Uma sequência de Blackened e ...and Justice For All é sacanagem. Duas músicas de peso da discografia do Metallica. Assim começa o álbum “...and Justice For All” , com peso e impacto em seus riffs além do vocal rasgado porém, na terceira faixa “Eye of the Beholder” temos uma queda no impacto. Tudo continua tendo muita distorção, mas não tem o mesmo punch.
Isso é mantido em “One” que apesar de adorada por muitos eu, particularmente acho meio que um porrezinho e tal.
The Shortest Straw não lembro de ter ouvido mas agora que ouvi continuo na mesma tipo não fede nem cheira.
Temos então a volta do peso e impacto com Haverst Sorrow que da um up na sequência musical que é sustentado por The Frayed Ends Of Sanity. Boa música, porém sem muita projeção talvez. Uma pena.
Bom o final do álbum começa com o fim. Estranho hahaha mas a impressão que tenho é que o foi invertido. Talvez se a construção fosse Dyers Eve, que está mais próxima do miolo do álbum pela sua carga de riffs “empolgação” e To live is to Die, ai sim o álbum teria um gran finalle perfeito pois depois de muita cantoria, encerraríamos a obra só com os instrumentos pesados e acabaríamos em um fade de violão que não deixa de ser o instrumento primordial do Rock/Metal.
O álbum é foda mas infelizmente tem esses pormenores que acabam tirando parte da magia de ...And Justice for All.
Phantom Lord
Em minha opinião, bons álbuns de heavy metal possuem poucas músicas longas (com mais de 6 minutos), mas o "And Justice for All" consegue quebrar esta regra facilmente, sem se tornar cansativo. Da trituradora "Blackned" até a clássica "One" o álbum está perfeito. Mas como nada (ou quase nada) é perfeito, existem uma ou duas faixas apenas boas daí para frente. E como as músicas deste pesadíssimo álbum variam entre boas e perfeitas, posso dizer que este é um dos melhores cds da história do heavy metal. Talvez se o baixo não estivesse tão "baixo", "And Justice for All" poderia ser ainda melhor.
9.8 "Blackened"
9.5 "...And Justice for All"
9.5 "Eye of the Beholder"
9.0 "One"
7.8 "The Shortest Straw"
8.2 "Harvester of Sorrow"
9.0 "The Frayed Ends of Sanity"
8.0 "To Live Is to Die"
7.8 "Dyers Eve"
First Strike is Deadly +0,1
The Gods Made Heavy Metal +0,1
Solid +0,1
Through The Mist and The Madness +0,1
Nota 9,0.
The Trooper
Um dos melhores álbuns de heavy metal já lançado na Via Láctea, fico em dúvida de nomeá-lo o melhor porque Nightfall At Middle-Earth, Master of Puppets e alguns outros "puxam meu pé" quando vou falar.
Simplesmente uma obra-prima, a harmonia do álbum permite que você relaxe e durma enquanto o ouve e ao mesmo tempo lhe dá uma vontade de socar a parede impressionante.
As letras passam bem a imagem de nossa sociedade hipócrita, e somadas aos riffs dão um peso imensurável ao álbum. Esta é também, a melhor performance de Lars Ulrich, avassalador.
One é sem dúvida a melhor "baladinha" de metal existente, passando do melancólico à fúria, e o álbum fecha com chave de ouro em Dyers Eve, que sai do ritmo do álbum e causa uma "destruição final".
Alguma faixa fraca? Não, pelo contrário, é em The Frayed Ends of Sanity que reside alguns dos melhores riffs de guitarra que já ouvi.
O baixo é um ponto negativo? Não, apesar de imaginar como esse álbum seria se Cliff estivesse vivo (isso já dá calafrios), a linha escolhida, acompanhando as guitarras o mais próximo possível, resultou em um efeito impressionante: parece que as guitarras "tocam em mais de uma dimensão", coloque o som no talo e ouça Harvester of Sorrow, provavelmente é possível ouvir os riffs no Astral e no Etéreo :P
The Magician
Metal Merchant
Treebeard
Bem, cá estamos novamente, até com um pouquinho de atraso nas postagens. Vou tentar ser breve, pois nem podemos perder tempo falando sobre este Clássico do Heavy metal. Digo que não podemos perder tempo, pois o tempo que gastamos aqui escrevendo, poderíamos estar com as duas mãos para cima saudando aos caras desta banda exímia (\m/ \m/). Este CD possui faixas animais e creio que é um dos discos mais pesados e absurdos do Metallica. Musicas que devo destacar são: " Blackened ", " To Live is to die " (diga-se de passagem, mais um épico instrumental do Metallica, que mais uma vez teve uma parcela de participação do falecido e lendário baixista Cliff Burton - RIP), a destruidora "One" e um destaque especial para " Dyers Eve " a musica mais rápida e fodástica da história desta banda... Algo realmente muito retardado e também, a mais requisitada em shows pelos fãs!
Feito este breve comentário, gostaria agora de me retirar e voltar a ouvir este CD empolgante, o qual aconselho escutarem antes de sairem pra trabalhar!
Cheers Mates! \m/
Venâncio
Blackened: Boa, mas não a melhor do álbum.
...And Justice for All: Mais parece uma musica de ligação entre a primeira faixa e a 3ª... só serve de ponte mesmo.
Eye of the Beholder: Cara adoro esse começos onde a musica vai "subindo" um dos motivos pelo qual adoro o Bolero de Ravel.
One: Esse começo é lindo, suave e impactante ao mesmo tempo, entrada do vocal bem no clima proposto convergindo para uma mudança de peso rápida e retornando ao clima inicial...muito louca.
The Shortest Straw:
Harvester of Sorrow:
The Frayed Ends of Sanity: Um dos hinos P.I.N.G.A. sempre lembrada em "bebemorações".
To Live Is to Die: boa instrumental.
Dyers Eve: Muito boa, na minha opinião o CD terminaria melhor com a instrumental, contudo ao deixá-la no fim fica um "q" de quero mais...
Em linhas gerais (num sou musico) o Cd é bom, mas não o melhor do Metallica... 8 Pitus pra ele.
Joe The Barbarian
A justiça é cega, mas enxerga no escuro, essa é a razão da deusa Themis aparecer sempre com uma venda nos olhos, isso representa a imparcialidade da justiça, ou seja, promover a justiça é ignorar preconceitos, preferências pessoais e convicções para decidir em favor de um ou de outro dentro de uma situação de conflito... como comentar imparcialmente qualquer álbum do Metallica, sem levar em conta que é minha banda preferida de Heavy Metal, que me fez implorar para ganhar uma guitarra com 12 anos de idade, que abriu meus horizontes dentro do Heavy Metal, que deteve meu amor incondicional de fã-paga-pau-bitolado?
É bem difícil, por issou vou tentar ser o mais suscinto possível. Falarei dos instrumentos em geral e depois das faixas. Lars, o baterista, é o membro do Metallica que eu menos gosto e para dizer que não acho ele um idiota completo ou um baterista de nível médio, foi nesse CD que ele teve sua melhor performance em toda a história da banda, dizem até as más línguas (eu), que ele foi substituído nas gravações de AJFA, mas prefiro acreditar que ele recebeu alguma inspiração demoníaca-espiritual e se superou nas linhas de bateria, que cabe destacar os fraseados de dois bumbos, ou pedal duplo, que acompanham as estruturas das bases e complementam essa obra de arte. Infelizmente após AJFA Lars não conseguiu extrair a mesma performance do instrumento, demonstrando nas performances ao vivo que talvez a tese de falta de inspiração seja verdadeira. Esse álbum representa tanto para a banda como para os fãs uma passagem muito triste, ele representa a continuidade da banda sem um dos seus principais integrantes, dono das linhas de baixo nos trabalhos anteriores, o saudoso Cliff Burton, que morreu num acidente com o ôninus da banda durante a turnê do álbum Master of Puppets, na suécia em 27 de setembro de 1986 e deixou uma legião de fãs entristecidos e anciosos para saber se a banda continuaria os trabalhos, uma vez que Cliff era considerado, juntamente com James H., elemento chave e fundamental para o conjunto da banda. Basta dizer que o novo nome sugerido para ocupar a posição de Cliff teria no AJFA a chance de consquistar ou ser eternamente odiado pelos fãs, pois a paixão que Cliff dispertou nos fãs da banda não seria facilmente subjulgada. Foi então que Jason N. (até então mero fã), apresentou suas primeiras gravações com o Metallica, no lançamento do CD não se pode ver muito do empenho de Jason nessa árdua tarefa de conquistar os fãs, mas sim nas apresentações ao vivo, durante a turnê do AJFA, em especial na cidade de Seatle, show que virou filme da banda, Jason era cativante e agitava muito a galera, o que lhe garantiu a posição no baixo e consolidou seu trabalho no Metallica. Não tão criativo como Cliff, Jason apresenta um trabalho mais voltado para a técnica e contribui com muito peso pera o som da banda, ainda que de maneira discreta, mas sólida.
O vocal de James continua muito característico e original, mas a idade contribui com um timbre mais maduro e seco, com uma força muito particular, especialmente exaltando as letras polêmicas, as quais atingem a sociedade moderna como um verdadeiro caminhão desgovernado num acidente de freeway.
As guitarras com Kirk e James apresentaram uma evolução especialmente na equalização e efeitos, isso se deve a uma mudança dos patrocinadores da banda, especialmente nas guitarras e amps/p-amps, vale dizer que nos álbuns anteriores os guitarristas, especialmente Kirk, usavam Marshall e pedais Boss, variando as guitarras entre os modelos em V da Gibson, Fernandes Stratocaster e Jackson (Randy Rhodes Custom), sendo que a grande mudança veio no AJFA, onde passaram a imperar as guitarras japonesas da ESP (captação EMG), com poucas aparições de Gibsons (Les Paul Custom), Jacksons modificadas e algumas luthier, mas acredito que a principal diferença foi no setup de amp/p-amp, onde saíram os Marshalls e introduziram os Mesa-Boogie power-amp e '88 preamp, com efeitos assinados pela Aphex. Vale dizer que Kirk usava muito equipamento nessa época e para cada música havia 1 setup específico, pobres roadies. Enfim, essa mudança brusca no equipamento, foi a grande responsável pela alteração nítida na sonoridade das guitarras do AJFA em relação a todos os álbuns anteriores, um som mais comprimido, limpo, nítido e valorizando os graves sem embolar no conjunto. Bom feita essa análise sonórica, tecnicamente as guitarras mantiveram riffs pesados, intercalados com pausas e passagens sem distorção, solos ainda por conta de Kirk, na grande maioria escalas eólicas em Sí (Bm7-), tappins e ligados durante as passagens e pausas encaixam muito bem nas mudanças dos nuances das músicas.
Destaque para todas as faixas... em especial To live is to die, homenagem a Cliff Burton.
Vai ser muito raro este metaleiro dar uma nota como essa em outros ábuns aqui analisados, mas esse é com certeza nota máxima. NOTA: 10
Kill, Crush n' Destroy...
Pirikitus Infernalis
- Primeiro cd após a morte do lendário Cliff Burton, contando já com Jason Newsted assumindo o baixo.
Com tudo isso já se percebe um cd mais do que bom ou ótimo, falamos aqui de um cd excelente. Um Metallica que não se abalou com a morte de um companheiro e voltou com um cd que mantinha o nível de suas músicas no topo. Não há muito que se falar sobre esse cd, todas as 9 músicas são excelentes e por mais que alguns considerem One e Haverster of Sorrow melhores apenas pelo fato de constarem em Set Lists até hoje, as demais músicas não ficam para trás. Desde Blackened até Eye Of the Beholder, de The Shortes Straw até Dyer’s Eve, todas mantêm o mesmo nível de pancadaria e do melhor heavy metal que pode ser feito.
Outro ponto a ser destacado são os músicos em si. Hetfield é o faz tudo do cd, sem contar que suas composições são perturbadoras e seus riffs são animais. Sua voz está mais madura, porém combina perfeitamente com esse cd. Ulrich não gravou a bateria desse cd, é inacreditável que este ser de qualidade técnica comparável a de qualquer um metalcólatra possa ter feito uma bateria de respeito que muitas vezes toma a frente da música. Kirk continua mandando bem na guitarra como nos outros CDs. Newsted é o baixista...pena que não se ouve o baixo no cd...
O único ponto discutível em ...and justice for all é o fato de que ele sempre será comparado com os seus antecessores (Tendo Master of Puppets como o álbum preferido da galera), o que poderia inferiorizar a qualidade do quarto álbum do Metallica. Eu digo BULLSHIT! A partir do momento que 2 álbuns nota 10 são comparados, não importa quem é 10,1 ou 10,2. ...And Justice for All é heavy metal na veia de melhor qualidade, e que isso fique registrado!
Ps: Refirmo, não acreditem no Ulrich! Ele não gravou a bateria!!!
“When a man lies he murders some part of the world