha tido esta visão...

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  3. Treebiba, eu não disse que ele queria ser o Hans, afinal não conversei com ele a respeito...
    Quanto ao que disse sobre a bonificação nas minhas notas, ela existe para possibilitar uma nota 10 ao melhor álbum em minha opinião. Se não fosse esse bônus eu não daria 10 a cd algum, pois não creio que exista um álbum perfeito.

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  4. Virtual XI, tu forçou, o álbum é bom.

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  5. Here we go!
    1) Virtual XI = Lixo
    2) "O Metal está morto?" Não sua ameba, o Metal viverá para sempre em nossos corações forjados no inferno!
    3) "ou porque a gravadora está mandando gravar" Money talks baby!

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  6. O Mercante levantou pontos interessantes, apesar de desviar um pouco o assunto. A criatividade das bandas parece diminuir com o passar do tempo(seja lá quais forem os motivos) porém encontrei uns poucos bons álbuns de heavy metal das bandas "clássicas" lançados após 2000. Ainda irei colocá-los aqui no blog.

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  7. Gostei da abordagem sobre "a morte do metal" do Mercante, com um detalhe:
    Você pode fechar o túmulo do Metallica, mas do Maiden???? Virtual IX e X Factor tem 1 problema, e todos sabem qual é: o fanfarrão do Blaze. Depois desses dois fracassos eles lançaram o mega-ultra-fodelissimo Brave New World!!!

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  8. A morte do metal... é óbvio que dificilmente alguém dos velhacos nesse blog vai sair por aí procurando coisas novas, ao invés de pegar o velho álbum de sua preferência e colocar pra rodar, mas talvez pra um muleque de 13+ isso seja possível e o que bandas tipo Metallica e Iron representaram para nós ele se identifique com alguma coisa mais atual... agora dizer que esse mesmo muleque vai comprar o Brave new world e se inspirar da mesma forma que The Number of the Beast fez, é piada...

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  9. De uns tempos pra cá a coisa tá feia mesmo, ou talvez a gente esteja seguindo a tendência de se tornar reacionário que a velhice traz consigo, e não consiga reconhecer a qualidade de bandas como Slipknot (nesse caso Julião deve ter um coração eternamente jovem...huauaua).

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  10. Pouco tempo atrás, o sr. Mercante desdenhou da importância de Angra, de seu impacto no heavy metal comparando-a com outras bandas como Manowar numa discussão por e-mails. Entretanto, em sua lista de álbuns de lançamento que "mudaram o mundo" como ele conhecia, consta "Angels Cry". Mudou de opinião?

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  11. Tenho certeza que o Pentelho escutou somente até a terceira faixa quando escreveu esse post, legal que fica uma análise bem completa...

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  12. The Magician = Campeão de Gurps...eu escutei o cd inteiro e achei bom...volta pro seu Guns and Roses

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  13. Analogia perfeita Venâncio²
    hahahahaha

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  14. Caramba, 3 pitus significa nota 3? Ouça o When The Eden Burns deles, tu deve dar nota 1, hehehe.

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