Phantom Lord
Não me delongarei ao comentar as “letras” (conteúdo) das músicas deste álbum: elas me parecem aproximadamente 90% clichês de heavy metal, recheadas de couro, estradas e diabinhos. Mas como música é constituída principalmente de ritmo, e não de letras, posso dizer que este é um bom álbum de heavy metal. Se você é daqueles que dá mais valor às letras, vá ler um livro ao invés de ouvir o Angel of Retribution.
Das 10 faixas deste álbum, ao menos 6 me chamaram atenção: Wheels of Fire, Worth Fighting For, Angel, Revolution, Deal with the Devil e Demonizer (esta última possui um ótimo solo). As demais músicas variam do metal retorcido ao “passa batido” (Lochness é realmente sonolenta). Nota 7,8.
The Trooper
Escolhi este álbum porque conheço pouco de Judas, e quando ouvi este trabalho fiquei impressionado, tirando o Rob parecer uma velha rabugenta na primeira faixa, e a última faixa ser "fucking boring", o álbum é excepcional. Destaque para Worth Fighting For, Demonizer e Angel, faixas impressionantes. Para quem conhece apenas os clássicos da banda, esse é um álbum que vale a pena conferir.
Metal Merchant
A primeira coisa que me veio a cabeça depois que ouvi esse CD foi o Filme Rock Star
Obviamente não vale a pena comentar sobre a fase "Ripper" Owens do Judas, mas é certo que esse CD marcou um “Reunion” da Banda depois de um tempão sem os vocais do Rob Halford.
Musicalmente é obvio que esse CD não é superior ao poderoso Painkiller, alias poucos CDs são, porém ele tem o mesmo “feeling” dos CDs de uns 20 anos atrás o que conta muito a favor. No final das contas é um bom CD que provavelmente vai agradar todos os fãs de Judas.
The Magician
Fãs de carteirinha do Judas comparam tudo que a banda lança com o histórico álbum de 1990 “Painkiller”; não à toa, já que a faixa título deste Cd, o hit de maior expressão do Judas Priest já lançado (sei que tem nego me xingando...) ecoa até meados de 2005... – mais especificamente na faixa #5 de “Angel of Retribution”.
Mas ao invés de comparar o peido de Robert Halford com o décimo segundo álbum da banda vou escrever sobre o décimo quinto álbum como se fosse uma obra órfã, sem lembrar do passado glorioso do Judas Priest.
Alguns Cd´s precisam ser digeridos, com introduções de menor impacto, distorções experimentais e alternâncias significativas da melodia...
Alguns Cd´s empolgam desde o primeiro acorde de guitarra até sua conclusão após minutos de pancada.
O segundo exemplo é do que estamos falando quando o assunto é “Angel of Retribution”.
Riffs bem definidos e solos exibicionistas preenchem as duas primeiras músicas e introduzem este EXCELENTE álbum do mais puro Heavy Metal aos ouvintes. Em seguida a terceira faixa recheada de sintetizadores nos vocais e nas cordas acompanha a qualidade das melodias anteriores.
O álbum, por incrível que pareça, ainda melhora a partir da quarta faixa, revelando além dos hits “Worth Fighting For” e “Wheels of Fire” (em minha opinião os dois melhores sons do Angel of Retribution, e sim! Os mais comerciais também!), a porrada chamada “Demonizer”. Marcada pelo bumbo duplo espancado é a faixa que associo o melhor desempenho técnico do Judas nesse trabalho.
A faixa #7 vale um parágrafo dedicado. Angel é uma das melhores baladas que já ouvi, e embora o acompanhamento em violão elétrico produza arranjos incríveis, aqui acho que Roy Z (quem assina a produção deste álbum, mais um motivo além de “Time to be Free” e “The Chemical Wedding”, para eu ser fã deste cara!) deveria lançar uma faixa bônus com o mestre Rob - no auge de seus 54 anos, na época - fazendo uma versão Capella dessa inspirada criação. Daí por que ele é considerado um monstro do Rock-Metal mundial de todos os tempos...
Basta dizer que a conclusão do CD é um pouco mais fraca, nada que estrague o resto do trabalho, uma obra prima por sinal.
Angel of Retribution é o tipo de álbum que me deixa muito satisfeito e de certa forma me irrita também. Incomoda-me saber que bandas consagradas como o Judas Priest poderiam (ou passam a impressão pelo menos) fazer CD´s excelentes como esse a cada um ou dois anos, mas não o fazem ou por determinação de certas gravadoras ou apenas por simples pressão de caras punheteiros que se dizem fãs-puristas e taxam trabalhos como Angel of Retribution como “produto corrompido e comercial”. Treebeard
Greetings Heavymetal Nation! Vou fazer o menor post da minha existencia aqui, apenas para cumprir tabela, pois ja estou ha um bom tempo pra comentar e não irei encher tanta linguiça neste caso. Judas é uma excelente banda, não é mesmo? Este CD ficou mto bom! Confesso que escutei pouco ainda, porém, este pouquinho me fez perceber a obra que é este tão conceituado Compact Disc. A musica que eu mais gostei, por enquanto, é Angel...Eu gosto dela porque das musicas deste Album é a que eu mais conheço e a que ja toquei com uma banda de Metal num passado distante.
Respeito muito o Judas e admiro todos esses anos de trabalho, porém, como digo ao meu amigo Gugu e ele sempre se emputece com isso, ainda acho que o mais legal que o Judas fez foi ter mandado o Ripper para o Iced Earth fazer aqueles 3 épicos CDs, para posteriormente o Barlow voltar e deixar a coisa mais épica ainda!!
Cheers Mates! \m/
Venâncio
Bem o álbum é razoável tendo em Deal with the Devil sua melhor musica... nada empolgante... mas escutável... 5 pitus pra ele.
Pirikitus Infernalis
O ano é 2005, a banda é Judas Priest e o vocalista é Rob Halford. De fôlego renovado com a saída do Tim “The Ripper” Owens e a volta do Metalgod Halford, Judas Priest lança Angel of Retribution, um cd que chega a ser bom, mas não passa disso, principalmente comparando ao que se esperava com retorno de Halford.
O disco inicia com Judas Rising, uma ótima música que te deixa interessado e vai te aquecendo para um som que lembra Judas dos tempos de You've Got Another Thing Comin'. Deal With the Devil é um rock simples, rápido e foda, daqueles que uma ouvida apenas já chama atenção (coisa que acontece na maior parte deste cd). Revolution talvez seja o ponto fraco desse cd, o que não significa dizer que ela é uma música ruim, apenas não está à altura das outras. Worth Fighting For é a próxima que segue a linha de uma música não tão rápida, porém com uma letra legal e um refrão maldito que gruda na sua cabeça. Destaque para as guitarras de K.K. e Tipton, e obviamente Halford que é destaque no cd inteiro.
Wheels of Fire volta para a receita de rock que o Judas sempre fez com excelência, que destacava os riffs e os vocais de Halford. É exatamente o que acontece nessa música. A próxima música começa e notamos que pela primeira vez o baterista Scott Travis também está na banda, mas nem isso torna Demonizer tão empolgante quanto as outras... limita-se a ser uma boa música. Angel é a bola da vez, uma balada de qualidade tão alta que se destaca no cd e ganhou um espaço nas apresentações ao vivo da banda. Com uma letra pegajosa e banal, um vocal perfeitamente executado e as guitarras afinadíssimas, Angel eleva o cd ao seu ápice.
Chegamos então à trinca final, indiscutivelmente a melhor parte do cd. Em Hellrider o baterista Scott Travis pede licença novamente. Com o bumbo duplo arrebentando e os clássicos Riffs marcando presença, Hellrider é uma música feroz que não deixa a peteca do cd cair. Mais uma baladinha no cd, essa chamada Eulogy. Uma curta música que tem seu destaque para o trabalho em conjunto da guitarra e o teclado, porém cumpre muito bem o seu papel, que é fazer o clima soturno para a entrada da melhor música do cd: Lochness é uma obra prima de 13 minutos de duração. O clima sombrio dá lugar a riffs pesados que lembram uma espécie de doom metal e a letra que relata “A lenda do monstro do Lago Ness” tornam essa música extremamente agradável aos ouvidos, única música do cd onde todos os membros da banda possuem destaque.
Angel of Retribution é uma álbum que começa bom, tem uma queda e logo depois uma enorme ascensão não podendo finalizar melhor, um alívio para os críticos do Demolition (último cd do Judas com o Ripper), porém com a sensação que este cd está muito aquém do esperado.
Joe The Barbarian
Após ouvir o álbum por diversas vezes eu cheguei a seguinte conclusão: nada! Sim, nada veio a minha mente após ouvir todas as faixas do álbum, normalmente fazendo outras coisas ao mesmo tempo e não teve nenhum momento atraente, a não ser, é claro, quando começa a música "Angel" e percebe-se uma pausa no "bate-estaca" para essa balada. Enfim Rob é um personagem do Heavy Metal, sem falar muito do seu histórico, nada memorável, como por exemplo na banda "Fight", ou pior na banda que levava seu sobrenome como título. Realmente quando ouço Judas penso na história que deu origem ao filme "Rockstar", já mencionado acima, e vale frisar que o filme é muito melhor do que esse álbum aqui postado. Enfim, o álbum segue o modelito Judas Priest de sempre com músicas estruturadas na bateria e gritos agudos do vocalista, guitarras com os mesmos riffs de sempre e destaque para os harmônicos estridentes em quase todas a linhas. Bom eu ainda acho "Painkiller" uma da melhores músicas de Heavy Metal de todos os tempos, infelizmente o álbum Angel of Retribution não fez jus as expectativas deste metaleiro, sem mais delongas. NOTA: 6,5
Kill, Crush n' Destroy...
O PENTELHO
Bom Judas sempre foi uma banda que nunca dei muita atenção. Na real eu ouvi muito pouco de Judas Priest, porém, o pouco que ouvi não me motivou a ouvir mais.
Ai caiu no blog "Angel of Retribution" um álbum de 2005 com promessas de algo bom.
Enfim depois de relutar eu respirei e resolvi dar mais uma chance ao grupo. Agora cá estou eu ouvindo "Worth Fighting For" e até agora é a única música que eu consideraria ouvir na rádio ou carregar no pendrive. Não sei o que eles tem, ou melhor, não tem, que não me cativam, não me incentivam a querer ouvi-los. AC/DC, por exemplo, é uma banda que também não tem muitas características que me agradam mais, dependendo do momento, músicas como "Black in Black" e "Hells Bells" são ouvidas com gosto. É ai que entra "Worth Fighting For" tipo não vai ser sempre que vou querer ouvi-la mais ela é boa e isso porque não tem um vocal "Quero ser DIO"
Bom mais o álbum aInda tem o que apresentar não é?
E é com essa premissa que entro em "Demonizer", "Wheels of Fire", mas continuo sem empolgação.
Chegamos em "Angel" ótimo, retomei as esperanças, mais uma música sem gritos sem "Mamãe quero ser Dio", música bem tocada diferente das outras e com a construção vocal e instrumental bem feita. Mistura de violão com voz no toque certo. Tudo muito bom.
"Hellrider" tem solos muito loucos, riff animais...mais para ai e sim eu não gosto do vocal gritado de Judas assumo.
"Eulogy" = Ke issu mei????
Fim do cd, "Loch Ness" música intrigante, ela não me agrada ao ouvi-la sozinho, mais acho que como fundo de uma roda de amigos, um churraspinda, um RPG, ela passaria e deixaria um bom plano de fundo para o evento em questão.
A conclusão é que Jus Priest nunca me empolgou para continuar escutando e "Angel of Retribuition" manteve o mesmo patamar. Nada de novo, nada de demais, duas musicas que tocariam nas rádios, eu pararia para ouvir, mais nada muito além disso.
Cara, alguem sabe se aquele capote no primeiro show no filme é história real?
ResponderExcluirMal lembro do filme...
ResponderExcluirNão sei nada sobre capote algum...
ResponderExcluirSó pra constar, corrigi a nota do Angel of Retribution... estava ligeiramente errada.
Mr. The Magician, nao sei se o capote foi algo real, porém diria q no filme foi um capote e tanto pro cara...eheheheheh!
ResponderExcluirLoch Ness a melhor???? como um bom "passarilo" o Infernalis no forneceu uma bela "piada" (tu - tu - psssssss!)
ResponderExcluirPirikitus fala que o álbum está aquém dos clássicos e acha Eulogy e Lochness as melhores faixas? Nessas horas eu agradeço não ser fã de carteirinha do Judas.
ResponderExcluirPirikitus = Fanfarrão
ResponderExcluir"Quero ser Dio"? Ahh vá... De fato, às vezes, Halford parece "gritar" demais (o que eu também não gosto), mas o estilo é MUITO diferente do Dio. E além do mais, esses dois vocalistas começaram a cantar quase na mesma época, sendo que o Judas Priest juntamente com o Halford, já tinham um estilo diferente das bandas por onde o Dio passou. O Pentelho = Mero corneteiro.
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