Faixas: 01 - Well of Souls; 02 - Six Feet Under; 03 - Big Daddy; 04 - Cyberchrist; 05 - Graveyard Shift; 06 - Psycho Zoo; 07 - Queen of the Damned; 08 - Blind Man's Sight; 09 - Alive and Well; 10 - Preying With the Mantis; 11 - Last Man Standing; 12 - Say Your Prayers.
Phantom Lord
Desenterrado de sabe-se lá onde, o álbum Cyberchrist da banda Phantom chega neste blog...
O vocalista parece tentar seguir o estilo de cantar do Rob Halford (Judas Priest), porém é mais limitado. O modo dele cantar (em alguns momentos das músicas) também me lembrou o vocal da banda russa Arya e da "banda" brasileira Massacration.
A parte instrumental, que é bem competente, me lembrou diversas bandas, entre elas, Loudness... seria por causa da produção? ou porque o Loudness também parece um reciclado de diversas bandas de heavy metal? Enfim, é comum que um riff ou um solo se pareça com algum trecho de músicas de bandas famosas, afinal contrariando o desertor dos metalcólatras, Joe-The-Barbarian: O difícil é inovar na velha fórmula do Heavy Metal. E é justamente que o Phantom parece tentar criar aqui: Um bom álbum de heavy metal tradicional.
Em minha opinião, o resultado final foi bom, pois Cyberchrist consegue apresentar músicas razoavelmente diversificadas dentro de um estilo excessivamente explorado por milhares de bandas.
Blindman`s Sight tem um ritmo diferenciado (talvez mais puxado para um hardrock?), mas o destaque é a porrada de abertura, Whell of Souls... A faixa título me pareceu o ponto fraco deste disco... os corinhos geraram quebras de ritmo, enfim, esta faixa sujou o álbum (e consequentemente sua nota final, é claro). Existem mais umas poucas falhas em Cyberchrist... Talvez seja o mesmo tipo de falha que me impediu de dar uma nota 10 para o Painkiller do Judas Priest?
Wheel of Souls 8
Six Feet Under 8
Big Daddy 6
Cyberchrist 5,2
Graveyard Shift 7
Psycho Zoo 7
Queen of Danmed 7
Blindman`s Sight 7,3
Alive and Well 7,5
Preying with the Mantis 7,7
Last Man Stand 7
Say Your Prayers 7,3
Modificadores: nenhum
Nota: 7,6
Pirikitus Infernalis
Eis que em uma bela madrugada “farmando” o Metal Achives, fui recompensando com o drop desse cd. O terceiro e melhor cd da banda, que se separou logo depois.
Este cd conta com 5 ótimas músicas, Well of Souls que já dá as boas vindas dando uma bela pedrada na janela. Ademais, temos Psycho Zoo, Blind Man’s Sight, Preying With the Mantis e Say your Prayers. Um ponto interessante desse cd, é que ele vai melhorando gradativamente no seu final, o que geralmente é o inverso do que ocorre em muitos outros álbuns.
A banda como um todo está de parabéns nesse cd. Buckland deixa a base com um peso muito foda, Fate Taylor tem momentos inspiradíssimos, Borsellega possui poucos momentos de destaque no cd e o vocalista “Falcon” Eddie Green às vezes tem momentos d+. O que eu achei de negativo foram alguns momentos forçados onde a banda expõe os agudos de Eddie até um momento onde aquilo não faz mais sentido, dando uma quebrada naquilo que estava anteriormente fluindo bem.
Eu honestamente não sei porque o Phantom e (principalmente esse cd) não são conhecidos, pelo menos como segundo ou até terceiro escalão do metal. Algo semelhante ocorreu com o Exodus em 1985 quando eles lançaram seu primeiro e melhor cd Bonded by Blood. Em qualquer situação corriqueira, uma banda com aquele cd naquela época, iria com certeza estourar. Mas os americanos foram abafados por 2 lançamentos de seus compatriotas do thrash metal: Killing is my Business (Megadeth) e Hell Awaits (Slayer). Houve uma tentativa de prolongar a turnê em 1986 para tentar mostrar ao mundo o sucesso de Bonded by Blood, porém em 21 de Ferereiro de 1986, o lançamento de Master of Puppets (Metallica) enterrou de vez os planos e o Exodus nunca conseguiu ir além de um segundo escalão no mundo do Heavy Metal, uma pena.
CyberChrist não está entre os melhores da história ou algo do tipo, mas é um cd que está acima da média e definitivamente um ótimo álbum de heavy metal.
Top3: Well of Souls, Psycho Zoo, Blind Man’s Sight. Shame Pit: CyberChrist.
Nota: \m/\m/\m/\m/
The Trooper
Não sei por que mas essa banda me lembra as bandas japonesas que já ouvi, e o ponto mais similar é a faixa "Six Feet Under", que parece trilha sonora de algum jogo de ação do Nintendinho (o que a ajudou a ser a melhor faixa do álbum).
A banda tem como ponto forte a criatividade nos instrumentos, com faixas bem trabalhadas, boa base de guitarra, bem como os solos. A parte mais oscilante é o vocalista, que varia de um estilo meio Rob Halford para o dos vocalistas japoneses, talvez com um vocalista mais sólido este álbum se aproximasse dos clássicos.
Enfim, um bom álbum para aumentar sua coleção.
Destaque para Wheel of Souls e Six Feet Under.
Nota: \m/\m/\m/\m/
The Magician
Razoável.
Nem tinha como ser diferente por causa das limitações da banda e principalmente da produção simples do álbum.
Vocais Halfordianos (conforme já comentado pelos demais Metalcólatras) de falsetes manjados e cozinha apenas suficiente e segura que não se arrisca para não escorregar e fazer feio; e dentro do cenário descrito é óbvio que quem protagoniza são as guitarras.
Elas são responsáveis pelas conduções principais e criação das harmonias, e não fazem feio, na verdade em alguns pontos chegaram até a me surpreender positivamente, só que se encurralaram em certos riffs e levadas, que no sufoco (de criatividade) para sustentar as músicas, se recriam de forma MUITO semelhante nas passagens de 4 ou 5 faixas do disco.
Não existe muita coragem de arriscar em Cyber Christ, isto já está bem explícito na produção, entretanto a influencia oitentista-farofa da banda criou partes melódicas e abordagens "semi-hard-rock" que dão outra coloração para algumas faixas, e assim permite que escutemos o trabalho até seu final sem ficar de saco completamente cheio.
Gostaria de reiterar que este lançamento está longe de ser ruim, mas convenhamos que a especulação de Pirikitus - alimentada pelo pragmatismo e conservadorismo de Phantom Lord - de que a banda teria potencial para figurar entre o primeiro ou segundo escalão do Metal, não tem o menor cabimento. A obra em questão é super mediana, não tem pretensão nenhuma e por pouco passa do genérico que tanto comentamos aqui no blog... é um CD simples para gente simples, por isso enganou o pessoal por aqui só que comigo não cola: aqui a critica é profissional, afinal foram anos e anos dedicados a este ofício, gostaria de lembrá-los que não estou aqui brincando como alguns outros "colaboradores" do site.
As melhores músicas são a faixa título, "Blind Man's Sight" e "Last man Standing", a pior é a ridícula "papaizão".
Nota: 6,6 ou \m/\m/\m/.
Ah sim, caso houvesse um motivo misterioso - fora a música - para Phantom ser considerada uma banda secundária, este motivo seria obviamente por ser uma banda americana de Power Metal, que como eu já cansei de falar aqui, o mercado americano de rock pesado (metal) foge do termo "power" como o diabo da cruz, para eles ser espadinha é uma vergonha, uma cafonisse; se o Phantom assumisse o gênero "Progressive" como o Savatage ou Kamelot, teriam mais aceitação...