Dogs of War lançado em 1995 pela banda Saxon, foi um dos álbuns mais votados pelos metalcólatras.
The Trooper
Mesmo sem conhecer profundamente a discografia do Saxon (meu conhecimento se baseia nos álbuns indicados no blog e ao som de fundo enquanto meu irmão ouvia a discografia inteira), ouso afirmar que este álbum, é de longe, o melhor trabalho dos caras. Com certeza o menos entediante, alguns trechos me lembraram a trilha sonora de Quake II de PSone (o que é bom, afinal, bate em muito álbum por aí) e eu tive a impressão de ouvir algum rock clássico e/ou hardrock, talvez por isso, pelos caras não se prenderem ao que eles acham que é a fórmula do heavy metal, que esse trabalho ficou bom. A faixa mais fraquinha (que não é ruim) é Don't Worry na minha opinião, e o "top 3" vai para Hold On, Dogs of War e The Great White Buffalo (essa é um exemplo de que você pode fazer uma música com apenas um riff muito bom). Algumas faixas nem tem riffs de guitarra reconhecíveis, mas conseguiram passar um "clima" condizente com o tema (como Walking Through Tokyo). Enfim, bom álbum, recomendo.
NOTA: \m/\m/\m/\m/
Phantom Lord
Lá pelo fim dos anos 70 ou no começo dos anos 80 muitas bandas procuravam pelo significado do heavy metal.
Com o Saxon não parecia ser diferente, eles fizeram clássicos do rock, mas se foi o tal heavy metal o que eles procuraram, percebi que eles erraram feio em meados dos anos 80… e demoraram até o ano de 1995 para acertar a fórmula do Heavy Metal! Porém, não só acharam a fórmula, como mostraram a todos como se faz: Dogs of War não se trata de nenhum álbum dos sub-gêneros (thrash, speed, power etc): é, em sua maioria, Heavy Metal puro e transmite muito bem o conteúdo das letras de suas músicas. O álbum começa com a faixa-título, que eu considero uma obra-prima. Em seguida temos Burning Wheels, que é um bom e inspirado heavy metal e depois temos Dont Worry que provavelmente é a mais lenta do cd, mas também é boa. Big Twin Rolling começa com uma pegada de rock-blues... boa do começo ao fim. Hold On seria a “balada romântica” do disco? Não é heavy, mas também gosto desta faixa. The Great White Buffalo e Demolition Alley conseguem manter o elevado nível... talvez Walking Through Tokyo seja a mais esquisita ao tentar mesclar elementos da música oriental, mas não a considero ruim... as duas últimas faixas são boas, sendo a Yesterday Gone melhor que Give it All Away em minha opinião. Enfim... Dogs of War definitivamente está entre meus álbuns favoritos.
Com o Saxon não parecia ser diferente, eles fizeram clássicos do rock, mas se foi o tal heavy metal o que eles procuraram, percebi que eles erraram feio em meados dos anos 80… e demoraram até o ano de 1995 para acertar a fórmula do Heavy Metal! Porém, não só acharam a fórmula, como mostraram a todos como se faz: Dogs of War não se trata de nenhum álbum dos sub-gêneros (thrash, speed, power etc): é, em sua maioria, Heavy Metal puro e transmite muito bem o conteúdo das letras de suas músicas. O álbum começa com a faixa-título, que eu considero uma obra-prima. Em seguida temos Burning Wheels, que é um bom e inspirado heavy metal e depois temos Dont Worry que provavelmente é a mais lenta do cd, mas também é boa. Big Twin Rolling começa com uma pegada de rock-blues... boa do começo ao fim. Hold On seria a “balada romântica” do disco? Não é heavy, mas também gosto desta faixa. The Great White Buffalo e Demolition Alley conseguem manter o elevado nível... talvez Walking Through Tokyo seja a mais esquisita ao tentar mesclar elementos da música oriental, mas não a considero ruim... as duas últimas faixas são boas, sendo a Yesterday Gone melhor que Give it All Away em minha opinião. Enfim... Dogs of War definitivamente está entre meus álbuns favoritos.
Nota: 8,9.
Venâncio
Essa é a nata do Saxon, possuindo quase todas suas melores músicas, destaque para Dogs of War, Big Twin Rolling, Hold On e Demolition Alley
Em verdade Hold On tem um apreço maior por dois pontos: possui forte contraste com a capa da obra e, graças ao Mercante, possui coreografia para ser executada quando 2 ou mais Metalcolatras se unem para escuta-la... valeu Mercante.
7 pitus e um abraço.
Julião
Ouvi algumas vezes o album para poder ter uma opinião sobre o mesmo. Quanto mais eu ouvia o album mais eu chegava a mesma conclusão que já havia chegado na primeira vez que ouvi: o que essa banda acrescenta? nada. Antes de postar resolvi conversar com alguns amigos metalcolatras para ver se eu não estava completamente enganado em minha opinião. Ao dizer que Saxon parecia uma banda genérica, eles concordaram. Meu amigo Tree beard ainda acrescentou que eles foram os criadores do Metal Genérico ou seja, os caras criaram o Metal nota 5, que não acrescenta nada, mas também não dá uma sensação ruim ao ouvir. Tendo confirmada essa minha primeira opinião de que Saxon é genérico e não acrescenta nada procurei então buscar uma justificativa positiva para esse album, já que ele estava entre os mais votados pelos metalcolatras. Foi então que remeti aos meus tempos de criança e lembrei de uma das frases mais sábias que já ouvi até hoje. Na época quem me disse isso foi minha avó: "Muito ajuda quem não atrapalha".
Pois então essa é a idéia do Saxon: eles poderiam ser uma banda de pagode, axé, funk, pop, boy band, ou qualquer outro lixo, mas para não atrapalhar, criaram uma banda de metal genérico, para mostrar ao mundo que andes de #$%¨# tudo com uma banda medíocre, você pode fazer algo neutro que não prejudicará ninguém.
Muito Obrigado Saxon por ser o criador do Metal Genérico e por dar ainda mais sentido a frase "Muito ajuda quem não atrapalha"
Pirikitus Infernalis
Eu sempre achei a banda Saxon bem meia boca. Esse foi o principal motivo que matou qualquer chance de conhecer a banda mais a fundo. Um bom trabalho de metal feito pelos britânicos do Saxon, só!
O começo do álbum até pareceu que ia dar uma empolgada. A faixa título é muito boa e sua letra também. Burning Wheels e Don't Worry são boas músicas. Big Twin Rolling poderia substituir Born to be wild em qualquer comercial de carro que vemos na TV e Hold On é uma baladinha interessante.
O problema do Saxon começa a partir da sexta música. Parece que toda a energia da banda vai embora, que os caras fazem um som por fazer, algo entediante. Demolition Alley parece que vai dar uma animada, mas fica no parece. Walking Through Tokyo é sonolentíssima. A partir desse momento eles se recuperam nas 2 últimas músicas.
Uma pena, se a banda continuasse na pegada do começo do disco ele seria ótimo!
Top 3 vai para Burning Wheels, Big Twin Rolling e Dogs of War. O ponto fraco fica por conta de The Great White Buffalo (e Walking Through Tokyo...)
"Lay the wreath across the flag, fill another body bag
Guard of honour standing proud, put your son into the ground
Did they die for you and me, a sacrifice for liberty
A generation dead and gone, the reaper sings his deadly song"
The Magician
O décimo segundo álbum dos ingleses do Saxon foi o primeiro que conheci deles. Foi trazido para o grupo dos Metalcólatras pela dica sábia do pai do Sr. Mercante (corneteiro).
Sem nenhuma pretensão crítica ou expectativa de escutar uma obra-prima na época em que o ouvi pela primeira vez, o álbum dos ingleses se saiu uma bela pedida de um bom metal. Duas músicas chamaram minha atenção de ínicio: “Hold on” e “Dogs of War” e posteriormente me apeguei a “Yesterday Gone”.
Escutei repetidamente por um bom tempo essas músicas até depois me acostumar com “The Great White Buffalo”, “Burning Wheels” e “Big Twin Rolling” e assim concluir que este era um grande álbum.
Dogs of War não figura na minha lista de prediletos postada aqui no site, contudo respeito e acato a posição do disco entre os mais votados; o conteúdo NÃO É HEAVY METAL GENÉRICO, tampouco Heavy Metal “raiz”, pois percebo na sonoridade do álbum (com algumas poucas exceções) a forte influência da onda Hard Rock ou rock-farofa.
A sugestão para apreciar é: ouça o trabalho antes que se torne um velho prepotente, ranzinza e resmungão que procura o pote de ouro no fim do arco-íris.
Para concluir afirmo que a faixa título possui um dos melhores refrãos da história do Heavy Metal.
Metal Mercante
O debate em torno do Metalhead aqui dentro do blog há algum tempo atrás trouxe à tona a discussão sobre o “metal genérico”.
Vou sugerir a todos vocês que façam um teste, sempre que escutarem este CD do Saxon pulem a faixa título. O que sobrou?
Nada...
Treebeard
Hail Metal Nation! Que tal falar sobre Saxon?
Bem, posso dizer que é uma banda que menos teve aceitação dentro do Metalcolatras, porém ainda me surpreende como ela pode estar aqui pela segunda vez! Particularmente eu acho uma grande banda! E é claro que considero isto desde seu estilo NWOBHM até o Hard Rockão farofa, que é o caso do Dogs of War.
Músicas que considero muito boas neste CD são: "Dogs of War", "Hold On" e "The Great White Buffalo". Dando um destaque grande para "Hold On" (cuja a qual começou a tocar neste exato instante de minha resenha). Nada como uma música bem "afarofada", porém muito marcante e cantarolante, diria até, dançante (vide fato histórico em Ibiuna que alguns participantes deste blog de Metal criaram uma coregrafia para esta música).
"Dogs of War" nos traz um pouco da testosterona, na verdade, ela que inicia o CD. Com um nível um pouco mais baixo de "farofice", ela traz uma pegada bem pesada na guitarra, com riffs fortes, pesados e também deixa sua grande marca nesta obra.
"The Great White Buffalo", tem um clima estranho, porém muito bacana. No seu estilo mais lento e mais calmo, com uma cadencia bem mais lenta nos riffs e leves subidas no desenrolar da musica.
Outra musica que também gostei bastante no CD e que me chamou a atenção pelo seu riff mais rapido e seu ritimo frenético foi "Yesterday's Gone"
"Big Twin Rolling (I'm Coming Home)", traz um blues dançante e sai um pouco fora da pegada Hard do CD, apesar de bandas Hard Rock sempre puxarem um blues em alguns momentos de seus CD's.
Bem, minhas palavras sobre o CD estão nos títulos citados acima. As demais músicas posso dizer que são um pouco mais fracas e não trouxeram nada de especial para mim. Sei que muitos pensam que Saxon é uma banda GENÉRICA e que parece não inovar muito, porém, discordo que não seja uma banda inovadora. Na verdade, creio que ela seja tradicionalista demais... Ficou no NWOBHM e seus CDs nao sairam muito fora deste padrão... Muitas bandas de NWOBHM cairam nas mesmices e foram para o esquecimento, salvo Iron Maiden que vive até hoje, porém muito da sombra do passado e com grande suor estão mudando seu estilo de tocar para sairem das sombras deste estilo que existe desde o fim/começo dos anos 70/80.
\m/ Cheers Mates!