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domingo, 17 de janeiro de 2016

Motorhead - Bad Magic

O álbum Bad Magic lançado pela banda Motorhead em 2015, foi escolhido para análise.


Phantom Lord
O último lançamento da banda de quase meio século (40 anos?), Motorhead, segue bastante seus "padrões" conhecidos: os onipresentes vocais roucos do frontman, ritmo acelerado num geral e predominantemente "rudimentar". É um estilo simples que flutua entre o rock e o thrash metal que em minha opinião poderia ser um pouco mais explorado ao longo da carreira da banda, apresentando um pouco mais de inovação. 
Mas apesar de possíveis limitações, o Motorhead trabalhou muito bem dentro de seu estilo em Bad Magic. Além das características básicas, pode-se notar em alguns trechos que Lemmy estava bastante baqueado, apesar de sempre apresentar um vocal rouco, desta vez ele pareceu meio esganado e cansado, naturalmente devido a idade e as condições de saúde... Ainda assim as músicas continuam com a marca registrada do Motorhead e o álbum pode ser um prato cheio para os fãs. 

Destaco as músicas Victory or Die, Evil Eye e Tell me Who To Kill com trechos que lembram vagamente No Remorse do Metallica e com um baixo marcante num estilo rock n roll escrachado. 

No fim das contas Bad Magic até me surpreendeu positivamente. Acredito que para os fãs, o Motorhead encerrou a carreira com chave de ouro (ou de prata ao menos) e para aqueles que não são muito chegados no estilo desta banda, ainda pode ser um disco bacana que vale a pena possuir! 

"Victory or Die" 7,7 
"Thunder & Lightning" 7
"Fire Storm Hotel" 6,9
"Shoot Out All of Your Lights" 7 
"The Devil" 6,9 
"Electricity" 6,2 
"Evil Eye" 7,6 
"Teach Them How to Bleed" 7,2 
"Till the End" 7 
"Tell Me Who to Kill" 8 
"Choking on Your Screams" 7,1
"When the Sky Comes Looking for You" 7,6

"Sympathy for the Devil" (The Rolling Stones cover) - 

Nota Final: 7,3

Hellraiser
3 Taí uma banda que apesar de gostar muito, acho bem difícil de comentar sobre. 
O Motorhead segue (seguia) 40 anos fazendo o mesmo tipo de som que os fizeram conhecidos mundialmente, desde seu álbum de estréia até seu último trabalho, o aqui comentado ¨Bad Magic¨. 
Aquela velha mistura de Rock n Roll com Punk Rock, com aquela boa velocidade e agressividade que deu origem ao estilo Thrash Metal. 
A banda foi influência para uma infinidade de outras bandas, e até estilos mais extremos. 
Porém voltando aos dizeres do primeiro parágrafo, os discos do Motorhead ao meu ver, são divididos entre os que tem aquelas músicas que te chamam muito a atenção, ou aqueles que soam apenas (muito mais ) repetitivos e acabam sem dar aquele ¨tcham¨. 
É inegável que Lemmy e o Motorhead escreveram seus nomes no mais alto patamar da história do Rock e do Metal, porém tanto aqui neste último registro do Motorzão, quanto no anterior ¨Aftershock¨, Lemmy e cia. conseguiram encerrar a carreira com chave de ouro. 
Um bom disco do Motorhead para fechar seu ciclo.

R.I.P. Lemmy 

Destaques : Victory or Die 
Shoot Out All of Your Lights 

Nota: 6,5

The Magician
Missão cumprida. 

Não são muitos que podem terminar a viagem por esse globo azul miserável e encher a boca pra dizer "missão cumprida". Foram 22 discos de estúdio lançados no decorrer de 38 anos (primeiro em 1977 - último 2015), o que dá a incrível média de um lançamento a cada 20 meses, ou um disco a cada 1,7 anos, lembrando que estamos falando de um grupo com aproximadamente 40 anos de carreira em estúdios - muitas bandas no auge não possuem fôlego para manter este padrão de obstinação e comprometimento.

Mais de 15 milhões de exemplares vendidos, casas lotadas por onde passaram, reconhecimento quanto à participação na consolidação do gênero de música pesada, citação recorrente como grande influência do Thrash Metal, recordes, e muita, muita história mesmo pra contar. A banda inglesa que encerra sua participação no Rock'n Roll devido o falecimento de seu líder pode ter uma certeza: cumpriu sua missão.

Desses 22 capítulos de sua história musical, foi escolhido o último deles pelo colega "Phantom Lord" para celebrar a despedida da super banda - Bad Magic.

Dentre os "lingotes" que saem dessa fornalha do Motorhead, alguns estão lá para honrar a história da banda e o compromisso de fidelidade com os fãs; riffs fortes conduzindo os versos viciados que são interpretados pela voz oxidada de Kilmister em velocidade quase constante de 120 a 140bpm. Mas o legal é que mesmo sem a necessidade de entregar algo novo e diferente, em alguns momentos de Bad Magic percebe-se que a banda se arrisca em campos menos "ortodoxos" no seu estilo de tocar. Seja nas variações de tons em "Shoot Out All Of Your Lights", na cadência quebrada de "The Devil", na reinvenção dos vocais graves de Lemmy em "Evil Eye" e em "Choking On Your Screams", ou ainda na bela balada melódica "Till The End" (na minha humilde opinião, a melhor balada ja feita pelo Motor), os caras conseguiram ir um pouco além do básico e apresentar agradáveis surpresas.

Não é preciso falar sobre consistência nos discos dos ingleses, mas Campbell e principalmente M.Dee não só mantiveram a transmissão da corrente que sustenta esse motor funcionando, como em alguns momentos forneceram belas "descargas elétricas" que levaram a musicalidade a picos de potência. 

Confesso que quando li 11 títulos de sons no disco em questão, fiquei receoso. Mas o fato de nenhuma dessas músicas ultrapassar 4:05 de duração transformou a audição do trabalho em uma agradável revisita aos grandes momentos dos caras.

Por fim, se pudesse dizer algo ao Sir Ian Kilmister diria que foi uma bela escolha para selar o fim de uma obra. "Bad Magic" entrega exatamente o que foi a música do Motorhead ao longo de sua bela carreira compilando 40 anos em 38 minutos... nada mais Motorhead que isso. 

Vale citar o verso sincero retirado da letra de "Till The end" e da cabeça de Lemmy:

"There ain't no rules to follow
You can't predict tomorrow,
I know just who my friends are
The rest can turn to stone ..."

Pode cravar na lápide do homem.

Uma bela dose de Whiskey sem gelo, uma boa mão no poker, 38 minutos de Motorzão na caixinha..., ou  40 anos de carreira.... 

É um piscar de olhos negada, tudo passa. 

Cheers Mr. Ian (brinde com Jack Daniel's). Nota 7,5 ou \m/\m/\m/\m/.


The Trooper
3
Eu pensei em postar o Bad Magic aqui na data de falecimento do Lemmy, mas acabei desistindo ... eu iria fazer inevitáveis comparações com o álbum Inferno, o que iria diminuir a importância do Bad Magic e minar qualquer tipo de homenagem.

Bem, muito tempo depois, posso escrever mais tranquilo sobre este álbum...

É besteira querer fazer homenagem com um álbum perfeito, aposto que o Lemmy era o cara que mais cagava para essa merda de perfeição ... ele fazia o que gostava e foda-se o resultado.

E o resultado taí, não é o melhor álbum dos caras, mas é bom, pesado, bacana e variado.

Eu não me reconheço como fã do Motorhead, aliás já critiquei com conhecimento raso a discografia dos caras por achar "tudo igual". Uma vez uma banda cover entrou no "palco" pra tocar Motorhead no Manifesto e eu não lembro se consegui reconhecer alguma faixa.

Contudo ... tudo que foi postado dos caras aqui no blog eu curti, e curti bastante. Bad Magic incluído.

Destaque para Shoot Out All of Your Lights ...

E boa jornada pelo cosmos, Lemmy ... ficamos agradecidos pelo legado.

Nota: \m/\m/\m/\m/


quarta-feira, 1 de abril de 2015

Pantera - Power Metal

O álbum Power Metal lançado pelo Pantera em 1988 foi escolhido como postagem do dia da mentira.


Phantom Lord
Aqui está mais um caso das mentiras que orbitam o heavy metal. 
Ao bater o olho na capa do disco Power Metal do Pantera, a primeira coisa que qualquer headbanger vai pensar é: Isso não é power metal... é Glam! Soma-se a esta capa patética, os boatos sobre os trabalhos pré-Cowboys From Hell do Pantera, e qualquer "roqueiro ou metaleiro" vai esperar só farofa deste disco. 

Porém a realidade não é bem assim: 
A produção ainda é consideravelmente oitentista, o que pode remeter ao Hard / Glam Rock de tal época, mas a sonoridade das músicas em geral é em sua maioria composta por porradas do Heavy Metal. Não faltam bons riffs e solos de heavy metal pelo álbum Power Metal, então o que este trabalho tem de Hard e/ou Glam? Talvez o visual da banda, da capa do disco... e algumas letras. Só. 
O resto é puro heavy metal, mas mesmo assim este álbum faz parte do suposto "passado vergonhoso" do Pantera... 

 Assim podemos deduzir que a maioria das pessoas (neste caso, os headbangers) formaram sua opinião através da imagem (visual da banda) e informações rasas e/ou falsas (em geral, fofocas de troozões)... 
 Particularmente gostei do álbum "Power Metal" de um modo geral e achei que os momentos mais hard rock do álbum são sutis e insignificantes... Este caso é o contrário do que aconteceu com o Def Leppard que era classificado de Heavy Metal por alguns críticos nos anos 80... Power metal foi julgado como farofa pelos "headbangers" provavelmente por causa da aparência da banda na época de seu lançamento. 
Na verdade tivemos discos obviamente e notoriamente mais farofas do que este aqui no blog... Basta escutar o Trash do Alice Cooper, ou até mesmo o Show-ya e quem sabe o Chameleon do Helloween... 

 6,9 "Rock the World" 
 7,5 "Power Metal" 
 6,8 "We'll Meet Again" 
 7,2 "Over and Out" 
 7 "Proud to Be Loud" 
 7 "Down Below" 
 7,6 "Death Trap" 
 7 "Hard Ride" 
 7,2 "Burnnn!" 
 6,9 "P*S*T*88" 

 Nota Final: 7,2 


Hellraiser
3Concordo com meu amigo Phantom. 
Esse álbum foi muito bem postado no dia da mentira ! 
E por varias razões : 
1 - Quem conhece apenas a fase Groove ( e mais comercial ) da banda, ao escutar esse álbum pela primeira vez, deve pensar mais ou menos assim : MAS QUE PORRA É ESTA ??? rsrsrs, e é bem capaz de jogar o álbum no meio da rua, 
2 - porem uma grande massa rockeira intitula esta fase da banda como GLAM, o que de fato pode ser até aceito pelo visual oncinha e de cabelos arrepiados e coloridos dos membros da banda, porem com excessão dos trabalhos anteriores, este álbum, o Power Metal, 
3 - ( tai mais uma mentira, ele não tem nada a ver com o gênero musical de mesmo nome ) é bem um álbum de Heavy Metal oitentista, tem alguns excessos mais Hards como as faixas Hard Ride e Well Meet Again, porem no geral é puro Heavy Metal, e as faixas Burnnn, Death Trap, Over and Out e Down Below entre as outras, não deixa duvida nenhuma disso. 
Não nego que sempre preferi a brutalidade vinda de álbuns como Vulgar Display of Power e Far Beyond Driven, mas esse álbum em questão nunca pode ser desprezado por curtidores da musica pesada. 
E nem mesmo ser classificado por sua capa ou por boatos.
Nota 6,5

domingo, 1 de abril de 2012

Def Leppard - Pyromania


O álbum Pyromania lançado em 1983 pela banda Def Leppard, foi escolhido para...




... "a análise de 1º de abril".

Phantom Lord

Sempre ouvi dizer que Def Leppard era uma das três bandas principais da NWOFBM e nunca entendi direito o motivo, então vamos a análise deste clássico do “new wave of britsh metal”:

Pyromania é o álbum com o maior número de músicas do Def Leppard conhecidas por mim... e de acordo com inúmeros sites e revistas é um dos maiores clássicos da banda.


Rock Till You Drop começa o album com uma inspiração em AC DC... talvez seja um bom rock ou hard rock...
Photograph é um hit bastante tocado nas rádios... Aparentemente um rock (bem) comercial.
Stagefright possuí velocidade superior nas guitarras, até aproxima-se de um “heavy metal”, mas a produção (e/ou distorção usada em certos instrumentos), o estilo dos vocais e dos suavíssimos “back-vocals” puxam para uma vertente mais popular do rock.
Too Late é mais lenta com as mesmas características “pop”... o que resulta num rock farofão!
Die Hard the Hunter é mais uma música com alguns elementos próximos do heavy metal... Mas não difere muito do restante das músicas... Até que achei esta música boa.
Foolin é mais um “hit” próximo do rock mais popular / farofa, um tanto fácil de memorizar (ou de grudar no cérebro).
Rock of Ages tem um estilo popular talvez mais próximo do “Disco”, o que faz com que eu ache esta música um pop-rock bem brega. Como se não bastasse o próprio estilo da música... o teclado obviamente cafonão também aparece na música.
Come Under Fire e Action! Not Words são “genéricas” do Def… com a mesma produção e estilo, mostram-se comerciais e nada velozes ou pesadas.
Billy Got A Gun, começa num estilo meio “Holy Diver”, porém mais lenta e mais pop.... e o fim desta música...


não sei, não me perguntem!

Indo ao "x da questão":


Já citei que ao procurar informações sobre a banda ou o álbum, encontrei várias vezes a classificação Heavy Metal (ou New Wave of British Metal)... Ao meu ver tudo isso é mentira!
Possivelmente a banda só foi classificada como "metal" por causa do local e época em que começou lançar álbuns... ou porque até o início do anos 80 ninguém diferenciava os gêneros do rock pelas suas características sonoras... Para mim, o heavy metal é uma vertente do rock com sons mais graves e/ou mais velocidade / agressividade e distorções.
Também ouvi o primeiro álbum do Def Leppard e achei a sonoridade bem suave (só que este mostrou uma produção claramente mais rústica)...


Enfim, em minha opinião o álbum Pyromania não é ruim mas... Enquadrando-se numa vertente popular do rock dos anos 80, com produção comercial e uma minúscula “pitada” de heavy metal, Pyromania está mais para um álbum de Glam Rock ou Pop Rock do que para Heavy Metal.


E já que eu ouvi o álbum: Nota 6,0.


The Trooper
3Estou escrevendo essa resenha mais de 2 anos depois da postagem do Phantom porque ... ah, porque eu preciso testar um novo template. Bem, Pyromania é um trabalho de puro hard rock, (bem produzido e bem tocado, diga-se de passagem) e esse foi o motivo que o Phantom achou para inventar um post do dia da mentira (só uma desculpa para postar um álbum a mais do que era permitido a ele na época. Mas graças à minha atitude rebelde de não fazer a resenha, seguida pelos outros metalcolatras-marias-vao-com-as-outras, Phantom acabou sozinho e triste, tanto que nunca mais inventou um post de dia da mentira). 

Def Leppard possuía na época do Pyromania músicos competentes, os guitarristas Steve Clark e Phil Collen (não confunda com o Phil Collins do Genesis) são o destaque, e vale citar que o baterista, Rick Allen, ainda não havia sofrido o acidente de carro que o fez perder um braço. 

Eu conhecia mesmo, somente a manjadíssima Photograph (talvez sem saber quem a tocava) e Foolin', mas quando parei para ouvir o álbum como um trabalho de rock, até que tive uma agradável surpresa, é claro que você tem que estar com um espírito saudosista dos anos 80. 

Meu destaque vai para Photograph (a mais Van Halen das faixas), Stagefright (a mais metal) e Foolin' (a mais foda). 

p.s.: Billy's Got a Gun é a mais chata do álbum.
p.p.s.: Por admirar o trabalho de Vivian Campbell com o Dio (ele entra no lugar de Steve Clark no DL em 1992), eu prometo tentar ouvir um álbum mais novo do Def Leppard (embora eu saiba que alguns deles estavam bem mais farofentos).

Nota: \m/\m/\m/\m/

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Metal Christmas - Os melhores álbuns postados em 2011

A seguir duas listas dos melhores álbuns postados no Metalcólatras no ano de 2011

Melhores álbuns “Clássicos Metalcólatras”


Melhores álbuns indicação Metalcólatra


Metal Mercante


2011 foi um ano de altos e baixos aqui no Metalcólatras, postamos álbums absurdamente bons como o Metal Opera do Avantasia, o Renegade do Hammerfall e o Painkiller do Judas, álbuns esses que acredito serem obrigatórios na coleção de qualquer Metaleiros, porém postamos algumas coisas que não agradaram muito como o Slipknot, A7x e Fear Factory mostrando que o Metal “modificado” pelas novas gerações de americanos só conseguiu incitar a fúria dos Metalcólatras

Dos álbuns indicados, algumas surpresas como Blood of the Nations, Thunder in the East e o Brutal do Dr. Sin foram mais do que bem vindas, talvez não o suficiente para compensar a dor de ter que escutar coisas como os péssimos álbuns citados anteriormente, além de Type O Negative, Narnia e o péssimo, péssimo Dance of Death do Iron Maiden. Espero que em 2012 o pessoal procure indicar álbuns melhores...

Phantom Lord

No primeiro semestre de 2011 tivemos álbuns mais bem aceitos pelos metalcólatras aqui no blog do que no segundo semestre. Basta comparar as notas... Para mim é indiscutível a posição dos 4 primeiros discos na tabela classificatória apresentada neste post.

Vale lembrar que nem todos álbuns receberam notas semelhantes dos avaliadores: Skull Colectors (Hibria) recebeu desde nota 6 até nota 9...

Mas os casos mais extremos de discórdia não estão nestas indicações e sim nos álbuns mais votados...

Esta rústica tabela mostra todos os álbuns mais votados (como os melhores de rock/metal de todos os tempos) desde agosto de 2010 em nosso blog.

Pode-se ver que alguns álbuns com mais votos receberam notas finais inferiores aos álbuns com menos votos...

Entre os álbuns mais polêmicos (ou que tiveram grande diferença de notas entre os metalcólatras) podemos destacar Apetitte for Destruction, Chaos AD e Dogs of War.

No caso do Apetitte do Guns n Roses, o motivo foi óbvio: alguns corneteiros de plantão insistiram que não se trata de um álbum de Heavy Metal, além destes corneteiros terem "algo contra" os músicos da banda... Então o disco acabou com notas bem diferentes... Enfim, isto era esperado.

Chaos AD, com seu vocal urrado não poderia agradar a todos... podemos perceber isso nas notas. (eu mesmo não sou fã deste tipo de vocal, mas acho este bom álbum um caso a parte).

O último colocado entre os discos mais votados, foi o Dogs of War (Saxon), refletindo não só a diferença de gostos entre os metalcólatras, como também a diferença no modo de avaliar entre os participantes do blog: Para mim um álbum muito bom, merece nota superior a 8 (sim, Dogs of War esteve entre os votados por mim), porém temos a ocasional participação de Venâncio, que deu um possível 7,5 para este seu "querido" álbum. De resto, creio que foi só diferença de gosto (duas notas próximas de 7 e outras duas próximas de 5).

Vale citar o último causador de discórdia: Hail to England do Manowar... Também entre os votados (com 2 votos), este disco recebeu desde nota 2,5 até uma nota 10!!

Sim, caro leitor, com notas contrárias como estas, você terá de escutar por si mesmo (que na verdade é sempre a melhor solução para os não preguiçosos). Pode-se dizer que este álbum do Manowar é queridíssimo entre alguns metalcolatras, porém decepcionou outros de nós, pela musicalidade muito simples e produção rústica...

Pois é... sempre voltaremos para aquela frase: Gosto não se discute.


The Magician

Como diria Choro´s - o Steve Vai da Mooca: “Hello my Friends!”

Criamos este post natalino no intuito de sintetizar os acontecimentos de 2011 aqui no nosso blog Metalcólatra. Há de se dizer que para aqueles que acreditam no blog ele está apenas engatinhando, na verdade dando seus primeiros passos, e este foi seu primeiro ano por completo já que o blog nascera oficialmente em agosto de 2010.

De lá pra cá, para os poucos Metalcólatras que ainda se encontram nesse barco foi muito tempo de dedicação e muitas histórias e controvérsias para lembrar. Cada crítico coloca em sua resenha sua concepção particular sobre os diferentes artistas que por aqui passam, e este ambiente de debate aberto provocou acaloradas discussões sobre o “Mundo Metal”.

Nesse Mosh pit de opiniões o caro leitor provavelmente se identificou com um ou outro maluco que posta por aqui.

Algumas rinhas internas colocaram em evidencia assuntos polêmicos do cenário Heavy Metal, como: o confronto Metallica x Megadeth, a qualidade musical do Manowar, o pragmatismo Maiden, o poserismo, o “Metal Genérico”, a reciclagem do metal, a morte do gênero pós ano 2000, os subgêneros não-é-metal, o Nu Metal, o metal “espadinha” e o “Metal-de-Tangas”.

Tais discussões estabeleceram a divisão dos 12 membros em verdadeiras militâncias em nosso backstage, os grupos ergueram suas bandeiras em prol de diversos movimentos de cunho separatistas (se-não-é-metallica-não-é-bom, devotos do Manowar, os Inquisidores, o garimpo metaleiro, metal-corneteiros, etc...).Ainda assim a democracia (também questionada) imperou no final, e foi permitido todo tipo de comparação, exposição, reclamação ou baixaria...

Vale lembrar também o regulamento inicial do blog Metalcólatras; da forma que se dariam as postagens dos CDs para a análise. A cada quinzena o “Blog Lord” - entidade intermediadora - subiria uma sugestão de um dos 12 membros Metalcólatras junto a um CD com até 3 votos da lista dos “melhores álbuns de todos os tempos do Rock/Metal” criada por estes mesmos membros na fase inicial do projeto, sendo que os demais álbuns dessa lista – aqueles com 2 ou menos votos – se digladiariam na “batalha das bandas” por um lugar no palco dos metalcólatras.

O fato é que a batalha das bandas não se concretizou da forma que propusemos, e o cronograma também sofreu algumas modificações.

Disponibilizamos também, após algumas parametrizações básicas, uma lista de notas e ranking dos álbuns postados, para melhor dar suporte ao metal-blogueiro que busca por dicas do cenário-metal.

Gostaria de lembrar que em 2011 tivemos ótimas apresentações aqui no Brasil que tive a oportunidade de conferir, Blind Guardian (resenhado no link “futilidades”), Judas Priest, Whitesnake e Iron Maiden fizeram apresentações dignas.

Por fim gostaria de apresentar e fazer uma rápida análise sobre alguns dados do nosso site.

Até este exato ponto tivemos 46 postagens de álbuns e 2 postagens especiais (Metal Christmas e Dia do Rock), que começou no dia 1 de janeiro de 2011 com Type O Negative – Bloody Kisses e termina agora com Savatage – Wake of Megellan, o que nos dá uma postagem há aproximadamente cada 13 dias.A partir deste ponto o pior avaliado pelos Metalcólatras foi justamente o disco do Type O Negative – Bloody Kisses e o melhor Avantasia – The Metal Opera (lembrando que nem todos os críticos participam da apuração de notas).

Sobre os acessos/visualizações por mês seguem os gráficos dos “picos” de acesso e o geral de acessos, a partir de janeiro de 2011:


De dia 1 de janeiro de 2011 até 30 de novembro tivemos 16.584 acessos com uma média mensal de 1.507 ou 50,25/acesso dia.

Sobre os dados de visualização de posts vale dizer que em 2011 surgiu aqui o nosso campeão disparado de acessos – o Black Álbum do Metallica, conforme segue:

No entanto ao considerarmos a quantidade de acessos levando em consideração a data em que os CDs foram postados (Média/dia) o quadro muda ligeiramente:



Após este panorama estatístico esperamos que em 2012 bons álbuns passem por nosso blog, e que o cenário em geral cresça e nos apresente ótimas novidades, seja por meio dos “dinossauros” ou de bandas iniciantes.


segunda-feira, 18 de julho de 2011

O Mês do Rock


Exatamente no dia 13 de Julho é comemorado o dia mundial do Rock, e para todos os roqueiros e afins Julho é o mês do Rock. Para não deixarmos a data passar batida promovemos uma eleição para selecionar a melhor formação hipotética de uma banda de Rock/Metal na opinião dos críticos Metalcólatras.

A banda deveria ter uma formação clássica de um vocalista, dois guitarristas, um baixista e um baterista.

Houve um empate que nos obrigou a abrir uma exceção no caso dos vocais.

Eis a melhor formação de banda da história do Rock/Metal:


- Vocalista: Bruce Dickinson, bandas: Samson, Bruce Dickinson e Iron Maiden;
- Vocalista: Freddie Mercury, bandas: Freddie Mercury e Queen;
- Guitarrista: Randy Rhoads, bandas: Quiet Riot e Ozzy Osbourne;
- Guitarrista: Eddie Van Halen, bandas: Van Halen;
- Baixista: Cliff Burton, banda: Metallica;
- Baterista: John Bonham, bandas: Crawling King Snackes e Led Zeppelin.

E como não poderia deixar de ser, os Metalcólatras votaram em um set list com os maiores clássicos de Rock/Metal da história, que faz jus à esta incrível formação:

Música(Álbum/Banda)

1. Master of Puppets (Master of Puppets/Metallica);
2. Rock and Roll (Led Zeppelin IV/Led Zeppelin);
3. Crazy Train (Blizzard of Ozz/Ozzy Osbourne);
4. Bohemian Rhapsody(A Night at the Opera/Queen);
5. Ace of Spades (Ace of Spades/Motorhead);
6. Born to be Wild (Steppen Wolf/Steppen Wolf);
7. Breaking the Law (British Steel/Judas Priest);
8. Long Live Rock'n' Roll (Long Live Rock'n' Roll/Rainbow);
9. Addicted to that Rush (Mr. Big/Mr. Big);
10. Perfect Strangers (Perfect Strangers/Deep Purple);
11. Sometimes I Feel Like Screaming (Purpendicular/Deep Purple);
12. Highway Star (Machine Head/Deep Purple);
13. Hallowed be thy Name (The Number of the Beast/Iron Maiden);
14. House of the Rising sun (The Animals/The Animals).