Phantom Lord
Este é o único álbum de estúdio da banda Type O Negative que escutei, fora este disco creio que ouvi somente mais uma ou duas músicas...
Indenpendente das mensagens que a banda quis passar com as músicas deste álbum, o resultado final é no mínimo peculiar. Em minha opinião, o trabalho definitivamente não se parece com Heavy Metal nem com uma vertente ou sub-gênero deste (talvez seja um Gothic Noise Polution).
Apesar de longas e lentas, as duas primeiras músicas (faixas 2 e 3) são escutáveis, depois disso as músicas se deformam, alternando entre o irritante e o sonolento. Apenas no fim do cd surge mais uma música acima do “vermelho”: Blood & Fire, que ainda assim é medíocre, pois praticamente não apresenta características de Heavy Metal.
Definitivamente não recomendo este álbum, e se os demais trabalhos da banda forem parecidos com este, realmente evitarei ouvir álbuns do Type O Negative... Agonizante; Nota: 3,7.
The Trooper
"Torment...suffering", cá estamos novamente, mergulhados na falta de bom senso, se isso irá se tornar rotina, eu podia ao menos ganhar dinheiro por ser obrigado a ouvir essas coisas. Bem, vamos lá, o que tenho a dizer sobre este álbum? Que Peter Steele era um fanfarrão ... o cara lançou o primeiro álbum da banda com uma capa BEM peculiar, e começou esse 2° álbum com 2 faixas bizarras, sobre mulheres se masturbando pensando em figuras religiosas, gastou metade do dinheiro da produção do terceiro álbum em festas e orgias e por fim, posou para a Playgirl. Nem todo fanfarrão deixa sua fanfarronice interferir em seu trabalho, mas não é esse o caso. Peter disse que sua principal influência era Black Sabbath, pelo visto ele devia ter uma queda pelas faixas mais viajantes. O álbum ganhou um disco de platina, o que significa que muita gente gostou ... bem, certamente eu não estou entre eles, para não dizer que o álbum inteiro é uma porcaria (quando digo porcaria, estou colocando ele abaixo de Iron Blessings), Black Number 1 é uma música de verdade, para ser sincero, é tão boa que não parece pertencer ao álbum. Resumindo, a velha pasta "diversos" em meu computador, contém a faixa supra-citada ... e só.
The Magician
O CD escolhido, no entanto, foi o segundo trabalho da banda - “Bloody Kisses” de 1993, que mais se aproximou de popularizar a banda e deu à gravadora Rock Brigade Records pela primeira vez um disco de platina nos EUA, ultrapassando a marca de 1.500.000 de títulos vendidos.
Embora aqueles que me conhecem dirão que o estilo proposto não é o que costumo escutar ou praticar em minha guitarra, justifico a idéia dessa postagem com a proposta de conhecermos a origem de grandes hits, como é neste caso de “Christian Woman” e “Black Number 1”. Aliás, adianto que minhas indicações seguirão esta linha de pensamento - bandas de razoável respeitabilidade e influência dentro do cenário, mas que possuem estigmas por um motivo ou por outro que acabam proporcionando sempre os mesmos comentários, do tipo: “...conheço esta musica...”, “...conheço aquele álbum deles...”, “...tem uma música muito louca dessa banda...”, “...essa banda não é aquela que toca tal musica?...”.
Particularmente em Bloody Kisses acabei sendo apunhalado pela qualidade realmente culminante das duas musicas frente ao resto do conteúdo.
A ambientação soturna/sinistra/profana/aterrorizante torna o trabalho mais focado na produção do álbum do que nas composições de forma individual. Não critico diretamente esta iniciativa, mas os cochichos, lamentos, gemidos, urros, ladainhas e os enredos góticos reproduzidos pelos teclados em todas as passagens ofuscam a leitura da obra como um trabalho exclusivamente musical. No fim das contas essa idéia devia estar bem clara na mente do vocalista e também produtor Peter Steele, que até o seu falecimento recente também não demonstrava apenas atitudes de músico (como já brevemente comentado por The Trooper).
Destaco alguns pontos do Bloody Kisses:
- As duas primeiras faixas são excelentes músicas quando se fala do resultado geral sem deixar a proposta gótica de lado, coloco-as ao lado de grandes hits do Heavy Metal sem pensar muito.
- O melhor instrumentista é de longe o baterista Sal Abruscato que deixou a banda logo após gravar o CD, seu estilo se destaca em cada uma das faixas.
- As melodias embaladas pelo vocal suave de Steele, e acompanhadas pelo canto coral sacro nem sempre são compatíveis com as linhas de instrumentos e por vezes se tornam extremamente cansativas ou dissonantes.
- A faixa título, que aparenta ter sido feita apenas para satisfazer o “senso poético” do compositor, é uma verdadeira tortura.
Concluo a minha resenha afirmando que mesmo com certa visibilidade conseguida pelo Type O Negative, Blood Kisses é um trabalho bem encrustado nas origens dos sons góticos. Uma “jornada” por este álbum ou por este estilo só é aconselhada para aqueles que gostam de usar maquiagem pesada no rosto, se vestir de vampiro e serem caçados por skin heads em baladas bem porcas...
Metal Mercante
Metallica = Metal
Manowar = Metal
Blind Guardian = Metal
Todos os elementos em roxo = Metais
...Type O Negative = Não é Metal
Metal Kilo
Serei mais breve do que o normal nesta análise. Type O Negative realmente não é Heavy Metal, mas com certeza eles estão em alguma lugar no meio das milhares de ramificações do rock! A verdade é o seguinte dentro da proposta abordada pela banda, ela cumpri com o seu papel. Realmente não é o estilo favorito da maioria (para não falar todos) dos metalcolatras. Se você gosta de fazer um passeio noturno pelo cemitério e é adepto da necrofilia, com certeza apreciará este album.
Joe The Barbarian
Type O Megative NÃO É METAL E NÃO INFLUENCIOU NINGUÉM ALÉM DO "The Magician" NO MUNDO DO HEAVY METAL!!! DELETEM ESSA MERDA!!!
Bom, já que pediram uma nota nos comentários eu vou dar e explicar:
NOTA: 0,3
0,1 = Black N.º 1
0,1 = Christan Woman
0,1 = Todas as menininhas gostosas nos clips da banda para a MTV.
A avaliação continua a mesma... NÃO É METAL. (ponto) <-
Kill, Crush n' Destroy...
Venâncio
Uma obra bem peculiar, apesar de meus distintos colegas o desclassificarem do metal, eu digo justamente o oposto... Não que todas as perolas do álbum estejam nesta categoria mas com certeza Christian Woman e Black nº1 o estão...
Entretanto, o resto não classificaria como musica, apenas como um conjunto horrendo de sons para dar clima a obra... Diga-se de passagem, um clima bem aterrorizante...
Assim sendo este é um dos poucos ao qual suas qualidades são proporcionais a seus defeitos, resultando em 2 pitus e uma galinha preta.
Treebeard
Heavy Metal Hail! Aqui estou eu, tentando tirar o atraso dos posts e começando por Type O' Negative.
Discordo do que muitos metalcolatras disseram sobre esta banda e digo mais, considero esta banda sim um genero ligado a uma das raizes do Heavymetal. Este CD da banda possui sim musicas muito boas, que apesarem de ter aquela cara de depre, possuem seus valores. Tenho certeza que Peter Steele (R.I.P) também influenciou uma geração de bandas Góticas com seu estilo de cantar, tocar e se caracterizar.
As melhores músicas deste CD, com certeza são "Christian Woman" e "Black No. 1", que despertaram o interesse da grande maioria dos Metalcolatras pela banda. As musicas "Bloody Kisses" e "Blood and Fire" também são uma das minhas favoritas, pela sonoridade e clima que elas possuem. Não me agradou muito a "Summer Breeze" ela chega a ser entediante demais, assim como algumas outras musicas do Type O' Negative, porém, eu não desdenharia a banda no geral por causa de algumas musicas assim, afinal de contas, Gothic Metal ou qualquer vertente Gótica, sempre tem momentos brisas e entediantes.
Finalizando este breve post, pois não conheço mtas obras do Type O' Negative fora do "Bloody Kisses", apenas conheço algumas musicas isoladas, diria que esta banda com certeza fez sua parte no cenário Gótico e deixou sim seu legado. Uma pena nosso amigo Peter Steele ter partido precocemente deste mundo, pois acredito que depois deste fato, seja dificil o Type O' Negative voltar a ativa.
Heavy fucking Cheers Mates \m/
Gostaria de lembrá-lo sr. Trooper, que NINGUÉM é obrigado a escutar os CD´s propostos.
ResponderExcluirTampouco gostei de Bloody Kisses, mas começo a entender as críticas do Merchant e de Julião quanto ao pragmatismo e conservadorismo de alguns de nós...
Pensei que o Gothic Rock/Metal surgiu nos anos 80... com alguma(s) banda(s) mais velha(s) que o Type. Porém não me lembro quais os nomes das bandas "gothic" que tocavam nas rádios-rock há anos atrás... lembro-me de apenas duas coisas: 1. não se pareciam muito com Type O Negative;
ResponderExcluir2. também eram músicas plenamente esquecíveis.
Sister of Mercy é o q dizem ser o pai do gênero
ExcluirMagician, se a gente começa a ouvir o álbum é obrigado a terminar pra poder escrever algo, uma vez que o pensamento "o que é um peido pra quem tá cagado" prevalece...
ResponderExcluirSe vc também quer rotular alguém de conservador e pragmático, bem...eu mesmo me rotulei de conservador alguns comentários atrás...
p.s.: só usei aquela "entrada dramática" pra enfatizar minha opinião que esse álbum é realmente ruim.
"O álbum ganhou um disco de platina, o que significa que muita gente gostou ..."
ResponderExcluirSignifica que muita gente COMPROU...
verdade...pode ser que muita gente comprou DEPOIS de ouvir Black Number 1...se foi por causa disso, bem, muita gente se arrependeu de gastar dinheiro nisso ... 4 novos gibis, 1 novo conjunto de dados poliédricos, 1 pizza ... as possibilidades eram infinitas, todas melhores que a escolha anterior.
ResponderExcluirUsando linguagem de programação:
ResponderExcluirGothic Rock <> Gothic Metal
ou
Gothic Rock is not equal Gothic Metal
Só pra frisar sr. Phantom...
Parece que de alguma forma vc quis combalir meus argumentos da importância do Type O Negative para com este genêro.
Os caras tocavam em programação normal da MTV!!!!
O que para este tipo de som, é realmente atípico.
Quando isso acontece muita gente doente que assiste TV vai querer fazer algo parecido.
Faz sentido, mas eu não quis invalidar argumento algum, deve ter uma relação entre esses gêneros "góticos" (rock<>metal) nada interessantes que surgiram em épocas diferntes. O que The Trooper falou é verdade, a teoria do "que é um peido pra quem tá cagado" aconteceu com Iron Blessings também... Todos nós, metalcólatras mais participativos, ainda sofreremos com uns álbuns aqui no blog...
ResponderExcluirThe Magician, você está errado assume logo de uma vez e para de querer vender gato por lebre!
ResponderExcluirDizer que influenciou o metal gótico? Ai meu deus, você já disse merda antes mas isso foi horrível!!! Quem influenciou ghotic metal e doom metal, foram bandas consideradas satânicas nos anos 80/90, como Slayer, Anthrax, Dark angel, Venom, Bathory, Hellhammer, Celtic Frost, Sarcófago e outras tantas consideradas trash. Nos anos 2000 essa merda toda vapirística teve um boom comercial especialmente na europa e estados unidos, mas claro muitos brasileiros entraram no embalo e começaram a se juntar em cemitérios, usar sobretudo preto, fazer merda embalados por RPG e Gothic Metal.
Queria lembrá-los que embora alguns posts tenham sido engraçados, tem um "método" de postagens que caras como Julião e o Pentelho utilizam que alguns
ResponderExcluirmembros deveriam usar:
Não ouviu, não posta.
Cadê a nota, Joe? Queria ver se você ia dar nota mais baixa do que deu pra Iron Blessings, ou você não ouviu o cd inteiro e postou um protesto?
ResponderExcluirApesar de muitos não acreditarem, eu ouvia e ouço algumas coisas fora do Heavy Metal, ou porque eu tenho, ou porque eu gosto... e Type O Negative foi uma delas, enfim eu apenas tive que ouvir algumas vezes as músicas que não eram hits como BN1 e CW, para lembrar o porque não escuto mais essa banda.
ResponderExcluirBoa Venâncio, sua síntese foi bem esclarecedora sem avacalhar.
ResponderExcluir"Avacalhar"?
ResponderExcluirAvacalhou quem postou esse CD...
Acalme-se, mercante. A avacalhação mal começou, pois se o Magician seguir com sua proposta de apresentar todas vertentes / ramificações do rock / metal, ainda teremos muitas "avacalhações". Imagine quando acabar os álbuns votados pelos metalcolátras...
ResponderExcluirVenancio totalmente contraditório...se as qualidades se equivalem aos defeitos, pq ele deu 2 pitus e não 5?
ResponderExcluirIntuitivamente Venâncio está praticamente certo na nota deste álbum. "Duas andorinhas não fazem verão"...
ResponderExcluirPrincipalmente debaixo de uma "nevasca" poluída como Bloody Kisses.
Está certo Sr. Phanton... intuitivamente certo.
ResponderExcluirImpressionante...
ResponderExcluirTreebeard gostou do CD!
A questão não é Venâncio estar intuitivamente certo, eu apoio a nota com certeza, mas não entendi o que ele quis dizer com "...este é um dos poucos ao qual suas qualidades são proporcionais a seus defeitos".
ResponderExcluirPois é Treebeard, só falta usar franjinha e passar uma maquiagem gótica básica.
E nunca vai entender com pensamento linear...
ResponderExcluirObrigado Treebeard,
ResponderExcluirobrigado por uma postagem lúcida sobre este álbum,
...estava difícil...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTarrrrrrdeeee...
ResponderExcluirEu como Fã incondicional de Type, discordo das muitas opiniões expressas aqui.
Não vou entrar no mérito "gosto". Isso é igual bunda, cada um tem o seu (ou a sua - bunda e tal).
Realmente, TON não se encaixa em nenhum gênero pré rotulado por aí. Há diferenças em cada um dos discos que só quem é fã mesmo, q irá notar o q torna essa banda singular, e conseguir perceber sua assinatura como banda. E entender o q é o Type. Quem ouve apenas por ouvir, apenas achará que eles não seguem uma tendência musical, tornando ainda mais difícil de rotular a banda.
Por exemplo, o CD escolhido foi BK. Todos que ouvirem (principalmente Black number 1 e christian woman) e observar a capa, irão falar: Gótico, Doom, vampire metal (é, juro, já li isso e fiquei com essa mesma cara de fezes q vcs estão fazendo agora) e tem os q simplesmente dizem ser heavy metal.
Pelo menos pra mim, tudo isso já dá mérito à banda, por mostrar personalidade própria, coisa q falta em muita bandeca de hj em dia. Tenham certeza de q eles jamais fizeram alum disco para agradar alguém, menos ainda, as massas. BK foi inédito (pela explosão de vendas) o q deve ter sido surpresa pra ele.
Claro q muitos gostaram de B. Nº1 pq segue mais a linha: refrão fácil com melodia pegajosa, que fica por séculos na mente, e qdo nos damos conta, virou um mantra sugando nossos axônios.
Concordo q muito desse disco tem as partes viajantes, q pode ser um pé nas bolas. Pra mim, é uma das coisas q dá graça, e um dos diferenciais, mas por outro lado, reconheço q torna mais difícil adquirir adeptos. Mas acho q é questão de costume e de tentar "entrar" no clima sombrio q els querem passar.
Não kero tentar convencer ngm aqui a gostar ou tentar ouvir de novo. Mas garanto q há muita musicalidade interessante e muita sacada de harmonia no TYPE. Ex: Cristian Woman - guitarra II e a voz "She like to know the God, Love... God) e depois entra - Jesus Christ looks like me.. com uma virada total no clima e ritmo da música, o me ganhou como fã.
E o tecladista é o mais musical dentre eles.
Quem gostou, ou pelo menos falou, ah, blz vai... aconselho o "Octuber Rust". E pra quem quer ouvir algo mais "visceral" Recomendo o 1º disco Slow, Deep and Hard, e ouvir do último disco ("Dead Again"), as músicas "An ode To Locksmith" e a sequência com "Hail and Firewell to Britain" - nesse último, o riff final do teclado e guitarra me faz querer quebar tudo e quase me jogar da sacada.
Tudo o que eu quis dizer.
ResponderExcluirConcordo o fael,essa banda é unica
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