sábado, 7 de março de 2015

Angelus Apatrida - The Call

O álbum The Call lançado em 2012 pela banda Angelus Apatrida foi escolhido por Hellraiser para análise.


Track list :
1. You Are Next
2. At the Gates of Hell
3. Violent Dawn
4. It's Rising!
5. Blood on the Snow
6. Killer Instinct
7. The Hope Is Gone
8. Fresh Pleasure
9. Still Corrupt
10. Reborn  

Hellraiser
3E olha eu de volta aqui ! 
E pra importunar novamente os ouvidos mais sensíveis de alguns amigos metalcolatras !! 
E dessa vez o que trago, depois de vários pedidos da oposição ?? 
Thrash Metal !!!!! 
Porem, ATUAL, NOVO, DA NOVA SAFRA, MODERNO, DOS ANOS 2000 !! 
E logo com uma banda que vem de um país até muito pouco tempo atraz sem muita expressão no mundo do Metal, a Espanha ! 
A banda em si, o Angelus Apatrida, é uma das que mais gosto atualmente. 
A banda destila um Thrash Metal com pegada oitentista, mas com uma certa cara moderna, ...com uma ótima produção e uma qualidade musical incontestavel. 
Um Thrash muito bem trabalhado, alternando velocidade com cadência, e sempre com muito peso. 
Fora os músicos extremamente afiadíssimos, e com destaque para o incansável batera da banda. 
O álbum abre como um álbum de Thrash deve abrir, porrada na orelha, uma verdadeira paulada com You Are Next, uma pancadaria digna de abertura, já mostrando a competência da banda ! 
Segue as pancadas com At the Gates of Hell e Violent Dawn ! 
It´s Rising, a proxima, é um dos destaques do album. 
Mais pancadaria muito bem trabalhada na orelha com Blood on the Snow e Killer Instinct. 
A faixa – The Hope is Gone é uma de minhas favoritas do album, um trabalho maravilhoso de alternância de velocidade e cadência ( o refrão desta musica é maravilhoso ), e da-lhe bumbos !!!! 
Flesh Pleasure na sequência, mantendo o mesmo nivel até agora, talvez a musica que menos chama a atenção, mas sem ser fraca. 
Still Corrupt é outra pancada, ...porem ela é mais legal na versão do disco anterior, o Give Em War. 
Não sei informar porque tinha esta versão neste álbum também, e ainda com outra letra. 
No outro álbum ela se chama Corruption ! 
E pra fechar esse álbum, na minha opinião, talvez a musica mais trabalhada deste álbum. Reborn é uma faixa e tanto, pesada, com linhas de guitarra muito boas, e mais um refrão animal ! 
Meus destaques deste álbum são as faixas The Hope is Gone e Reborn, porem o álbum todo é uma pancadaria com muita qualidade e criatividade. 
Nota 8,5 


Phantom Lord
Conheci o trabalho da banda Angelus Apatrida numa página da net apresentada por Hellraiser, meses atrás. Embora o trabalho seja predominantemente dominado pelo thrash metal "sobre-acelerado", a banda espanhola criou uma sonoridade "suja" mas de alta qualidade. 
Repleto de pedradas e com algumas doses de virtuosidade, The Call traz poucos momentos para o ouvinte "respirar"... talvez apenas breves momentos desacelarados em Reborn... 
O problema da maioria dos álbuns que se prendem ao sub gênero thrash é que dificilmente eles apresentam inovações nítidas e ainda possuem algumas características limitadas como os vocais, melodia etc. Mas estas características jamais incomodariam fãs do thrash metal e sub gêneros similares... Como meu gênero musical favorito é o heavy metal (tradicional, original, oldschool ou qualquer outra definição inútil), em minha opinião o álbum The Call é muito bom... dentro das limitações criadas ou escolhidas pela própria banda... 

Como observação final... Tive a impressão que este é um daqueles álbuns que ficam mais interessantes quando ouvimos em um volume bem alto e com um pouco de alcóol no sangue... Isto também acontece com várias músicas de bandas que apresentam sonoridade mais simples: Motorhead, Saxon, AC DC etc... 

1. You Are Next 6,1 
2. At the Gates of Hell 7 
3. Violent Dawn 6,6 
4. It's Rising! 7,5 
5. Blood on the Snow 7,3 
6. Killer Instinct 7 
7. The Hope Is Gone 7,1 
8. Fresh Pleasure 6,8 
9. Still Corrupt 7,5 
10. Reborn 7,8 

 Nota Final: 7,1


The Magician
A vibe desse CD é realmente incrível, tem um nível de intensidade muito alto com consistência, o que é surpreendente nos dias atuais.

A proposta é clara, cacetada atrás de cacetada e sem sossego para a criançada. As sequências nervosas destacam principalmente as partes gravadas nas baquetas (e pedais... e que pedais!) e o ótimo entrosamento das guitarras com essa condução maluca. 

Além disso pode-se dizer que os guitarristas trabalharam bem nos duetos e nos riffs de conexão, que chamam bastante atenção nas inversões das músicas, porém os solos não conseguiram me surpreender; são competentes e apresentam algumas características clássicas nas composições de trash (como interpretação em diferentes andamentos e apresentação de compassos "convulsivos") mas se mostram insistentes em atuar numa tessitura limitada.

A produção que compila todo o trabalho é ótima, nada ficou pra trás e acima de tudo ela garantiu as linhas equalizadas de forma coerente em todas as faixas (talvez o baixista tenha sido um pouco ofuscado, mas é normal até certo ponto, principalmente se considerarmos que as guitarras atuam com frases gêmeas quase em tempo integral e com boas doses de distorções pesadas).

O conjunto todo de composições é aderente e firme, normalmente te levam para o clima de um violento moshpit, mas durante toda a execução me deram esperança de encontrar uma sonzeira acima da média, o que infelizmente não aconteceu... 

Os caras estão de parabéns, pois dentro da proposta dada de porradaria consistente eles atingiram o objetivo, pena que no terreno trash seja realmente muito difícil imortalizar um clássico!

Destaque para Blood on the Snow. Não tem música ruim, mas "Reborn" é muito moderninha para o meu gosto.

Nota 7,1 ou \m/\m/\m/\m/.





   
The Trooper
3
Os espanhóis do Angelus Apatrida fizeram um trabalho competente dentro do estilo thrash metal neste álbum, mas nada além disso. O álbum está recheado de riffs com distorção apropriada e até certo grau de criatividade, solos de guitarra bem trabalhados e uma batida bem monstrinha do baterista, entretanto ele falha em entregar uma música marcante. 

Não há uma evolução de riffs que impressione, que marque uma música com uma característica própria, no fim o álbum inteiro parece uma faixa só. Enfim, com este trabalho o Angelus Apatrida aparenta ser uma banda pra se banguear bêbado no show.

A música mais diferente acaba sendo 'Reborn' (a última faixa), e é por causa da sua pegada System of a Down.

É um álbum para deixar fazendo uma barulheira legalzinha enquanto você faz outra coisa. É difícil destacar uma faixa, talvez 'The Hope Is Gone'.

Nota: \m/\m/\m/


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