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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Grave Digger - Knights of The Cross

O álbum Knights of The Cross lançado em 1998 pela banda Grave Digger foi um dos discos mais votados pelos metalcólatras.





Phantom Lord
Mais um do Grave Digger… Knights of The Cross segue a linha de temas históricos ao lado de Tunes of War e Excalibur, mas neste caso “conta” a história dos cavaleiros templários. Em minha opinião este álbum não é impactante/inspirado/pesado quanto o Tunes of War, mas apesar de passar a impressão que falta algo em sua sonoridade, Knights of The Cross tem seus pontos fortes.

Após a “intro” temos a faixa-título, onde o vocalista varia sua forma de cantar, às vezes chegando a ser um pouco engraçado. Esta música que conta a história das cruzadas de uma maneira crítica (com certa razão), tem um refrão consideravelmente “pegajoso”... não é minha favorita, mas é razoável. O álbum segue com Monks of War... belo começo, mas não desenvolve-se de modo atraente. Heroes of this Time tem um ritmo menos acelerado, servindo de “pausa”, pois a faixa que a segue retoma um pouco da agressividade das músicas anteriores.


Fanatics Assassins é simples, talvez até mesmo repetitiva mas considero-a um dos destaques deste disco. Lionheart segue no estilo “Tunes of War” e em minha opinião é uma das mais interessantes ao lado de Fanatics...


Keeper of The Holy Grail... não é ruim mas é paradona; Inquisition traz mais um pouco de agressividade em seu ritmo... As três músicas seguintes não são inovadoras, mas considero-as razoáveis (para evitar o termo "medíocres"). The Battle of Bannockburn é um pouco mais empolgante do que as duas faixas que a antecedem.


Enfim, Knights of The Cross é um disco razoável (um possível prato cheio para os fãs do Digger), porém, provavelmente falhou em me impressionar por surgir após o "épico" Tunes of War.


Nota: 7,0.

The Trooper
3
Eu achava que este álbum era anterior ao Tunes of War, talvez porque ele não seja uma obra-prima, entretanto foi um bom trabalho do Digger. 

Mais um álbum temático, cheguei a pensar que era focado nas Cruzadas, mas na verdade as letras descrevem principalmente a Ordem dos Cavaleiros Templários, inclui Ricardo "Coração de Leão" Plantageneta, mas deixa de fora os Hospitalários e mais alguns personagens (Saladino é citado brevemente). 

Focado mais em criticar do que contar histórias de guerra, o álbum é bem menos inspirador do que ToW, mas ainda é muito bom. 

Destaque para Fanatic Assassins (a introdução de guitarra lembra uma cítara, passando um clima oriental, e mesmo com diversas "paradinhas", a música é carregada pelos riffs pesados de guitarra e mantém a "pegada" com perfeição), Lionheart (o trecho que antecede o refrão - ponte? - é fabuloso) e Knights of The Cross (extremamente pegajosa, domina suas ondas mentais por um bom tempo depois de ser ouvida). 

Se há algum ponto fraco, talvez seja a inabilidade das demais faixas de obter grande destaque e o trecho que antecede o refrão de Monks of War (o teclado ficou bem estranho).
Nota: \m/\m/\m/\m/


Metal Mercante
Digger!!!

Este blog é cheio de surpresas, algumas ruins, outras MUITO ruins, porém em alguns momentos ele realmente me surpreende e uma dessas deu-se ao somarmos os votos dos Metalcólatras e constatarmos que o mais votado foi o “Tunes of War” do Grave Digger.

Quando colocamos o CD para discussão ficou mais evidente ainda que o “Tunes of War” era consenso entre os Metalcólatras, sendo praticamente um dos únicos a ser elogiado por todos os membros do Blog.

Algum tempo se passou e estamos aqui novamente para falar de mais uma obra de arte do Grave Digger, o “Knights of the Cross”, lançado na sequência do “Tunes of war”, ainda se aproveitando dos bons ventos de inspiração do álbum anterior, este álbum me parece uma versão mais bem acabada do que o rustico “Tunes of war“, talvez não tão surpreendente e também não possuidor de um filme que podemos fazer uma relação direta (Tunes of war =~ Coração Valente), mas ainda assim um PUTA CD.

Acho que não há muito o que falar desse CD, ele é ótimo de cabo a rabo, tão bom, mas tão bom que seu lançamento em 1998 foi responsável por uma sequencia de eventos que alterou o curso da humanidade no próximo século de uma forma que o Grave Digger provavelmente nunca imaginou:

- Em 18 de maio de 1998 é lançado pela GUN Records o Knights of the Cross, um álbum conceito baseado nos templários e nas cruzadas,

- Dan Brown, até então com 34 anos ouve pela primeira vez em 22 de julho de 1998 o CD do Grave Digger

- No mesmo ano Dan Brown publica seu primeiro livro – Fortaleza Digital, mas ele não estava contente, seus livros não estavam vendendo muito.

- Por praticamente 4 anos, algumas frases ecoavam por sua mente (“Fanatic Assassins!”, “Heaven choose, the keeper of the holy grail”...entre outras), até que em algum momento ele teve a ideia de escrever um livro sobre os templários.

Deu no que deu, Dan Brown escreve seu quarto livro e o publica em 2003, o código Da Vinci, que se tornou um best seller, vendeu um porrilhão de cópias e virou filme, tudo graças ao “Knights of the Cross”. Esse Grave Digger é FODA!




Grave Digger, depois do Heart of Darkness mostrou-se uma banda extremamente consistente, onde eles conseguem “repetir” basicamente todos os melhores elementos de suas músicas a cada CD novo, mas ainda conseguem dar um “sabor” extra a cada novo CD.




Pirikitus Infernalis
Venho, por meio deste post, defender o Knights of the Cross contra o Tunes of War, que detém com certa unanimidade o título de melhor cd do Digger. Eu nem ligo muito pra isso, o Tunes em si é realmente muito bom, o tema escolhido é empolgante, o filme é épico, eu só não consigo ver aonde Knights fica atrás do Tunes.

Escolha de tema, ter ou não um filme, isso é tudo relativo e de certo modo inútil, o único argumento aceitável é que esse cd possui uma “falha” que Tunes não possui, uma música um pouco abaixo do nível do resto, chamada Heroes of this Time. De resto, esse cd é simplesmente sensacional, impecável. O Grave Digger tem um histórico de riffs/acordes/whatever de introdução que fazem qualquer idiota começar a banguear sem qualquer motivo necessário. Eles te fisgam logo pelos segundos iniciais, não deixam a empolgação cair durante a música e chegam ao ápice nos seus bridges e chorus. Essa é a fórmula do Grave Digger.

Sempre me perguntei quais são os motivos que nunca permitiram o Grave ultrapassar a barreira do primeiro esquadrão mundial do metal. Talvez fosse pelo fato do Chris parece um bruxo? O fato do baterista Stefan ter uma tatuagem do batera do Kiss (se não me engano) no braço? O fato do tecladista Katzenburg ter feito show aqui em SP trajado de “The Reaper” e de tênis All Star? É difícil achar o motivo, principalmente pelo fato de ter passado pela banda os guitarristas Uwe Lulis e o “riff maker” Manni Schmidt...talvez o Grave Digger (Chris Boltendahl) tenha o mesmo problema de bandas como Iced Earth (Jon Schaffer), Rhapsody (Luca Turilli) etc...

Top 3: Knights of the Cross, Lionheart e Inquisition. (Top 3.1: Fanatic Assassins, Monks of War e The Battle Of Bannockburn…(Top 3.2:….))
Point of shame: Heroes of the Time


The Magician

Um amigo Metalcólatra me pediu para que eu analisasse Knights of the Cross ignorando o fato de este suceder o unanime Tunes of War.

Partir desse ponto de vista, embora seja ridículo (pois sabe-se que a banda criou Tunes of War/Knights of the Cross/Excalibur como partes de uma trilogia – The Middle Ages Trilogy) realmente muda a interpretação sobre o oitavo trabalho da banda escoc... alemã! (ops)

A contextualização do álbum baseada na ordem sagrada dos Templários seria um dos maiores acertos da história do Heavy Metal, pois o assunto é extremamente rico e producente, e oferece uma pluralidade de contos lendários ou reais sobre tesouros, história, política, guerras, personagens, batalhas e ocultismo que provavelmente preencheria discografias inteiras. Ao invés disso, a banda escoc... alemã escolhe outro caminho para a narrativa, e passa boa parte das faixas acusando e censurando os atos criminosos da sociedade secreta, como se isso fosse a maior revelação do curso da humanidade.

O grande problema na verdade é sobre a ambientação das músicas aos temas, onde a banda se mostra bastante confusa e desajustada exceto quanto à colocação da faixa introdutória. Na faixa título, onde o contexto supostamente invocaria velocidade e agressividade características do Grave Digger, a melodia descamba para o peso melancólico que se torna desconexo com a atuação sublevada de Boltendahl.

Outros exemplos de pontos falhos sobre a ambientação ficam a cargo do empenho do vocalista em distorcer e dissimular as vozes em “Fanatic Assassins”, desproporcional com a sonoridade geral soa ridículo; e na inaptidão do grupo reproduzir e produzir linhas instrumentais que sejam soturnas o bastante para ilustrar o tema de “The Keeper of the Holy Grail”.

Acaba que no geral achei a interpretação dos vocais medíocres e perdidas durante todo o decorrer do álbum, com destaque do limite da falta de criatividade e desentrosamento dos membros para a faixa “Over the Sea”, que culmina nos cochichos bisonhos ao final da música. 

*******MAS*********:

As guitarras - quando apresentam os riffs - e a levada da bateria suportam o conteúdo de tal maneira que o resultado final do disco se torna médio, cobrindo o trabalho (medíocre) dos vocais e a produção deficiente.
Ok, voltando ao mundo real e colocando Knights of the Cross dentro da discografia dos escoc...alemães do jeito que foi concebido, ou seja, tratando-o como obra que sucede o Tunes of War e sendo parte da trilogia da idade média (e seguindo o que esse mesmo amigo bipolar tinha dito em outra ocasião quando discutíamos incansavelmente qual a melhor banda de Heavy Metal existente – “o trabalho de uma banda só pode ser comparado aos seus próprios trabalhos”); sob esse prisma a frustração aumenta exponencialmente.

Pois nota-se que o “coveiro” importou ou pegou emprestado várias passagens do CD anterior, deram umas marteladas aqui e ali, preencheram algum espaço que faltava (Over the Sea), aceleraram ou desaceleraram algumas partes e ... pronto! Temos um CD reciclado!

Sou prontamente contra trabalhos reciclados ou imperativos de gravadoras (como a merda do St. Anger), e Knights of the Cross se escutado por um crivo um pouco mais crítico nos remete à esta impressão. Com o agravante de ser um refugo de Tunes, e aqui cabe um adendo:

Quem insistentemente lembra o trabalho de 1996 é a própria banda e não os seus ouvintes, pois pegando carona em uma brecha da história onde os últimos Templários se refugiam na Escócia antes de extinguirem, o Digger lança novamente a maldita e irritante gaita de fole (“The Battle of Bannockburn”) que no contexto de TOW se enquadra perfeitamente (claro!). Além disso o instrumento de sopro escoces aparece da mesma forma que o Wally por toda discografia deles.

O apreço e a nostalgia que a trupe demonstra pelo album (TOW), fez com que lançassem o título recente “The Clans Will Rise Again” e saissem por ai comemorando com direito à presenças ilustres como Hansi Kursh, Gaitistas escoceses, William Wallace, Mel Gibson, INRI Cristo, Saci, Bumba meu Boi e o cacete mais...

Esse efeito saudosista faz com que barbudos gigantes de saia (kilt) apareçam em baladinhas de rock aqui em São Paulo gritando : “Diiiiiiiiiiiiiiigger”!!!”

Tem aquela história do sábio velhinho que em suas peregrinações encontra uma família pobre na montanha que não têm nada além de uma vaquinha leiteira raquítica, que fornece seu único alimento: o leite. A família só reclama da pobreza e da vida que levam, e que se não fosse a vaquinha estaria mortos.

O velho não pensa duas vezes e ajuda a família, lançando impiedosamente a vaca penhasco abaixo... e assim libertando-os do conformismo da situação.

A vaca leiteira se chama Tunes of War, e a família se chama Grave Digger a banda escocesa.
ALEMÃ!!!

p.s: quem vive do passado é o Palmeiras!

Julião
"This is the fascinating tale of the Templars, propably the most powerful and mysterious organisations of the Middle Ages.
The Order of The Poor Knights Of Christ and the Temple Of Salomon..."
"In the name of God they kill
In the name of God they rape
Blood leads to glory - for God's sake"
"You are my war machines
Your minds painted blood-red
I'll wash your souls so white
Invincible in any fight"
"A man like a Lion
With a generous heart
For his sake thousands die
Lionheart - England's Pride"
"Seeking the hidden treasures
The Pope is taking measures
Persecution spreads all over Europe"
"Many Templars succeeded to escape from the Christian hate"

Propositalmente paro minhas citações antes da música "the curse of Jacques". Antes de explicar o por que disso, acho justo explicar o por que de tantas citações e tantos destaques. Fácil escrever um album todo sobre os cavaleiros templários? Acredito que sim. Tem muito assunto a ser abordado. Fácil também seria simplesmente criticar....


Chegamos ao ponto que eu queria: Esse album apresenta algo que é muito forte no Grave Digger: A "forma Grave Digger" de apresentar fatos: hora em primeira pessoa, hora em terceira, mas sempre com visão Digger dos fatos. Vamos pegar a introdução do cd onde destaquei "The Order of The Poor Knights Of Christ". Eles não precisavam ter adicionado o adjetivo 'poor', mas esse foi o toque Digger que muda completamente a interpretação da frase. Sem o 'poor' nela a introdução toda passaria uma idéia de uma organização forte sem pontos fracos, sem podres. Sem isso a introdução não teria ligação com o restante das músicas que são em sua maioria crítica aos fatos ocorridos. 


Para não me extender demais vou resumir as citações das duas próximas músicas que destaquei(knights of The Cross e Fanatic Assassins): atrocidades são perdoadas desde que seja em nome de alguém maior. Seja ele Deus ou Allah. Percebem como a forma com que eu escrevo fica sem graça? afinal isso é algo simples que todos nós já estudamos. Perceberam a forma Digger de compor e interpretar ? (guardem a "forma Digger de interpretar" para mais tarde. Eu explicarei melhor)


Após isso vem minha citação sobre Lionheart. Naquele parágrafo, ele consegue expor o lado positivo e o negativo do Coração de Leão e ainda satiriza a Inglaterra. Forma Digger de apresentar fatos? Repetitivo esse post não ?


E para terminar minhas sitações, eu menciono a música "Inquisition" que é o ponto irônico das crusadas onde até os cavaleiros templários foram perseguidos. Ou seja o mesmo ódio que os alimentava, foi utulizado para combatê-los. Mas não vamos nos apegar a simples discussões históricas e vamos continuar com os 2 pontos que deixei em aberto: 


"The Course of Jacques" e "A forma Digger de interpretar"
Música em primeira pessoa INTERPRETADA por Chris. Nessa música conseguimos sentir toda a emoção do vocalista cantando como se ele fosse Jacques de Molay. Personagem esse complicado de citar afinal, fora a maldição ele não fez nada. Ele não teve nenhuma grande conquista. No ano que foi nomeado grão mestre da ordem dos templários eles começaram a ser perseguidos pela própria Igreja. A música toda fala sobre as injustiças (ou não) feitas com Jacques e termina com sua famosa maldição : 


"I curse Pope and King - you won't make it another year
The Last Judgement will decide who was wrong or who was right"
Estes foram alguns fatos que achei interessante apresentar para vocês sobre a forma Digger de fazer as coisas. Junte a isso todos os momentos históricos apresentados nesse album, sem esquecer o peso simples e consistente que marcam a carreira do digger e terão essa obra de arte : "Knights of The Cross"


Não vou destacar mais músicas desse album. Vou apenas defender a injustiçada "Over the Sea": pode ser um refrão bobo, mas é uma das melhores bridges que já ouvi. Essa música certamente merecia um refrão melhor!!


E apenas para não deixar o comentário do meu amigo acima sem resposta: Antes um palmeirense que vive de história, do que um curintiano que nem isso tem e vive de sonhos cada vez mais distantes. E para concluir: minha filha vai se chamar Libertadores, assim nenhum curintiano vai colocar as mãos nela...

domingo, 15 de maio de 2011

Metallica - Metallica

O "Black Album" lançado em 1991 pela banda Metallica foi um dos discos mais votados pelos metalcólatras.

Phantom Lord
Metallica, ou "Black Album" é sem dúvida o trabalho mais popular da banda Metallica: um grande sucesso comercial que demarcou o início da discórdia entre os fãs da banda. As músicas de trabalho do Black Album foram tocadas até a exaustão nas rádios, e muitos fãs da banda conheceram a banda através das músicas deste álbum. Deixando de lado a produção e o conteúdo das músicas (letras), o que pode-se notar de diferente no estilo musical da banda é uma suave perda de velocidade no ritmo. Ainda assim há faixas mais aceleradas no disco: Through the Never, Holier than You e Struggle Whithin são exemplos disto. Em sua essencia, o Black Album ainda é composto basicamente de heavy metal, o que faz dos fãs reclamões ou revoltados com este disco, um bando de chongos-mongos (como citei em Megadeth - Countdown to Extinction). A mudança na sonoridade da banda não é drástica nem repentina: Kill em All foi o mais "thrash metal", Ride The Lightning um meio termo entre o 1º e o 3º disco (thrash/heavy metal); Master of Puppets mantém boa dose do ritmo acelerado dos álbuns anteriores, mas com uma complexibilidade maior; ...And Justice desacelera um pouco, mas ainda retendo características do seu antecessor; Finalmente o Black Album apresenta mais músicas "desaceleradas", mais "baladas", mas também possuí melodias de "peso". Para ressaltar isto basta mais uma comparação: Veja as diferenças entre os discos Load e Black Album... Load apresenta musicas mais "moderninhas", algumas mais pop, outras mais caipiras (ou southern rock) e algumas que até lembram trilhas sonoras fajutas...
Concluo que o Black Album foi o último grande trabalho do Metallica mesmo sem atingir o nível dos 4 primeiros discos deles e apesar de já estar cansado de escutá-lo, o álbum é consistente, sem altos e baixos, ou seja, praticamente sem pontos fracos.
Minhas favoritas são Sad But True, Enter Sandman, Through the Never, Holier Than You e Of The Wolf and Man. As menos interessantes (que não considero ruins) são The God That Failed e My Friend of Misery.
Nota: 8,4.





Maurock

O post dessa semana provavelmente já era aguardado por todos os Metalcolatras. Por ser o grandioso "Álbum Negro".


Já reparou que "todo mundo" que decide falar de Heavy Metal e de música boa acaba sempre falando do Metallica? Também não é pra menos. O albúm mais pop da banda ainda criou um "Divisor de águas" no cenário Heavy Metal.


Metallica dispensa elogios e dispensa qualquer comentário quando se trata de Rock Pesado! Se formos falar nos dias de hoje talvez não, mas creio que depois desse álbum a banda nunca mais foi a mesma. Outro dia assisti uma entrevista com Lars Ulrich que dizia que as fotos de mulheres nuas espalhadas por todo o estúdio serviam de inspiração para a banda. Será que essas fotos foram queimadas?!?


De fato mesmo é que o álbum é um dos melhores.


Destaques para as faixas: "Enter Sandman", "Sad But True", "Wherever I May Roam" e "Of Wolf And Man".


Nota: 8,5




O PENTELHO
Não vou aqui gastar linhas e linhas para demonstrar o minha opinião sobre o atual álbum.


Metallica por si só já é uma banda repleta de bons ábuns, boas músicas e bons shows.


Mas já que estamos aqui pra falar então vamos lá: Black albúm foi votado por mim como o número 1 da minha lista de álbuns. Posso citar aqui três bons motivos pra isso.
1º - Nothing Else Matters
2º - Enter Sandman
3º - Sad But True
E esses são meus três motivos...se me pedissem quatro motivos eu colocaria mais uma música da lista, se me pedissem cinco, mais uma música e assim iria até completar as doze do álbum.
Não há muito o que dizer sobre ele e, na minha opinião, é o melhor albúm de metal que existe e sim eu acho Metallica a melhor banda que existe e ponto.
Nota 1000

The Trooper
3
Acho que já contei em algum dos posts anteriores, que ouvi esse álbum aos 14 anos e foi a primeira coisa que ouvi na vida e fiquei boquiaberto (What the fuck is this? deveria ser a expressão utilizada), nunca tinha ouvido nada tão pesado e com consistência, não é um simples punhado de riffs de guitarra jogados com uma distorção pesada. 

É mais simples do que Master of Puppets e And Justice For All? Sim. É mais lento do que os 4 álbuns anteriores? Sim. É menos pesado? Não. Alguma comparação com Load? Não. Quem comparar esse álbum com o Load merece uma bifa na orelha, pode até citar algum indício do caminho a ser tomado usando como exemplo Sad But True, mas não há comparação, porque poucas faixas se salvam em Load de serem um rock medíocre, ao contrário desta obra-prima em questão.

Os principais pontos positivos na minha opinião, são os seguintes: este álbum contém os solos de guitarra mais memoráveis da carreira do Metallica (e quando uso memorável, não me refiro somente à qualidade, mas também à facilidade de se lembrar de um deles); este foi o melhor trabalho de Hetfield como vocalista na carreira (se não me engano, ele arrebentou as cordas vocais de vez na turnê deste trabalho); Master of Puppets pode ser o mais perfeito, And Justice (acho que somente na minha opinião, mas pode usar outro álbum anterior no lugar dele se isso te revolta) o mais pancada, mas Metallica (ou "black album") é o mais balanceado, as músicas alternam velocidade e peso, todos os instrumentos aparecem nitidamente, o vocal é o mais maduro, enfim, a "peteca não cai", pode ser por causa desse equilíbrio que Metallica causa reação até mesmo entre os seres com a alma corrompida (aqueles que gostam de pagode, axé e lixo em geral), lembro que alguns colegas de escola, mesmo com a mente nublada pelo lixo midiático se interessavam por algumas faixas desse álbum.

Com isso dito, devo tentar encontrar algum destaque no meio de músicas absurdas, claro que por ser exposto em demasia às faixas mais famosas, acabarei escolhendo algumas menos famosas: top 3 para Holier Than Thou, Through The Never e Of Wolf And Man. Uma ressalva para Sad But True, a música lenta mais pesada que já ouvi (se o Sabbath pode, o Metallica também pode), e uma nota no peso de The God That Failed - que atribuo à atuação do sr. Jason Newsted. Não há faixas fracas nesse álbum, mas posso dizer que The Struggle Within está para Escape, como Metallica está para Ride The Lightning.

Nota: \m/\m/\m/\m/\m/


Metal Mercante


O Black Album do Metallica remete ao máximo da minha infância que consigo me lembrar em termos musicais. Eu tinha este álbum gravado em uma daquelas fitas da Basf da etiqueta laranja, mas só no final de 1993 que o Metal Kilo me presenteou com uma Fita original do Black Album do Metallica (a fita era transparente, podia ser preta!).

Na mesma linha dos comentários que fizemos no “Countdown To Extinction” do Megadeth“ o Black Album apontou a banda em outra direção musical, uma bem mais comercial do que era no passado. A impressão que eu tenho é que ambos os discos foram criados com a intenção de simplificar musicalmente e, é claro, atingir um público maior.

No geral eu gosto bastante desse álbum , não chega nem perto dos antigos do Metallica, mas mesmo assim é bom.

Nota: Para manter a consistência = Countdown to Extinction – 1



Treebeard
Hail Metal Nation, estou aqui de volta para comentar sobre este album que gerou polemica e dividiu fãs do Metallica.


Em minha humilde opinião, Black Album tem suas músicas valiosas, porém está longe de ser o melhor CD do Metallica e tão pouco o CD da década ou da história do Metal! Devo admitir que este album foi o que realmente tornou o Metallica uma banda tão popular e grandiosa no Mundo, porém ao mesmo tempo foi um album que gerou muita polemica entre os fãs antigos, TRUE e Headbanger e a legião de fãs novos que vinham do embalo dos Guns N' Roses da época e etc! Pode ter certeza que aqueles que começaram ouvindo Metallica pelo Black ALbum, com certeza gostam de Nirvana, Foo Fighters e afins, apesar de eu particularmente gostar de algumas coisas do Foo Fighters, mas isso já é outra história.


Daria destaque para algumas músicas que são fantásticas neste CD: "Enter Sandman", "The Unforgiven", "Nothing Else Matters" e "Of Wolf and Man". Estas são as músicas mais fodas do CD e com certeza as que mais marcaram e se destacaram. Os solos, as letras, o arranjo, enfim, no contexto geral, estas músicas são absurdas!


Por outro lado, classificaria como as mais "ruinzinhas": "Holier Than Thou", "Through the Never" e "My Friend of Misery" (apesar dela ter aquela intro MUITO FODA do baixo).


As demais músicas classificaria como normais, são boas, porém é aquelas que você até pode deixar de Background enquanto faz alguma coisa.


No geral, o Black Album não é um CD do tipo que você pode jogar numa fogueira e ver aquela porra queimar, mas sim um CD que enfeita bem a prateleira e que pode ser tirado pra escutar uma vez ou outra quando der uma vontade de ouvir os grandes clássicos gravados nele.


\m/ Cheers Mates!


The Magician

Embora menosprezado por alguns aqui no site, o Black Álbum é um marco histórico.


Em 1991 divulgou o Heavy Metal para os ouvidos comuns, elevou o status do Metallica para uma das grandes bandas de rock e em minha opinião foi um dos trabalhos que remodelou a grande parte da indústria do Rock pesado em geral (como afirmou Maurock).


O quinto trabalho do Metallica que vendeu 22 milhões de cópias ao redor do mundo foi a porta de entrada para 9 em cada 10 metaleiros da minha faixa etária, e se anualizado, esse cálculo de vendas aproxima bastante este título do Metallica do álbum mais vendido da história do Rock – Back in Black do AC/DC.


Ainda segundo a Billboard este é o álbum mais vendido da última década em todo o planeta, e no meio desta mesma década foi divulgada uma lista das bandas mais ricas do planeta onde o Metallica marcava presença na 4ª colocação (!) abaixo apenas dos Beattles, Rolling Stones e U2.


Dentro das premiações “estadounidenses” de sempre, lá está o álbum preto: “1001 álbuns para escutar entes de morrer”, Grammy, “250 obras definitivas do Rock”, Hall of fame, etc. e tal...


Se o Metal é uma religião, com certeza o Black Álbum é o novo testamento (e o blog dos Metalcólatras o Conclave!).


Mas como um verdadeiro terremoto, as perdas só podem ser contabilizadas após o choque passar, e depois de duas décadas as cicatrizes que este disco deixou no mercado e no cenário parecem claras pra mim.


Barbarian falou em seu post do Sepultura sobre o “divisor de águas” do Metallica, Julião afirmou mais de uma vez que o Black álbum não se trata de um trabalho da mesma banda que fez os quatro primeiros CD’s e Treebeard dissera que quem gosta deste álbum mereceria um “carpano”, e todos nós (talvez com exceção do Pentelho) somos unanimes quanto ao resto da discografia dos americanos depois da 5ª obra: patética. O fato é que é fácil dimensionar o impacto deste lançamento para a banda; o Metallica olhando para trás e enxergando cinco lançamentos de sucesso, a consolidação da banda e a aprovação da crítica e do público em geral, vendo os bolsos cheio de dinheiro, pensaram: provar mais o que para quem? Ficaram sem motivação e desencanaram caindo em uma crise de personalidade que só acabaria em 2010 com o lançamento de Death Magnetic, que não é lá essas coisas, mas pelo menos volta a ser Heavy Metal.


A questão principal são os efeitos para o cenário do metal, principalmente norte americano.


O CD levou mais de 1 ano para ser gravado e acumulou o custo de mais de US 1.000.000,00; isso adicionado à contratação de Bob Rock fez com que este álbum especificamente fosse um verdadeiro estudo de Engenharia Musical (há de se dizer que ele substituiu o genial dinamarquês Flemming Rassmussen que além de produzir a discografia de Killem All até And Justice for All, foi posteriormente o responsável por produzir “Imaginations from the Other Side” e “Nightfall on MiddleEarth” do Blind Guardian). Afinal o HM não era e nunca tinha sido comercial, e sua forma mais comercial era apresentada como a então onda do momento o Hard Rock. Por isso a contratação de um cara desse meio (Bob trabalhava com bandas como Bon Jovi e Motley Crue).


E a pergunta que fica voando aqui no blog há muito tempo: O QUE É COMERCIAL???


Eu ia escrever minha tese sobre isso no post do Countdown to Extinction, que sob muitos aspectos lembra o Black Album (como Mercante lembrou), e ainda escreverei na página de “futilidades” um artigo gigante sobre isso. A verdade que o comercial é o vendável, o acessível, o aderente, e aquele que encontrar a verdadeira fórmula do que é comercial fica rico; e essa fórmula – como todas outras que trabalham com a variável do índice beta – é mutante ou inexistente, como preferir... (alguém também pode consultar o falecido Michael Jackson para saber essa fórmula mágica).


Mas podemos cercar o tema com alguns itens “comerciais”, e ainda usar o Disco Metallica como objeto de estudo:


- Os riffs mais lentos com timbres e distorções mais cheias e contínuas, dão maior ênfase ao peso, e vinculam o som à imagem do “Heavy”. Quanto mais veloz menos distorcido, do contrário as linhas embolam;


- Músicas mais curtas. O formato de programação de rádio financiado por propagandas não consegue incluir músicas muito longas de sucesso na programação;


- Para conseguir aderência a estrutura da música deve ser repetitiva, quanto mais complexa e progressiva, mais difícil a memorização. Vide “Enter Sandman”: Verso – Bridge – refrão – verso – bridge – refrão – solo – bridge 2 – refrão (2x);


- Ainda sobre embolo. As linhas de cada instrumento devem ser muito bem destacadas. Diferente dos dois trabalhos anteriores a voz de Hetfield não atua em uma freqüência parecida com a guitarra base, e sim em uma freqüência muito mais alta, que às vezes até oscila lembrando vibratos.


- A mensagem deve ser simples e direta. Assim sendo, existe necessidade de maior atuação dos vocais, que neste álbum preenche quase todos os riffs e poupam somente os solos. Não existem mais músicas instrumentais e é difícil achar riffs protagonistas que duram muito tempo (e que sobram nos outros álbuns). O disco preto é mais objetivo; e direto, quando:


Critica a Religião (lembrando uma citação de Nietzsche):
- “Broken promises, betrayal, the healing hand held back the deepest nail … Follow the God that fail!”
Critica a política:
- “So be it, treaten no more, the secure peace is to prepare to war”.
Todos esses pontos considerados comerciais foram levados ao extremo anos depois, e esse estilo foi definido como o Nu Metal, que matou o HM americano e enfraqueceu o metal tradicional.


O disco preto do Metallica redefiniu os axiomas do gênero, favoreceu o acesso no mercado de bandas menos técnicas com um estilo de metal muito mais simples, e incentivou versos quebrados como os de Rap...., mas em sua essência é uma grande obra como todos os trabalhos anteriores da banda.


E no fim acho até poético que em seu ultimo ato o Metallica, a banda que praticamente criou o estilo trash americano, foi também responsável por acabar com seu legado.


Em tempo: “Of Wolf and Man”, que traz a melhor ambientação do game Werewolf: The Apocalipse, é a melhor música do CD.





Julião
Me desculpem aqueles que desqualificam esse album por considerar que seja comercial. Será que o Metallica seria metade do que é hoje se esse album não tivesse existido ? Será que os álbuns que vieram antes do famoso "Black album" teriam sido descobertos sem a existencia deste?
Grande parte dos fãs de Metallica adoram dizer que bons são os albuns que vieram antes do preto. Eu digo que este album em questão é um divisor de águas, ou melhor ainda o "Grand Finalle". Nele o Metallica terminou de perder o peso que já vinha perdendo no "And Justice for All", porém atingiu fãs em todos os cantos e se tornou um monstro no cenário do Heavy Metal. (Sei que os fã boys de Metallica vão dizer que Metallica já era grande, mas não era nada comparado ao que se tornou pós black album).
Diferente dos trabalhos pós black, esse album ainda tem identidade. Existem músicas espetaculares aqui, tais como: "Enter Sandman", "Sad but true", "The Unforgiven", "Whenever I may roam", "Nothing Else Matters", entre outras.
Algo que admiro muito no Metallica é o respeito pelos fãs. Eles sabem que perderam o peso neste album, mas sabem que boa parte de seus fãs vê esse como sua maior criação então nos shows, pelo menos 3, 4 músicas virão desse album. A diferença é que eles adicionam peso a essas músicas ao vivo. Resultado: agradam tanto os fãs de antes como os fãs pós black album.
Dizer que esse album mudou minha vida ? Não..... mas uma das músicas marcou muito.
10/11/2007... um sábado de sol... festa do meu casamento.. e a pedido dos amigos, Treebeard, Pentelho e Maigician pegam os instrumentos da bandinha que tocava, para tocar a primeira música de verdade da tarde : "Nothing Else Matters"




Pirikitus Infernalis
Esse cd foi o divisor total de águas, uma coisa nunca vista na história do metal. O Metallica estava conquistando o mundo headbanger com seu som pesado desde o primeiro cd e Jason, o novo baixista (o lendário Cliff Burton faleceu em 09/86), já estava completamente adaptado a banda, pelo menos aos olhos externos. Eu sempre disse que Lars Ulrich foi/é o câncer dessa banda, porém apequenar a sua importância para o sucesso comercial seria uma mera idiotice. Ulrich, que foi o maior peso na balança para tornar o som da banda comercial e ganhar mais dinheiro, viu em Bob Rock a chance de ouro. Com esse cd o Metallica deixou de ser o queridinho dos headbangers para se tornar o queridinho dos rockeiros em geral.

Por um lado isso pode ser visto como uma coisa boa, já que nenhum outro cd conseguiu igualar com tamanha perfeição a divisão entre o pesado aceito pelos metaleiros e o pesado aceito pelos outros. Por outro lado, esse cd culminou com o início da decadência fétida que transformou o Metallica em uma das piores desilusões do metal, chegando ao fundo do poço com um cd chamado “St. Anger”. A banda percebeu que com o “Black Album” poderia sempre lotar estádios facilmente tocando sozinha, até então na maioria era apenas em festivais, e assim foi transformando em algo pop, o que outrora foi considerado um metal glorioso.

Vamos ser justos aqui. Hetfield é um compositor de primeira, influenciado no começo por Cliff Burton, o melhor baixista da história. Kirk querendo ou não fritava muito bem a guitarra, com solos que passavam sentimentos, seja em Fade to Black ou Metal Militia. Era uma banda tão boa, que até hoje vivem 90%(só?) do seus 5 primeiros álbuns e irão fazer isso pro resto de suas carreiras.

O Metallica foi meu maior fanatismo e ódio dentro do heavy metal, em especial graças a esse cd...

Deixando o desabafo de lado...Como já disse, mesmo com um som um tanto quanto diferente dos CDs anteriores, o Metallica continuou a surpreender. Pouco tenho a acrescentar devido ao que já foi falado por meus amigos, e também pelo fato de que quase todo metaleiro iniciou a sua jornada com esse cd. James continua provando que é um dos melhores compositores do mundo (letras e riffs), Kirk continua com seus solos wah-wah impressionantes e grudentos, Jason foi limitado dentro da banda (uma pena) e Lars Ulrich achou o som ideal para a sua habilidade como baterista....o arroz com feijão que ele sabe fazer como ninguém.

As músicas são de uma qualidade e bom gosto indiscutível. Muitas delas, os metalcólatras cansaram de ouvir nas noitadas da 13 de maio. Me lembro quando conheci Enter Sandman, Sad But True e Of Wolf and Man, essas músicas ficavam facilmente durante horas e horas no repeat.

Melancolicamente indispensável...




Venâncio
Então, Metallica novamente, com seu segundo melhor álbum em minha opinião... temos aqui a demonstração de busca do Metallica "Through The Never" para se tornar "Holier Than Thou" numa questão de "Of Wolf and Man" que apesar de ser "Sad but True" colocando "The Struggle Within" da banda.

Assim apesar de que nos anos seguintes eles tenham sido "The Unforgiven" o começo pesado mas marcante de "Enter Sandman" já coloca esse álbum acima de seus sucessores, mais parecidos com "My Friend Of Misery" passando por fim a mensagem: "Wherever I May Roam", "Don't Tread On Me" por que para "The God That Failed", "Nothing Else Matters".

8 pitus e um "whiskey in the jar".

Hellraiser
3Ultimo álbum relevante do finado Metallica. 

Aqui a banda ja começa a dar sinais de uma certa mudança na sonoridade, porem ainda é bem aceito. 

O banda consegue ainda trazer varias composições de grande calibre, como ``Enter Sandman``, ``Sad but True``, ``Wherever I May Roam``, ``Through the Never`` e ``My Friend of Misery`` entre algumas outras. 

O álbum que jogou em definitivo o Metallica no mainstream. 

Porem em minha opinião já é o primeiro álbum da banda com algumas faixas chatas. 

Não se trata de um álbum ruim, mesmo porque a banda não fez nenhuma mudança drástica no som, embora seja bem inferior aos trabalhos anteriores da banda. 

Nota 6,7

domingo, 1 de maio de 2011

Helloween - Keeper of the Seven Keys Part II

O álbum Keeper of the Seven Keys (part II) lançado em 1988 pela banda Helloween foi um dos mais votados pelos metalcólatras.





The Trooper
3
Demorou pra Helloween aparecer por aqui, hein? Isso se deve a diferença de apreciação dos álbuns pelos metalcólatras, eu por exemplo, votei no The Dark Ride, não que o álbum em questão seja ruim, mas eu prefiro a distorção mais pesada e o vocal um pouco mais "sujo" de Andi Deris do que o vocal de Michael Kiske, só gosto pessoal mesmo, porque esse cara é um vocalista f#@$%, embora talvez alguém reclame que ele cante agudo demais (como fizeram com André Matos).
Helloween é uma banda e tanto, mas bem instável, não se sabe o que esperar dos caras, pois lançam músicas muito diferentes, não estou apenas me referindo aos álbuns (como o já citado pelo Mercante como detestável: Chamaleon ou o Pink Bubbles Go Ape), mas às vezes, às músicas dentro de um álbum. Keeper II é um exemplo disso: tons felizes em Rise and Fall, letras cômicas ao lado de críticas sociais/políticas e contos fantasiosos. Entretanto, temos aqui um álbum consistente, mesmo as músicas mais "felizes" (das quais eu não sou muito fã) são bem construídas, a faixa que possui infinitas quebras de ritmo ainda é boa e o álbum consegue passar sua identidade única sem ter as faixas todas iguais e sem deixar de "parecer Helloween".
É interessante notar em 2 ou 3 faixas uma característica muito forte na sonoridade, que me fez pensar "ei, isso é Kai Hansen".
Enfim, eu gosto mais do Better Then Raw e The Dark Ride, mas Keeper II não pode faltar na coleção. Destaque para I Want Out (melhor música do álbum, mas pior videoclipe da face da Terra).
Nota: \m/\m/\m/\m/



Phantom Lord
Um tremendo clássico do Helloween… Eu poderia resumir minha resenha desta maneira, mas vale citar mais algumas coisas.
Escutei diversos (mas não todos) álbuns desta banda, e creio que Keeper (part 2) seja o melhor disco da banda ao lado de Better Than Raw...
Keeper of the Seven Keys - Part II apresenta uma evolução na sonoridade da banda se comparado com os discos anteriores (como o Part 1 e o Walls of Jericoh), mantém a velocidade na parte instrumental e os vocais melódicos, porém, o som de certa forma, se apresenta mais limpo e nítido do que seus antecessores. Apesar de não escutar o Keeper – part 1 há muito tempo, creio que a banda tenha consolidado sua identidade (como uma das primeiras a explorar o lado mais “melódico” do heavy/power metal) nestes dois álbuns.
Em minha opinião, os destaques deste disco são Dr. Stein, I Want Out (a melhor), Eagle Fly Free e a paulada Save Us. You Always Walk Alone e March of Time são músicas muito boas e Rise and Fall também é interessante apesar de suas caracterísitcas bonachonas. Creio que o único ponto fraco deste álbum seja a prolongada faixa-título (Keeper of The Seven Keys), que apresenta diversas mudanças bruscas de ritmo.
Nota: 8,5.


Julião
Esse album foi o primeiro album realmente melódico que ouvi. Embora eu não seja um dos maiores fãs de heavy metal melódico, para esse album eu sou obrigado a tirar o chapéu. ´Por não ser músico e não ter ouvido musical, normalmente o que me chama atenção inicialmente em uma banda é o vocal. Não acredito que o vocalista para ser bom, tenha que ser afinadinho e cantar como uma menina (vide Ozzy que é desafinado desde moleque e é o maior entre os maiores), mas o Michael Kiske conseguiu atingir um nível alcançado por poucos vocalistas no metal: uniiu afinação, energia, motivação e tons absurdos em um só album. Pra mim o cara é um dos maiores vocalistas de todos os tempos. Ao ouvir com calma o album conseguimos perceber toda a harmonia entre os instrumentos e o vocal. Os amigos acima já mencionaram as melhores músicas do album, mas eu vou defender outras duas: "We got the Right" na minha opinião é a melhor música do album. É a música para se ouvir no carro com o volume no talo tentando cantar mais alto e não perder o fôlego (nem a voz). Defendo também a "Keeper of the Seven Keys", afinal uma baladinha cai muito bem ao final de um cd rápido como esse. Finalizo aqui minha singela opinião sobre um dos maiores clássicos do metal melódico de todos os tempos.


Pirikitus Infernalis
Keepers II...terceiro e melhor álbum da banda e um dos melhores álbuns da história. Easy job!

Não lembro exatamente quando eu conheci a banda, eu lembro que foi ouvindo ”I Want Out” na casa do Julião, mas eu realmente conheci a banda um tempo depois comprando o DVD High Live. Eis que um amigo Metalcólatra grava um cd chamado Keepers of the Seven Keys – Pt. II.

Esse cd conta com a melhor formação do Helloween (se bem que eu curto bastante a voz do Deris) e veio antes de começarem a viajar na maionese e lançar a duplinha load/reload da banda, se recuperando anos mais tarde.
Esse é um puta cd, um dos melhores se você gosta de melódico, um dos melhores se você não gosta de melódico, um dos melhores se você nem curte metal. Ouça!
Um top 3 mais óbvio possível: Eagle Fly Free, Dr. Stein e I Want Out. Sem pontos fracos! (Quase que a Keepers entra aqui rs)

R.I.P. Ingo Schwichtenberg...

“Look at the drunk man, look into his eyes
see his strong hands, but tomorrow they will tremble cold as ice
see the drunk man, try to ask him why
he will laugh, and tomorrow he will tell you another lie
there's a fight in his head he cannot win
getting stronger, makes him mad, burning sin”





Metal Mercante

DEMOROU DEMAIS PARA ESSE CD APARECER AQUI!!!

Demorou mesmo...8 ou 9 meses de blog para o reconhecimento de que Helloween pertence ao hall das grandes bandas de Metal.


Já postamos todo o tipo de porcarias aqui neste humilde blog, mas somente depois de 3 cds do Metallica, Guns & Roses, Saxon e Sepultura aparece o Keeper II do Helloween na ordem dos “melhores cds do Metalcólatras”.


Peço desculpas a VOCÊ leitor por tamanha demonstração de incoerência por parte dos meus colegas de blog ao dar tão pouca importância a um dos CDs que mudou o mundo do Metal como conhecíamos.


Falando um pouco sobre o álbum em sí, acho que os Metalcólatras que me antecederam nos comentários falaram tudo...” Um tremendo clássico do Helloween” como o Phantom disse resume bem. O vocal é sem dúvida nenhuma o ponto forte, mas sem tirar em nenhum momento o valor das composições que são muito interessantes e arrisco a dizer que são inovadoras para a época.

Lembro-me que escutei esse álbum numa fita que o primo do meu pai havia gravado para mim e diferente do que se podia esperar a música que mais me chamou a atenção foi “March of Time” e mesmo depois de ter escutado este CD porrilhão de vezes em quase 20 anos (kct como sou velho!) ainda acho que é uma das músicas mais subestimadas desta obra de arte.

Em suma, um CD fantástico com músicos que até hoje continuam produzindo conteúdo de qualidade e que ainda por cima influenciou todo um ramo do Heavy Metal merece as mais altas condecorações...



The Magician

O post será apresentado em formato especial em homenagem à trilogia “Keepers of the Seven Keys”.


Post do Magician – Part I

5876:19:00.


É o número convertido para UMT “HH:MM:SS” que demonstra o período em que o Helloween se ausentou do nosso blog (desde sua criação) até figurar em uma postagem.


Pode ser lido também como 245 dias sem Posts do Helloween; um pouco mais de dois terços de ano, onde só dos mais votados estiveram: Metallica, Iron Maiden, Saxon, Angra, Manowar, Megadeth, Hammerfall, Sepultura, Avantasia, Guns n Roses, DIO, Demons & Wizards, Blind Guardian, Bruce Dickinson e Grave Digger.


Cinco dessas bandas mais votadas só existem da forma que são por causa do Helloween.


Essas informações servem para ilustrar a primeira frase do post de nosso amigo Mercante e de nosso amigo Trooper.


Outra informação para ilustrar esta demora é que, como Trooper afirmou, Helloween não deteve unanimidade em algum álbum dentro das listas do blog, e eu mesmo acabei não votando na banda(!).


Antes que eu seja pregado em uma cruz e queimado até meu estomago explodir, e a inquisição enfim consiga concluir seu objetivo, vou tentar explicar...


Há 14 anos fui apresentado ao Helloween por intermédio de um colega do ensino médio, um ano antes de eu conhecer a maioria dos Metalcólatras (alguns eu já conhecia de berço). Era uma fita K7 coletânea da banda com “pitadas” de Ozzy e Stratovarius. “Why”, “Future World”, “I Want Out”, “Power”, “The Tale that was not right”, “How Many Tears” e “In the Middle of the Heartbeat” estavam lá, e fizeram com que a banda fosse a quarta adotada em meu acervo fixo de HM (depois de Iron Maiden, Metallica e Sepultura). Foi minha emancipação dentro do Heavy Metal.


No entanto, após esse primeiro contato escutei 7 álbuns da banda (Walls, os dois Keepers, Time of the Oath, Better than Raw, The dark Ride e Jukebox (cover) ) alem de uma porrada de músicas avulsas durante os anos que se passaram e não consegui escolher nenhum disco como meu favorito. Ainda acredito que a minha expectativa seja atendida em “Master of the Rings”, CD que eu não escutei por completo e aonde se encontram três jóias dos alemães: “Sole Survivor”, “In the Middle of the Heartbeat” e “Why”.


E dentro da discografia “abstrata” do Helloween, acredito que está duas das melhores melodias de todos os tempos dentro do gênero: “Hey Lord!” e “If i Could Fly”.


De qualquer modo entendo a discografia do grupo como uma obra contínua, como se fosse um só trabalho, talvez isso seja herança de uma fitinha cassete coletânea que escutava uma década atrás...


Post do Magician – Part II

Sobre o trabalho em questão, se trata de um disco exímio, com consistência mesmo com boa dose de experimentalismo!


Por motivos comerciais teve que ser lançado separadamente da primeira parte, mas já estava escrito e produzido na mesma época.


Todas as partes gravadas são excelentes tecnicamente e se destacam no todo, mas acho que nas faixas “You Always Walk Alone” e “We Got the Right” Michael Kiske – quem assina a composição das duas músicas – foi presunçoso e revela timbres raquíticos oriundos da sua precocidade (18 anos apenas, na época).


“Eagle Fly Free” - que inspirou umas 15 faixas do Angra -, “Dr. Stein” – que inspirou umas 10 faixas do Edguy -, “I Want Out” – que inspirou umas 20 faixas do Hammerfall – e “March of Time” – que inspirou umas 200 faixas do Stratovarius, são as melhores faixas do CD.


Post do Magician – The Legacy


Acredito que na pedra fundamental onde foi erguida a cultura do Heavy Metal, os deuses antigos cravaram quatro nomes que guiariam os demais e determinariam estilos e correntes diferentes: Deep Purple (α), Led Zepplin (β), Black Sabbath (Ѱ) e ........................ Helloween (Ω). O início e o fim do ciclo do metal.


Vejo semelhanças absurdas entre o Alfa e o Ômega, especialmente pelos dois gênios líderes de suas respectivas bandas: Blackmore e Weikath.


São guitarristas estruturais que enxergam a música como um todo e não se centram apenas em sua linha de criação – a guitarra. Ambos são compositores arrojados com percepção de visionários, escrevendo músicas bastante complexas que invocam sempre abordagens progressivas mescladas com temas clássicos. Seus estilos são isentos dos formatos pré-determinados comerciais.


Uma dica sobre a forte influencia do primeiro sobre o segundo pode estar na última faixa do álbum “Metal Jukebox”.


O Helloween com seus 31 anos de estrada carrega o título da última banda realmente original, a ponto de sozinha criar uma escola dentro do Heavy Metal, e ainda hoje lançar músicas boas dentro do próprio estilo.


E ainda devolveu à Alemanha o título de Meca da música, assim como fora no século retrasado, ...pelo menos no que diz respeito ao Heavy Metal.




sexta-feira, 15 de abril de 2011

Saxon - Dogs of War


Dogs of War lançado em 1995 pela banda Saxon, foi um dos álbuns mais votados pelos metalcólatras.
The Trooper
3
Mesmo sem conhecer profundamente a discografia do Saxon (meu conhecimento se baseia nos álbuns indicados no blog e ao som de fundo enquanto meu irmão ouvia a discografia inteira), ouso afirmar que este álbum, é de longe, o melhor trabalho dos caras. Com certeza o menos entediante, alguns trechos me lembraram a trilha sonora de Quake II de PSone (o que é bom, afinal, bate em muito álbum por aí) e eu tive a impressão de ouvir algum rock clássico e/ou hardrock, talvez por isso, pelos caras não se prenderem ao que eles acham que é a fórmula do heavy metal, que esse trabalho ficou bom. A faixa mais fraquinha (que não é ruim) é Don't Worry na minha opinião, e o "top 3" vai para Hold On, Dogs of War e The Great White Buffalo (essa é um exemplo de que você pode fazer uma música com apenas um riff muito bom). Algumas faixas nem tem riffs de guitarra reconhecíveis, mas conseguiram passar um "clima" condizente com o tema (como Walking Through Tokyo). Enfim, bom álbum, recomendo.
NOTA: \m/\m/\m/\m/

Phantom Lord

Lá pelo fim dos anos 70 ou no começo dos anos 80 muitas bandas procuravam pelo significado do heavy metal.
Com o Saxon não parecia ser diferente, eles fizeram clássicos do rock, mas se foi o tal heavy metal o que eles procuraram, percebi que eles erraram feio em meados dos anos 80… e demoraram até o ano de 1995 para acertar a fórmula do Heavy Metal! Porém, não só acharam a fórmula, como mostraram a todos como se faz: Dogs of War não se trata de nenhum álbum dos sub-gêneros (thrash, speed, power etc): é, em sua maioria, Heavy Metal puro e transmite muito bem o conteúdo das letras de suas músicas. O álbum começa com a faixa-título, que eu considero uma obra-prima. Em seguida temos Burning Wheels, que é um bom e inspirado heavy metal e depois temos Dont Worry que provavelmente é a mais lenta do cd, mas também é boa. Big Twin Rolling começa com uma pegada de rock-blues... boa do começo ao fim. Hold On seria a “balada romântica” do disco? Não é heavy, mas também gosto desta faixa. The Great White Buffalo e Demolition Alley conseguem manter o elevado nível... talvez Walking Through Tokyo seja a mais esquisita ao tentar mesclar elementos da música oriental, mas não a considero ruim... as duas últimas faixas são boas, sendo a Yesterday Gone melhor que Give it All Away em minha opinião. Enfim... Dogs of War definitivamente está entre meus álbuns favoritos.
Nota: 8,9.



Venâncio
Essa é a nata do Saxon, possuindo quase todas suas melores músicas, destaque para Dogs of War, Big Twin Rolling, Hold On e Demolition Alley

Em verdade Hold On tem um apreço maior por dois pontos: possui forte contraste com a capa da obra e, graças ao Mercante, possui coreografia para ser executada quando 2 ou mais Metalcolatras se unem para escuta-la... valeu Mercante.

7 pitus e um abraço.


Julião
Ouvi algumas vezes o album para poder ter uma opinião sobre o mesmo. Quanto mais eu ouvia o album mais eu chegava a mesma conclusão que já havia chegado na primeira vez que ouvi: o que essa banda acrescenta? nada. Antes de postar resolvi conversar com alguns amigos metalcolatras para ver se eu não estava completamente enganado em minha opinião. Ao dizer que Saxon parecia uma banda genérica, eles concordaram. Meu amigo Tree beard ainda acrescentou que eles foram os criadores do Metal Genérico ou seja, os caras criaram o Metal nota 5, que não acrescenta nada, mas também não dá uma sensação ruim ao ouvir. Tendo confirmada essa minha primeira opinião de que Saxon é genérico e não acrescenta nada procurei então buscar uma justificativa positiva para esse album, já que ele estava entre os mais votados pelos metalcolatras. Foi então que remeti aos meus tempos de criança e lembrei de uma das frases mais sábias que já ouvi até hoje. Na época quem me disse isso foi minha avó: "Muito ajuda quem não atrapalha".
Pois então essa é a idéia do Saxon: eles poderiam ser uma banda de pagode, axé, funk, pop, boy band, ou qualquer outro lixo, mas para não atrapalhar, criaram uma banda de metal genérico, para mostrar ao mundo que andes de #$%¨# tudo com uma banda medíocre, você pode fazer algo neutro que não prejudicará ninguém.
Muito Obrigado Saxon por ser o criador do Metal Genérico e por dar ainda mais sentido a frase "Muito ajuda quem não atrapalha"


Pirikitus Infernalis
Eu sempre achei a banda Saxon bem meia boca. Esse foi o principal motivo que matou qualquer chance de conhecer a banda mais a fundo. Um bom trabalho de metal feito pelos britânicos do Saxon, só!

O começo do álbum até pareceu que ia dar uma empolgada. A faixa título é muito boa e sua letra também. Burning Wheels e Don't Worry são boas músicas. Big Twin Rolling poderia substituir Born to be wild em qualquer comercial de carro que vemos na TV e Hold On é uma baladinha interessante.

O problema do Saxon começa a partir da sexta música. Parece que toda a energia da banda vai embora, que os caras fazem um som por fazer, algo entediante. Demolition Alley parece que vai dar uma animada, mas fica no parece. Walking Through Tokyo é sonolentíssima. A partir desse momento eles se recuperam nas 2 últimas músicas.

Uma pena, se a banda continuasse na pegada do começo do disco ele seria ótimo!

Top 3 vai para Burning Wheels, Big Twin Rolling e Dogs of War. O ponto fraco fica por conta de The Great White Buffalo (e Walking Through Tokyo...)

"Lay the wreath across the flag, fill another body bag
Guard of honour standing proud, put your son into the ground
Did they die for you and me, a sacrifice for liberty
A generation dead and gone, the reaper sings his deadly song"



The Magician

O décimo segundo álbum dos ingleses do Saxon foi o primeiro que conheci deles. Foi trazido para o grupo dos Metalcólatras pela dica sábia do pai do Sr. Mercante (corneteiro).

Sem nenhuma pretensão crítica ou expectativa de escutar uma obra-prima na época em que o ouvi pela primeira vez, o álbum dos ingleses se saiu uma bela pedida de um bom metal. Duas músicas chamaram minha atenção de ínicio: “Hold on” e “Dogs of War” e posteriormente me apeguei a “Yesterday Gone”.

Escutei repetidamente por um bom tempo essas músicas até depois me acostumar com “The Great White Buffalo”, “Burning Wheels” e “Big Twin Rolling” e assim concluir que este era um grande álbum.

Dogs of War não figura na minha lista de prediletos postada aqui no site, contudo respeito e acato a posição do disco entre os mais votados; o conteúdo NÃO É HEAVY METAL GENÉRICO, tampouco Heavy Metal “raiz”, pois percebo na sonoridade do álbum (com algumas poucas exceções) a forte influência da onda Hard Rock ou rock-farofa.

A sugestão para apreciar é: ouça o trabalho antes que se torne um velho prepotente, ranzinza e resmungão que procura o pote de ouro no fim do arco-íris.

Para concluir afirmo que a faixa título possui um dos melhores refrãos da história do Heavy Metal.


Metal Mercante

O debate em torno do Metalhead aqui dentro do blog há algum tempo atrás trouxe à tona a discussão sobre o “metal genérico”.

Vou sugerir a todos vocês que façam um teste, sempre que escutarem este CD do Saxon pulem a faixa título. O que sobrou?

Nada...





Treebeard
Hail Metal Nation! Que tal falar sobre Saxon?

Bem, posso dizer que é uma banda que menos teve aceitação dentro do Metalcolatras, porém ainda me surpreende como ela pode estar aqui pela segunda vez! Particularmente eu acho uma grande banda! E é claro que considero isto desde seu estilo NWOBHM até o Hard Rockão farofa, que é o caso do Dogs of War.

Músicas que considero muito boas neste CD são: "Dogs of War", "Hold On" e "The Great White Buffalo". Dando um destaque grande para "Hold On" (cuja a qual começou a tocar neste exato instante de minha resenha). Nada como uma música bem "afarofada", porém muito marcante e cantarolante, diria até, dançante (vide fato histórico em Ibiuna que alguns participantes deste blog de Metal criaram uma coregrafia para esta música).

"Dogs of War" nos traz um pouco da testosterona, na verdade, ela que inicia o CD. Com um nível um pouco mais baixo de "farofice", ela traz uma pegada bem pesada na guitarra, com riffs fortes, pesados e também deixa sua grande marca nesta obra.

"The Great White Buffalo", tem um clima estranho, porém muito bacana. No seu estilo mais lento e mais calmo, com uma cadencia bem mais lenta nos riffs e leves subidas no desenrolar da musica.

Outra musica que também gostei bastante no CD e que me chamou a atenção pelo seu riff mais rapido e seu ritimo frenético foi "Yesterday's Gone"

"Big Twin Rolling (I'm Coming Home)", traz um blues dançante e sai um pouco fora da pegada Hard do CD, apesar de bandas Hard Rock sempre puxarem um blues em alguns momentos de seus CD's.

Bem, minhas palavras sobre o CD estão nos títulos citados acima. As demais músicas posso dizer que são um pouco mais fracas e não trouxeram nada de especial para mim. Sei que muitos pensam que Saxon é uma banda GENÉRICA e que parece não inovar muito, porém, discordo que não seja uma banda inovadora. Na verdade, creio que ela seja tradicionalista demais... Ficou no NWOBHM e seus CDs nao sairam muito fora deste padrão... Muitas bandas de NWOBHM cairam nas mesmices e foram para o esquecimento, salvo Iron Maiden que vive até hoje, porém muito da sombra do passado e com grande suor estão mudando seu estilo de tocar para sairem das sombras deste estilo que existe desde o fim/começo dos anos 70/80.

\m/ Cheers Mates!