domingo, 21 de novembro de 2010

Metallica - Master of Puppets

Master of Puppets lançado em 1986 pela banda Metallica, foi escolhido como um dos melhores álbuns de Heavy Metal pelos metalcólatras.




Phantom Lord
Qualquer um que tenha visto as listas dos 20 álbuns preferidos de cada metalcólatra, já deve saber que serei parcial e/ou passional ao comentar este álbum.
Em minha opinião, Master of Puppets é o aperfeiçoamento dos trabalhos anteriores do Metallica: Mais pesado, tão agressivo / tão veloz quanto e menos “rústico” do que Kill em All e Ride the Lightning.

Um metalcólatra comentou que o Heavy Metal tem que ser Agressivo, cru, rápido, e sem perda de tempo, pois bem, aí está o Master of Puppets, que além de possuir estas características, não se agarra a um único tema, e logo, mostra como é possível diversificar nas letras sem parecer sem foco ou contraditório.
Mesmo apresentando todas essas características do “verdadeiro heavy metal”, Master of Puppets não foi o mais votado pelos metalcolátras, e nem por isso ficarei resmungando coisas como a democracia não funciona. Afinal de contas, de acordo com esse mesmo (contraditório) metalcólatra, o álbum Nightfall in Middle-earth, comentado anteriormente, deve ser “cru” o bastante para receber o título de melhor álbum de heavy metal.

De volta ao álbum: Master of Puppets começa com a "suave" e avassaladora Battery. Aqui aprendemos como falar de Heavy Metal quando for o caso de bancar o fanático: “Crushing all deceivers, mashing non-believers never ending potency Hungry violence seeker, feeding off the weaker. Breeding on insanity” Nada de baboseiras básicas como “thunder”, “steel” ou “leather”que outras bandas tanto utilizam em suas músicas.
A faixa título faz todas outras músicas do universo, parecerem tediosas e insignificantes.
Sem me delongar, digo que The Thing That Should Not Be e Welcome Home são ótimas. Disposable Heroes consiste em 8 minutos e uns segundos de pura destruição. Lepper Messiah e Damage Inc. em seus respectivos estilos são praticamente tão boas quanto as faixas 3 e 4. Orion só não é o melhor heavy metal instrumental do mundo porque esta posição pertence a The Call of Ktulu.
Em meio a tanto peso e agressividade, só posso recomendar que escutem este álbum no volume máximo, de preferência em torno dos 110 dB.

Como um todo, Master of Puppets não possuí pontos fracos e obviamente isso faz dele o melhor disco de Heavy Metal de todo o espaço-tempo. 

 9.8 "Battery" 

10.0 "Master of Puppets" 

9.2 "The Thing That Should Not Be" 

9.1 "Welcome Home (Sanitarium)" 

 10.0 "Disposable Heroes" 

8.9 "Leper Messiah" 

9.4 "Orion" (instrumental) 

8.4 "Damage, Inc." 

First Strike is Deadly +0,2 

The Gods Made Heavy Metal +0,1 

Solid +0,2 

Through The Mist and The Madness +0,1 

Nota: possivelmente o único 10,0.



Metal Mercante


Antes de escrever qualquer coisa que fique bem claro que eu gosto bastante deste CD, muito embora meu preferido seja “Ride The Lightning”.
Mais ou menos em linha já com o que eu havia escrito no post doAnd Justice for Allacredito que quando se fala de Metallica a maioria dos fãs deixa um pouco a racionalidade de lado, veste a camisa acaba exagerando um pouco nos comentários.
Mas por que será que isso acontece?
Vários estudos mostraram que ao ouvir repetidamente partes de músicas, especialmente com ritmos incomuns ou acordes discordantes podem levar a um aumento na sua preferência (Bartlett, 1973; Hargreaves, 1984). Além disso, essas pesquisas mostraram que ocorreu um aumento na preferência por músicas no mesmo estilo dos pedaços de músicas repetidos.
Outros pesquisadores chegaram a criar um modelo de Complexidade Ótima (Finnas, 1989), onde a preferência por músicas segue uma relação de U invertido com a familiaridade, ou seja, a repetição de uma música aumenta a preferência da audiência e ao mesmo tempo diminui a complexidade subjetiva da música até um ponto máximo onde a audiência passa a considerar a música simples e sua preferência decresce.
Além disso, existe o efeito social onde os pesquisadores descobriram que estudantes tendem a ajustar as notas dadas às suas preferências para que estas fiquem mais próximas as notas dadas pelos “líderes” do seu grupo social (Inglefield, 1972). Além disso, a aprovação de um “disk Jockey” (qualquer outro expert ou pessoa de prestígio) é importante na formação das preferências
De posse desse conhecimento e retornando agora para o início da década de 80 o Brasil vivia um período de estagnação econômica logo após um período de expansão dos anos 70, o que gerou desemprego, hiper inflação e uma significante perda no poder de consumo da população.
Nessa mesma época surgiu o Metallica, e é indiscutível a qualidade da música dos seus primeiros CDs e me lembro de escutar em várias ocasiões Metallica na rádio (alguém aí lembra da 89? Da 97? A Brasil 2000 existe até hoje, não?), na escola as pessoas falavam sobre metálica, comprei o disco do Master of Puppets, em outras palavras, Metallica fazia parte do dia dia.
Com isso temos a combinação perfeita para a explosão de fatores que fizeram com que a preferência por Metallica subisse a níveis estratosféricos…
– Anos 80, a grana era curta, não era possível explorar muitos artistas (por incrível que pareça antigamente as pessoas compravam músicas!)
- “Peer Pressure” – Amigos e familiares escutavam e comentavam
- “Disk Jockey approval” – 89fm, 97fm, Brasil 2000
No final das contas a pouca diversidade de artistas e discos forçou uma grande quantidade de repetições dos mesmos discos de sempre o que por conseqüência aumenta as preferências por Metallica, que por sua vez fez um ótimo trabalho em criar um Heavy Metal suficientemente complexo o que aumenta a convexidade da curva U-invertido da sua função de complexidade.
Isso somado a pressão dos amigos e até certo ponto, da mídia contribuíram para criar esses fãs fanáticos que aparecem de quando em quando e alguns desses que rastejam (creep?) pelo nosso blog...




The Trooper
3
Prestem atenção na construção dessas músicas, veja o sentido no começo, meio e fim de cada uma delas, preste atenção nos solos distribuídos pelo álbum todo, em diversos pontos das músicas, não há fritação descontrolada, tudo é muito trabalhado, não há mudanças bruscas de ritmo sem sentido, ouça as introduções, as letras então, nem se fala, seja qual for o objetivo buscado em cada uma, todos foram atingidos com perfeição. 

A palavra chave deste álbum é equilíbrio, é de longe, o álbum mais trabalhado do Metallica, como Pirikitus disse, não vale a pena discutir qual álbum é melhor quando ambos são nota 10, eu prefiro And Justice por 0,1 porque a batida quase contínua e perfeita daquele álbum me fascina, ele parece mais acelerado, puro gosto pessoal, mas Master parece mais perfeito.

O álbum começa com uma introdução muito boa a uma fúria descontrolada em Battery; Master emenda com perfeição, crítica às drogas, uma música extremamente bem feita; o ritmo se torna mais lento e cadenciado, mas muito pesado com The Thing That Should Not Be, a letra parece sair de um dos livros de H.P. Lovecraft, note os sons de guitarra no meio da música (4:15 a 4:35) que parecem criaturas marinhas do inferno; Welcome Home mantém o ritmo com peso, letra boa, refrão pegajoso; Disposable Heroes acelera o ritmo novamente, só há um comentário a fazer sobre essa música: O QUE DIABOS É ISSO?!; Leper Messiah herda a raiva deixada pela música anterior, a vontade de socar pastores hipócritas permanece até a entrada da próxima faixa; Orion, segunda melhor música instrumental do Metallica na minha opinião, preste atenção no baixo, nos solos de guitarra, e principalmente na construção da música, que o Metallica não conseguiu se ater em sua última música instrumental no Death Magnetic; por fim, nessa maravilhosa estrutura de "destrua no começo e no fim", uma porrada sem igual fecha o álbum: Damage, Inc, modelo esse seguido em seu trabalho posterior, And Justice For All...


Só resta agradecer a existência desse blog, por proporcionar a oportunidade de ouvir esse álbum de maneira diferente, analisando todos os trechos dessa obra-prima. São álbuns como esse, Nightfall e Tunes of War que me fazem ser crítico nas outras resenhas , diferente da maioria dos álbuns e bandas, em que 1 ou 2 músicas são muito boas, esses álbuns são fabulosos por causa de todas as suas músicas de alta qualidade.



Treebeard
Hello fellas! Sem mais delongas, o que eu tenho a dizer é o seguinte: ESTE ALBUM É MUITO, MAS, MUITO, FODÁSTICO DE FODA! Direi aqui apenas aquelas musicas que acho as melhores do album: "Battery", "Master of Puppets" (OF COURSE!), "Welcome Home (Sanitarium)", "Disposable Heroes" (me proporcionou o momento mais engraçado e energético dos "Churras Pindas"), "Orion" (instrumental absurdo, com um dedinho do saudoso e falecido Mr. Cliff Burtton, may he's soul's resting in Peace!) e "Damage Inc.". É claro que as demais músicas são ótimas, porém, as que mais me fazem banguear são estas!

Que pegada, que riffs, que letras, que solos! Como algo pode sair tão absurdamente bom como este disco? E eu ainda sou obrigado a ouvir "defécos" de que o melhor CD do Metallica é o "Black Album", pois bem meu amigo, para você que acha que o "Black Album" é o melhor album do Metallica, faça um grande favor a nação Heavymetal TRUE! Pega sua "mamadeira de carne", vai tocar sua "flauta de nervos" e aproveita, passa num Sex Shop e enfia uma dentadura na bunda e RI pro CARALHO! Porque, pessoas que gostam de "Black Album" não passam de menininhos bibas que foram criados a leite com pêra, Ovomaltine e pão com mortadela.

Metallica fez uma grande obra prima que, sem duvidas, faz parte de uma das 7 maravilhas do Heavymetal. Sem mais!

\m/ Cheers Mates!




Pirikitus Infernalis


Mais um álbum do Metallica na lista, resta alguma dúvida de que essa banda é muito foda? Assim como Metal Mercante, o meu álbum favorito é o Ride The Lightning pelo fato de ter sido o meu primeiro cd de metal porém, se analisarmos friamente, Master of Puppets é realmente o melhor cd do Metallica.

Sobre as músicas não há muito o que falar, todas elas são destaques e não existe uma música abaixo do excelente. Os músicos também dispensam comentários. Hetfield é Hetfield, Cliff é o melhor baixista que já pisou na terra, Kirk está inspiradíssimo em suas guitarras e Lars...bem Lars continua sendo um bosta na minha opinião, apesar de a bateria estar ótima nesse cd.

Para terminar, rebatendo o comentário de que fãs do Metallica vestem a camisa, não vamos esquecer que esse álbum atingiu a posição #29 da Billboard sem ajuda de rádio e televisão e está presente em diversas listas de ábuns como: The All-TIME 100 álbuns, Top 25 Metal álbuns, 1001 albums you must hear before you die, 50 heaviest albums of all time e 500 greatest albums of all time além de receber o seguinte elogio de Mr. Ozzy Osbourne: “
Master of Puppets é o que se fez de melhor na história do Heavy Metal

Contra fatos não existem argumentos!

”Fuck it all and fucking no regrets
Never happy ending on these dark sets
All's fair for Damage Inc. you see
Step a little closer if you please”

The Magician




Master of Puppets é o grande álbum de Heavy Metal de todos os tempos.
O gol de placa, a apoteose, o ápice, o capolavoro, Magnum Opus... a Obra Prima.
O que foi a estátua de David para Ângelo, Monalisa para DaVinci, Hamlet para Shakespeare, a 9ª Sinfonia para Bethoven, foi Master of Puppets para o Metal.
Ao acabar minha resenha neste ponto eu me igualaria a mais um fã (creep?) fanático e em estado de hipnose, expondo uma opinião motivada pelo unilateral senso de verdade única sem fundamentação. Resenhas desse tipo que vocês podem conferir nas postagens de Louder Than Hell por parte de Julião e Merchant.
Para nosso simples blog sem grandes propósitos, fundamentação quer dizer explicação, ou “tentativa de”. Não necessariamente estudos aplicados ou citações cientificas.
Sendo assim, Master of Puppets em tópicos:
Técnica Musical: Além de ser considerado por revistas especializadas em Metal como o Melhor CD de Metal de todos os tempos (Revista inglesa -Metal Hammer), o terceiro álbum do Metallica extrapola sua musicalidade para tribos diferentes; versões de Orion em piano, teclado ou tocada em estilos alternativos como folk e “Tamacum” podem ser facilmente encontradas sendo executada por músicos amadores ou profissionais.
Essa que é uma das três jóias instrumentais do Metallica, em sua segunda parte apresenta os tempos ascendentes em compassos 3/4 definidos pelo baixo de Cliff Burton, essa é a característica marcante da valsa erudita (o tráz-traz-pão). Uma verdadeira valsa metal!
A musicalidade “avançada” do álbum pode ser simbolizada pelo fato do Dream Theater, reconhecidamente a mais técnica de todas as bandas desse gênero ter feito exibições deste trabalho do Metallica na íntegra (isso mesmo, todas as músicas de cabo-a-rabo).
Ultimo comentário sobre esta composição:
http://www.youtube.com/watch?v=cVPCC6V3xRs&feature=related (1:44m aos 2:14) e (6:37 (!) aos 6:55)
Sim, isso É UM CONTRA BAIXO! Não precisamos saber nada a respeito deste músico, apenas ouvi-lo para reconhecer sua qualidade.
Complexidade Ótima: dos modelos e estudos apresentados pelo Merchant concordo com o pressuposto da repetição, entretanto refuto a idéia da acessibilidade. Após de certa forma ser coagido pela família a não escutar rock quando tinha aproximadamente 7 anos quando era “fã” de GNR, aos 13 voltei a ter interesse pela musica. Entretanto as opções eram escassas, indicados pela mídia da época e comentados nas rodas de amigos; Michael Jackson, É o Tchan e a “barata da vizinha” de uma estranha maneira me deixavam envergonhado, na época não sabia por que mas agora entendo melhor...
Quando chegava do colégio e mergulhava em um profundo sono meu irmão colocava peculiares K7´s para me “ajudar” a dormir, mais especificamente Arise do Sepultura e Black Album do Metallica. Ao procurar referencias com meus amigos sobre essas bandas só ouvi risadas e zombetearias.
Como um grito à opressão advinda dessas amizades e parte da família que preferia que eu não gostasse de rock, eu venci minha luta pessoal e decidi: vou gostar desse tipo de musica!!!
- Melhor que não gostar de nada, moleque escroto! – disse meu irmão que na época só lembrava de mim na hora de distribuir umas bolachas.
Quanto à repetição do tipo de som conduzir a pessoa para o aprofundamento no estilo de musica, concordo. O disco preto não me ajudou muito nesse sentido, mas foi Master of Puppets que me conduziu em direção a outras bandas, permitindo assim que eu enfim entrasse no “mundo Heavy”. Ao escutar a introdução de Father Time do Stratovarius lembrei da introdução de Master, ao escutar Battle Hyms do Manowar (muito embora saiba que é um som anterior à MoP, e que é bem mais plausível que o Metallica tenha copiado Manowar e não ao contrário, hipotetizando a situação) lembrei-me de Sanatarium, ou seja, MoP preparava meus ouvidos para os sons mais enraizados do Metal.
Impacto: Certa vez recebi o convite de “beber umas” e tocar um Rock’roll com outros guitarristas desconhecidos, em um estúdio meia-boca qualquer. Como tinha Whisky e Cachaça aceitei prontamente.
Chegando no lugar equipado de Ampliers Valvulados liguei minha Washburn e esperei começar, mas não começava. Os outros quatro(!) guitarristas presentes conseguiram plugar seus equipamentos mas tocavam individualmente, cada um sua musica, que variava de Stone Temple Pilots, Capital Inicial e ritmos Reggae, todos assistidos por outros breacos e piriguetes presentes. Como eu, o único baixista e o único baterista (tiozões) observavam sem entender. Timidamente mandei a introdução de Phantom of the Opera do Maiden e o baixista me acompanhou. Eu disse: - Tem uma outra...
E toquei Master of Puppets, os tios com muita alegria me acompanharam, e as outras guitarras se silenciaram. Maurock, embriagado, gritava sons guturais no microfone e chutava banquinhos e pedestais presentes, iniciando um quebra-quebra. As faces eram de espanto.
A introdução da faixa-titulo, assim como diversas outras partes do CD são levadas por acordes “reforçados” (tom + 5ª + justa), o que carrega a timbragem e da maior peso e impacto à sonoridade.
Abrangência: Quatro violões espanhóis na introdução e baterias galopantes nas quebras do som de Battery, Tremolo Pickings em Disposable Heroes, partes lentas e solos técnicos em Master of Puppets, o uso dos famosos harmônicos naturais em Sanitarium e Orion; pode-se dizer que todos componentes do Heavy Metal se encontram em Master of Puppets.
Uma passagem interessante sobre a abrangência deste álbum, que eu nunca esquecerei. Fui convidado por um amigo deste blog ha muito tempo atrás para tocarmos violão em seu prédio. Tentávamos compor musicas e este querido amigo, hoje ferrenho critico do Metallica, disse uma coisa interessante com tom de desabafo:
- Droga! Não podemos compor nada! O Metallica já compôs tudo possível! Esta lá... está tudo em Master of Puppets!!!!
Prefiro não citar a identidade ou o alter-ego deste meu amigo....


Joe The Barbarian

E lá vem eles de novo, Metallica, como não poderia deixar de ser, afinal uma banda que vive da glória do seu passado, muito presente na minha formação musical, talvez na de todos nós e por isso, talvez, esteja perdendo pontos comigo, afinal desde o Black álbum, não tenho visto nada que me convencesse, aliás costumo dizer que os verdadeiros integrantes foram abduzidos por ETs e deixaram clones na terra, sem o mesmo espírito que a banda sempre demonstrou. Tudo bem, devo concordar que as últimas aparições ao vivo realmente demonstram que eles ainda são os queridinhos do Heavy Metal, mas isso se dá por causa da performance de clássicos antigos da banda, talvez seja o pagamento de uma dívida bem antiga do Metallica, para com seus fãs, ou seja, álbuns lançados que prometiam ser pesados e manter o estilo de Heavy Metal na veia, na verdade se apresentaram grandes decepções. Claro que os fãs mais assíduos ainda continuariam a prestigiar a banda, mas muito sofrimento veio após os álbuns Load e Reload, a banda produzia músicas comerciais, fora do estilo, com temas psicodélicos e totalmente alheios ao que conquistou os fãs nos 5 primeiros álbuns da banda. Posso dizer que eles QUASE chegaram lá (na promessa aos fãs) com o álbum Death Magnetic, mas como eu disse, foi quase, algumas faixas muito boas, mas que não chegaram aos pés de obras como Fight Fire With Fire, Creeping Death, Motorbreath, Jump In The Fire, Battery, Blackned e etc... então como eu estava dizendo: fazer apresentações ao vivo e tocar os clássicos dos 5 primeiros álbuns, o Metallica consegue, sem sombra de dúvidas, agradar os fãs, desde os mais fanáticos aos menos apaixonados. E tais clássicos encontram morada, senão, no álbum da vez, Master Of Puppets, para muitos o mais completo e perfeito disco de Heavy Metal, por diversas razões já menciondas anteriormente, inclusive nos posts dos outros Metalcólatras. Eu gostaria de trazer um artigo sobre esse álbum, publicado pela revista "Guitar" americana, na edição de fevereiro de 1996 (sim eu tenho o exemplar guardado a sete chaves), onde fizeram uma lista dos 50 melhores álbuns, que mudaram a história da guitarra no rock. Sendo que os 25 primeiros álbuns considerados os mais significativos, entre eles, Jimi hendrix, Cream, Led Zeppelin, Jeff Beck, Van Halen e outros, aparece também o Metallica - Master Of Puppets, com a seguinte anotação:
"Foi no terceiro álbum, que o Metallica comprimiu e afiou sua habilidade na criação de composições, em que toda música é consistentemente forte e algumas, como Battery, Sanitarium e a faixa título são obras primas. A mão direita trovejante de Hetfield, riffs graves e o uso de linhas dissonantes e mudanças de tempo, foram foram contrastes perfeitos para os solos e pausas loucas no estilo paranóico de Hammet. Hetfield e Hammet definiram o estilo moderno de duas guitarras e trouxeram sofisticação e complexidade rítmica a um ultrapassado esquema de sequência contínua e compassos 4/4."

Essa matéria diz praticamente tudo sobre o que o álbum representou no mundo da guitarra e com certeza nos faz lamentar sobre coisas tão boas, que tlavez não voltem mais. Acho que vale o destaque para todas as faixas, pra mim o álbum é um dos melhores da banda, talvez o melhor. Nota óbvia: 10.
Kill, Crush n' Destroy...



Venâncio
O que falar... Letras insanas? Melodias marcantes? Composição e arranjos expressivos? Ao que parece o ser humano sempre teve e sempre terá uma facilidade para os pontos negativos da vida e grande dificuldade pra os pontos positivos, afinal destruir é muito mais fácil do que construir.

Possuo grande dificuldade em falar do que gosto, e uma imensa facilidade de descer a lenha no que não gosto, em verdade percebo que até meu vocabulário se amplia nesse sentido me possibilitando com uma miríade de adjetivos ao criticar me deixando com poucas opções ao elogiar...

Logo, deste que é um dos melhores álbum do Metallica, uma porrada atrás da outra, só posso dizer: ouça, leia e entenda o que ele diz e se nenhuma das musicas mexer com as fundações do seu ser, com certeza você gosta de pagode.

8 pitus e uma dose de tequila.

Hellraiser
3Me desculpem Metalcolatras de todo o mundo. 

Estou passando por aqui APENAS para dar uma nota digna a esta obra de arte. 

Primeiro álbum que ouvi do Metallica, o que mais gosto, e o melhor trabalho da banda, sem duvida. 

Simplesmente perfeito do inicio ao fim, recheado de clássicos, um verdadeiro trabalho de uma banda em seu auge criativo.

 Nota 9,5

29 comentários:

  1. vai ser difícil adicionar algo com minha resenha, Phantom Lord já o descreveu muito bem.

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  2. Realmente se comparado com Kill em All (ou com o Ride the Lightning) o Master of Puppets não é realmente cru. Porém se comparado com o "Black Álbum" ele pode ser considerado cru. Não é só pela mudança do estilo musical, mas ele tem uma produção claramente mais "rústica" se comparado com álbuns lançados anos depois.

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  3. Quando falei de cru, me referi a teclados, sons estranhos, introduções,experimentações e todo tipo de frescurada que agente vê de monte nos CD de metal melódico.

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  4. Referências do meu post:

    Bartlett, D. L. (1973). Effect of repeated
    listening on structural discrimination and
    affective response. Journal of Research in
    Music Education. 21, 302-3 17.

    Finnas, L. (1989). How can musical
    preferences be modified? A research
    review. Bulletin of the Council for Research
    in Music Education. 102, 1-58.

    Hargreaves, D. J. (1984). The effects of
    repetition on liking for music. Journal of
    Research in Music Education. 32, 35-47.

    Hargreaves, D. J., Castell, K. C. (1987).
    Development of liking for familiar and
    unfamiliar melodies. Bulletin of the
    Council for Research in Music Education.
    91. 65-69.

    Inglefield, H. G. (1972). Conformity
    behaviour reflected in the musical
    preference of adolescents. Contributio~zs to
    Music Education. 1, 56-65.

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  5. Pensei que o metallica passou a usar a mídia em seu favor somente a partir do And Justice for All... (me lembro que o "black álbum" tocava nas rádios até a exaustão)
    De qualquer maneira, de meados dos anos 80 até o início dos 90, eu mal prestava atenção no que tocava nas rádios, e não foi esse meio de comunicação que me apresentou o Master of Puppets. (talvez tenha sido a "repetição" das fitas de The Trooper na época)

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  6. Pouco me importa o porque das outras pessoas gostarem de Metallica, deixe-me explicar o porque eu "rastejo" por esse blog com meu "fanatismo": até 1993 eu só possuia fitas do Iron Maiden, banda apresentada pra mim pelo meu colega de sala da 8° série, japonês. Certo dia estava jogando Golden Axe em seu 386 com tela de fósforo branco (é, ele era meio playboy), e tinha um disco na vitrola, era o "black album", depois de ouvir aquele disco absurdo fui conhecer o resto mais absurdo ainda... japones não era um grande fã de Metallica, e sim de Iron Maiden, mas eu me tornei esse "fanático" perseguidor de fãs de bandas lado "B" ...Mercante, bú!

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  7. "na escola as pessoas falavam sobre metálica, comprei o disco do Master of Puppets, em outras palavras, Metallica fazia parte do dia dia"
    embasa essa merda que você falou mercante!
    Na minha escola o pessoal nessa mesma época falava de Gabriel Pensador, Lulu Santos e é o Tchan!!!
    ... e olha como o senhor escreveu Metallica...

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  8. The Magician,

    Lembro-me de na 2° série (1990), ter explicitamente pedido na lista de "amigo secreto" da escola uma fita do Metallica(AJFA) de presente e a filha da puta da Ana Laura me deu um conjunto de canetinhas hidrocor, enquanto meus amigos ganharam as suas...

    Devido a restrições de espaço e tempo não deu para passar completamente por todos os fatores que compõem o modelo de complexidade, mas é claro que existem vários, como renda, classe social, posição geográfica, família etc. No meu caso família teve um belo peso com influências vindas do meu pai seus primos e meus primos...

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  9. Hm... Fãs fanáticos que rastejam pelo blog...

    Deve ser como os que comentam: "Se os Deuses fizeram e depois viram que era bom, quem sou eu para discutir?", "Classificação verdadeira de Manowar: TRUE METAL" ou ... "Difícil comentar Manowar. Me sinto na tarefa de julgar Deus, mas como julgar algo tão superior ?"

    Finalmente, gostaria de lembrar os leitores deste blog, que eu ainda não vi metalcólatra algum afirmando coisas como "Metallica é Deus" ou "Metallica é TRUE METAL", o que eu vi foi simplesmente uma opinião "passional" sobre um álbum chamado Master of Puppets e uma outra sobre And Justice for All...

    Quem serão "os fãs fanáticos que reastejam pelo blog"?

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  10. ufff...essa foi na boca do estômago, bem colocado como sempre sr. Phantom...eu acho q é tudo culpa da Ana Laura

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  11. Fazendo um exercício de ego dígno de Pelé e Lula (e cometendo uma cacofonia), eu me cito:

    "acredito que quando se fala de Metallica a maioria dos fãs deixa um pouco a racionalidade de lado, veste a camisa acaba exagerando um pouco nos comentários."

    Esse tipo de comentário agressivo era esperado...

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  12. Mercante, eu li li e re-li, cheguei a conclusão que o Senhor não disse nada sobre o álbum e falou de teorias que nem sua são, que explicam, ou talvez expliquem, o porque alguém se torna fã do Metallica, mas... mas... falar sobre o álbum nada? E quem quer saber a fonte das suas pesquisas? Que desperdício de espaço haahahah FOOMMMM!!!

    Mas é claro que vestimos a camisa da banda que gostamos ora, por mais tosco que seja alguém indicar Twisted Sister para esse blog você pode comentar sobre o CD ao invés de ficar com mimimimi por Blind Guardian não ser o mais votado e a proposta nunca foi votar no melhor CD ou banda e sim comentar os álbuns. Penso que tipo de merda vai aparecer quando acabarem os CDs das bandas "POP" do blogueiros desse site. Vamos mudar o nome do blog e falar sobre pizza e a discussão entre italianos e chineses sobre a invenção da "pasta".

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  13. Acho que Phantom quis dizer com seu post, foi que: "acredito que quando se fala de Metallica a maioria dos fãs deixa um pouco a racionalidade de lado, veste a camisa acaba exagerando um pouco nos comentários.", serve para o sr. Mercante e o sr. Julião sobre Manowar.

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  14. The Trooper, agora sim acho que não tenho mais o que escrever sobre MoP...
    Aproveitando sua deixa sobre Orion: procurem no youtube a versão de Orion no teclado com uma mina de cabelo curto tocando; prova que música do Metallica independe de distorção e bateria, a música é FODA.

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  15. Isso...vou procurar "mina de cabelo curto tocando Orion" no youtube...

    vc podia ser mais específico?

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  16. É que sumiram com o link Mercante...
    Pirikitus, essa do Ozzy eu não sabia!

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  17. Distribuir bolachas? Que exagero...huuauaua

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  18. Queria comentar uma coisa interessante de MoP, nos créditos o Metallica agradece o TMNT, isso mesmo, as famosas tartarugas ninjas!
    não coloquei no post pq não consegui encaixar esta bizarrisse.

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  19. The Magician, vá a merda! Ninguém quer saber suas peripécias de adolescente...

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  20. O Magician era ex-drogado, ex-sambista, ex-pagodeiro, ex-garota-fruta-do-funk e se salvou encontrando o Metal...

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  21. Barbarian, desculpe-me, é que eu não tenho esta edição da "Guitar" americana. Senão teria feito uma resenha menos pessoal...

    Merchant, .......... não vou responder.

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  22. metallicaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa 10gramaaaaaaaaaaa metallica é foda sempryyyyyyyyyyyyyyyyy porraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

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  23. Melhor trabalho do Metallica de longe

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  24. Para os Guitarristas blogueiros, segue link com a linha de baixo e bateria da Orion para vcs pirarem em suas viagens solísticas!

    http://www.youtube.com/watch?v=MhIv458DBO4&feature=fvw

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  25. Venancio, sua ultima frase do post foi genial...

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  26. http://www.youtube.com/watch?v=F5omZINMYxs&context=C33b42efADOEgsToPDskISED1j1nOnhe9N_Rzw-E_4

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  27. Trooper, você estava certo sobre "The Thing that not Should Be" e HP Lovecraft: http://es.wikipedia.org/wiki/The_Thing_That_Should_Not_Be

    http://pt.wikipedia.org/wiki/H._P._Lovecraft

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