Faixas: 1-Intro; 2-Metal is The Law; 3-Evil Papagail; 4-Metal Massacre Attack; 5-Fell the Fire... From Barbecue; 6-Metal Milk Shake; 7-The God Master; 8-Cereal Metal; 9-Metal Dental Destruction; 10-Let's Ride to Metal Land; 11-Metal Glu-Glu; 12-Away Doom; 13-Metal Bucetation.
The Trooper
Tem umas lendas por aí de que Massacration é assunto polêmico pra quem gosta de metal, parece que tem maluco que não gosta dos caras tirando sarro dos clichês, ou odeia a "banda" por motivos mais nonsense ainda, bem, "opinião é que nem bunda", né? Pra mim é simples: Massacration não é uma banda de heavy metal, os caras são comediantes, tocando heavy metal. Daí por exemplo, eu até compraria um cd dos caras, mas dificilmente iria a um show, a ideia é dar risada, e pra mim, os caras são bons nisso.
O álbum já abre logo com Metal is The Law (após a intro com João Gordo passando uma receita de bolo de maçã com canela) que escolheu justo um dos cânticos mais ridículos cantados por torcedores brasileiros (eu não conheço a origem exata, mas lembro de ouvir pela primeira vez "ai... ai,ai,ai..." sendo entoado pela torcida da seleção brasileira de vôlei), o que já garante risadas. Depois você vai lendo letra bizarra atrás de letra bizarra e até um solo de guitarra inesperado de "Parabéns pra você". O perturbador som de "maquininha de dentista" dá o clima para a hilária Metal Dental Destruction, e da primeira vez que você ouve o Detonator no refrão de "Let's Ride to Metal Land" dizendo que a passagem é só 1 real, não tem como não rir. Pra completar os caras acertam até nas intros e interlúdios (como Away Doom).
E tudo isso é acompanhado por heavy metal de qualidade no mínimo média, riffs de guitarra base bons e solos de guitarra que levantaram minhas sobrancelhas ("caraca, quem tá tocando isso?"), com a cozinha mandando bem o tempo todo. Tudo o que os caras compuseram (ou seja, não copiaram) está muito longe de ser ruim, certa criatividade surgiu aliada a um grande peso e velocidade.
Isso me faz voltar para o que eu escrevi na quarta linha desta resenha: "Massacration não é uma banda de heavy metal". E o que me dá uma vergonha alheia violenta é que Massacration é melhor do que muita, mas muita mesmo, banda de metal por aí.
Nota: \m/\m/\m/\m/ (é complicado dar nota para este álbum, já que eu não o encaro como um trabalho de heavy metal ou de comédia pura, e sim um híbrido. De qualquer maneira, todas as bandas que fizeram álbuns com nota abaixo deste, estão ligando o alerta amarelo ... no meu mundinho).
p.s.: Sobre os resmungões, se vocês não conseguem dar risadas de vocês mesmos, precisam trabalhar esse ego aí... procurem ajuda profissional, ou não.
Metal MercanteThe Trooper
Tem umas lendas por aí de que Massacration é assunto polêmico pra quem gosta de metal, parece que tem maluco que não gosta dos caras tirando sarro dos clichês, ou odeia a "banda" por motivos mais nonsense ainda, bem, "opinião é que nem bunda", né? Pra mim é simples: Massacration não é uma banda de heavy metal, os caras são comediantes, tocando heavy metal. Daí por exemplo, eu até compraria um cd dos caras, mas dificilmente iria a um show, a ideia é dar risada, e pra mim, os caras são bons nisso.
O álbum já abre logo com Metal is The Law (após a intro com João Gordo passando uma receita de bolo de maçã com canela) que escolheu justo um dos cânticos mais ridículos cantados por torcedores brasileiros (eu não conheço a origem exata, mas lembro de ouvir pela primeira vez "ai... ai,ai,ai..." sendo entoado pela torcida da seleção brasileira de vôlei), o que já garante risadas. Depois você vai lendo letra bizarra atrás de letra bizarra e até um solo de guitarra inesperado de "Parabéns pra você". O perturbador som de "maquininha de dentista" dá o clima para a hilária Metal Dental Destruction, e da primeira vez que você ouve o Detonator no refrão de "Let's Ride to Metal Land" dizendo que a passagem é só 1 real, não tem como não rir. Pra completar os caras acertam até nas intros e interlúdios (como Away Doom).
E tudo isso é acompanhado por heavy metal de qualidade no mínimo média, riffs de guitarra base bons e solos de guitarra que levantaram minhas sobrancelhas ("caraca, quem tá tocando isso?"), com a cozinha mandando bem o tempo todo. Tudo o que os caras compuseram (ou seja, não copiaram) está muito longe de ser ruim, certa criatividade surgiu aliada a um grande peso e velocidade.
Isso me faz voltar para o que eu escrevi na quarta linha desta resenha: "Massacration não é uma banda de heavy metal". E o que me dá uma vergonha alheia violenta é que Massacration é melhor do que muita, mas muita mesmo, banda de metal por aí.
Nota: \m/\m/\m/\m/ (é complicado dar nota para este álbum, já que eu não o encaro como um trabalho de heavy metal ou de comédia pura, e sim um híbrido. De qualquer maneira, todas as bandas que fizeram álbuns com nota abaixo deste, estão ligando o alerta amarelo ... no meu mundinho).
p.s.: Sobre os resmungões, se vocês não conseguem dar risadas de vocês mesmos, precisam trabalhar esse ego aí... procurem ajuda profissional, ou não.
Esse álbum é muito foda…
O mais impressionante deste álbum é que os caras fazem piada com muita propriedade, não é aquele tipo de humor superficial (característico do Hermes e Renato) e sim a impressão que passa é que os caras realmente entendem de Metal (bem mais que alguns integrantes desse blog) e resolveram transformar seu conhecimento em piada.
Convenhamos, foram raras as ocasiões em que consegui rir com o Hermes e Renato, sempre considerei os caras como sendo uma versão escatológica do Zorra Total, mas Massacration por outro lado me faz rir sempre. Coisas como “Curupaco Kill With Power”, “Mallandro is Master, Mallandro is King” e a FODÍSSIMA “The God Master” me fazem rir sempre, sendo que a última utiliza como “vocais” um dos maiores mitos do Humor Brasileiro, o Costinha nos seus discos “O perû da festa”.
Não é segredo, sou um grande fã do Manowar. É nessa banda que o Massacration tem provavelmente sua maior inspiração e, convenhamos novamente, é muito fácil fazer piada com o Manowar…
Mas não é só de piadas que vive esta banda, músicas como “Metal is the Law”, “Evil Papagali”, “Metal Glu-Glu” e “Metal Bucetation” são bem bacanas e não ficam devendo em nada para as bandas maiores. Acho que o único “problema” (se é que é um problema) é que a banda faz muitas piadas em português ou trocadilhos o que compromete sua escutabilidade para os públicos estrangeiros, caso contrário eles poderiam até ter feito mais sucesso fora, como foi o caso da banda italiana “Nanowar (of Steel)”
Nota: 7
Phantom Lord
Uma vez vi uma lista dos 20 melhores álbuns de Heavy Metal feita por um blogueiro aleatório e lá estava o Gates of Metal Fried Chicken do Massacration. Com uma rápida olhada no comentários percebi ao menos 50% de reprovação em relação ao Massacration... Reprovação feita por parte dos clássicos truzões do "mundo metal", aqueles que levam a música muito a sério, ou pior, que acreditam que o tal "estilo de vida metal" é sério... Todo mundo pode ter sua opinião, mas se você quer se fechar em sua própria realidade seja ela de que o heavy metal é um gênero musical sério onde deveria ser tomado apenas pelos melhores músicos, ou seja ela um estilo de vida onde você tem que ter pinta de mau, usar couro e/ou jeans... Isso é problema apenas seu, meu amiguinho cheio de fantasias.
A verdade é que o Massacration é basicamente formado por comediantes de tv, que apenas às vezes me tiravam uma boa risada... Mas a idéia de criar uma banda que faz piada com o heavy metal foi muito boa... E muito bem feita, porque para você fazer piada bem feita sobre um estilo musical, você precisa entender ao menos um pouco do estilo. Como os comediantes em questão aparentemente gostam do estilo, eles entenderam o bastante para fazer suas piadas: Satirizaram o "truezismo" (principalmente em Metal is the Law) e a ignorância de boa parte das pessoas em relação ao entendimento/pronúncia do idioma inglês. O álbum inteiro é cheio de erros de inglês e letras sem sentido. Esta última sátira em relação ao sentido das letras, eu achei muito boa: é ótima para deixar o povo "cult" do metal em extrema contradição. Como eu sempre digo, se você prioriza o conteúdo / letras das músicas, vá ler um livro, o heavy metal sempre esteve cheio de letras fúteis como qualquer outro estilo musical.
Em relação ao possível público alvo do Massacration, acredito que a "banda" nunca teve intenção de atingir os gringos, pois como eu disse, grande parte da avacalhação aborda a ignorância de brasileiros em relação a lingua inglesa e se você vai zoar qualquer um dos costumes, estilos ou problemas dos brasileiros, os gringos realmente não devem entender merda alguma. Por fim, acho que o Trooper e o Mercante já citaram isso... Os caras acabaram fazendo músicas mais interessantes do que inúmeros trabalhos de heavy metal "sérios" existentes...
Intro / Metal is the Law 7,7;
Evil Papagali 7,3;
Metal Massacre Attack 7,5;
Feel The Fire From Barbecue 7,0;
Metal Milkshake 7,0;
The God Master 6,3;
Cereal Metal 6,8
Metal Dental Destruction 7,1;
Lets Ride To Metal Land 7,3;
Metal Glu Glu 7,1;
Away Doom 6,5;
Metal Bucetation 6,6;
Observações:
O solo que o Trooper cita, na verdade é de "Atirei o Pau no Gato"
O trecho de Metal Bucetation descaradamente "similar ao Helloween", pode ter sido copiado de Revelations ou de The Dark Ride, ambas músicas possuem semelhanças entre si...
O vídeo-clip de Metal is the Law é a comédia mais super-produzida do heavy metal que eu conheço.
Creio que o principal objetivo do Massacration era fazer o ouvinte rir... E eles conseguiram.
Modificadores:
Nota Final: 7
The Magician
Não posso mentir dizendo que ao postar o primeiro trabalho da banda cômica de Metal Brazuca "Massacration", não quis polemizar ainda mais o fórum dos Metalcólatras... mas não me surpreendi totalmente ao ver que rapidamente o disco era aprovado por cada um dos críticos, até por fim ser entendido como unanimidade pelos membros do blog.
Adicionalmente, os demais colegas que resenharam acima já defenderam muito bem o trabalho, e os motivos pelos quais "Gates of Metal Fried Chikenof Death" pode ser entendido como um disco "de qualidade", sem dúvida nenhuma.
Por isso, me resta apenas fazer algumas colocações:
1 - Aonde começa e aonde termina a brincadeira?
Paródias e piadas no mundo do Metal não são novidade, filmes como Wayne's World, Bill & Ted e bandas cômicas como Gwar, Steel Panther e a própria Nanowar (citada na resenha do Merchant), estão aí na mídia desde que o rock explodiu. Todo esse movimento expõe o lado desmiolado e megalomaníaco do cenário Rock n Roll, afinal tem de tudo: Nego comendo morcego, vestindo tanguinha, portando espadas e passando óleo no corpo, cara entrando de moto no palco, pintando a cara e cuspindo sangue, se decapitando, fantasiado de papa, ou se vestindo de palhaço e batendo a cabeça no tambor....
2 - A TV ainda é muito forte.
Ainda que a moribunda MTV tenha sido a responsável por lançar os caras do Massacration para o grande público, já em decadência e em fase de grande mudança devido a migração de seu público para as comunicações via internet, o resultado deu certo, e muito, diga-se de passagem. O Massacration vendeu 40.000 cópias do primeiro álbum, uma marca mais do que interessante se compararmos por exemplo, as vendas de CDs de bandas de músicos do Heavy Metal nacional. Será que se a iniciativa do Massacration tivesse sido realizada na web, teria tamanha repercussão?? Tamanha repercussão que a gigante EMI (!!!!) contratou a banda para o segundo disco, substituindo o produtor João Gordo por ninguém menos que Roy Z (Judas Priest, Bruce Dickinson, Helloween, Andre Mattos).
3 - Blondie Hammet.
Detonator (Bruno Sutter) sempre foi o protagonista, com visual totalmente escrachado (uma mistura de Manowar com looks de bandas Glam) e com seu estilo de cantar engraçado e falseado, invocava a figura do super vocalista de tons inalcançáveis e presença de palco implacável - quando não birrentas. Porém, é fato que nada no Massacration teria se materializado sem a presença de Blondie Hammet (interpretado por Fausto Fanti, e referência direta à Kirk Hammet), o guitarrista de peruca loira, óculos de sol do camelô e com as correias de correntes. Alguns riffs podem soar com certeza plagiados, mas muitas das musicas e construções criadas pelo cara entraria facilmente em trabalhos de bandas formadas por músicos de verdade, além disso vale comentar sua desenvoltura ao interpretar o personagem em shows reais do Massacration, tendo que se performar ao lado de caras como Igor Cavalera do Sepultura.
Como um grande fã de Metal e praticante amador de guitarra Fausto criou sua grande piada, a maior de todas elas, o ex-presidiário e guitarrista egocêntrico "Blondie Hammet", que com certeza deixará saudades.
Nota 7, ou \m/\m/\m/\m/.
O humor dos caras foi criado por e para a televisão, logo, o CD muito engraçado por sinal, pode soar incompleto em alguns momentos. Por isso deixo alguns bons links da banda que garantem boas risadas, principalmente para aqueles que ainda não viram:
Video-clipe "Metal is The Law"
Live VMB - "The Mummy"
Video-clipe "Evil Papagail"
Rock História MTV - Massacration
https://www.youtube.com/watch?v=kd1-c7kHdis
O que é isso Magician? Homenagem ao Fausto Fanti/Blondie Hammet?
ResponderExcluirAcho que os discos do Costinha tem 3 volumes...hoje encontra-se tudo no Youtube...
ResponderExcluirAlgumas coisas de Hermes e Renato eram boas, de tão bisonhas, como "na trairaaaaaaaaaagem" (by dona Maxima)
ResponderExcluirMuito boa resenha Phantom. Você antecipou alguns pontos que gostaria te tocar, como por exemplo a "semântica do Metal", e a hipocrisia recorrente na cena.
ResponderExcluirSegundo a Wikipédia a música modelo para "Metal Bucetation" realmente foi Darkride do Helloween.
Não podemos esquecer do Spinal Tap...Provavelmente a primeira banda a fazer piada com o Metal...
ResponderExcluirhttp://en.wikipedia.org/wiki/Spinal_Tap_(band)
vdd! deixei passar...
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