O álbum The Painkiller, lançado em 1990 pelo Judas Priest foi escolhido por votação aberta na disputa entre este e Ritual.
Phantom Lord
Judas Priest foi uma banda que demorei um pouco para conhecer. Até o fim dos anos 90 eu praticamente apenas ouvia falar da banda. Era difícil de tocar uma múscia do Judas nas rádios-rock e mesmo os supostos colegas-headbangers pareciam não ter discos da banda. As primeiras músicas do Judas que ficaram gravadas em minha mente, entre 2002 e 2004, são provavelmente as mais óbvias: Breaking the Law de 1980 e Painkiller de 1990, possivelmente adquiridas de um “mp3” ou computador de algum colega. Depois disso surgiu uns cds desta banda no covil... escutei todos, porém só uma coisa me chamou atenção naquele momento: a música Painkiller.
Enfim, passei anos conhecendo pouquíssimas músicas da banda, valorizando apenas as duas músicas já citadas aqui... Até que depois de ouvir um monte de gente elogiando alguns álbuns do Judas, e depois de um visigodo teimoso elogiar incansavelmente o álbum Painkiller, decidi escuta-lo de novo... Afinal já fazia tanto tempo que eu não ouvia um disco do Judas, então acabei dando mais esta “chance” a eles... E desta vez não me arrependi.
O álbum Painkiller começa com nada menos do que a destroçante faixa-título... Painkiller é um hino do heavy metal, tão poderoso que pode acabar ofuscando as outras músicas do álbum (foi o que aconteceu quando ouvi este álbum pelas primeiras vezes). Hellpatrol pode não ser marcante como a faixa-título, mas segue o mesmo estilo e está muito longe de ser ruim. All Guns Blazing é mais uma paulada de alta qualidade do Judas; Leather Rebel não tem a mesma força das faixas anteriores em minha opinião, mas não é um ponto fraco no álbum. Metal Meltdown traz trechos interessantes e criativos e Nightcrawler é ainda mais criativa, erguendo a força do álbum ao nível de All Guns Blazing novamente. Ainda mantendo o ótimo nível musical temos a seqüência Between The Hammer and the Anvil e Touch of Evil (esta última parece uma faixa um pouco mais comercial, pois é mais lenta e chegou a tocar nas rádios algumas vezes).
Para finalizar temos a intro Battle Hymn e One Shot at Glory que tornou-se trilha sonora do Brutal Legends... A mais fraca do álbum em minha opinião, mas ainda assim razoável.
Posso concluir que Painkiller não é um trabalho feito para meros ouvintes de “rádios-rock” nem para aqueles que tendem a preferir músicas mais simples ou comerciais. Os gritos prolongados e agudos de Rob Halford, os ocasionais surtos virtuosos dos guitarristas (Glenn Tipton e/ou K.K. Downing) não devem agradar gente de gosto tão simples. Recomendável para quem gosta do verdadeiro heavy metal...
E como diria uma outra banda: “whimps and posers leave the hall!”
Nota 8,9.
The Trooper
Que cd! Uma verdadeira bifa na orelha! Se não me engano já tinha ouvido uma vez, mas não prestei muita atenção, e ultimamente fiquei viciado.
Nota: 9,0.
Phantom Lord
Judas Priest foi uma banda que demorei um pouco para conhecer. Até o fim dos anos 90 eu praticamente apenas ouvia falar da banda. Era difícil de tocar uma múscia do Judas nas rádios-rock e mesmo os supostos colegas-headbangers pareciam não ter discos da banda. As primeiras músicas do Judas que ficaram gravadas em minha mente, entre 2002 e 2004, são provavelmente as mais óbvias: Breaking the Law de 1980 e Painkiller de 1990, possivelmente adquiridas de um “mp3” ou computador de algum colega. Depois disso surgiu uns cds desta banda no covil... escutei todos, porém só uma coisa me chamou atenção naquele momento: a música Painkiller.
Enfim, passei anos conhecendo pouquíssimas músicas da banda, valorizando apenas as duas músicas já citadas aqui... Até que depois de ouvir um monte de gente elogiando alguns álbuns do Judas, e depois de um visigodo teimoso elogiar incansavelmente o álbum Painkiller, decidi escuta-lo de novo... Afinal já fazia tanto tempo que eu não ouvia um disco do Judas, então acabei dando mais esta “chance” a eles... E desta vez não me arrependi.
O álbum Painkiller começa com nada menos do que a destroçante faixa-título... Painkiller é um hino do heavy metal, tão poderoso que pode acabar ofuscando as outras músicas do álbum (foi o que aconteceu quando ouvi este álbum pelas primeiras vezes). Hellpatrol pode não ser marcante como a faixa-título, mas segue o mesmo estilo e está muito longe de ser ruim. All Guns Blazing é mais uma paulada de alta qualidade do Judas; Leather Rebel não tem a mesma força das faixas anteriores em minha opinião, mas não é um ponto fraco no álbum. Metal Meltdown traz trechos interessantes e criativos e Nightcrawler é ainda mais criativa, erguendo a força do álbum ao nível de All Guns Blazing novamente. Ainda mantendo o ótimo nível musical temos a seqüência Between The Hammer and the Anvil e Touch of Evil (esta última parece uma faixa um pouco mais comercial, pois é mais lenta e chegou a tocar nas rádios algumas vezes).
Para finalizar temos a intro Battle Hymn e One Shot at Glory que tornou-se trilha sonora do Brutal Legends... A mais fraca do álbum em minha opinião, mas ainda assim razoável.
Posso concluir que Painkiller não é um trabalho feito para meros ouvintes de “rádios-rock” nem para aqueles que tendem a preferir músicas mais simples ou comerciais. Os gritos prolongados e agudos de Rob Halford, os ocasionais surtos virtuosos dos guitarristas (Glenn Tipton e/ou K.K. Downing) não devem agradar gente de gosto tão simples. Recomendável para quem gosta do verdadeiro heavy metal...
E como diria uma outra banda: “whimps and posers leave the hall!”
Nota 8,9.
The Trooper
Que cd! Uma verdadeira bifa na orelha! Se não me engano já tinha ouvido uma vez, mas não prestei muita atenção, e ultimamente fiquei viciado.
Você só pára para pensar no que te atropelou lá na quarta faixa (e eu peguei uma mania de deixar 2 números do volume do celular perto do máximo, colocando no máximo quando chega Leather Rebel). O Painkiller desce na Terra na primeira faixa e a porradaria só pára um pouco antes da batalha final (One Shot At Glory) em Touch of Evil, faixa que quebra um pouco o ritmo para focar em uma ambientação de terror (desnecessário a meu ver, porque Night Crawler já faz isso com primor sem parar de destruir em velocidade). Between The Hammer And The Anvil parece ser uma reciclagem de riffs mas é excepcional.
Este álbum deve ser merecidamente chamado de obra-prima, ele é uma síntese do que é o heavy metal. Destaque para as 7 primeiras (e absurdas) faixas, em especial Night Crawler.
Que paulada!
Painkiller foi uma das melhores coisas que aconteceu depois de uma estúpida viagem de ano novo ao Litoral norte de São Paulo, onde minha “querida” família e eu fomos passando de praia em praia em busca de uma vaga em uma pousada. O problema era que era dia 30/12/199x e que bando de burros vai atrás de vaga em pousada no dia 30? Aparentemente a família do Mercante...
Depois de passar um dia inteiro na porra da estrada a frustração era tanta que meu pai até parou de trocar as fitas do radio e para minha felicidade era uma fita do Judas Priest que ficou tocando e tocando e tocando...A fita era do “Screaming for Vengeance”(1982), mas eu não sabia disso, só sabia que tinha gostado muito e que precisava comprar um CD dessa banda para minha coleção.
No fim de semana consecutivo a passar a virada vendo aquele imbecil do Faustão contar até 10 fui a Galeria do Rock e comprei o primeiro CD do Judas que ví....Painkiller...Sorte?
Até então a única coisa que eu conhecia de Judas era o Screaming e o British Steel, que convenhamos, nem se comparam em termos de agressividade e velocidade ao Painkiller. Os vocais do Rob Halford estão melhores que nunca e eu desafio a todos os cantores de banheiro tentar cantar a parte a partir de 2:55 da música Hell Patrol!
Sinceramente não consigo encontrar músicas fracas nesse cd, todas elas estão muito acima da média, se bobear, “Between the Hammer and the Anvil” é uma das minhas preferidas, mas por muito pouco.
Por fim, sabendo das “preferências” do Rob Halford, desconfio um pouco da música “Touch of Evil” para canta-la em público...
“In the night
Come to me
You know I want your Touch of Evil
In the night
Please set me free
I can't resist a Touch of Evil
Aroused with desire
You put me in a trance…”
Não sei não…
Nota: 9
The Magician
Painkiller é sem dúvida nenhuma um grande clássico.
Um álbum verdadeiramente pesado que, com seus setups ultra agressivos acompanhados pelo vocal super-estilizado de Rob Halford e por uma das mais impactantes gravações de bateria já escutada no gênero, foi definitivamente uma das grandes contribuições para o “boom” do metal no inicio dos anos 90.
É um marco para a banda e um marco para o Metal em seu apogeu.
Se analisado como um todo, sem minudenciar as canções individualmente, o álbum pode ser considerado mais do que excepcional; sua abordagem sobre os riffs de guitarra é provavelmente a mais empolgante e influente que já escutei, parece ecoar pelas inúmeras discografias metaleiras espalhadas pelo mundo.
Outra característica interessante é que todas as linhas/canais (com exceção do baixo, que tenho a impressão, não foi gravado em Painkiller) são extremamente exibicionistas e ainda assim nem os vocais nem as guitarras e nem a bateria chamam excessiva atenção, ou seja, mesmo com todos os músicos “exagerando” em seus takes, o conjunto não destoa. Ponto para a produção geral do disco.
Esses dois atributos, no entanto, colocam o trabalho de certa forma em um posto de CD caricato, com sonoridade que pode ser acusada de poserismo ou apenas de cafona mesmo. O maior exemplo desta atribuição é a banda-paródia Massacration, que se inspira e rouba arranjos do Judas e timbres vocais de Halford na maior cara de pau, já que “Detonator” seu vocalista, é membro da banda cover do Judas: "Painkiller".
Mas isso em nenhuma hipótese piora ou muda a qualidade do disco do Judas.
Embora até aqui a resenha tenha sido só elogios, percebo algumas pequenas “falhas” em Painkiller.
Os versos de guitarra principais dos sons, aqueles que formam de fato o “dorso” da música juntamente com algumas pontes, são arrebatadores com certeza, mas me parece que as musicas se perdem nos seus refrãos e em pausas que soam estranhas ou fora de contexto sonoro. Este fenômeno se aplica a quase todas as faixas e nos dá impressão de que elas podiam “nos dar um pouquinho mais” ou que chegaram “quase lá”.
Esse entendimento de que “esse refrão podia ser cantado com voz grave” ou “esse lick deveria fechar o refrão” ou qualquer outra alteração na morfologia das composições só não pode ser utilizado ao analisarmos a faixa título Pain Killer, que já nasceu como um grande clássico do gênero. Por achar que esta faixa de abertura é tão absurda acabamos exigindo demais das outras que a seguem, e infelizmente acabam por ser ofuscadas.
Destaque também para as ótimas: “Shot at Glory”, “A Touch of Evil” e principalmente “The Hammer and the Anvil”.
Nota: 8 ou \m/\m/\m/\m/
Pirikitus Infernalis
Painkiller, o que posso dizer é que Graças ao Deus Metal, esse cd fez parte da minha tardia formação! Como esse cd fala por si só, vou colocar algumas curiosidades pessoais.
A minha adoração por esse cd se faz por diversos motivos, alguns óbvios e outros não. O mais recente deles foi quando eu fiquei fora 3 meses por intercambio e precisaria de um leque forte de músicas para aguentar bem esse período. Painkiller foi o principal alicerce desse leque de músicas do mal \m/
Em duas oportunidades de ver o Judas ao vivo, eu consegui pegar 2 set lists completamente diferentes, e somando isso eu tive a oportunidade de ver 6 músicas dessa obra prima ao vivo, incluindo a Between the Hammer and the Anvil na apresentação de 2008.
Enfim o cd...
Começamos pela formação dessa magnífica banda: Halford, K.K., Tipton, Ian Hill e Travis. Praticamente um dream team, só seria melhor se fosse o Holland na bateria...o cara gravou o British, Screaming e Defenders, então fim de papo.
Não muito diferente do que já foi falado, esse cd não te dá permissão pra olhar pro lado, pra pensar em outra coisa, pra ir buscar uma cerveja. Do primeiro segundo de painkiller até os 5:22 da One shot at Glory você é nada mais do que um comandado, e isso é que faz de um cd um ícone de um gênero musical.
Esse cd é totalmente top.
Ps: A gente ouve esses cds e, depois, é obrigado a ouvir que o Bruce é melhor que o Halford...putz!
Nota: 9 com louvor!
HellraiserEsses dois atributos, no entanto, colocam o trabalho de certa forma em um posto de CD caricato, com sonoridade que pode ser acusada de poserismo ou apenas de cafona mesmo. O maior exemplo desta atribuição é a banda-paródia Massacration, que se inspira e rouba arranjos do Judas e timbres vocais de Halford na maior cara de pau, já que “Detonator” seu vocalista, é membro da banda cover do Judas: "Painkiller".
Mas isso em nenhuma hipótese piora ou muda a qualidade do disco do Judas.
Embora até aqui a resenha tenha sido só elogios, percebo algumas pequenas “falhas” em Painkiller.
Os versos de guitarra principais dos sons, aqueles que formam de fato o “dorso” da música juntamente com algumas pontes, são arrebatadores com certeza, mas me parece que as musicas se perdem nos seus refrãos e em pausas que soam estranhas ou fora de contexto sonoro. Este fenômeno se aplica a quase todas as faixas e nos dá impressão de que elas podiam “nos dar um pouquinho mais” ou que chegaram “quase lá”.
Esse entendimento de que “esse refrão podia ser cantado com voz grave” ou “esse lick deveria fechar o refrão” ou qualquer outra alteração na morfologia das composições só não pode ser utilizado ao analisarmos a faixa título Pain Killer, que já nasceu como um grande clássico do gênero. Por achar que esta faixa de abertura é tão absurda acabamos exigindo demais das outras que a seguem, e infelizmente acabam por ser ofuscadas.
Destaque também para as ótimas: “Shot at Glory”, “A Touch of Evil” e principalmente “The Hammer and the Anvil”.
Nota: 8 ou \m/\m/\m/\m/
Pirikitus Infernalis
Painkiller, o que posso dizer é que Graças ao Deus Metal, esse cd fez parte da minha tardia formação! Como esse cd fala por si só, vou colocar algumas curiosidades pessoais.
A minha adoração por esse cd se faz por diversos motivos, alguns óbvios e outros não. O mais recente deles foi quando eu fiquei fora 3 meses por intercambio e precisaria de um leque forte de músicas para aguentar bem esse período. Painkiller foi o principal alicerce desse leque de músicas do mal \m/
Em duas oportunidades de ver o Judas ao vivo, eu consegui pegar 2 set lists completamente diferentes, e somando isso eu tive a oportunidade de ver 6 músicas dessa obra prima ao vivo, incluindo a Between the Hammer and the Anvil na apresentação de 2008.
Enfim o cd...
Começamos pela formação dessa magnífica banda: Halford, K.K., Tipton, Ian Hill e Travis. Praticamente um dream team, só seria melhor se fosse o Holland na bateria...o cara gravou o British, Screaming e Defenders, então fim de papo.
Não muito diferente do que já foi falado, esse cd não te dá permissão pra olhar pro lado, pra pensar em outra coisa, pra ir buscar uma cerveja. Do primeiro segundo de painkiller até os 5:22 da One shot at Glory você é nada mais do que um comandado, e isso é que faz de um cd um ícone de um gênero musical.
Esse cd é totalmente top.
Ps: A gente ouve esses cds e, depois, é obrigado a ouvir que o Bruce é melhor que o Halford...putz!
Nota: 9 com louvor!
Isso é um verdadeiro tapa na orelha !
O ultimo album com Rob Halford nos vocais, e primeiro com o monstro das baquetas, Mr. Scott Travis ( que pra mim influenciou demais no peso do disco ) é sem duvida alguma o mais pesado, rápido e agressivo da banda.
Scott Travis já no inicio do álbum mostra por que veio, com uma maravilhosa intro na faixa titulo de deixar os ouvintes de boca aberta.
Uma performance digna de um grande baterista, o qual já se apresentava como um dos melhores de sua época desde sua banda anterior, o Racer X ( diga-se de passagem, um super grupo ).
Painkiller é um arregaço de musica.
Alias isso me lembra também a entrada de Nicko no Iron Maiden, com sua performance na primeira faixa do álbum, quebrando tudo em ``Where Eagles Dare``
E depois dessa pancadaria toda, quem ainda achava que a banda iria descansar, muito se enganou.
O álbum conta com excelentes faixas, até o termino dele.
O álbum é totalmente dinâmico, sem pausa para respirar, mesmo nas faixas mais cadenciadas, o ouvinte se prende por total na audição.
Minhas preferidas alem da faixa de abertura são ( praticamente todas ), mas ainda assim, destaco ``Hell Patrol``, ``All Guns Blazing``, ``Night Crawler`` e as magníficas ``Between the Hammer and the Anvil`` e ``A Touch of Evil`` que acho sensacionais !!!
Um dos melhores álbuns dos anos 90.
Nota 9,1