terça-feira, 26 de outubro de 2010

Persuader - The Hunter

O 7º álbum (The Hunter da banda Persuader, lançado no ano 2000)





Phantom Lord
Ouvi dois álbuns desta banda há anos atrás, e nesta última semana ouvi o The Hunter algumas vezes, achei um bom álbum, que me lembra vagamente a banda Blind Guardian. Em algumas músicas o vocal parece um pouco mais forçado, mas nada que realmente incomode, os instrumentos (guitarras e bateria...) frequentemente se encaixam no "estilo metralhadora", bastante rápido... Mas faltou algo neste álbum, talvez músicas que se destacassem. O que posso dizer, é que como um todo, The Hunter não me impressionou. Por um outro lado eu poderia compará-lo com outro álbum do Persuader: When The Eden Burns. Daí eu poderia dizer que The Hunter é realmente bom, pois simplesmente deixa a gritaria desconexa e irritante do.When The Eden Burns no chinelo! Não quero me delongar neste assunto... Nota 6,9


Joe The Barbarian
Bem, vou tentar contribuir com esse blog da melhor forma possível, fazendo comentários sobre os albuns escolhidos, especialmente no que se referir a guitarra e a parte instrumental da porra toda...
Persuader - The Hunter: Bom de início já se percebe que a banda carrega o modelo alemão/sueco ou nórdico das bandas de metal daquela região, eu classificaria como power metal, as guitarras acompanham as linhas vocais com temas não tão criativos como outras bandas do gênero, mas emplacam bem no contexto. Individualmente eu achei os pontos mais fracos os vocais e o baixo, o vocal mais expressivo poderia trazer mais originalidade para a banda e o baixo simplesmente acompanha o ritmo e a guitarra base, sem acrescentar muito. Sobre as guitarras o responsável por esse álbum é Pekka Kiviaho e Magnus Lindbloom, Pekka deixou a banda posteriormente e Lindbloom fora contratado só para a produção desse CD, então não diria que reflete bem o que a banda representa atualmente, mas vale considerar que as guitarras não apresentam nada de revolucionário, o forte dos solos são os arpegios e sweeps, com alguns tappings bem discretos. Destaque para a primera e a sexta faixas que são as mais atraentes. Para finalizar acredito que Persuader não seja uma banda indicada para alguém que procura algo novo ou original no heavy metal, mas até que vai bem no player de bolso misturada aos clássicos de sua preferência. NOTA: 6,5
Kill, Crush n' Destroy...



Treebeard
Hello fellas! Bom, vamos lá! Escutei o CD diversas vezes de ontem para hoje para a chegar a conclusão de que é fraquinho este album. Infelizmente, não tenho base e nem alguma outra referencia desta banda para dizer se este CD é o mais fraco ou um intermediário. O que pude escutar, foi o que nosso amigo Bárbaro citou acima. Vocais bem fraquinhos, linha de baixo sem muita expressão, apenas seguindo riffs da guitarra e guitarrinha padrãozinho de heavymetal. A primeira faixa " Fire at will" achei muito legal e empolgante e a musica tema do CD "The Hunter", também achei muito boa, pois possuí um refrão que gruda na cabeça e incita a violencia. A musica "Secrets" e "Escape" também me pareceram legais, porém nada lá muito absurdo.


Pela quantidade de vezes que escutei e pela intensidade, posso dizer com segurança de que é um CD pouco expressivo e com no máximo 2 ou 3 musiquinhas um pouco marcante. Fico no aguardo para alguma indicação de outro titulo desta banda para poder comentar... Quem sabe no futuro algum outro titulo não entre aqui no blog e cause um impacto diferente do que o album The Hunter.
Cheers mates \m/


Metal Merchant
5

“The Hunter” é o primeiro CD da banda Persuader e logo de cara mostra como Heavy Metal tem que ser: Agressivo, cru e rápido, sem firulas, sem perda de tempo na medida exata para tornar-se um dos melhores CDs da minha coleção. Além disso, dois pontos importantes dão maior destaque a esta obra:


1 - Ahhh.... o infame lado B do Metal...

Nada me agrada mais do que Heavy Metal na sua forma mais pura, sem restrições, sem gravadoras pentelhas, sem Fãs, sem grandes projetos, sem dinheiro, sem medo de errar, sem grandes expectativas e sem nada que possa atrapalhar a verdadeira fonte de criação do Metal que é o coração de cada metaleiro...

Na criação de uma banda tudo é mais “puro”, mais mágico e mais épico, já que tudo o que se faz é pela música, pelo Metal e não para agradar fãs retardados, manter-se “fiel a fórmula” ou porque a gravadora está mandando gravar. Na pior das hipóteses as bandas novas não tem nada a perder, então elas tem o poder de gravar aquilo que elas realmente querem gravar...

Alguns exemplos de “primeiros CDs” que mudaram o mundo como conhecíamos:

- “Kill ‘Em All” – Metallica

- “Legendary Tales” – Rhapsody (of Fire)

- “Ecliptica” – Sonata Arctica

- “Unification” – Iron Savior

- “Angels Cry” – Angra

- “The Metal Opera” – Avantasia

- “Holy Diver” – Dio (esse conta?)

- “Walls of Jericho” – Helloween

- “Battle Hyms” – Manowar

- “Sirens” – Savatage……Entre outros….


2 – A virada do milênio

Pode parecer irrelevante, mas o contexto no ano 2000 era completamente diferente do que em 1990. Olhando para a lista dos 22 CDs mais votados pelos Metalcolatras, se não me engano 3 ou 4 somente são do anos 2000 para cima e NENHUM dos CDs é de uma banda que foi formada depois do começo de 2000.

Disso vem aquela pergunta que todos temem, mas tem rondado nossas mentes por muitos anos...

O Metal está morto?

Bom, de acordo com a lista dos Metalcolatras pode não estar morto, morto, mas está certamente definhando a ponto de ir de encontro a luz logo logo, já que “tudo” de bom que podia ter sido lançado no mundo do Metal já foi...

...é por isso que um lançamento como este CD do Persuader em um mundo amaldiçoado por quase 10 anos de lançamentos profanos como “Load”, “Reaload”, “Garage Inc”, “Risk”, “Jugulator”, “The X Factor”, “Virtual XI”, “Pink Bubbles Go Ape”, entre outros mostra que ainda existe uma pequena resistência a !@#$% que transformaram o nosso mundo na década de 90.


The Trooper
3
Álbum interessante, não é fantástico mas também não é de se jogar fora, é o típico álbum que eu deixaria tocando de fundo quando estivesse enjoado de ouvir os clássicos. Entretanto não gostei dos vocais, nem de como a letra se "encaixa" com a música, a equalização é boa para os instrumentos, mas para os vocais lembra Follow The Blind, do Blind Guardian, aliás o vocalista lembra o Hans Kursch primevo, que eu não aprecio muito, embora em alguns trechos também lembre o vocalista do Iced Earth (Barlow?), o qual eu também não sou muito fã. As letras parecem poesia, e para minha mente simples, uma poesia que não faz sentido algum, tornou o significado delas obscuro, logo, só consegui ler até metade do álbum, depois deixei o som rolando e fui resolver outras coisas. O som em geral, lembra Iced Earth em muitos pontos (o que me agrada), mas não é algo que me deixe fascinado. Para um começo de banda está muito bom, talvez trocando o vocalista melhore (brincadeira, veja o Hans no álbum "Imaginations From The Other Side", se tornou um dos vocalistas indispensáveis do metal), mas em comparação com os 1°s álbuns de bandas citados pelo Mercante, não chega no chinelo de Angra, Dio, Metallica e Manowar.


The Magician

Solos de guitarra bem executados, repentes de cordas bem elaborados, bateria atacada intensamente, bases trabalhadas, fading aways, leadings de baixo distorcido e vocais “nervosos”. Esses componentes acrescidos da contextualização pesada e às vezes soturna são tudo que Heavy Metal deve ter, correto?

Não.

Persuader erra em “The Hunter” no que muitas outras bandas de carreiras instáveis também erram: prioriza o gênero musical antes da música em si. Por vezes durante a execução do disco me surpreendi com um riff novo ou um bridge cantado em coral e pensei comigo: agora vai!

Mas não foi. É como se os componentes que citei no começo do texto fossem utilizados na hora errada. Ou seja, algumas musicas dão a impressão de ser uma espécie de franksteins, com pedaços independentes utilizados na mesma faixa.

Ainda assim seria injusto não analisar Persuader em “The Hunter” no contexto em que a banda se encontra. Até agora tão somente comentamos unanimidades quando nos referimos às bandas citadas no blog, importante lembrar que essas bandas produziram em média mais de dez álbuns cada, consolidando suas carreiras em mais de um trabalho.

A sonoridade tem inspiração em bandas como Blind Guardian e Running Wild o que agrada bastante. Ao compará-la com bandas criadas na mesma época, em meados de 2000, o Persuader não fica atrás.

Em termos gerais The Hunter é um bom álbum e guardada as proporções possui a mesma qualidade que bandas emergentes do Metal atual, como Savage Circus e Dragon Force.

Fica registrado como crítica a falta de uma identidade única dentro de uma mesma melodia, aceitável para uma geração que tem a responsabilidade de dar continuidade e ao mesmo tempo reinventar o consagrado estilo musical que nós, os “metalcólatras” tanto admiramos.


Pirikitus Infernalis


Um Power Metal sueco que têm claras influências de Blind Guardian e Nocturnal Rites, The Hunter é o primeiro cd da banda, um ótimo cd. Esse cd não tem nenhuma música que logo de primeira faz você pensar “Que música do c...”, porém não tem nenhuma música ruim...no máximo você terá que ouvir algumas vezes para constatar que uma ou outra música é realmente legal. The Hunter possui uma trinca de músicas iniciais muito boa: Fire at Will, As you Wish e Cursed (a mais legal das 3 na minha opinião). Já conseguimos destacar o vocalista Jens e o baterista Efraim que é um insano.

No recheio que o cd tem seu ponto mais alto, a faixa título definitivamente é a melhor do cd, seguida da instrumental Secrets e a música que ganhou o prêmio Blind Guardian: Escape(uma música muito boa mesmo!). Heart and Steel segue uma linha um pouco diferente e tem um refrão que me lembra a banda Majesty, uma música muito legal. Para fechar temos as boas músicas ...And There Was Light e My Life For You. Essa última particularmente possui um final que é excepcional, com violões e uma melodia muito agradável.

Como dito anteriormente, esse cd não é uma obra prima, nem mesmo aquele cd de bandas gigantes do metal que de primeira te cativam, porém é um metal muito bem executado por uma banda extremamente competente que em vários momentos chama a sua atenção para alguns pontos.

Ps: Apenas como curiosidade, se você gostou do estilo “Blind Guardian” dessa banda, Jens Carlsson (vocal) e Emil Norberg (guitarra) também participam de uma banda chamada Savage Circus (Originalmente criada pelo ex batera do Blind, Thomas Stauch). Se quiser, confira as músicas Evil Eyes e Between the Devil and the Seas.

“You have been sentenced so run for your life.
A sick addiction, beware The hunter…”


O PENTELHO

Esse review será interessante porque não me recordo de ter ouvido nada de Persuader, portanto, é uma oportunidade gerada pelo blog que me permitirá ampliar meus conhecimentos de banda.
Enfim vamos lá.
O álbum já começa empolgante. Gosto de musicas assim que empolgam, riffs rápidos, guitarras, baixos e bateras trabalhando a mil e o melhor é que tudo isso em "Fire at Will" primeira música.
Quando entramos em "As you Wish" começo a notar que alguns amigos meus estavam certos nas brincadeiras: "O cara tem um vocal parecido com o o do Blind mais Blind é melhor".
Sim o vocal é semelhante ao vocalista do Blind Guardian e , honestamente, eu acho Blind melhor porém não significa que minha primeira impressão de Persuade foi ruim.
Pelo contrário estou ouvindo "Cursed" e até agora foram 3 músicas ouvidas e 3 aprovadas.
Banda boa que eu deveria ter ouvido antes. Tipo ouvir esse cd no trânsito ou em alguma outra situação estafante me deixaria relaxado. É o tipo de som libertador, tira o estresse.
A faixa título "The Hunter" é muito bem feita também, mais de 7 minutos de pura musica boa mistura de guitarras, violões e baixo tudo na quantidade certa e no momento certo. Efeitos e distorções na medida, ta tudo muito bom.
Não tem muito que falar ou destacar. Por ser a primeira vez que escuto eu estou muito satisfeito com o álbum, a banda, as musicas, tudo.
Olha passei a gostar de mais uma banda após ouvir esse álbum.




Venâncio
Apesar de ser redundante com relação a demais comentários deste álbum, reforço sua clara semelhança por analogia à Cavaleiros do Zodíaco.

Belas armaduras com características próprias bem marcantes ainda mais considerando a variedade apresentada, nomes de golpes muito loucos, personagens legais, muito sangue, animação bem feita, inspiração histórica legal... mas o enredo que une tudo isso é uma bosta...

E esse álbum não foge disso, servindo como som ambiente, não algo pra prestar atenção, mas teve uma importante função para mim me obrigando a revisar minha critica do "Angel of Retribution", creio não ter dado a devida atenção a ele, 3 pitus pra ele.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Manowar - Louder Than Hell


O 6º álbum (Louder Than Hell da banda Manowar, lançado em 1996) foi eleito pelos metalcólatras como um dos melhores álbuns de heavy metal.






Julião
Difícil comentar Manowar. Me sinto na tarefa de julgar Deus, mas como julgar algo tão superior ? Brincadeiras ou verdades a parte sejamos diretos: Para não falar que esse CD é uma obra de arte, posso falar que ele seria facilmente uma coletânea, pois se cada música dele estivesse em um CD diferente, elas sozinhas salvariam qualquer CD independente das outras músicas e no final teríamos a "coletânea" Louder Than Hell. Este CD começa de forma fantástica e termina de forma espetacular. Tem duas músicas que se fossem retiradas eu não sentiria falta: os 2 solos.
Este CD deveria ser considerado como um hino ao heavy metal. Uma demonstração pura de amor e dedicação àquilo que os fez chegar onde estão hoje. A sequência Brothers of Metal e The Gods Made Heavy Metal é para qualquer metaleiro, mas qualquer metaleiro mesmo.... mesmo aqueles que não gostam de Manowar, ajoelhar e aplaudir a banda agradecendo a oportunidade de poder ouvir algo tão TRUE ! ! !



Phantom Lord

Deixarei aqui mais uma "opinião parcial" sobre um álbum de heavy metal: Louder Than Hell do Manowar é definitivamente um grande álbum, cheio de peso, velocidade e clichês óbvios de heavy metal.

As palavras "power", "thunder", "heart", "steel" aqui não se tornam tão cansativas, pois parecem se encaixar muito bem nas músicas. Como quase todas músicas são ótimas é difícil escolher os "destaques", eu diria que Outlaw, Return of the Warlord e The Gods Made Heavy Metal são minhas favoritas. Os pontos mais fracos do cd (que ainda são razoáveis) são Courage e a estridente My Spirit Lives On. E apesar do blog estar devagar-quase-parando, tentarei polemizar um pouco, dizendo que Louder Than Hell é tão esmagador (ainda que muito diferente) quanto ...And Justice For All do Metallica. Nota 9,0.




The Trooper

3
Um dos melhores álbuns do Manowar (ainda acho Battle Hymns melhor), mas daí comparar com ...And Justice é "forçar a barra", seria como comparar arroz, feijão e batatas fritas com Strogonoff, pode ser muito bom, mas não dá pra comparar, e embora Julião tenha feito aquela comparação hilária no post sobre o novo álbum do Iron Maiden, a letra de King tem pouco a ver com The Man Who Would Be King, porque Manowar tem pouco a ver com Iron Maiden ou Metallica, não se pode levar Manowar a sério, embora eu ache que a música King realmente seja melhor e que eles são indispensáveis. É uma simples questão de hora, tem hora que é melhor ouvir um tipo de música, tem hora que outro tipo é mais indicado. Por exemplo, eu usaria Outlaw pra "mestrar" Werewolf,the Wildwest, muito boa.
P.S.: Vocês se lembram que eu comentei a letra "bíblica" de War Pigs? Pois é, aqui é o inverso, Power do Manowar pode assustar mamães religiosas :)



Metal Merchant


In the beginning there was silence and darkness
All across the earth
Then came the wind and a hole in the sky
Thunder and lightning came crashing down
Hit the earth and split the ground
Fire burned high in the sky

From down below fire melted the stone
The ground shook and started to pound

The gods made heavy metal and they saw that is was good
They said to play it louder than Hell
We promised that we would
When losers say it's over with you know that it's a lie
The gods made heavy metal and it's never gonna die


Se os Deuses fizeram e depois viram que era bom, quem sou eu para discutir?


O PENTELHO

Bom pra mim a real é: Manowar tem Battle Hymn e só. Não consigo enxergar a glória neles como outros deste blog, mas enfim respeito e estou aqui ouvindo "Louder than Hell".
Assumo que "Return of the Warlord" é muito boa, mas é uma em dez.
Pra mim Manowar é o tipo de banda coletânea. Ce pega umas 15 musicas e monta um cd, escuta e pronto, fica feliz achando que eles são fodas. Mas volto a dizer Battle Hymn e só. Alias minha coletânea seria sei lá Battle Hymn, "Return of the Warlrd" e sei lá, umas 4 musicas ai que seriam escolhidas de acordo com meu humor.
"The gods made Heavy Metal" tem nome pra empolgar e ser a mais foda...e me diz por que então eu não me empolguei e achei ela a mais foda?
Tá ela é legalzinha e tal, mas "Brothers of Metal" parece que empolga mais.
"Courage" é linda... pra se usar em um filme da Disney, pra dormir, pra namorar, pra sei lá mais o que, menos pra se ouvir como Heavy Metal...logo, temos um álbum de metal com 10-1 musicas.
"Number 1" é lenta e sem expressão...o jingle da cerveja nº1 empolga mais. Próxima.
Em "Outlaw" temos Heavy Metal de peso logo no começo da música. Como eu costumo dizer "Ai sim hein”... pensando bem a coletanea teria ela, e a tempo me corrijo dizendo que o album tem 2 musicas boas.
Chegamos à "King". A musica é boa, mas se tirarmos a distorção da guitarra e o vocal metido a macho e substituirmos por Robbie Willians em uma pegada mais pop temos outra musica pra Disney colocar em seus filmes. Talvez até pudesse ter entrado naquele filme do "Rei Leão" que conta a adolescência do Simba antes de ele virar rei... ou do Alladin sei lá...
Agora minha vontade era pegar "Today Is a Good Day to Die", dar um tapa na "cara" dela e dizer "Nunca serão" (no caso nunca será a "Call Of Cthulhu"), mas ai eu seria injusto A musica começa intrigante e se transforma em um instrumental muito bom e na dose certa, digna de um crossover com uma orquestra e tudo mais.Entra na coletânea fácil.
"My Spirits Lives On" deveria ter sido melhor contextualizada e incrementada à "Today Is a Good Day to Die".
Por fim temos "The power" que talvez seja a musica mais ingrata do álbum, pois ela não deveria ficar para o final. Por causa de suas antecessoras ela acaba ficando apagada, quando na verdade é uma musica imponente e que de repente representa Manowar a lá "Battle Hymn". Entra nas 15 mais do meu CD rs.
Enfim, a análise é essa e acredito que eu seja o único talvez a discordar quando digo que na boa, esse álbum não tem nada de mais com exceção de uma ou outra música. Mais uma vez reforço, Manowar é uma ótima banda de coletânea.


Treebeard
Album bacaninha, com algumas musiquinhas marcantes, porém, sou da mesma opinião que O Pentelho, Manowar é banda pra juntar algumas musicas e fazer um CD ou dois para escutar o que há de melhor. A musica que mais achei legal e bem trabalhada foi a " Today is a Good Day to Die ", já a musica " My Spirit Lives On ", não passa de uma punhetação sem sentido de guitarra. O fato de eu ter gostado mais da musica instrumental, foi justamente por ser o unico momento que o Eric Adams não fala de: power, steel, sacred, holly, dragon, sword, fight, die, kill, suck, fuck e etcs...
Falando agora das musicas cantadas, eu gostei muito das, "Courage", "The Power", "Gods made heavymetal" e "King". Darei um destaque especial a musica Power que é um atropelo de musica... Muito rapida, intensa, porrada e te faz ter vontade de abrir uma roda e socar tudo a sua volta. Esta musica é uma das mais épicas do CD!
Cheers Mates \m/



The Magician

Aviso: Esta será a mais extensa de minhas resenhas.
Antes de tudo é importante esclarecer o porquê CD’s do Manowar sempre serão polêmicos objetos de comparação com Metallica ou Iron Maiden no espaço dos “Metalcolatras”.
O que precedeu a criação, e ainda continua sendo discutido nos bastidores deste blog com o intuito de analisar obras do Rock ou Heavy-Metal, foi justamente uma discussão um tanto acalorada que comparava Iron, Metallica e Manowar, as três bandas favoritas dos membros criadores. Dizem que fico muito “em cima do muro”, já vou descendo e afirmando: Metallica coloca Manowar no bolso!
De qualquer modo o tema aqui é Manowar – Louder Than Hell, quase unanimidade entre todos os Metalcolatras, e que em minha opinião é um dos melhores lançamentos musicais que a raça humana pôde desfrutar na sua história.
A começar pelo trabalho visual do CD. O encarte sempre me trouxe automaticamente à mente a imagem de Conan – o Bárbaro.
Mas pensando bem não é apenas visualmente que existe a semelhança. A temática da banda e a do personagem é a mesma: Sangue, metal, bebedeira desenfreada, meretrizes, magia, batalhas e temas medievais em geral. Eu diria que se Conan tivesse que escolher uma banda, essa seria Manowar.
Sobre a sonoridade:
Eric Adams, que é o Front-man da banda e se destaca com seu vocal teatral neste trabalho, mas não aparece nos créditos de criação do álbum; todos eles são atribuídos ao Joe DeMaio e Karl Logan. E de fato as congratulações por Louder Than Hell devem ser direcionadas a De Maio, responsável por executar o contra baixo e os teclados - o musico por trás da banda.
Antes que se aborde cada um dos sons do LtH é fundamental que se comente o trabalho como um todo. A divisão rítmica do CD é alternada, algumas faixas priorizam a aceleração, com cavalgadas ágeis e às vezes com marcação do tipo “britadeira” (palhetadas alternadas-contínuas em alta velocidade); e outras valorizam o peso das distorções, com riffs e refrãos de batida única em Powerchords.
Entretanto uma das marcas do Heavy e Rock pesado em geral é a tonalidade empregada. A nota MI é o tom mais grave dos instrumentos de cordas em uma banda quando afinados em uma ressonância natural, e pelo simples motivo de sons graves serem percebidos pelo cérebro humano como sons assustadores ou ameaçadores esse é o tom normalmente escutado no gênero.
Mas realmente o time campeão da nota MI é Manowar, vide “Louder than Hell”, ou melhor, ouça. Quando a música começa em tons mais altos, logo eles regridem para MI. A meu ver esta evolução é proposital e é utilizada pelo empenho da banda em manter todas as faixas em um mesmo tema, cravando uma característica única a todo disco. Ideia que deve morrer junto com a decadência da indústria fonológica dos CD’s.
Desmembrando Louder than Hell encontramos um começo estrondoso: “Return of Warlord”, “Brothers of Metal” e “The Gods made Heavy Metal”; a seqüência citada só pode ser comparada com as três primeiras músicas de Tunes of War - (Grave Digger 1996), sem considerar The Brave, quanto à energia e empolgação. Sendo que a grande verdade nos é revelada nas letras de “The Gods made Heavy Metal”, o pagode, funk e afins são gêneros dos infernos!
Courage, a quarta faixa, fez com que eu muitos anos atrás após uma longa resistência enfim aceitasse a idéia de teclados e pianos no meio do Metal... marcou.
Outlaw e (adiantando) The Power são cacetadas tão absurdas e bem feitas que por si só já levariam CD´s completos nas costas, mas o Manowar não poupou, lançou as duas no mesmo trabalho.
Acho King a faixa mais fraca (urgh!), é bem difícil dizer assim..., corrigindo: é a faixa menos boa do álbum embora seja a faixa que Eric atinge o ápice de sua performance em LtH.
To Day is a Good Day to Die…………………………. sem comentários. Se eu conseguisse mencionar o tanto de vezes que eu já viajei nesse som; em suma: espero que seja o som de fundo no dia que eu bater as botas e me receberem do outro lado. Tenho a impressão que não usei o termo “Épico” ainda em minhas resenhas para classificar uma música.
Essa “sinfonia” que é To Day is a Good Day to Die, com a sua conclusão - My Spirit Lives on – é ÉPICA!
Sem mais delongas! Se o Manowar se preocupasse somente com a música, como fez em seu oitavo álbum – Louder Than Hell – seria uma das três maiores bandas de Heavy do mundo!!!!

Venâncio
Um dos dois únicos álbuns a rivalizar com o Tunes Of War do Digger... simplesmente uma pauleira sem igual, empolgante, rápido, emocionante... sem palavras.
Sempre que o escuto me lembro da primeira musica que escutei dele The Gods Made Heavy Metal em meados de 99 quando minha mãe me levava para a faculdade, por incrível que pareça devia ser por volta das 18:30 e começou a tocar na extinta 89... na época num conhecia muito de metal logo tive de requisitar ajuda para o Merchant que prontamente me informou a origem de tal melodia e me emprestou o CD que me senti forçado a copiar... Não há muito mais a dizer 9 pitus.

Curiosidade: Comecei a escrever o texto supra as 22 +- de 25/10/10 ao mesmo tempo em que leio One Piece, bem enquanto chove lá fora, e leio a respeito das aventuras de Luffy em meio a uma tempestade começo a escutar Today Is A Good Day To Die...


Joe The Barbarian

MANOWAR!!! Sim isso é que é Heavy Metal da nata!!! Não só traduzem os principíos da cultura metaleira, mas levam muito a sério o estilo de vida do metaleiro, fazendo apologia, inclusive, do combate aos "posers", embora muitas vezes eles sejam os próprios posers dentro do estilo, fazendo caretas e poses nas fotos e nos shows. Tocar alto e pesado! Essa é a regra do Manowar, os músicos não são assim virtuosos, mas conseguem extrair muito sangue e força dos instrumentos, sem falar no vocal de Eric, que dos vocais tipo "barking" é na minha opnião o melhor de todos, sem sombra de dúvidas, especialmente no que se refere ao fôlego do menino nas apresentações ao vivo, indico o vídeo da música "Hail and Kill" gravado em São Paulo.
Falando mais própriamente do LTH é uma obra de arte... músicas como Brothers of Metal fazem você querer levantar da cadeira e distribuir porrada, muitas outras pauladas épicas no álbum, inclusive as instrumentais, com momentos de alucinação dos músicos, mas a guitarra estridente de Karl vem como um tapa no ouvido, acordando o ouvinte do transe para mais uma sequência de porradas na música "Power", para muitos só mais um guitarrista punheteiro, mas eu discordo, acho que ele consegue extrair muitos licks e riffs excelentes dentro da proposta de sonoridade da banda que é bem crua e rústica, se comparada com as tendências melódicas que o estilo (power metal) foi tomando nos últimos anos. O baixo por conta de Joey sempre rápido e acompanhando os latidos de Eric, as linhas de baixo muito bem sólidas e presentes em todas as faixas. Bateria sem muita firula, mas com uma pegada própria do Manowar. Os pontos altos são com certezas os refrões e as passagens em coro, dão um toque "épico" ao som e tornam explícitos os jargões do Heavy Metal, como: POWER, THUNDER, KING, KILL, BLOOD, WIND, SKY, FIGHT e etc.. enfim, Manowar é Heavy Metal puro e chega a ser até mesmo ingênuo, não aquela ingenuidade da falta de experiência, mas sim daquela que nos faz acreditar que morrer com uma espada nas mãos, banhada no sangue de seus inimigos, pela honra do seu rei, pela glória da vitória e pela sede de conquista é, sem sombra de dúvidas, o caminho mais próspero para adentrar os portões de Valhalla e, se lá ao chegar, não souberes a resposta ao enigma do aço, não poderás entrar e ficarás condenado a assombrar a vida dos mortais.
Nas palavras do mestre: Aquilo que não te mata, o torna mais forte...
NOTA: 9.5
Kill, Crush n' Destroy...


Pirika

Louder Than Hell é considerado por muitos como o melhor cd da banda, o único com potencial para disputar o posto de melhor com o Battle Hyms, eu acho que o que irá definir como o melhor será o gosto do ouvindo já que no Battle Hyms o Manowar ainda tinha uma pegada mais rock 'n roll enquanto aqui o estilo Manowar NWBOHM com letras épicas já está bem consolidado.

O que ouvimos aqui é a mais alta qualidade do Heavy Metal Tradicional sem por nem tirar, a única música passável desse cd é My Spirit Lives On pq aquele esmirilhado no final é totalmente desnecessário, tirando isso todas as músicas são ótimas com a tríade inicial sendo totalmente necessária para todo e qualquer metaleiro.

Eu creio que essa resenha teria sido um pouco diferente se fosse escrita a época do post com um certo fanatismo irracional pesando porém mesmo 10 anos depois a opinião final continua imutável e assim perdurará eternamente, uma obra prima do Metal na sua essência.


Top 3: Return of the Warlord, Brothers of Metal Pt. 1 e The Gods Made Heavy Metal. Shame Pit: My Spirit Lives On.

Nota: 8,4

"We are the true believers, its our turn to show the world,
in the fire of heavy metal we were burnt.
It's more than our religion, it's the only way to live,
but the enemies of metal we can't forgive."

sábado, 2 de outubro de 2010

Judas Priest - Angel of Retribution

O quinto álbum, escolhido por The Trooper, é o Angel of Retribution do Judas Priest, lançado em março de 2005.





Phantom Lord
Não me delongarei ao comentar as “letras” (conteúdo) das músicas deste álbum: elas me parecem aproximadamente 90% clichês de heavy metal, recheadas de couro, estradas e diabinhos. Mas como música é constituída principalmente de ritmo, e não de letras, posso dizer que este é um bom álbum de heavy metal. Se você é daqueles que dá mais valor às letras, vá ler um livro ao invés de ouvir o Angel of Retribution.
Das 10 faixas deste álbum, ao menos 6 me chamaram atenção: Wheels of Fire, Worth Fighting For, Angel, Revolution, Deal with the Devil e Demonizer (esta última possui um ótimo solo). As demais músicas variam do metal retorcido ao “passa batido” (Lochness é realmente sonolenta). Nota 7,8.




The Trooper
3
Escolhi este álbum porque conheço pouco de Judas, e quando ouvi este trabalho fiquei impressionado, tirando o Rob parecer uma velha rabugenta na primeira faixa, e a última faixa ser "fucking boring", o álbum é excepcional. Destaque para Worth Fighting For, Demonizer e Angel, faixas impressionantes. Para quem conhece apenas os clássicos da banda, esse é um álbum que vale a pena conferir.




Metal Merchant
A primeira coisa que me veio a cabeça depois que ouvi esse CD foi o Filme Rock Star






Obviamente não vale a pena comentar sobre a fase "Ripper" Owens do Judas, mas é certo que esse CD marcou um “Reunion” da Banda depois de um tempão sem os vocais do Rob Halford.
Musicalmente é obvio que esse CD não é superior ao poderoso Painkiller, alias poucos CDs são, porém ele tem o mesmo “feeling” dos CDs de uns 20 anos atrás o que conta muito a favor. No final das contas é um bom CD que provavelmente vai agradar todos os fãs de Judas.




The Magician

Fãs de carteirinha do Judas comparam tudo que a banda lança com o histórico álbum de 1990 “Painkiller”; não à toa, já que a faixa título deste Cd, o hit de maior expressão do Judas Priest já lançado (sei que tem nego me xingando...) ecoa até meados de 2005... – mais especificamente na faixa #5 de “Angel of Retribution”.

Mas ao invés de comparar o peido de Robert Halford com o décimo segundo álbum da banda vou escrever sobre o décimo quinto álbum como se fosse uma obra órfã, sem lembrar do passado glorioso do Judas Priest.

Alguns Cd´s precisam ser digeridos, com introduções de menor impacto, distorções experimentais e alternâncias significativas da melodia...

Alguns Cd´s empolgam desde o primeiro acorde de guitarra até sua conclusão após minutos de pancada.

O segundo exemplo é do que estamos falando quando o assunto é “Angel of Retribution”.

Riffs bem definidos e solos exibicionistas preenchem as duas primeiras músicas e introduzem este EXCELENTE álbum do mais puro Heavy Metal aos ouvintes. Em seguida a terceira faixa recheada de sintetizadores nos vocais e nas cordas acompanha a qualidade das melodias anteriores.

O álbum, por incrível que pareça, ainda melhora a partir da quarta faixa, revelando além dos hitsWorth Fighting For” e “Wheels of Fire” (em minha opinião os dois melhores sons do Angel of Retribution, e sim! Os mais comerciais também!), a porrada chamada “Demonizer”. Marcada pelo bumbo duplo espancado é a faixa que associo o melhor desempenho técnico do Judas nesse trabalho.

A faixa #7 vale um parágrafo dedicado. Angel é uma das melhores baladas que já ouvi, e embora o acompanhamento em violão elétrico produza arranjos incríveis, aqui acho que Roy Z (quem assina a produção deste álbum, mais um motivo além de “Time to be Free” e “The Chemical Wedding”, para eu ser fã deste cara!) deveria lançar uma faixa bônus com o mestre Rob - no auge de seus 54 anos, na época - fazendo uma versão Capella dessa inspirada criação. Daí por que ele é considerado um monstro do Rock-Metal mundial de todos os tempos...

Basta dizer que a conclusão do CD é um pouco mais fraca, nada que estrague o resto do trabalho, uma obra prima por sinal.
Angel of Retribution é o tipo de álbum que me deixa muito satisfeito e de certa forma me irrita também. Incomoda-me saber que bandas consagradas como o Judas Priest poderiam (ou passam a impressão pelo menos) fazer CD´s excelentes como esse a cada um ou dois anos, mas não o fazem ou por determinação de certas gravadoras ou apenas por simples pressão de caras punheteiros que se dizem fãs-puristas e taxam trabalhos como Angel of Retribution como “produto corrompido e comercial”.




Treebeard

Greetings Heavymetal Nation! Vou fazer o menor post da minha existencia aqui, apenas para cumprir tabela, pois ja estou ha um bom tempo pra comentar e não irei encher tanta linguiça neste caso. Judas é uma excelente banda, não é mesmo? Este CD ficou mto bom! Confesso que escutei pouco ainda, porém, este pouquinho me fez perceber a obra que é este tão conceituado Compact Disc. A musica que eu mais gostei, por enquanto, é Angel...Eu gosto dela porque das musicas deste Album é a que eu mais conheço e a que ja toquei com uma banda de Metal num passado distante.
Respeito muito o Judas e admiro todos esses anos de trabalho, porém, como digo ao meu amigo Gugu e ele sempre se emputece com isso, ainda acho que o mais legal que o Judas fez foi ter mandado o Ripper para o Iced Earth fazer aqueles 3 épicos CDs, para posteriormente o Barlow voltar e deixar a coisa mais épica ainda!!

Cheers Mates! \m/

Venâncio

Bem o álbum é razoável tendo em Deal with the Devil sua melhor musica... nada empolgante... mas escutável... 5 pitus pra ele.







Pirikitus Infernalis

O ano é 2005, a banda é Judas Priest e o vocalista é Rob Halford. De fôlego renovado com a saída do Tim “The Ripper” Owens e a volta do Metalgod Halford, Judas Priest lança Angel of Retribution, um cd que chega a ser bom, mas não passa disso, principalmente comparando ao que se esperava com retorno de Halford.

O disco inicia com Judas Rising, uma ótima música que te deixa interessado e vai te aquecendo para um som que lembra Judas dos tempos de You've Got Another Thing Comin'. Deal With the Devil é um rock simples, rápido e foda, daqueles que uma ouvida apenas já chama atenção (coisa que acontece na maior parte deste cd). Revolution talvez seja o ponto fraco desse cd, o que não significa dizer que ela é uma música ruim, apenas não está à altura das outras. Worth Fighting For é a próxima que segue a linha de uma música não tão rápida, porém com uma letra legal e um refrão maldito que gruda na sua cabeça. Destaque para as guitarras de K.K. e Tipton, e obviamente Halford que é destaque no cd inteiro.

Wheels of Fire volta para a receita de rock que o Judas sempre fez com excelência, que destacava os riffs e os vocais de Halford. É exatamente o que acontece nessa música. A próxima música começa e notamos que pela primeira vez o baterista Scott Travis também está na banda, mas nem isso torna Demonizer tão empolgante quanto as outras... limita-se a ser uma boa música. Angel é a bola da vez, uma balada de qualidade tão alta que se destaca no cd e ganhou um espaço nas apresentações ao vivo da banda. Com uma letra pegajosa e banal, um vocal perfeitamente executado e as guitarras afinadíssimas, Angel eleva o cd ao seu ápice.

Chegamos então à trinca final, indiscutivelmente a melhor parte do cd. Em Hellrider o baterista Scott Travis pede licença novamente. Com o bumbo duplo arrebentando e os clássicos Riffs marcando presença, Hellrider é uma música feroz que não deixa a peteca do cd cair. Mais uma baladinha no cd, essa chamada Eulogy. Uma curta música que tem seu destaque para o trabalho em conjunto da guitarra e o teclado, porém cumpre muito bem o seu papel, que é fazer o clima soturno para a entrada da melhor música do cd: Lochness é uma obra prima de 13 minutos de duração. O clima sombrio dá lugar a riffs pesados que lembram uma espécie de doom metal e a letra que relata “A lenda do monstro do Lago Ness” tornam essa música extremamente agradável aos ouvidos, única música do cd onde todos os membros da banda possuem destaque.

Angel of Retribution é uma álbum que começa bom, tem uma queda e logo depois uma enorme ascensão não podendo finalizar melhor, um alívio para os críticos do Demolition (último cd do Judas com o Ripper), porém com a sensação que este cd está muito aquém do esperado.



Joe The Barbarian
Após ouvir o álbum por diversas vezes eu cheguei a seguinte conclusão: nada! Sim, nada veio a minha mente após ouvir todas as faixas do álbum, normalmente fazendo outras coisas ao mesmo tempo e não teve nenhum momento atraente, a não ser, é claro, quando começa a música "Angel" e percebe-se uma pausa no "bate-estaca" para essa balada. Enfim Rob é um personagem do Heavy Metal, sem falar muito do seu histórico, nada memorável, como por exemplo na banda "Fight", ou pior na banda que levava seu sobrenome como título. Realmente quando ouço Judas penso na história que deu origem ao filme "Rockstar", já mencionado acima, e vale frisar que o filme é muito melhor do que esse álbum aqui postado. Enfim, o álbum segue o modelito Judas Priest de sempre com músicas estruturadas na bateria e gritos agudos do vocalista, guitarras com os mesmos riffs de sempre e destaque para os harmônicos estridentes em quase todas a linhas. Bom eu ainda acho "Painkiller" uma da melhores músicas de Heavy Metal de todos os tempos, infelizmente o álbum Angel of Retribution não fez jus as expectativas deste metaleiro, sem mais delongas. NOTA: 6,5

Kill, Crush n' Destroy...




O PENTELHO
Bom Judas sempre foi uma banda que nunca dei muita atenção. Na real eu ouvi muito pouco de Judas Priest, porém, o pouco que ouvi não me motivou a ouvir mais.
Ai caiu no blog "Angel of Retribution" um álbum de 2005 com promessas de algo bom.
Enfim depois de relutar eu respirei e resolvi dar mais uma chance ao grupo. Agora cá estou eu ouvindo "Worth Fighting For" e até agora é a única música que eu consideraria ouvir na rádio ou carregar no pendrive. Não sei o que eles tem, ou melhor, não tem, que não me cativam, não me incentivam a querer ouvi-los. AC/DC, por exemplo, é uma banda que também não tem muitas características que me agradam mais, dependendo do momento, músicas como "Black in Black" e "Hells Bells" são ouvidas com gosto. É ai que entra "Worth Fighting For" tipo não vai ser sempre que vou querer ouvi-la mais ela é boa e isso porque não tem um vocal "Quero ser DIO"
Bom mais o álbum aInda tem o que apresentar não é?
E é com essa premissa que entro em "Demonizer", "Wheels of Fire", mas continuo sem empolgação.
Chegamos em "Angel" ótimo, retomei as esperanças, mais uma música sem gritos sem "Mamãe quero ser Dio", música bem tocada diferente das outras e com a construção vocal e instrumental bem feita. Mistura de violão com voz no toque certo. Tudo muito bom.
"Hellrider" tem solos muito loucos, riff animais...mais para ai e sim eu não gosto do vocal gritado de Judas assumo.
"Eulogy" = Ke issu mei????
Fim do cd, "Loch Ness" música intrigante, ela não me agrada ao ouvi-la sozinho, mais acho que como fundo de uma roda de amigos, um churraspinda, um RPG, ela passaria e deixaria um bom plano de fundo para o evento em questão.
A conclusão é que Jus Priest nunca me empolgou para continuar escutando e "Angel of Retribuition" manteve o mesmo patamar. Nada de novo, nada de demais, duas musicas que tocariam nas rádios, eu pararia para ouvir, mais nada muito além disso.