segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Hammerfall - Renegade

Renegade, lançado em 2000 pela banda Hammerfall, é considerado um dos melhores álbuns de heavy metal pelos metalcólatras.


Phantom Lord

Entre 2000 e 2001, Mercante apareceu no covil com um cd em mãos: Renegade. Naquela hora pensei comigo mesmo: deve ser mais uma banda mediana de metal melódico que esse figura tanto gosta... Bom… ao ouvir a primeira faixa já fiquei surpreso... Templars of Steel não é veloz, mas muito inspirada e com certo peso (talvez pelo som grave e/ou efeitos nas guitarras)... Keep the Flaming Burning aumenta a velocidade das guitarras e tem uma melodia excelente. As faixas seguintes também são ótimas em minha opinião, os caras do Hammerfall deviam estar muito inspirados fizeram este álbum. Talvez a última faixa (A Legend Reborn) seja um pouco mais fraca do que a média, mas não é ruim. As letras, durante maior parte do álbum parecem ser do tipo “true metal” como algumas outras bandas... nada que interfira na qualidade das músicas, afinal letra é um fator secundário (ou talvez “setimuário”...).
Ouvi o cd inúmeras vezes ao longo dos anos e para mim, este não apresentou pontos fracos, gostei da “baladinha” (Always will Be) até a paulada instrumental (Raise the Hammer), por isso chego a duas conclusões: Renegade é um excelente álbum e o Mercante até merece algum crédito neste blog (se foi realmente ele que nos apresentou esse cd, pois faz tanto tempo que mal consigo me lembrar); Nota: 9,0.

The Trooper
3
Quando meus queridos companheiros de blog começaram a ouvir Hammerfall em 2001, eu estava morando em outra cidade e fui o último a ter contato com o trabalho da banda, em meio aos elogios, pensei "não é tudo isso". Em princípio estava relutante com o vocalista, porém com o tempo me acostumei com seu timbre e com o trabalho dos suecos, e a aprovação final veio quando fui arrastado para um show deles pelo Pentelho, o cara é excepcional, eu nunca tinha ouvido alguém cantar melhor ao vivo do que em estúdio. Alguns amigos meus que conheci há pouco tempo (vale citar a diferença de idade, porque são bem mais novos), possuem uma antipatia (variando do leve ao profundo) pela banda, explicada como aversão ao "metal espadinha" ou a postura da banda e de seus fãs, entretanto quando apresentei a faixa instrumental "Raise the Hammer" a um deles, este a classificou como "muito louca", sem saber que era a banda que odiava. Acho que isso resume este álbum, a faixa instrumental é excepcional, e se você não tem preconceito com o power metal fantasy, vai gostar dele (e ainda se você digitar "Hammerfall" no Google e clicar em imagens, não vão aparecer caras bombados usando tanguinha e machados). Uma peculiaridade sobre este álbum, é que as letras focam em batalhas em sua maioria, mas em honra, lealdade e ideais, o que parece separar Hammerfall de Sacred Steel de maneira clara, é engraçado pois se você olha fotos dos membros das bandas poderia até confundí-los.


Metal Mercante
Hammerfall é a banda do “quase”...
...Renegade” é quase um dos melhores álbuns de Metal de todos os tempos...
Musicalmente os caras do Hammerfall pegaram tudo aquilo que funcionou bem no Metal no passado, juntou letras manjadas cheias de termos chave para uma música de Metal, como “Warrior”, “Glory”, “Blood”, “Storm”, “Steel“ etc com uma pose já desgastada de “malvadões medievais” e apesar disso ainda conseguiu criar algo único, quase uma obra de arte.
Porque quase?
Praticamente todas as músicas de Renegade são ótimas composições, sólidas e bem pegajosas, daquelas em que é fácil se pegar cantarolando/assobiando por aí. Porém, tem algo nelas que as impede de chegar ao “status supremo” do metal, talvez seja o vocal, que apesar de bom (principalmente para as baladas), não se acerta muito bem para falar de guerras, sangue, glory, storm, Steel e por aí vai, ou pelo menos é incapaz de passar a mensagem por completo.
Por exemplo, a música “The Way of the Warrior”, que é provavelmente a melhor música do CD, é também a que eu tenho mais dificuldade em entender a mensagem, eles estão falando de guerreiros, de bravura, que as espadas vão ficar ensangüentadas e tudo mais, mas a música é praticamente “feliz”, falta um clima mais pesado para a música, algo como vimos no cd do Demons & Wizards, algo que caracterizasse o cd como um que falasse sobre batalhas, glória e tudo mais, não um heavy metal melódico a lá Stratovarius. (vai ver é por isso que o pessoal elogia bastante as baladas e as músicas instrumentais do Hammerfall)
Em uma comparação totalmente esdrúxula serial algo como o “Chiclete com Banana” cantar uma música com seus arranjos sobre uma mulher que toma um veneno, mas por uma maldição é incapaz de morrer e morre lentamente todos os dias pela eternidade, já pensou isso no carnaval?


Venâncio
Só de ver os nomes da faixas já percebi que era um bom álbum... Creio que esta foi a primeira vez que realmente o escutei na seqüência, geralmente escutava uma ou outra faixa perdida aqui e ali e agora sei que elas pertencem ao mesmo álbum, fiquei impressionado...
A introdução ja começa marcante com Templars Of Steel, na seqüência temos Keep The Flame Burning que escuto pela primeira vez, não é muito impactante quanto a que se segue, a faixa titulo Renegade onde podemos dizer ser um quase purificador de alma tal qual algumas musicas do Tunes, Louder ou Black Hand Inn. Living In Victory, é meia boca mas tem um solo agradável, Always Will Be, é tudo! (i.e., expressão feminina que define bem essa musica romântica a la Whitesnake) umas das poucas que me lembra de coisas como amor...

The Way Of The Warrior, lembra o que disse sobre purificador de almas? Essa merece esse titulo com toda a certeza... alem de fazer bem esse papel é uma das musicas que não ouço mais no trabalho, juntamente com Riddle Of Steel / Riders Of Doom do senhor Basil Poledouris, afinal de contas uma alma purificada não poderia permanecer em tal ambiente pútrido sem querer limpa-lo através das chamas de uma fornalha...

Destined For Glory, The Champion o álbum podia ficar sem estas, não contribuem com nada... Mesmo sem contribuir, é inevitável ter uma instrumental e Raise The Hammer faz sua parte, em A Legend Reborn temos o mesmo caso das duas anteriores à instrumental, já a faixa bônus Head Over Heels ficou excelente na finalização desta obra.

8 pitus e um fogo paulista.



Metal Kilo
Renegade do Hammerfall está longe de ser um dos grandes albums de Heavy Metal de todos os tempos, entretanto como foi eleito democraticamente vamos à análise.

Não vou comentar faixa a faixa pois seria perda de tempo, pois todas as músicas se utilizam do mesmo artifício. A Repetição. A BAnda é boa, gosto muito do conjunto da obra, já fui a shows e tudo mais, mas este album é muito "POP" e abusa dos refrões "chicletes"... 70% de todas as músicas são os refrões. As músicas são boas, mas acabam se tornando um tanto cansativas e enjoativas. Resumindo, são músicas excelentes para shows, pois mesmo que uma pessoa não conheça a música, após o primeiro minuto de cada música ele já estará cantando todas as palavras com o vocalista....
O maior destaque do album fica por conta da faixa bonus Head Over Heels (cover). No balanço geral, Renegade acaba sendo um album bom, mas nada alem disso... "BOM".
Sou mais fã do album anterior Legacy of Kings.


O PENTELHO
Bom pessoal, cá estou eu aqui novamente depois de um longo período afastado deste ilustre blog. Primeiro quero pedir desculpas pelo afastamento. Em segundo lugar quero dizer que eu não poderia voltar em melhor hora já que estamos falando de Hammerfall.
Lembro bem do ultimo show onde tive a compania do meu grande amigo (brothers in soul) "The Trooper". O show foi 2 dias antes do meu aniversário e me proporcionou 3 presentes:

- Um presente foi o show em si que foi do baralho.
- Outro foi a compania de um grande amigo
- E o terceiro foi a camiseta da turnê (dada por esse grande amigo).

Enfim ótimas lembranças de Hammerfal.
Agora, em se tratar de Renagade eu só tenho que dizer que é um albúm extremamente Heavy Metal.
Não vou aqui fazer as habituais análises "música-a´música" mas quero deixar claro que todas me agradaram. Lógico que é possível destacar algumas como: Templars of Steel, Renegade, Always Will Be, The way of the warrios, Destined for glory, enfim todas mas essas meus amigos fazem com que eu me sinta o deus trovão...rs.
Cara esse disco realmente é algo nórdico, épico, sei lá muito foda que com certeza tem que estar presente em qualquer lista de músicas.
Eu garanto e digo mais, com a permissão de "Phantom Lord" gostaria de utilizar seu artifício e dar nota 10,0 a este álbum.
Um abraço a todos.



The Magician
Admito meu equivoco.
Em minha lista dos melhores álbuns fiz uma homenagem a algumas bandas e a alguns trabalhos que acabam se distanciando da essência do Heavy Metal, e acabei sacrificando um dos melhores CD´s de metal já elaborado na história – Renegade.

Quando tentei voltar atrás o “bloglord” me coibiu.

De qualquer forma tenho aqui a oportunidade de me redimir com esta obra de altíssimo nível.

Meu texto se baseará apenas no que diz respeito ao material em si, de forma que eu não utilize referências sobre o histórico da banda, influências e dados adicionais como faço normalmente (tks god! \o/ \o/ \o/).

Inclusive acreditava que a sonoridade e a proposta deles estavam atribuídas à escola do Metal alemão, fiquei surpreso ao saber sua verdadeira origem, não que os nórdicos não costumem abordar o metal da forma que o Hammerfall o faz.

Isso por que Renegade me chamou a atenção desde seu primeiro acorde (em “templars of steel”) por causa de seu conteúdo! E durante todo o “percurso” do CD ele se mostra empolgante! Phantom Lord foi ao ponto quando citou a inspiração do conjunto neste lançamento.

Sem explorar muitos “patchs” de distorções diferentes o Hammerfall se mostrou extremamente competente em construir musicas com características próprias, cada uma com sua própria “identidade”, que ainda assim constroem um estilo único e comum ao álbum.

As linhas de baixo e bateria aqui se mostram pontuais, no sentido que não exageram nem ficam devendo, e fornecem assim um “pano de fundo” perfeito para os ataques das guitarras e para o vocal extremamente melódico.

Sobre o vocal bastante técnico que “passeia” sobre os riffs - bem definidos e em sua grande maioria moderados no que diz respeito à complexidade - acredito que o timbre agudo veste muito bem as canções, no melhor estilo Kiske ou Kotipelto. Joacim se destaca nas suas colocações nos riffs e nos refrãos, principalmente quando sustenta o tom nos retornos e nas alterações das bases. Por fim os Back vocals reforçam o desempenho vocal como um todo.

Se por um lado as guitarras são coadjuvantes em alguns riffs e refrãos, elas são fundamentais para o impacto das introduções (“Way of the Warrior” – um hino do metal !!!! - e “Renegade” são um arregaço neste quesito) e interlúdios. Os solos são exuberantes e se utilizam de técnicas de tappings, arpejos e digitação progressiva na maioria dos casos, e é possível ouvir alguns duetos dos guitarristas nos solos com base simples no baixo em algumas músicas.

O resultado final é uma das maiores demonstrações de refrãos e introduções marcantes do Heavy Metal, com melodias muito bem amarradas com seus temas (destaque para “Always Will Be” – uma das melhores baladas do Metalworld - e “Destined for Glory”).

Das faixas 1 até a 7 não existe uma “virgula” que me desagrade neste CD.

Apenas um adendo sobre a postura da banda, a qual você automaticamente assimila como Poser ou “espadinha”(essa foi muito f#da!) se tomar conhecimento apenas das fotos e do visual do grupo; eles de maneira alguma colocam este fator ANTES da música, criando assim não apenas uma imagem, mas sim conteúdo musical de alta qualidade.
Parabéns aos vikings do Hammerfall!!!



Joe The Barbarian

Antes de mais nada, gostaria de deixar aqui o meu protesto, um dos meus guitarristas preferidos Stefan Elmgren, que foi responsável pelos solos maravilhosos de 1997 até 2008, saiu da banda, e com certeza deixou um rombo no Hammerfall, que será muito difícil de substituir. As guitarras funcionavam assim: Oscar Dronjak, fundador da banda e principal compositor, cuidava da harmonia e da melodia, sendo que Stefan E. vinha com o vistuosismo e criou licks e solos que marcam qualquer metaleiro, guitarrista ou não. Era um casamento perfeito, mas que infelizmente PARA O HAMMERFALL acabou.

Hail Stefan!!!

Enfim, após esse singelo desabafo, vamos falar do álbum. Renegade, na minha opinião foi um dos álbuns que fixou o Hammerfall na galeria das grandes bandas de Heavy Metal. Músicas como The Way Of The Warrior e Templars Of Steel são ouvidas a exaustão e não cansam. A banda tem uma sonoridade simples, mas muito bem estruturada e com construções bem criativas, é possível perceber os jargões do metal e refrões em coro, com muitos OOoooOOOoOooOOoooos, o que tornam as faixas bem pegajosas, no bom sentido!

Esse álbum reúne qualidades que, para mim, são essenciais numa obra de arte: qualidade, peso e sensação orgásmica em algumas músicas.

NOTA: 10

Kill, Crush and Destroy...




Pirikitus Infernalis

Uma vez estava no bar com um amigo falando sobre música quando ele me disse que Hammerfall era uma “bandinha de coletânea”, eu que na época conhecia apenas as mais famosas prontamente acenei com a cabeça. Ledo engano, Renegade prova que ambos estávamos incorretos.


Terceiro álbum da banda, a maioria das musicas famosas que eu conhecia e gostava se encontram neste cd como Templars of Steel, Aways Will Be e The Way of the Warrior que são ótimas canções. O resto do cd foi uma agradável surpresa: Keep the Flame Burning e Renegade também são ótimas músicas, Living in Victory e A Legend Reborn seguram o alto nível do cd e Raise The Hammer é a primeira instrumental que me chama atenção em uns 2 anos. A decepção ficou a cargo da música The Champion, como disse o Venâncio, ela poderia muito bem não estar nesse cd.


O cd não é nenhuma obra prima do metal, porém possui uma qualidade bem acima da média. A maior dificuldade desse cd, seria no mínimo igualar seus ótimo antecessores Glory to the Brave e Legacy of Kings, e o objetivo foi atingido. Um bom cd, principalmente em sessões de RPG ou jogos eletrônicos do mesmo estilo.


“On through the night he rides,

on his raging horse made of steel
Nothing can save you now,

before the renegade you will kneel”




Treebeard
Hail Metalcolatras Nation! O assunto agora é Hammerfall! Me faltam até palavras após tantos elogios dado pelos meus queridissimos amigos!

Here we go! O CD já começa com um coice absurdo! "Templars of Steel" é simplesmente épica! Confesso que não conhecia todas as musicas deste CD e logo nos primeiros acordes eu já achei esta musica muito boa! Na hora que chega o refrão, nos dá aquela sensação de estarmos no meio da galera, levantando os braços e gritando "Let your voices for the Revolution!!" Simplesmente ÉPICA esta música, assim como tantas outras que ainda estão por vir neste album! "Keep the Flaming Burning" já vem puxando o CD pra cima, com um riff muito caracteristico do heavymetal, com palhetadas rápidas na guitarra e variações no acorde, isto é muito bom! Me arrependo de não ter ido a um show do Hammerfall, vou colocar isto como meta para o futuro, próximo show deles, com certeza irei marcar minha presença!

A próxima música, que é a música tema do CD "Renegade", foi um dos primeiros riffs de guitarra que aprendi (mas nunca toquei direito e não me lembro mais como toca). Esta musica para mim marcou uma época em que eu apenas vivia tocando guitarra e nada mais... Alias, muitas musicas de muitos cds (inclusive até ja postados aqui) me remetem a esta época... E ja vou adiantando, que mais pra frente, ainda nesta resenha, irei comentar de mais uma que marcou nesta mesma época! "Living in a Victory" não deixa o CD perder o ritimo, a musica ja vem na pegada forte, possui um refrão muito marcante (eu geralmente me apego muito nos refrões das musicas), diria que esta musica é uma grande trilha sonora para quando estou fazendo alguma Dungeon no WOW ehehehehe! O solo desta musica também é algo absurdo! Depois de tanta porrada, chega o momento de acalmarmos os animos e pensarmos naquela bota que levamos! "Always will be" vem para melar as cuecas dos marmanjos e molhar a calcinha das menininhas do mundo do heaavymetal. Esta baladinha do metal é uma das melhores que ja ouvi, e é claro, que também fui atrás de como toca-la (afinal, ja molhei muita calcinha tocando esta musica - MENTIRA).

Após tanta melação, voltamos ao momento testosterona com "The Way of the Warrior", foi esta musica que marcou também minha época de Guitarrero desocupado! Lembro-me de quanto estavamos eu, Magician e Barbarian tirando esta musica... 3 guitarristas tentando se empenhar para tira-la na maior perfeição possível... claro que isto durou apenas alguns dias, depois largamos mão... quem sabe agora na minha nova fase de semi-desocupado eu não volte a tentar tirar as musicas que deixei pra tras... Apenas um comentario sobre este som, é simplesmente do caralho!

"Destined for Glory", "The Champion" e "Raise the Hammer", foram outras músicas que mexeram bastante comigo, mas não tanto quanto as demais, que na minha opinião foram mais marcantes, porém não tiro nenhum crédito destas musicas que são muito boas!

"Legend Reborn", outro grande Hit do CD na minha opinião! Gostei muito dela e ela também embala as minhas jogatinas no mundo de Azeroth, pra ser sincero, o CD todo me embalou nestas utimas semanas durante as minhas jogatinas! É uma ótima combinação de musica para um RPG!

Finalizando as faixas do CD, temos 2 covers "Running with the Devil", que não conheço a versão original, mas posso dizer que o Hammerfall reproduzindo esta musica ficou muito louco! Mesmo não conhecendo o original deste cover, da para sentir o empenho, o peso e a pegada que o Hammerfall coloca na musica! Com certeza deve ser uma ótima versão! E por fim "Head Over Heels" que é um cover do Accept, que também não conheço a versão original, porém, tocado pelo Hammerfall me pareceu ótimo!

E para finalizar a resenha, apenas uma palavra "MASTERPIECE", com certeza, este Albumn é uma grande obra-prima do Metal!

Cheers Mates! \m/

Blind Guardian - At The Edge of Time

At The Edge of Time lançado em 2010 pela banda Blind Guardian, é o álbum escolhido por Metal Kilo para análise.


The Trooper

3
Quando eu tinha uns 7 anos de idade, me lembro de um disco de vinil, tamanho menor (costumava ser o formato usado para singles), ele era amarelo, e aquilo me fascinava, eu pedia para meu tio colocar no aparelho de som, mas na verdade ele era terrivelmente "boring", histórias do Sítio do Pica-pau Amarelo (os livros são bem mais divertidos). Bem, por que comentei isso? Porque é o que este álbum é, um livro sonoro, olhe no site do Blind Guardian (láááá embaixo), está escrito "Bards We Are, Bards We Always Will Be", bem, qual é o propósito do bardo? Contar histórias. Mas diferente do vinil amarelo supra-citado, este cd é bem mais divertido, as construções sonoras são fantásticas, as melodias cativantes, MAS, se você é fã de heavy metal tradicional esqueça esse cd, o flerte com outros estilos musicais é intenso, e diferente de Nightfall At Middle-Earth, não acho que esse álbum consiga se sustentar sem as letras como um álbum de heavy metal (acho que Blind Guardian está fadado a ter todos os seus trabalhos comparados com Nightfall, é o destino de todas as bandas que atingiram a perfeição, como o Metallica com Master). Se você deixar esse álbum tocando enquanto faz outra coisa, esqueça, nada vai te chamar a atenção, eu só consegui prestar atenção enquanto o ouvia pela segunda vez, dessa vez, acompanhando as letras. Enfim, álbum interessante, mas difícil de comparar com a discografia pré-Nightfall. Embora seja possível escontrar riffs e solos de guitarra interessantes por todo o álbum, devo dar destaque, como música e heavy metal, para a faixa A Voice in The Dark, pesada, estilo Blind Guardian e com um refrão muito bom. Para aqueles que gostam apenas de heavy metal mesmo, copiem essa faixa, se por acaso, você é narrador de role playing games com tema de fantasia medieval, sugiro que você gaste algum tempo lendo as letras enquanto ouve o álbum, eu perdi as contas de quantas vezes deixei de prestar atenção nas letras porque minha mente estava viajando com idéias de aventuras.

Phantom Lord

At the Edge of Time começa com uma “pseudo-introdução” muito interessante na faixa 1 (Sacred Worlds), porém o ritmo desta música se altera bruscamente algumas vezes. Não considero que estas mudanças estragaram a música, é comum que músicas longas tenham essas características.
Então o álbum continua, e a “quebra” de ritmo também continua acontecendo em várias músicas (mesmo nas mais curtas) e apesar de vários trechos interessantes, o resultado como um todo é cansativo.
Por um momento, enquanto lia algumas das letras do At the Edge of Time, tive a impressão de que as músicas dependiam de seu conteúdo... Ou seja, são mais “histórias musicais” do que “metal” como The Trooper citou.
O vocal não é carregado de efeitos como A Night at the Opera (ufa...), mas de qualquer modo, prefiro a “fase do 3º ao 6º álbum” do Blind Guardian.
Por causa destas características similares ao “Progressive Metal”, não encontrei uma música que se destaque neste álbum, podem me chamar de reacionário... Nota: 5,8.



Metal Mercante
O Blind Guardian praticamente fundou uma vertente do metal chamada de “Nerd Metal” onde o ápice, como já discutido aqui, foi o CD Nightfall in Middle Earth. Com letras derivadas das fábulas preferidas dos nerds do mundo inteiro e até fazendo referência direta ao Dungeons & Dragons com a música The Soulforged no cd “A night at the Opera” é muito raro não conhecer um grupo de RPGistas, ir a um encontro de RPG e não encontrar pelo menos um integrante com uma camiseta do Blind Guardian. (10 pontos para quem adivinhar quem é o Metalcólatra do exemplo)

Agora vamos falar um pouco de RPG...

Até alguns anos atrás o mundo dos RPG para computadores/videogames era dividido em orientais(Final Fantasy, Chrono Trigger/Cross etc) e ocidentais(Baldur’s Gate, Torment, Diablo etc), com o passar do tempo os Orientais ficaram cada vez mais viajados e impossíveis de se compreender a história e os ocidentais acabaram ou dando lugar aos MMOs devido a sua estrondosa lucratividade(ou pirataria) ou tornaram-se jogos cada vez menos rpgzísticos e mais direcionados a ação devido ao sucesso dos novos consoles (Xbox 360, PS3).

Esse movimento acabou aniquilando completamente esse mercado de RPGs para videogame a não ser por um “silencioso” movimento que vem ocorrendo na Alemanha, onde pequenos estúdios tem criado RPGs no mesmo estilo de outrora.

Alguns exemplos:


- Das Schwarze Auge: Drakensang - Drakensang: The Dark Eye


- Drakensang: Am Fluss der Zeit - Drakensang: The River Of Time


- Divinity II: Ego Draconis


- Two Worlds II


- Sacred 2: Fallen Angel


É bem provável que o surgimento desses títulos na Alemanha pode ter sido influenciado pelo pessoal do Blind e um dos exemplos foi o jogo Sacred 2: Fallen Angel que teve sua música tema gravada pelo Blind Guardian – “Sacred Worlds” a qual é provavelmente a música de destaque juntamente com “A voice in the dark”, já o resto compõe uma das obras mais esquecíveis do Blind Guardian até hoje...

Metal Kilo
Antes de escutar o album At the Edge of Time do Blind Guardian estava um pouco recioso, pois o ultimo album do Blind foi uma decepção total. Na verdade eu tive uma agradável surpresa após ouvi-lo. Eu realmente acho que o At the Edge of Time é muito superior aos seus antecessores A Twist in The Mith e Night at the Opera.
Na verdade eu fiquei um pouco surpreso com algumas resenhas de meus amigos metalcolatras, ao falarem que "... compõe uma das obras mais esquecíveis do Blind Guardian até hoje..." sendo que em minha opinião é o melhor desde Nightfall in Middle Earth..... Mas como sempre, são apenas opiniões...
As composições são excelentes e a musicalidade também, com refrões poderosos e marcantes sem exageros. Claro que não se compara a era pré Nightfall, mesmo assim o Blind construiu uma atmosfera ao melhor estilo Bardo.


Joe The Barbarian
Blind Guardian, não tem como não gostar dessa banda se você for mataleiro, afinal eles reunem tudo de bom: peso, velocidade, vocais possantes, dragões, espadas, gurreiros, magos e... hmm... bardos? Enfim, a banda aposta no que consquistou os fãs nesse tempo de existência, a mistura entre heavy metal e o mundo místico medieval, receita que na certa atinge os fãs na alma.
Os pontos fortes desse álbum, que sempre estiveram presentes na história da banda, são os vocais inconfundíveis, as guitarras velozes, com muitos licks em dueto (um parenteses aqui: achei que carregaram um pouco no efeito chorus e faltou um pouquinho mais de solos), e a bateria imprimindo um ritmo alucinante. Outro ponto marcante deste álbum e da banda em greral é a utilização de instrumentos (ainda que sintetizados) nórdicos de épocas remotas, para induzir toda a ambientalização, essa sempre foi uma marca na história da banda. Uma única coisa que ainda me deixa frustrado é a performance de Oliver Holzwarth, o baixista, segundo consta ele está na banda como convidado desde 1997 e até hoje não é considerado membro integrante... talvez isso explique porque as linhas de baixo sejam sempre apagadas, ou no máximo discretas.
Outro ponto que eu gostaria de divergir é sobre o contexto, claro que eu acho as histórias maravilhosas e também sou fã de J.R.R. Tolkien, mas acho que a banda poderia buscar novas fontes de inspiração e talvez trazer algo novo, no sentido de conteúdo das letras, mas quem sou eu para combater o famoso ditado: em time que está ganhando não se mexe.
Pois bem, dito tudo isso, destaque para as faixas Sacred Worlds, A Voice In The Dark, Valkyries, Ride Into Obsession e Control The Divine.
O ábum como um todo é bem equilibrado, mas ainda não pude verificar uma faixa que atingisse o êxtase de Mirror Mirror ou ...Time Stand Still. NOTA: 8,7
Kill, Crush and Destroy...


The Magician

Contemplem o retorno do guardião, e que retorno!!!

A consolidação das passagens mais pesadas junto aos temas épicos e “bardistas” transformam o ótimo “At Edge of Time” em uma espécie de síntese dos anos de trabalho do Blind Guardian, e em minha opinião só não supera os inspiradíssimos “Somewhere Far Beyond” e “Nightfall in MiddleEarth”, ficando ao lado do clássico “Imaginations from the Other Side”.

Do mesmo modo que outras obras peculiares do HM, que utilizam de uma mesa muito complexa, o material exige certa atenção até ser compreendido como um “todo”. A musicalidade confidencia bastante com o enredo e, lembrando obras operísticas, elas só fazem sentido no momento apoteótico, no caso os refrãos. Esse nexo se aplica tanto à musicalidade quanto ao enredo.

Nesta proposta, em qual a extensão das bases instrumentais quase que totalmente são preenchidas pelas vozes de Hansi ou solos de guitarras cantados, a harmonia pode soar como confusa ou embolada, por isso deve-se considerar a evolução de cada uma das passagens – versos, solos, pontes e refrãos – e suas respectivas prioridades para poder apreciar o conteúdo. O resultado dessa convergência “inarmônica” é uma linha melódica interessantíssima.

A abordagem musical deste trabalho repete, sob um determinado ponto de vista, a fórmula dos dois últimos CD’s, mas de forma muito mais coesa e sólida, sem os devaneios orquestrais antes demonstrados.

Já comentei aqui obras que seriam de difícil digestão para o ouvinte, porem como resultado final elas não apresentaram nem metade da qualidade do lançamento em questão.

Os pontos fracos são “Valkyries”e “Control the Divine”, que se utilizam das fórmulas já citadas mas acabam não resultando em melodias tão competentes assim, e se misturam ao “comum”.

Com os destaques para as faixas “Tanelorn”, “Sacred World”, “Road of no Release” e “A Voice in the Dark”, At the Edge of Time se depender deste metalcólatra não cairá jamais no esquecimento do tempo!

Lets sing the bards songs!!!



Venâncio
É... mas não é Blind, falta algo... falta a inspiração de Nightfall, talvez a dedicação de outra de suas obras...

O Album não empolga, não traz novidades, não é ruim, mas não é bom, todas suas musicas são do tipo "legal, mas vou pular".

Em suma um trabalho mediano da banda. 5 pitus.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Type O Negative - Bloody Kisses

O álbum Bloody Kisses lançado em 1993 pela banda Type O Negative, foi escolhido para análise por The Magician.




Phantom Lord

Este é o único álbum de estúdio da banda Type O Negative que escutei, fora este disco creio que ouvi somente mais uma ou duas músicas...
Indenpendente das mensagens que a banda quis passar com as músicas deste álbum, o resultado final é no mínimo peculiar. Em minha opinião
, o trabalho definitivamente não se parece com Heavy Metal nem com uma vertente ou sub-gênero deste (talvez seja um Gothic Noise Polution).
Apesar de longas e lentas, as duas primeiras músicas (faixas 2 e 3) são escutáveis, depois disso as músicas se deformam, alternando entre o irritante e o sonolento. Apenas no fim do cd surge mais uma música acima do “vermelho”: Blood & Fire, que ainda assim é medí
ocre, pois praticamente não apresenta características de Heavy Metal.
Definitivamente não recomendo este álbum, e se os demais trabalhos da banda forem parecidos com este, realmente evitarei ouvir álbuns do Type O Negative... Agonizante; Nota: 3,7.


The Trooper

3 "Torment...suffering", cá estamos novamente, mergulhados na falta de bom senso, se isso irá se tornar rotina, eu podia ao menos ganhar dinheiro por ser obrigado a ouvir essas coisas. Bem, vamos lá, o que tenho a dizer sobre este álbum? Que Peter Steele era um fanfarrão ... o cara lançou o primeiro álbum da banda com uma capa BEM peculiar, e começou esse 2° álbum com 2 faixas bizarras, sobre mulheres se masturbando pensando em figuras religiosas, gastou metade do dinheiro da produção do terceiro álbum em festas e orgias e por fim, posou para a Playgirl. Nem todo fanfarrão deixa sua fanfarronice interferir em seu trabalho, mas não é esse o caso. Peter disse que sua principal influência era Black Sabbath, pelo visto ele devia ter uma queda pelas faixas mais viajantes. O álbum ganhou um disco de platina, o que significa que muita gente gostou ... bem, certamente eu não estou entre eles, para não dizer que o álbum inteiro é uma porcaria (quando digo porcaria, estou colocando ele abaixo de Iron Blessings), Black Number 1 é uma música de verdade, para ser sincero, é tão boa que não parece pertencer ao álbum. Resumindo, a velha pasta "diversos" em meu computador, contém a faixa supra-citada ... e só.


The Magician


Em 1991 o Metal se ramificava em novas e diversificadas vertentes. O Heavy Metal possuía certa participação na mídia comum e podia-se ocasionalmente escutá-lo nas rádios ou em algum programa de TV como temas de vinhetas ou vídeos-clipe. Neste ano foi lançado o primeiro álbum do Type O Negative, que sob meu ponto de vista foi uma das principais bandas motivadoras da super-multiplicação dos subgêneros do Metal. Foram chamados na época de banda de Gothic Metal, e posteriormente de Doom Metal, quando este subgênero fora criado. E praticamente é a única banda de “prefixo + metal” (fora o próprio heavy) a flertar com a mainstream do rock comercial.

O CD escolhido, no entanto, foi o segundo trabalho da banda - “Bloody Kisses” de 1993, que mais se aproximou de popularizar a banda e deu à gravadora Rock Brigade Records pela primeira vez um disco de platina nos EUA, ultrapassando a marca de 1.500.000 de títulos vendidos.

Embora aqueles que me conhecem dirão que o estilo proposto não é o
que costumo escutar ou praticar em minha guitarra, justifico a idéia dessa postagem com a proposta de conhecermos a origem de grandes hits, como é neste caso de “Christian Woman” e “Black Number 1”. Aliás, adianto que minhas indicações seguirão esta linha de pensamento - bandas de razoável respeitabilidade e influência dentro do cenário, mas que possuem estigmas por um motivo ou por outro que acabam proporcionando sempre os mesmos comentários, do tipo: “...conheço esta musica...”, “...conheço aquele álbum deles...”, “...tem uma música muito louca dessa banda...”, “...essa banda não é aquela que toca tal musica?...”.

Particularmente em Bloody Kisses acabei sendo apunhalado pe
la qualidade realmente culminante das duas musicas frente ao resto do conteúdo.

A ambientação soturna/sinistra/profana/aterrorizante torna o trabalho mais focado na produção do álbum do que nas composições de forma individual. Não critico diretamente esta iniciativa, mas os cochichos, lamentos, gemidos, urros, ladainhas e os enredos góticos reproduzidos pelos teclados em todas as passagens ofuscam a leitura da obra como um trabalho exclusivamente musical. No fim das contas essa idéia devia estar bem clara na mente do vocalista e também produtor Peter Steele, que até o seu falecimento
recente também não demonstrava apenas atitudes de músico (como já brevemente comentado por The Trooper).

Destaco alguns pontos do Bloody Kisses:

- As duas primeiras faixas são excelentes músicas quando se fala do resultado geral sem deixar a proposta gótica de lado, coloco-as ao lado de grandes hits do Heavy Metal sem pensar muito.

- O melhor instrumentista é de longe o baterista Sal Abruscato que deixou a banda logo após gravar o CD, seu estilo se destaca em cada uma das faixas.

- As melodias embaladas pelo vocal suave de Steele, e aco
mpanhadas pelo canto coral sacro nem sempre são compatíveis com as linhas de instrumentos e por vezes se tornam extremamente cansativas ou dissonantes.

- A faixa título, que aparenta ter sido feita apenas para satisfazer o “senso poético” do compositor, é uma verdadeira tortura.

Concluo a minha resenha afirmando que mesmo com certa visibilidade conseguida pelo Type O Negative, Blood Kisses é um trabalho bem encrustado nas origens dos sons góticos. Uma “jornada” por este álbum ou por este estilo só é aconselhada para aqueles que gostam de usar maquiagem pesada no rosto, se vestir de vampiro e serem caçados por skin heads em baladas bem porcas...

Metal Mercante
Metallica = Metal

Manowar = Metal

Blind Guardian = Metal



Todos os elementos em roxo = Metais


...Type O Negative = Não é Metal


Metal Kilo
Serei mais breve do que o normal nesta análise. Type O Negative realmente não é Heavy Metal, mas com certeza eles estão em alguma lugar no meio das milhares de ramificações do rock! A verdade é o seguinte dentro da proposta abordada pela banda, ela cumpri com o seu papel. Realmente não é o estilo favorito da maioria (para não falar todos) dos metalcolatras. Se você gosta de fazer um passeio noturno pelo cemitério e é adepto da necrofilia, com certeza apreciará este album.


Joe The Barbarian

Type O Megative NÃO É METAL E NÃO INFLUENCIOU NINGUÉM ALÉM DO "The Magician" NO MUNDO DO HEAVY METAL!!! DELETEM ESSA MERDA!!!

Bom, já que pediram uma nota nos comentários eu vou dar e explicar:

NOTA: 0,3

0,1 = Black N.º 1

0,1 = Christan Woman

0,1 = Todas as menininhas gostosas nos clips da banda para a MTV.

A avaliação continua a mesma... NÃO É METAL. (ponto) <-


Kill, Crush n' Destroy...


Venâncio
Uma obra bem peculiar, apesar de meus distintos colegas o desclassificarem do metal, eu digo justamente o oposto... Não que todas as perolas do álbum estejam nesta categoria mas com certeza Christian Woman e Black nº1 o estão...

Entretanto, o resto não classificaria como musica, apenas como um conjunto horrendo de sons para dar clima a obra... Diga-se de passagem, um clima bem aterrorizante...

Assim sendo este é um dos poucos ao qual suas qualidades são proporcionais a seus defeitos, resultando em 2 pitus e uma galinha preta.


Treebeard
Heavy Metal Hail! Aqui estou eu, tentando tirar o atraso dos posts e começando por Type O' Negative.

Discordo do que muitos metalcolatras disseram sobre esta banda e digo mais, considero esta banda sim um genero ligado a uma das raizes do Heavymetal. Este CD da banda possui sim musicas muito boas, que apesarem de ter aquela cara de depre, possuem seus valores. Tenho certeza que Peter Steele (R.I.P) também influenciou uma geração de bandas Góticas com seu estilo de cantar, tocar e se caracterizar.

As melhores músicas deste CD, com certeza são "Christian Woman" e "Black No. 1", que despertaram o interesse da grande maioria dos Metalcolatras pela banda. As musicas "Bloody Kisses" e "Blood and Fire" também são uma das minhas favoritas, pela sonoridade e clima que elas possuem. Não me agradou muito a "Summer Breeze" ela chega a ser entediante demais, assim como algumas outras musicas do Type O' Negative, porém, eu não desdenharia a banda no geral por causa de algumas musicas assim, afinal de contas, Gothic Metal ou qualquer vertente Gótica, sempre tem momentos brisas e entediantes.

Finalizando este breve post, pois não conheço mtas obras do Type O' Negative fora do "Bloody Kisses", apenas conheço algumas musicas isoladas, diria que esta banda com certeza fez sua parte no cenário Gótico e deixou sim seu legado. Uma pena nosso amigo Peter Steele ter partido precocemente deste mundo, pois acredito que depois deste fato, seja dificil o Type O' Negative voltar a ativa.

Heavy fucking Cheers Mates \m/

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Megadeth - Rust in Peace

Rust in Peace lançado em 1990 pela banda Megadeth, está entre os álbuns mais votados pelos metalcólatras.




Phantom Lord
Apesar de conhecer os trabalhos do Megadeth desde o final dos anos 90, passei a me interessar mais pelas músicas desta banda depois de “re-ouvir” alguns álbuns em 2004. Daí para frente ouvi praticamente todos discos de estúdio lançados até então, o que me permite fazer algumas comparações entre os álbuns. Após ouvir várias vezes Cryptic Writings e Countdown to Extinction, decidi procurar discos mais velhos da banda, então escolhi (quase aleatoriamente) o Rust in Peace. Após escuta-lo, automaticamente passei a considera-lo o melhor trabalho da banda, e o Megadeth passou a ser uma das minhas bandas favoritas. Levemente mais “rústico” do que os cds posteriores, e muito mais “pauleira”, Rust in Peace é uma obra-prima do Heavy Metal (ou do Thrash). A velocidade e agressividade estão presentes de modo similar aos álbuns anteriores (Killing is My Business, Peace Sells, So Far, So Good...), porém o Rust in Peace parece muito mais inspirado e trabalhado.
O álbum começa com um hino avassalador do heavy metal: Holy Wars (The Punishment Due), aparentemente uma crítica as guerras santas... e assim o álbum continua com outros temas, debulhantemente avassalador (Hangar 18, Take no Prisioners... até a última faixa Rust in Peace... Polaris), sem pausas, sem músicas calmas ou meigas. Rust in Peace é a maior prova de que é possível fazer um ótimo álbum veloz e pesado sem calmaria e sem firulas. Nota 9,5.


The Trooper
3
4° álbum de uma banda de heavy metal extremamente talentosa, cuja mente por trás, as vezes deixa de reconhecer sua própria grandiosidade. 

David Mustaine É o Megadeth, logo após sair da clínica de reabilitação, com uma nova formação da banda (vale citar o nome Marty Friedman), e um produtor que pela primeira vez dura do início ao fim, lança um álbum excepcional, não só ele mesmo, como boa parte dos fãs do Megadeth consideram esse o melhor álbum da banda. 

Para mim, entretanto Rust In Peace está para Ride the Lightning como Countdown To Extinction está para Master of Puppets. 

Mas vamos nos ater a este trabalho: o álbum inteiro é bom, mas as faixas Hangar 18, Holy Wars e Tornado of Souls estão em outro patamar, sendo que as duas últimas são obras-primas, e a crítica na letra de Holy Wars é uma questão pungente até hoje, embora Dave tenha escrito após refletir sobre o I.R.A., a música sempre me lembra o filme Munique, e evoca o derramamento de sangue desnecessário que parece que vai nos acompanhar pela eternidade. 

Ótimo álbum, não pode faltar no seu hd.

Metal Kilo
Como fazer alguma crítica sobre uma obra de arte desta magnetude? Nada que eu for escrever aqui consegue traduzir esta obra prima do Metal! Bom vamos por partes... A parte instrumental é absurda! Em minha humilde opinião Marty Friedman é um dos guitarrista mais talentosos que já pisou a face da terra (ao lado de Randy Rhoads) e neste album ele estava extremamente inspirado. Dave Mustaine escreveu a todas as musicas deste album.... ele tambêm esta muito inspirado. Todas as músicas são empolgantes e extremamente pesadas. Assim como meu amigo The Trooper tenho que destacar as músicas Holy Wars, Hangar 18 e Tornado of Souls, apesar de todas as músicas serem ótimas, estas estão realmente em outro patamar.
Eu realmente não gostaria de citar Metallica em um post sobre o Megadeth, pois sempre existe aquela velha e chata discussão sobre qual é melhor, qual é pior e quem é o traidor da história, mas na realidade eu preciso agradecer ao pessoal do Metallica por ter dado um chute na bunda do Mustaine. Se isso não tivesse acontecido provavelmente não teríamos hoje este que eu considero o melhor album de Heavy F*cking Metal de todos os tempos. Mas infelizmente assim como o Metallica o Megadeth lançou vários albuns excelentes para depois se perderem no meio da estrada. E até hoje estão tentando se encontrar.... Infelizmente ainda não conseguiram.


Metal Mercante

* - com medo de represálias do Bloglord e do grupo “senãoéMetallicanãoébom” vou escrever meus comentários sobre este cd do Megadeth deixando os adjetivos em branco para os leitores utilizarem sua imaginação
Megadeth sempre foi uma banda ________, comecei ouvindo “Countdown to Extinction” e “Youthnasia” e só depois de algum tempo fui descobrir “Rust in Peace”, que é simplesmente uma ________.
“Rust in Peace” é o quarto álbum da banda e uma ________ em relação a fase que vou chamar de “alcoólica” da banda onde os trabalhos eram menos ________ e muito mais ________. “Rust in Peace” certamente foi um hit entre os fãs e aclamado pela crítica, eu acho que essas pessoas estão ________, pois de fato este foi o ________ álbum da carreira da banda.
Para quem gosta de citar prêmios, nominações e outros dados ________ que se encontra nas ________ revistas especializadas de Metal. Em 1991 e 1992 o Megadeth chegou até ser nominado ao Grammy, mas não levou. Baseado em outras nominações como Korn(1997) e Slipknot(2001) e prêmio como St. Anger(2004) e Slipknot(2006) dá pra perceber que o pessoal do Grammy ________ ________ ________ de Metal.
Em ________ ao Metal Kilo, digo:
Megadeth é ________ que Metallica...E ________ -se todo mundo!

The Magician

Depois de Grave Digger, Metallica, Manowar, Blind Guardian e Iron Maiden, agora é a vez da banda americana “peso-pesado” Megadeth dar o ar da graça em nosso blog-metal!
Sua colocação entre os álbuns mais votados por nosso quorum me permite pela primeira vez comentar o método mais eficaz e eficiente de formações dentro desse tipo de musica: o desmembramento das bandas.
Metallica
Megadeth (Mustaine)
Black Sabbath
Ozzy Osbourne (Ozzy)
Black Label Society (Zack W.)
DIO (Ronnie J. Dio)
Iron Maiden
Bruce Dickson
Blaze
Viper
Angra (A. Mattos)
Shaman (Mattos/Mariuti/Confessori)
Blind Guardian
Savage Circus
Helloween
Gamma ray (Kai Hansen)
Independente dos comentários e comparações oriundas desse tipo de nascimento de bandas, acredito que seja saudável para o gênero como um todo, principalmente quando a banda originária continua na estrada.
Megadeth é uma ramificação “Metallicana” que lapidou e apurou sua sonoridade de forma exímia até seu quarto trabalho de estúdio, o Rust in Piece.
Álbum que pode ser considerado um dos mais “porrada” do meio Metal, iniciando sua frenética demonstração de guitarras fritadas em “Holy Wars” e terminando apenas na última faixa “Rust in Piece... Polaris”.
O CD Rust in Piece é marcado principalmente pela velocidade em que Nick Menza conduz a bateria, dando abertura aos velozes guitarristas que exibem riffs e licks extremamente técnicos a torto e a direito. O trabalho pra mim apresenta uma das melhores combinações já escutadas do que é o conjunto de dois guitarristas solistas intercalando as bases e os solos. Tamanho virtuosismo e exibicionismo, parte herdada pelo estilo emblemático de Friedman em Cacophony e parte fornecida pela mais inspirada fase de guitarrista de Mustaine, acaba quase oprimindo o baixo de Ellefson.
A voz “gnomica” de Dave acaba por completar com bastante competência a sonoridade provocativa de Rust in Peace, que como em outros trabalhos ataca os “espólios” do sistema.
Os raros pontos fracos do CD ficam por conta das faixas “Five Magics” e “Dawn Patrol”, onde o baixo é o maior responsável por ditar o compasso das músicas. Como destaque e carros-chefe estão a óbvia “Holy Wars”, “Lucretia” e (a melhor de todas) “Tornado of Souls”.
Rust in Peace pode ser definida como uma rara jóia musical, talvez a mais valiosa delas quando o objetivo a ser encontrado é a mais verdadeira expressão da execução extremada e do papel das guitarras dentro do Heavy Metal.


Joe The Barbarian

Contrariando o que todos pensam eu acredito que Megadeath e Metallica possuem apenas uma coisa em comum - Dave Mustaine - e só! Não é possível dizer que uma banda "nasceu" da outra. Isso é ridículo, porque o Megadeath foi formado em 1983 e o Metallica tinha gravado um único disco até então (kill'em All), ou seja, foi o começo de tudo praticamente. Sempre tentei defender que esse negócio de bandas rivais só existe na cabeça de metaleiro mongolóide, eu já fui um e assumo, mas hoje com tanta coisa para se ouvir e consumir, é pura bobagem dizer que Metallica é melhor que Megadeath, ou vice-versa, uma vez que são bandas diferentes tocando músicas próprias. Volto a insistir, se todos tocassem a mesma música daí teríamos como avaliar, bandas tão importantes no cenário do Heavy Metal.
Eu particularmente escutei mais Metallica do que Megadeath, mas pelo simples motivo que na minha época não haviam MP3 ou players portáteis que permitissem ouvir muito mais que uma ou duas bandas frenéticamente. Enfim, hoje é claro podemos consumir metal do mundo inteiro, em qualquer lugar e a qualquer hora e isso facilita conhecer coisas novas, sem deixar de ouvir os clássicos.
Agora mais precisamente sobre o Megadeath, é uma banda maravilhosa! Com som de qualidade e pesado, muito pesado, aliás não tem como falar em Megadeath sem lembrar dos personagens Beavis 'n Butthead (MTV), que cantavam o riff de Symphony of Destruction... que saudades.
Megadeath faz um som simples e pesado sem maiores firulas, como disse Phantom Lord, mas com requintes de boas construções harmônicas, creio eu que seja legado de Marty F. e sua experiência com Jason Becker (Cacophony), já que Marty F. entrou para o Megadeath neste álbum e seguiu daí para frente contribuindo com o melhor e "pior" das escalas menor melódica e menor harmônica em Em7-, a mesma vaga que teria sido oferecida para Dimebag Darrell Abbott (Pantera), não pode ser preenchida, pois o guitarrista não entraria em outra banda sem o seu irmão o baterista Vinnie Paul Abbott, essa história, inclusive, ajudou a promover o Pantera que era totalmente underground na época.
Rust in Piece não é meu álbum predileto do Megadeath, mas com certeza é um dos melhores álbuns de metal de todos os tempos!
Destaque para as faixas Holy Wars.. TPD, Rust In Piece, Hangar 18 e Lucretia.

NOTA: 9,8

Kill, Crush n' Destroy...


Treebeard
Que poético!

"The end is near, it's crystal clear
Part of the master plan
Don't look now to Israel
It might be your homeland."

Hail Metal Nation! Já começamos este post assim, sem frescura, sem vaselina! "Holly Wars... Punishment Due!", dá início ao CD com um PUTA COICE! Um instrumental sem noção, bem trabalhado e alucinante! Esta música é responsável por uma das maiores rodas de Headbanger que já vi em minha vida! O Credicard Hall ficou minúsculo e virou um grande campo de batalha! Tive a felicidade de presenciar este fato 2 vezes, antes de começarem com a "papagaiada" de Pista VIP em casas de shows ridículas e minúsculas. Sou totalmente contra este tipo de atitude abusiva! Posso até concordar em ter uma área VIP em show de Estádio, mas em casinhas assim, acho um absurdo e uma falta de respeito!

Bem, não irei destrinchar o CD faixa por faixa, vou seguir com a idéia de comentar apenas as musicas que me marcaram mais! Logo na sequência de Holly Wars, temos "Hangar 18", que vem na pegada firme e forte, com uma letra um tanto quanto interessante, que fala sobre a Área 51 e os mistérios que rondam por lá! Tenho medo até de pensar no que se passa naquele lugar tão isolado e protegido no meio do deserto de Nevada, nos USA! Acredito que se algum ser humano normal descobre e passa isso ao mundo todo, acho que toda a raça humana entra em parafuso, pois acho que devem acontecer coisas bizarras por lá, não só envolvendo alienigenas, mas também seres humanos. Não me surpreenderia se daqui algum tempo em alguma guerra surgissem seres mutantes ou até mesmo super soldados como vemos nos filmes, gibis, video game e etc. Espero estar vivo até lá para poder dizer que eu ja sabia. Pode até parecer loucura minha ou teoria da conspiração, mas tratando-se de USA, guerras e imperialismo, não devemos duvidar de nada que possa ser criado pela terra do Tio Sam.

"Tornado of Souls", uma excelentissima musica, também muito pedida e ovacionada nos shows do Megadeth! Esta musica possui um instrumental muito louco, solos insanos e riffs pesados com bastante pegada! Sem duvidas, uma das melhores musicas do CD!

"Lucretia" também é uma musica que gostei muito! O estilo dela, a pegada e os solinhos também são muito bom!

E fechando "Rust in Peace...Polaris" que começa com um solinho de bateria muito louco e logo na sequencia vem os riffs de guitarra acompanhando! A musica depois entra na pegada Thrash, com riffs rapidos, pesados e consistentes!

Concluindo minha resenha, acho que este CD é um dos mais épicos do Megadeth! Dave Mustaine definitivamente é um gênio e acho que ele é um grande contribuinte pela ascenção da sua ex banda arqui-inimiga, o Metallica. James e Lars devem muito ao Mustaine, que foi um dos criadores dos grandes Hits do Metallica. E digo mais, digo também que atualmente no cenário do Thrash Metal, Megadeth é a MELHOR banda! Até hoje Dave consegue escrever musicas absurdas e compor riffs destruidores, bem como seus solos que também são debulhantes! E tenho dito!

\m/ Cheers Mates!


Venâncio
Não sei o que acontece, não tenho motivos pra não gostar de dessa banda, mas quanto mais escuto, mais percebo que somente aprecio Symphony of Destruction e as demais não possuem nada que me chame atenção de forma positiva ou negativa.

O que dizer quando não gosta de uma banda sem motivos especificos?

Ao contrario do que apontei no Persuader, o Megadeth não sofre da sindrome Cavaleiros do Zodiaco, a quimica da banda é boa, tudo se encaixa, mas pra mim num rola...

Vai ficar na média. 5 pitus.


 Hellraiser
3Com certeza o melhor e mais criativo trabalho do Megadeth 

A banda com uma formação de dar inveja a todas outras, e no auge de sua criatividade e competência. 

Não existe necessidade de se falar muito deste álbum..... 

Apenas ouça ``Holy Wars ...`` e tente não balançar sua cabeça ! 

Apenas se deslumbre com os solos de ``Hangar 18``! 

Apenas curta esse álbum !! 

Nota 9,5