quinta-feira, 21 de maio de 2015

Overlorde - Return of the Snow Giant

O álbum "Return of the Snow Giant" da banda Overlorde, lançado em 2004, foi escolhido por Hellraiser para análise dos Metalcólatras


Faixas:

1. And the Battle Begins...  
2. Snow Giant 
3. Hell Hath No Fury
4. Starcastle 
5. When He Comes 
6. Metallic Madness 
7. Blackness
8. Ogre Wizard
9. Mark of the Wolf
10. My Disease 
11. Trapped by Magic 
12. Colossus (Island of the Cyclops)
13. Overlorde


Hellraiser
3Trago aqui, aos meus amigos metalcolatras um álbum e banda que conheci somente em meados do ano passado, embora esta obra seja de 2004, só tive acesso a isso depois de 10 anos de seu lançamento. 
É uma pena a banda ter tido tão pouco tempo de existência, e ter apenas esse registro, pois logo de cara esse álbum me ganhou, e acabei até por comprar o material físico, tamanho a minha satisfação em escuta-lo. 
Confesso que no meio de tantas bandas por ai, novas e classicas, as vezes vemos que o Metal já esta muito saturado com bandas de sonoridades muito parecidas, ou até com aquelas mais modernas que querem experimentar de tudo. 
No caso deste aqui, claro que encontramos vários clichês do mundo metálico, tanto nas letras, quanto na sonoridade, mas apesar disso, achei uma banda com musicas e músicos acima da média e com uma sonoridade muito cativante. 
O álbum tem grandes variações nas musicas, não soando repetitivo ou chato, apesar de longo ( 12 faixas ).
 O ótimo vocalista Bobby Lucas, que hoje esta a frente do Attacker, faz com maestria seu papel, porem na minha opinião exagera um pouco na quantidade de gritos. 
A banda executa um Heavy Metal direto, forte e pesado, sem firulas, com as vezes beirando o Power Metal, porem nada melódico. ( ainda bem ) 
Não vou escrever muito sobre isso aqui, porque eu simplesmente gosto disso ! 
Um dos álbuns que conheci ultimamente que mais gostei, então deixo aos meus colegas Metalcolatras, que estão a muito mais tempo que eu aqui, e que já são profissionais na arte de destrinchar e comentar os álbuns, darem suas reais opiniões sobre este trabalho fonográfico de musica pesada, rsrsrs. 
Pra mim, apenas um álbum simples de Heavy Metal, direto, sem invencionices, sem músicos querendo se aparecer mais que o outro, porem gostoso de se ouvir. 
Meus destaques deste álbum são Starcastle ( adoro este som, essa levada ), Blackness, Colossus ( otimo instrumental ), Hell Hath no Fury, e My Disease. 
Nota 7,5 


Phantom Lord
Decaindo ao nível da maioria dos metalcólatras, aqui estou eu, postando resenhas atrasadas por causa de uma rotina de semi-servidão que me toma 2 horas por dia de locomoção pela merdalópole e mais 9 horas por dia de tarefas que dão lucro às pessoas que mal conheço. Na verdade meus colegas atrasam suas resenhas por motivos variados, mas esses são os básicos... 

Falando do álbum ao invés dos porquês das demoras das resenhas... Hellraiser nos traz um disco de heavy tradicional vagamente próximo aos gêneros powers / melosos. Achei interessante o vocal e parte do instrumental que se aproximam duns astros manjados do metal... 
Também há um pouco de rusticidade (ou simplicidade) na produção do som... As vezes pode parecer um pouco brega, mas creio que esta simplicidade seja um efeito proposital para "Return of Snow Giant" se parecer com trabalhos "oitentistas"... 

 Em alguns trechos como na faixa Snow Giant podemos notar um amplo espaço concedido ao vocalista (quando os instrumentos ficam repetitivos em poucas notas), para que este cante, berre etc. A falha deste tipo de estrutura musical é que ela não vinga bem quando o vocalista é de qualidade mediana ou inferior. Sim, o vocal não consegue esticar demais muito menos alcançar grandes agudos sem ramelar, então posso classificá-lo como mediano. Mas ao menos quando o cara não força ele canta bem afinado. 
A faixa 5 tem uma intro que se destaca por se aproximar mais da sonoridade "black sabbathica", pois a maioria das faixas do RotSG parece inspirada em bandas como Iron Maiden Queenscryche Helloween. 
De resto... O RotSG é um álbum que fica entre o razoável e o bom, que possivelmente receberia a classificação de "Heavy Metal Genérico" pelos esnobes do metal.

 1. And the Battle Begins / 2. Snow Giant 7,1 
3. Hell Hath No Fury 7,7 
4. Starcastle 7,3 
5. When He Comes 7,0 
6. Metallic Madness 7,1 
7. Blackness 7,1 
8. Ogre Wizard 7,2 
9. Mark of the Wolf 7,2 
10. My Disease 7,0 
11. Trapped by Magic 6,1 
12. Colossus (Island of the Cyclops) 6,4
13. Overlorde 6,3

 Nota Final: 7,0


The Magician
Esse álbum tem uma relação muito forte com alguns outros trabalhos que passaram aqui no blog, como o da banda Phantom (em “Cyber Christ”) e Crystal Eyes (em “Killer”); não por causa da semelhança na sonoridade, propriamente dita, mas sim devido essas bandas em seus respectivos trabalhos se manterem em uma restrita zona de segurança na qual não arriscam nadinha de nada, novo.

Comparações desse tipo normalmente são injustas, quando não descabidas, ainda mais quando existe um intervalo de tempo considerável entre os trabalhos; mas o fato é que se quisermos adequar o trabalho prensado nesse álbum a um micro ambiente contextual do blog, esses outros álbuns citados são seus “primos” naturais.

Inclusive, segundo nosso amigo Mercante o “método Metalcólatra” de classificação dos álbuns segue um padrão duvidoso onde o parecer do crítico sobre o trabalho é feito a partir de uma comparação com uma “obra referencial” ou um “trabalho modelo”. 

Fazer o quê... é o que é, o dia em que existir um método científico para qualificar arte - mais especificamente o Heavy Metal - fundamentado no empirismo positivista e no axioma da “tabula rasa” (John Locke), nós Metalcólatras nos comprometemos à utilizá-lo, Ok?

De qualquer modo, a pergunta é: seria um problema a banda adotar um perfil conservador e pragmático no seu jeito de tocar? É um erro apostar no metalzão básico com set de produção apenas suficiente? Não, no caso do Crystal Eyes, que na ocasião do lançamento do trabalho citado me parece ter mais “material humano”, tal como mais empenho no trabalho de composição. Já os outros dois trabalhos...

O Disco “The Return of the Snow Giant”, não é ruim, muito menos um incomodo para ouvidos metaleiros; mas passa a impressão de atuar em uma baliza criada pela limitação técnica de alguns membros da banda. E aqui posso dizer sem medo que o guitarrista puxa a banda pra baixo, pois embora por raros momentos esboce alguma criatividade, por causa de seus frequentes riffs simplórios e de seus solos super-enlatados, deixa muita responsabilidade a cargo do vocalista, que embora tente, não segura a bronca.

Gostei do desempenho do contra baixo e da bateria, mas não precisa nem dizer que essa é a cozinha e que não consegue assumir o protagonismo a ponto de elevar o trabalho pra outro patamar.
No fim, todas essas observações e impressões direcionam o disco do Overlorde para aquele famoso entreposto do “deixa o som rolar, não que eu esteja prestando atenção nele”, ideal para: reuniões de bangers, bebedeira desenfreada ou porque não pra uma sessãozinha de RPG... já que os temas das músicas são tão familiares à este meio.

Nota 6,2 ou \m/\m/\m/.


P.S: Você pode ter pensado em algum momento escutando esse trabalho que o som nos remete ao Metal oitentista feijão com arroz. E essa conclusão faz sentido, dado que embora o disco tenha sido lançado em meados de 2000, os caras são na verdade tiozões daquela época.


The Trooper
3
A primeira conclusão que eu tirei ao ouvir 'Return of the Snow Giant' foi que o dono da banda é o baixista, e que esse baixista é fã de Iron Maiden.

A influência de Iron Maiden aqui é bem óbvia, eu posso até afirmar que Overlorde é constituída por 4 partes de Iron Maiden e 1 parte de Black Sabbath com uma ligeira contaminação de Manowar.

A banda faz um heavy metal legalzinho com o baixo puxando quase todas as faixas. Algumas vezes o álbum se torna um pouco repetitivo, mas há algumas faixas que se destacam demonstrando criatividade.

Enfim, não é um primor ou uma obra-prima, mas é bacana o suficiente para levar um 7 (raspando). Lembra bastante o álbum CyberChrist, do Phantom, embora o Phantom tenha sido um pouco mais criativo.

Destaque para Starcastle (a melhor), Ogre Wizard (a mais loucona) e Hell Hath No Fury.

Nota: \m/\m/\m/\m/


quarta-feira, 6 de maio de 2015

Amorphis - Skyforger

O álbum "Skyforger " da banda Amorphis, lançado em 2009, foi escolhido por MetalMercante para análise dos Metalcólatras.


Faixas:
1. "Sampo"
2. "Silver Bride"
3. "From the Heaven of My Heart"
4. "Sky Is Mine"
5. "Majestic Beast"
6. "My Sun"
7. "Highest Star"
8. "Skyforger"
9. "Course of Fate"
10. "From Earth I Rose"

The Magician
Death Metal, Folk, Progressive, Melódico, Doom, Power, Rock Moderno, Gothic Metal.....

A Wikipédia em suas versões em Inglês e Português atribui inúmeras rotulações à banda finlandesa, e logicamente não ajuda em nada ao leitor numa primeira identificação ou na tarefa de situar a banda dentro de um suposto mapa sonoro no vasto campo do Heavy Metal.

Mas não é culpa dos colaboradores da Wiki, e desta vez também não é somente culpa da comunidade de metaleiros sem noção que cagaram esses inúmeros sub-gêneros das suas mentes férteis, o fato é que os grupos de músicos também não ajudam abusando da mescla de suas influências quando compilam o material.

Ou seja, pra nós pseudo-críticos, sobra uma bela bomba nas mãos (e as vezes nos ouvidos!) já que temos que tentar traduzir para o sempre curioso leitor do que se trata o trabalho postado.

Do meu primeiro parágrafo dessa resenha, posso confirmar que todas aquelas abordagens estão sim registradas em "Skyforger", mas com mais ênfase no último gênero - Gothic Metal - em minha opinião. É muito fácil para um fã da banda que acompanha a carreira desde o primeiro lançamento do grupo em 1996 discordar dessa minha análise, isso porquê seus ouvidos naturalmente assimilaram as passagens desse disco de acordo com as composições anteriores dos caras, e consequentemente ganham uma espécie de leitura evolutiva completa do som deles. Porém isolando dos demais esse trabalho para pesquisa em meu "laboratório" auditivo, não há dúvidas sobre o diagnóstico que revela o principal sintoma do conjunto da obra: alto nível de goticismo com taxas preocupantes de vocal gutural em um quadro recorrente de Metal Melódico e suave Power Metal...

Pode apenas parecer uma piada bem sem graça essa do histórico médico acima, mas ela acaba fazendo sentido na resenha desse álbum, pois novamente (pqparola...), se pontuarmos suas características sonoras principais, acabaremos de novo imersos naquela espécie de "Power Metal hipocondríaco" (resenhas de Tarot, Kamelot, Pyramaze e Nightmare); com a diferença que os vocais guturais-urso-mau-humorado estão presentes aqui, o que aproxima a obra de trabalhos como Haggard - Eppur si Muove, sem tantas orquestrações e com mais progressões no entanto.

As evidências? Os onipresentes tons amplos do teclado, as camadas etéreas das guitarras e teclados (na abertura e no solo que se inicia aos 2:37 da faixa "Sky Is Mine" isso fica tão evidente que as frases chegam a lembrar os momentos mais psicodélicos e viajantes das trilhas sonoras em games do NES/SNES), os vocais limpos, soturnos e suaves (... e as vezes meio eminhos... é verdade) sobre bases super gordas, e a constatação do uso insistente dos intervalos menores que em todas as faixas reafirmam a fisionomia melancólica do trabalho.    

Esse comportamento sonoro que incorpora o semblante gótico e sombrio se reflete em algumas letras, onde a temática revisa a filosofia da introspecção pagã (homem corpóreo uno com a natureza universal), e em outras vezes discorre sobre os contos das epopeias nórdicas. É bem surradão, e também uma viagem do cacete, mas bem melhor do que aquele papinho repetido dos escandinavos metaleiros sobre falso messias sofrendo na cruz...

Minha opinião não foge muito das resenhas dos trabalhos que seguem essa linha e que citei aqui: se a banda não faz algo muito bizarro que coloca em xeque todo o trabalho, e se estiver com paciência, sou bastante receptivo a este estilo de música (ainda que cada vez mais eles incorporem características alienígenas de todos os lados...).

Nota 6,9, ou \m/\m/\m/.
     
Phantom Lord
Ritmo moderado com diversos trechos lentos, vagamente similares ao "stoner" do Grand Magus? Vocais de tom médio, como Sabaton, Tyr e quem sabe Mastodon? Mudanças de ritmo até que sutis, ocasionais pianos, guitarras virtuosas e... é claro o maligno vocal bugbear com náuseas. Esta série de elementos diversificados marcam o álbum Skyforger da banda Amorphis, que tem tudo para formar um grande trabalho... E talvez seja... Dependendo do gosto do ouvinte. 
Não há longas insistências dos vocais mais rústicos nas músicas (ainda bem), nem experiências bizarras com famílias musicais distantes do rock/metal... Mas o trabalho se mostra entre os estilos power metal/ stoner e progressive metal. Em minha opinião uma mescla que dificilmente resultou em trabalhos grandiosos... na verdade, há uma grande tendência destes álbuns soarem entediantes. 
As faixas 5,6 e 7 não me despertaram uma gota de interesse, sendo a 5 (Majesticly Besta) muito gorfada e as duas seguintes... um bocado sonolentas. A criatividade começa a ressurgir nas faixas 8 a 10, mas infelizmente esta última (From Earth I Rose) tem uma considerável dose de regurgitação. 
Apesar de eu não ser apreciador do progmetal e geralmente nem de suas combinações com o power ou com o stoner, devo admitir que este álbum destroça o Wintersun, também trazido a este blog, pelo velho perdido Mercante. 
Talvez, como o Mercante afirmou "offblogged", Skyforger seja um álbum "lindo". Mas álbuns lindos não ganham grandes notas aqui, vide o disco Mother Earth da banda Within Tempation. 

 "Sampo" 7,2 
"Silver Bride" 7,0 
"From the Heaven of My Heart" 6,2 
"Sky is Mine" 6,9 "Majestic Beast" 5,0 
"My Sun" 5,2 
"Highest Star" 5,5 
"Skyforger" 6,2 .
"Course of Fate" 6,3
 "From Earth I Rose" 6,2 

 Nota Final: 6,1

Metal Mercante

Como eu já havia postulado anteriormente todos os álbuns aqui no metalcólatras começam com uma nota 10 e vão sendo deduzidos pontos até chegar na sua nota final. Algo mais ou menos dessa forma:



Nota Inicial: +10.0
- Vocal gritadinho: -0.4
- Vocal Emo: -1,5
- Tecladinhos: -0.5
- Não é Metallica: -2.0
- Diversos gêneros que não são Trash: -0.1 x #Gêneros
Nota Final: +5.0

Esse método nunca foi escrito, discutido ou planejado. Ele simplesmente aconteceu. É o melhor método? Sei lá...Ele só é...

O problema é que as vezes esse método conflita quando a “experiência” foge um pouco da norma, que é o caso deste álbum. Skyforger do Amorphis é sem dúvida nenhuma um álbum único o qual, na sua essência é um álbum do bom e velho metal onde os camaradas jogam alguns elementos de outros gêneros, mas sua maioria em segundo plano, sem incomodar o ouvinte mais tradicionalista.

Meus colegas de blog citaram os grunhidos, os sintetizadores e os vocais guturais, mas essas coisas só servem para gerar uma atmosfera e não são temas dominantes no álbum (como os crucificados Crimson Shadows e Wintersun) ou pelo menos esses temas passam desapercebidos, talvez por isso a dificuldade do nosso colega Magician em rotular a banda (convenhamos, ele exagerou dessa vez...Seu tempo podia ter sido melhor gasto simplesmente ouvindo o álbum e aproveitando a viagem)

...Pelo menos até a música 05 (Majestic Beast)...Aí não tem como escapar (vamos pular essa...)

Nota: 7.4

PS: Eu ia terminar a resenha no parágrafo anterior, mas aí não sei porque me lembrei da pobre Eugênia

"Ideias claras, maneiras chãs, certa graça natural, um ar de senhora e não sei se alguma outra coisa; a boca exatamente a da mãe" (cap. 32). Há, era coxa!”

Faz uns 15 anos que li Memórias Póstumas de Bras Cubas e a única coisa que me lembro da pobre Eugênia era o fato dela ser manca apesar de tantos outros adjetivos pintarem sua imagem. Será que é essa imagem que estamos pintando deste álbum?

Será, colegas Metalcólatras?

Hellraiser
3Primeiramente, antes de mais nada, quero enaltecer aqui que Hellraiser não tem nada contra o Mercante, isso é fato ! 
Deixando isso BEM CLARO, está mais que provado que os gostos de ambos não se cruzam ! 
Mas isso é um problema ??? 
Claro que não ! 
Cada um tem seu gosto e tende para um certo estilo musical. 
E ai, eu por ser da velha guarda, gosto muito do Heavy Metal (ULTRA) tradicional, do Thrash Metal não tão acelerado e dos Hard chamados ¨farofas¨da década de 80. Porem pelo que vejo, o Mercante já curte muito umas bandas de Metal Melódico e algumas outras que tendem ao experimentalismo. 
Na minha época, a ÚNICA banda que abusava dos teclados era o Deep Purple, mas na minha concepção auditiva era muito bem aceito, porem se caso esse álbum aqui em questão fosse lançado naquela época, com todos esses pianos, refrões melódicos, vários momentos de baladas e essa atmosfera meio gótica, a pessoa que ostentasse um álbum desses seria taxada de poser ou algo parecido ( pra não dizer pior ). 
Bem, os tempos mudaram, e hoje em dia, o Metal expandiu por demais suas fronteiras, e muita coisa a que os ¨velhacos da época¨ poderiam chamar de musica pop, se enquadra em algum dos milhares de subgêneros do Metal. 
Infelizmente aqui no blog, por eu não ser um verdadeiro critico musical, e sim, um amante do velho e bom Metal, exponho apenas minha visão, baseada em meu gosto pessoal, o qual é muito diferente da maioria dos Metalcolatras aqui, e assim sendo, esse tipo de musica quase chorada não me agrada em nada. 
Acho esse tipo de som extremamente genérico, e totalmente sem pegada ! Talvez seja por isso que até algumas bandas do cenário europeu de Power Metal não me agradam, pois acho tudo muito repetitivo já a muito tempo, e acho que essas bandas, mesmo não sendo Power, pegaram algumas bases dessa leva Power Germânico pra construir suas obras. 
Porem ..... quando tudo parece estar caminhando num ¨vamos seguir do mesmo jeito que já esta¨ me aparece um vocal meio gutural em Majestic Beast, alternando com um vocal limpo........PUTZZZZ, como eu detesto isso !! Me parece New Metal. 
E em seguida me vem mais musica ¨meio balada, meio chorada¨ com a chatíssima My Sun. Eba, ...acabou, ......não péra !! .... ai ai ai, ....agora tem flautinha tambem, em mais uma baladinha !!! 
Uma pena a musica não ser uma tal de Highway Star !! rsrsrs 
Sinceramente venho pedir desculpas a todos envolvidos aqui, e aos fãs da banda ( caso existam ), mas isso realmente me faz dormir. 
Eu botei pra rolar este trabalho algumas vezes, sendo que a ultima ( hoje ), eu estava sob efeito de algumas cervejas, e achei que isso poderia ser um baita benefício, ...... porem não foi o que aconteceu ! 
Infelizmente, o álbum inteiro, apesar de alguns trechos mais rápidos, e com guitarras um pouco mais distorcidas, me pareceu um amontoado de choradeira desenfreada. 
Como eu disse anteriormente, o Metal já não é mais o mesmo, .... felizmente para uns, infelizmente para mim ! 
Depois da metade do álbum, onde o vocal gutural foi mesclado mais insistentemente, a audição se torna mais sacrificante. 
Nota 4,5 
Me desculpem novamente, mais sou extremamente sincero, inclusive nas notas ! 
Gosto é gosto !  

The Trooper
3
A mente do Mercante é realmente avessa à minha. Dizer que as misturebas da banda nesse álbum servem apenas para criar o ambiente das músicas e que não desvirtua sua essência que é o heavy metal é uma das MAIORES abobrinhas que eu já li.
Onde a essência desse álbum é heavy metal, Mercante? Só se for na Mercadolândia!

Eu desafio os senhores leitores a usarem um metrônomo e computarem qual a porcentagem do álbum que ultrapassa 120 bpm. Duvido que passe de 30%. "Ah, mas Black Sabbath é lento também". Uma pinoia! Duvido que chegue nesse nível, e pra comparar Sabbath com Amorphis você tem que comparar o famigerado ambiente, onde Sabbath é pesado e puxa pro horror, Amorphis é oscilante (distorção - som limpo) e depressivo.

"Ah, mas tem os vocais guturais", bela merda, o urso só aparece do lado do teclado deprê ou do pianinho sonolento. A verdade é que Amorphis é uma mistura de Mastodon com Haggard.

É claro que a banda não é ruim, os caras são bons músicos e bolam umas musiquinhas que podem até agradar, mas aqui a frase do Pentelho se aplica perfeitamente: "...mas não é metal".

Nota: \m/\m/\m/