O álbum Dance of Death, lançado em 2004 pela banda Iron Maiden foi escolhido por Treebeard para análise.
Phantom Lord
Phantom Lord
Fiquei muito tempo sem ouvir este album… uns 7 anos pelo menos. Lembro-me que praticamente nada nele me chamou atenção quando escutei pela primeira vez. Talvez o problema seja que se trata de Iron Maiden, uma banda deste porte dificilmente poderia agradar a todos seus “supostos fãs”. Após a saida de Dickinson, parecia que muitos fãs não acreditavam que a banda fosse lançar um bom disco novamente, eu por exemplo, não odeio a fase do Maiden com o Blaze no vocal, mas percebo uma diferença enorme entre esses dois vocalistas. Enfim, quando Bruce Dickinson voltou para o Maiden, com o Brave New World, fiquei um pouco surpreso: para mim era o álbum mais estável da carreira do Maiden, não o melhor nem o com os maiores hits, mas foi um retorno em grande estilo, sem pontos fracos. Então veio o Dance of Death... talvez eu esperei demais da banda... e acabei insatisfeito. Gostei do instrumental da música Wildest Dreams mas o vocal não atingiu as expectativas. Rainmaker é uma boa música, nada espetacular, mas provavelmente a melhor deste álbum. No More Lies me agradou apesar do refrão aparentemente simplório e repetitivo. Já o resto do disco não me chamou atenção, ouvi alguns trechos interessantes, mas como um todo, tive dificuldade em prestar atenção nas músicas (todas as 3 ou 4 vezes que escutei ao longo destes 7 anos). A última faixa (Journeyman) tem alguns trechos que me lembra Dust in the Wind do Kansas... nada de mais. Concluo que Dance of Death não é ruim, mas acaba se classificando como um álbum 70% mediano ou “passa batido”... reteve características de seu antecessor Brave New World, mas sem adicionar nada.
Nota: 6,5.
The Trooper
7 anos mais tarde... isso é bom, 7 anos mais velho te permite ver as coisas com mais calma, não que tenha alterado profundamente minha opinião sobre este álbum, mas ajudou a analisar melhor. Dance of Death é um álbum em que o Iron Maiden faz algumas tímidas experimentações, mas o resultado final foi um álbum padrão, aquele que possui algumas faixas boas e "outras não-tão-boas-assim", dá pra escutar o álbum até a metade e depois começar a ficar entediado, talvez pelo excesso de introduções lentas (presentes na maioria das faixas), talvez por algumas faixas muito parecidas. Para resumir vou citar o destaque bom e o ruim na minha opinião: bom - a faixa Rainmaker segue a estrutura de "música boa do Iron Maiden", nada excepcional, mas certamente faz parte do modelo vencedor; ruim - Montsegur é uma faixa que possui trechos com sonoridade estranha, consegue sair da mesmice do álbum, mas negativamente. Enfim, Iron Maiden não pode ser acusado de sair do estilo e fazer um álbum "nada a ver", mas pode ser acusado de, de vez em quando, fazer um "heavy metal genérico".
NOTA: \m/\m/\m/
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Treebeard
Hail Metal Nation! Ja faz muito, mas muito tempo mesmo que não apareço por aqui, ora seja por preguiça e ora por apenas não ter saco de postar, escrever, ouvir... Ultimamente andei me bitolando em outras coisas, como jogos onlines e no mundo de Azeroth. Bem, vejamos o que podemos dizer de Dance of Death, um CD mto mal visto por boa parte dos fans da Donzela. Confesso que a primeiro momento também não fui muito com a cara, mas Maiden tem aquele negócio de você escutar 1, 2, 3, 4, 5 e etc até que você acaba pegando gosto pela banda. Indiquei este album, justamente pensando nisso. Talvez surtisse o mesmo efeito do "Final Frontier". O que posso dizer desta vez é que de fato, o "Dance of Death" não é lá um grande CD marcante... "Wildest Dream" não é uma das melhores músicas ao meu ver. Acho ela um pouquinho chata, o instrumental não me faz lembrar muito Iron Maiden, não sei, acho ela meio estranha. "Rainmaker" já acho uma das grandes músicas e merece destaque neste CD. Gosto muito dos riffs de guitarra e da linha de vocal, apesar de não ser nem metade do poderil de Bruce Dickinson. "No More Lies" é MUITO a cara do Iron Maiden. Adoro sua introdução e seu desenrolar, porém essa repetição do refrão é algo que se torna chato depois de um tempo, mas não deixo de descartar como uma das melhores músicas do CD apesar de tudo! Tive a oportunidade de ouvir ela e as outras duas anteriores ao vivo. Só posso dizer que: Maiden NUNCA decepciona ao vivo! "Montsegur" é sem dúvida a segunda melhor do CD. Lembra um pouco a pegada da "Fallen Angel" do "Brave New World". Este tipo de música do Maiden eu já gosto mais! Riffs pesados, vocal bem melódico, com acompanhamento das guitarras de fundo. Isso sim é ótimo! Explorar a criatividade e habilidade das 3 poderosas guitarras da Donzela! "Dance of the Death" é linda de se ouvir ao vivo pela quantidade de riffs cantantes. Diria que em todos os solinhos da música da para fazer um "OOoooOooo". Esta música ao vivo na época da Tour do Dance of the Death foi algo muito épico! Bruce a interpreta de maneira impecável. Foi uma das melhores performances que ja vi no quesito representação e interpretação da música. Seguindo em frente, com "Gates of Tomorrow", temos uma grande música, bem agitada e diria que é cotada como uma das melhores também do album. Passamos na sequência pela música "New Frontier", que na minha opinião não foi tão marcante assim. Diria que não faria falta no CD e nem seria muito bem vinda ao vivo. Deixaria esta música de lado, pois realmente não conseguiu me convencer, a não ser que quando eu esteja escutando o CD pela enésima vez eu passe a gostar dela ou perceba algo que possa ser interessante ou marcante. Agora, para poder falar da música a seguir, gostaria de dizer que: existem milhares músicas sobre a Segunda Guerra Mundial, inclusive de bandas épias de Metal, como Metallica com a música "One". Eu diria que o Iron Maiden criou 2 músicas ÉPÍSSIMAS (nem sei se existe essa palavra e se a grafia esta correta). Estas músicas são: "Paschendale" e "Brighter than a Thousand Sun", cujo a ultima citada pertence ao CD "A matter of a Life and Death". Não tenho palavras pra descrever a emoção que foi assistir esta música ao vivo, com toda a encenação, corpos nas barricadas, Bruce correndo pelo palco trajado de soldado e se escondendo nas trincheiras... O barulho dos tiros antes de iniciar a música. Realmente um verdadeiro sentimento de estar no campo de batalha, sobrevivendo para um dia poder retornar para casa. Passado este momento ilustre, serei breve quanto a "reta final" do CD. A música "Journey Man" é uma excelente música, apesar de ter seus trechos parecidos com "Dust in the Wind", como bem citado pelo nosso amigo Phantom, porém, devo dizer que, por ser a primeira e ÚNICA música unplugged da carreira do Maiden, é uma excelentissima música e une toda a galera presente no show a cantar em uníssono! As outras duas músicas que a antecedem "Face in the Wind" e "Age of Innocence" são bacanas, boas, mas não tiveram a marca ÉPICA estampadas nelas. Uma breve nota sobre Paschendale: mais uma vez o trio de guitarra se supera nos solos desta música, principalmente no que se diz respeito aos Srs. Dave Murray e Adrian Smith, a dupla perfeita de guitarras. O Sr. Janick é uma ótima cabeça pensante nas criações de músicas, porém, a execução, o feeling a habilidade e sem duvida o carisma das cordas, estão concentrados em 2 integrantes... Hail to Dave Murray and Adrian Smith! \m/ Pra terminar minha resenha, acho o "Dance of Death" um CD realmente fraco, comparando com tantas outras coisas do Maiden. Isto de fato é algo verdadeiro. POrém, trouxe músicas marcantes, épicas e diria até que emocionante ao se escutar ao vivo. Não o vejo como um CD que passa reto, mas sim como um CD que fez sua parte e trouxe algumas coisas para agregar! Cheer Mates! \m/
Venâncio
Vamos começar por 3 pontos que já deixavam clara a qualidade deste álbum:
Lançado em 2003 - 23
13º álbum de estúdio - 13
Dance of Death - Dance
Com isso em mente vamos a analise:
Wildest Dreams - simples.
Rainmaker - essa não deveria estar no Brave New World?
No More Lies - combinaria mais com o Blaze cantando, bom solo.
Montsegur - muito legal e seu começo me lembra uma musica de Naruto.
Dance Of Death - fraca, mas com boas "cavalgadas".
Gates Of Tomorrow - essa é a pior do álbum.
New Frontier - e eu achei a anterior fraca...tsc.
Paschendale - gostei.
Face In The Sand - massante.
Age Of Innocence - continuação da anterior?
Journeyman - é...sem palavras.
em suma... 4 pitus e fritas.
Metal Mercante
Como já argumentei nos meus posts anteriores em diversos cds aqui neste humilde blog, para mim o Iron Maiden morreu em 1992 logo após o lançamento do “Fear of The Dark”, ressuscitou em 2000 com Brave New World e só...
Em 2003 as expectativas por minha parte eram extremamente altas, com uma sólida base Histórica de 100% de álbuns bons com Bruce Dickinson nos vocais a probabilidade deste álbum ser bom era altíssima. Alias a possibilidade de um CD ruim nem passou pela minha cabeça, afinal, era de Iron Maiden que estávamos falando...
Eu não poderia estar mais errado, logo de cara a capa do CD já é algo grotesco que lembra um pouco a arte do horrível jogo de 1999 “Ed Hunter”, com uma arte feita por computadores somente emulada atualmente pela agência de publicidade que faz as propagandas da Dolly.
Musicalmente o CD é chato, com musicas pouco impactantes com exceção de “Montsegur” que tem um refrão bem legal, mas no geral bem alinhado com o que o Maiden já fazia a muito tempo.
Mas a grandessíssima decepção desse CD foi a faixa título, “Dance of Death”, ela é o que mais se aproxima de um efeito “blue balls musical”, ela começa devagar, como se a banda tivesse contando uma história, vai acelerando aos poucos conforme o bixo vai pegando até chegar no clímax ...
“And I danced and I pranced and I sang with them
All had death in their eyes
Lifeless figures they were undead all of them
They had ascended from hell”
Que poderia ser um dos refrãos mais legais da banda, daí pra frente era só repetir ele mais umas 3 ou 4 vezes e pronto, está entregue um sucesso. Mas não, a musica continua com uns riffzinhos de guitarra razoáveis, mas nunca mais volta ao ponto mais interessante da música e acaba terminando do jeito que começou... Uma completa decepção.
Uma decepção como o resto deste CD...daí pra frente foi ladeira abaixo para o Maiden
The Magician
Não há por que criar expectativa em torno do álbum em questão, por isso concluo na lata: Dance of Death é um álbum mediano.
As impressões diferentes dessa, vindas de fãs da banda, se devem ao fato de uma expectativa exagerada em torno de seu 13º trabalho (cfe. Post do Sr. Mercante).
Mas o estranho é ver este álbum em nosso tribunal marcial, onde condenamos ou glorificamos as bandas de acordo com rixas pessoais e fase da lua, e aonde normalmente posta-se o que se defende com unhas e dentes. Para ser sincero não esperava escutá-lo nunca mais em minha vida, com exceção da faixa-título, lançada como música de trabalho para a rádio.
Por isso foi bom.
A postagem, que provavelmente reflete a empolgação de Treebeard pela recente passagem da banda em São Paulo (pusta show!), permitiu outra percepção quanto ao disco que inicialmente me pareceu bem fraco – há sete anos!
Boa parte do que escrevi em agosto sobre maturidade em “The Final Frontier” se aplica aqui. Percebe-se o intuito dos músicos de utilizarem todas as linhas instrumentais, afim de dar um sentido para a formação de sexteto.
Mas a sonoridade acaba perdendo peso, pois as guitarras dessa vez preenchem os agudos, médios e graves; diferente do lançamento anterior (Brave New World), quando o trio competia por apenas duas linhas de guitarras e o preenchimento de duas bases dava maior peso às composições.
Esta proposta para as guitarras inibe os efeitos de sets mais agressivos, como prevenção ao “embolo” sonoro, e as guitarras limpas fatalmente deixam o som mais chocho. A pressão sobre a composição das frases de guitarras acabou também obrigando a criação de duetos com o vocal de Bruce em quase todas as faixas, o que em alguns casos não caem bem e se tornam bastante cansativos.
E falando em Bruce achei seu vocal preso em muitas partes, cantando com “pulsos” muito acentuados nas marcações dos compassos de baixo. É óbvio que não encontraremos o mesmo desempenho que tinha em seus trabalhos solo, onde uma banda corria atrás dele, mas achei que sua performance ficou excessivamente presa.
Mais duas características do Final Frontier brotavam no Dance of Death, as freqüentes introduções lentas (muito bem observado por The Trooper) e as canções longas com mais de sete minutos (quatro músicas!). Aqui elas agravaram o quesito “cansativo” do disco.
Ainda assim algumas músicas apresentam refrãos e estrofes bastante fortes e cativantes, formando um apanhado de músicas razoáveis. E a moeda de troca que utilizaram para a aquisição destes pontos altos foram os licks, solos cantados e introduções marcantes, justamente a marca registrada do Iron Maiden.
As melhores faixas são “Montsegur” e “Rainmaker” (introduções rápidas... coincidência?).
Dance of Death foi o protótipo de Final Frontier; e acredito, considerando a evolução dos trabalhos do Maiden de 2000 pra cá, que após o acerto do último álbum a banda não vai voltar ao estilo anterior, pelo menos não com esta formação...
Ah! Aconselho que escutem a versão (beeeeeeeeem melhor) de “Journeyman” elétrica!
Agora que os posts do Dia da Mentira (uma mera tentativa de reanimar este blog) foram removidos, vamos aguardar as resenhas. Procurarei pelo Dance of Death, já faz muito tempo que ouvi este álbum...
ResponderExcluirTocaram a faixa titulo no show do dia 26/3...
ResponderExcluirp.s; Bloody Brothers em homenagem aos fãs japoneses foi um dos momentos mais marcantes que presenciei na minha vida de Metalcólatra,
ao lado dos brothers Treebeard e MetalKilo e Godismetal (!?).
OLÊ OLÊ OLÊ OLÊ MAIDEN! MAIDEN!
A intenção de Treebeard ao postar esse álbum foi compreensível. As vezes ouvimos um determinado álbum pela primeira vez e acabamos formando uma "opinião precoce". Isso aconteceu com Painkiller do Judas: quando ouvi pela primeira vez, só me interessei pela faixa título. Anos depois passei a gostar de várias músicas daquele disco. Porém, em relação ao Dance of Death, eu continuo com a mesma opinião: o Iron Maiden fez vários discos melhores que este.
ResponderExcluirBlood Brothers é um exemplo de que o "Brave New World" é um álbum muito bom. Só para registrar: No More Lies é uma daquelas boas músicas que gruda na sua mente...só para não descartar o Dance of Death completamente...
ResponderExcluirEsqueci de comentar algo: capa feia da porra!
ResponderExcluirDesculpe Venâncio... não consegui concluir muita coisa quanto ao começo de sua análise...
ResponderExcluirDesculpe Magician, esse é um problema seu... mas se quiser pode usar o google pra pesquisar a respeito...
ResponderExcluirVenancio disse algo interessante... No more lies ficaria melhor com Blaze Baley... Nunca havia pensado nisso!
ResponderExcluirSorry again Magician, certas coisas só fazem sentido para mim... 23 do filme 23, 13 do numero de azar e Dance de Dance Music...
ResponderExcluirNossa Venâncio...
ResponderExcluirNão sei se foi mais difícil de entender seu post ou o do Treebeard, que teve uma briga feia com a gramática...
Eu pensei até em ler seu comentário do fim para o começo achando que tinha alguma mensagem subliminar nele...
Treebeard, usa um
ResponderExcluirpara separar os parágrafos pelo amor de Deus!
bem, melhor esses caras que postam mal mas postam, do que os farsantes sumidos do blog, que não postam nada...
ResponderExcluirVAO SE FODEREM! meu post tava certo até postarem depois... nao vou consertar...
ResponderExcluirE aos Professores Pasqualis de plantão, queria saber onde apontam erros gramaticais no meu Post, para que se possível, eu possa corrigir isto, pois ao meu ver, não vi nada grotesco... Ressaltando que a estrutura do meu Post estava correta até alguém postar...não vou consertar...
ResponderExcluirMimimimimi...
ResponderExcluirPhantom , se este CD retém características do BNW sem acrescentar nada, ele é no mínimo nota 9!
ResponderExcluirReter características não é necessariamente reter qualidade ou criatividade. Digamos que Dance of Death é uma versão sem graça de seu antecessor que ao invés de "acrescentar", subtraiu (ou diminuiu) as boas características...
ResponderExcluirEstranho é que todo mundo gostou de Montségur, exceto eu, Pentelho deve estar me invejando pq estou sendo do contra. Na verdade a música desceu um pouquinho menos indigesta das outras vezes que eu ouvi, afinal eu gostei da música toda, o que tá entalando na garganta é esse refrão excessivamente "feliz".
ResponderExcluirNa minha honesta opinião esse album é o melhor desde dos tempos dourados de Seventh Son Of A Seventh Son. O album já vale apena tendo No More Lies, Montsegur, Dance Of Death e a estranha Paschendale, mas o album ainda traz os rockões Gates Of Tomorrow e New Frontier, as experimentais Age Of Innocence e Face In The Sand e a acustica Journeyman. Wildest Dreams e Rainmmaker não diria que são ruins, mas são as que tem menos punch. Daria 9,5 (dou 9,0) se não fosse a capa, a pior do Maiden.
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