segunda-feira, 2 de maio de 2011

Uriah Heep - Demons and Wizards


O álbum Demons and Wizards, lançado em 1972 pela banda Uriah Heep, foi escolhido por Metal Kilo para análise.



The Trooper
3 Bem, eu só conhecia The Wizard (se não me engano, via cover de Blind Guardian) e Easy Livin' de Uriah Heep, e agora sei porque, Easy Livin' é uma porrada e tanto, de longe, a melhor faixa do álbum, lembrando muito Deep Purple. Mas o álbum não é de se jogar fora, letras típicas da época, sonoridade típica da época, levando isso em consideração, apenas escolha o melhor momento para ouví-lo e você vai apreciar um bom rock'n'roll.
Destaque para a linha de baixo (especialmente na faixa bonus "Why" - me lembrou Top Gear 2 - na versão estendida, a música termina com um solo interessante de baixo).
p.s.: várias letras de "corno" ou é só impressão minha?
nota: \m/\m/\m/



Phantom Lord
Ainda bem que este álbum foi desenterrado agora, pois se viesse logo após o Paranoid este blog iria parecer um tanto "tiozão".
Bom... eu conhecia pouco desta banda, além de umas músicas que ouvi no rádio (como Easy Livin), eu só conhecia The Wizard (o cover feito pelo Blind...).
Ainda que não seja um álbum de rock pesado ou heavy metal, Demons & Wizards apresenta uma variação razoável em suas músicas e possivelmente serviu de inspiração para uma boa parte das bandas que surgiram anos depois.
Praticamente em nenhum momento o álbum soa repetitivo, o que é bom, porém não é bem meu estilo de musica favorito (heavy metal) e por isso, ao decorrer do álbum, inevitavelmente e gradualmente fui afetado por uma sensação de tédio.
A longa faixa 9 (The Spell) não está entre minhas favoritas mas ao menos apresenta uma mudança de ritmo sutil.Gostei mais das 3 ou 4 primeiras músicas deste disco, sendo Easy Livin o grande destaque.

Nota: 6,1.


Maurock
Acabei de ouvir o Álbum e gostei do som típico do Rock da década de 70, me lembrou bastante o som do Deep Purple apesar da maior suavidade da voz do vocal. Destaques para as faixas Easy Livin´que já havia ouvido em algum lugar e All My Life que o vocalista solta uns gritinhos estranhos.
No geral, infelizmente o álbum passaria despercebido numa loja de conveniência.



Essa imagem acima é do álbum de figurinhas "STAMP COLOR" alguém se lembra?


Nota: 6,5




Metal Mercante
Esse é um daqueles álbuns clássicos que muitas pessoas já haviam escutado em alguma ocasião, mas sem nem dar-se conta de que banda se tratava.


Correndo o risco de ser redundante, repetindo os dizeres dos outros Metalcólatras que me antecederam neste post, a música The Wizard eu já havia ouvido no CD “The forgotten tales” do Blind Guardian e a música “Easy Livin’” eu (conforme explicado na seção de comentários desse post) já havia escutado no CD “Inside the electric circus” do W.A.S.P., sendo que ambas são músicas muito boas, seguidas (um pouco de longe) por “Traveller in time”.


Depois destas 3 primeiras faixas o disco dá uma desacelerada, chegando a ficar até um pouco chato. Eu não sei dizer o que causa esse efeito, mas antigamente os discos possuíam umas 3-4 músicas muito acima da média (as de trabalho e mais umas escondidas) e mais um monte de porcarias só para encher os dois lados de um LP. Acho que discutimos isso no post do Paranoid aqui dentro do Blog, mas como estou com preguiça de colocar o link aqui para vocês, vou colocar um link que eu decorei:


www.google.com.br

Pirikitus Infernalis
Viagem! Essa é a palavra que descreve esse cd do Uriah Heep, é uma viagem nos anos 70.

O disco já começa com a doideira que é The Wizard, seguida de Traveller in Time e seu final instrumental muito bom, a ótima Easy Livin’ já é de conhecimento da grande maioria dos rockeiros. Poet’s Justice começa no melhor estilo FlowerPower dos anos 60, me lembra muito do som do Steppenwolf (estilo magic carpet ride). Rainbow Demon não me desceu, não sei porque. All my life é uma viagem muito louca, simplesmente sensacional. Paradise é uma boa música e The Spell volta a ser uma puta viagem.

Eu gostaria de fazer um destaque especial para a Circle of Hands, uma verdadeira obra prima.

Eu não conhecia muito de Uriah Heep, mas esse cd foi realmente surpreendente. Eu não sei muito bem definir o som dos caras, li em muito lugar que seria um Hard Rock, pelo menos nesse cd eu discordo. Alguns elementos do Hard Rock realmente estão presentes, porém o disco carrega uma onda progressiva e meio psicodélica com muita perfeição, isso foi o que mais me chamou atenção. Muito mais para rock do que para metal, mas a sua qualidade é indiscutível.

O meu top 3 fica por conta de Easy Livin’, Circle of Hands e All my life. O ponto fraco fica por conta de Rainbow Demon.

“We must keep them away or pretty soon we'll pay
and count the cost in sorrow.
Sacrifice, the future has its price
and today is only yesterday's tomorrow.”


Julião
Comentar sobre um álbum de Rock n' Roll clássico é algo realmente bom. E esse tem mais um ponto positivo: eu nunca tinha nem ouvido falar!
Bom, eu tenho que discordar dos meus amigos metalcolatras que disseram que essa banda tem o som clássico dos anos 70. Eu achei a banda muito mais próxima do som dos anos 60 como Beatles e Creedence, na verdade muito mais Creedence do que Beatles. Embora muitas músicas lembrem Deep Purple e os solos de teclado lembrem Doors, na minha opinião o som clássico dos anos 70 é definido por Led Zeppelin e Black Sabbath e me atrevo a dizer que existe um precipício entre Uriah e as duas bandas citadas.
Talvez essa banda tivesse alcançado maior evidência se tivesse sido lançada nos anos 60 onde seu som se enquadraria melhor. Não estou dizendo que para a banda ser boa nos anos 70 ela tinha que tocar mais pesado, mas que Uriah foi mais uma banda com som parecido com anos 60, só que 10 anos depois disso.
Agora falando sobre o CD Demons and Wizards: como um bom cd de Rock n' Roll não tem do que reclamar. As faixas são agradáveis e algumas chamam bastante atenção. Fui surpreendido positivamente pelo cd. Mesmo não tendo achado a banda original, como já mencionado acima ela é uma banda que vale a pena. (Eu tinha escrito comentários sobre TODAS as músicas mas o blogger resolveu perder tudo então não vou escrever denovo! Blogger 1 x 0 Julião, o Bardo que ficou triste)


Treebeard
Hail Metal Nation!


Bem, vamos falar de Uriah Heep! O que posso dizer logo de cara na minha resenha é que o Sr.Metalkilo realmente me surpreendeu por ter apresentado este som! Uma pegada totalmente Anos 70, regada a Orgão, wah-wah e tudo mais! Achei um CD meio psicodélico, talvez pela forte característica da época.


Alguns sons me fizeram imaginar uma tiazinha hippie de cabelão longo dançando bem louca ao som de Uriah Heep ehehehe! Não é uma negativa ao CD, porém é a impressão que me passou.


Comentando brevemente sobre as músicas, posso dizer que "The Wizard" é a música mais FODA do CD, e aproveitando o gancho, gostaria de dizer que o Cover que o Blind Guardian fez desta música também foi algo espetacular! Aliás, acho que o Blind deve ter tido alguma grande influência de Uriah Heep.


Destaco também a música "Easy Livin'", que também foi comentada pelos outros Metalcolatras, diria que é uma distorção BEM Overdrive e pesadona, porém, utilizada no teclado, se notarem a distorção da guitarra é mais fraquinha. Algo bem surreal para a época e com certeza considerado HEAVY!


Não conheço mto de Uriah Heep, aliás, pra ser bem sincero é a primeira obra que escuto de tal renomada banda. Acredito que eles devem ter lançado outros grandes nomes por aí, até atiçou um pouco para pesquisar sobre o assunto.


Finalizo comentando sobre mais 3 musiquinhas que achei bacana logo de cara: "Poet's Justice", "Why" e "Home Again to You". Muito na pegada psicodélica, muito louca ehehehehe!


No geral, da para dizer que este album é Muito Bom! Apesar de eu ainda achar que é meio "viagem", mas acho que a sonoridade, os arranjos, a pegada, o vocal, tudo foi muito bem feito e trabalhado! E claro, músicas muito marcantes! Ascendam seus banzas e viagem nesse som do Uriah Heep! Yuhuuwwww! Sóóóóóóó...


Cheers Mates! \m/


The Magician

Em duas oportunidades aqui no nosso blog metaleiro esbarrei em temas que abordavam o conteúdo ou o universo deste trabalho.


Uma delas quando comentamos em novembro o projeto Demons & Wizards, que como já fora escrito, é uma homenagem direta ao CD em questão. E sobre isso não há muito a acrescentar, a não ser que o motivo dessa influência provavelmente seja as letras esotéricas e sobre ocultismo do Uriah Heep, tendo em vista que o peso e a sonoridade não influenciaram em absolutamente nada o projeto de Metal de Hansi e Schaffer.


A outra oportunidade foi na fase inicial do site dos Metalcólatras, quando Phantom sugeriu a “leitura” da obra Paranoid dos mestres do Black Sabbath, e para traduzir a impressão sobre 3 músicas especificas daquele álbum, escrevi:


“...impulsos criativos de uma época pós Beattles que se preocupava em minudenciar as possibilidades de um universo de uma banda de quatro ou cinco músicos...”


Eis o resumo do disco Demons and Wizards.


O Rock que evoluía da década de 60 para 70 já tinha definido um composto instrumental (bateria, vocal, guitarra, baixo e talvez um teclado – no caso do Uriah Heep, um órgão) e bastava saber qual instrumento dever-se-ia explorar para a criação de novos sub-estilos ou para atribuir uma nova personalidade ao Rock.


E dentro dessa definição percebemos que algumas características se sobressaem no Uriah Heep, como o contrabaixo extremamente audível protagonizando as principais linhas das canções e inclusive alguns solos. Ao tempo que o baixo conduz, todos outros o suportam, e aqui é apresentado o papel da guitarra no rock arcaico: criar acordes e texturas para acompanhamento que não se destacam do conjunto.


O grupo britânico manteve fortes características progressivas, mas focavam uma sonoridade alternativa que se distanciava de algumas tendências da época.


A banda inglesa merece as condecorações daqueles pioneiros que desbravaram as terras virgens do rock’n roll, mas fizeram apostas diferentes dos grandes ícones da época (como Hendrix, Purple e Zeppelin) ao inibir guitarras mais ousadas.


Destaque para a óbvia “Easy Livin”.


Prefiro comparar a sonoridade do Uriah Heep ao que faziam The Doors, Animals ou Kinks; do que compará-los aos verdadeiros nomes que influenciaram o Heavy Metal, Deep Purple, Led Zeppelin, Black Sabbath, Rush, etc...

domingo, 1 de maio de 2011

Helloween - Keeper of the Seven Keys Part II

O álbum Keeper of the Seven Keys (part II) lançado em 1988 pela banda Helloween foi um dos mais votados pelos metalcólatras.





The Trooper
3
Demorou pra Helloween aparecer por aqui, hein? Isso se deve a diferença de apreciação dos álbuns pelos metalcólatras, eu por exemplo, votei no The Dark Ride, não que o álbum em questão seja ruim, mas eu prefiro a distorção mais pesada e o vocal um pouco mais "sujo" de Andi Deris do que o vocal de Michael Kiske, só gosto pessoal mesmo, porque esse cara é um vocalista f#@$%, embora talvez alguém reclame que ele cante agudo demais (como fizeram com André Matos).
Helloween é uma banda e tanto, mas bem instável, não se sabe o que esperar dos caras, pois lançam músicas muito diferentes, não estou apenas me referindo aos álbuns (como o já citado pelo Mercante como detestável: Chamaleon ou o Pink Bubbles Go Ape), mas às vezes, às músicas dentro de um álbum. Keeper II é um exemplo disso: tons felizes em Rise and Fall, letras cômicas ao lado de críticas sociais/políticas e contos fantasiosos. Entretanto, temos aqui um álbum consistente, mesmo as músicas mais "felizes" (das quais eu não sou muito fã) são bem construídas, a faixa que possui infinitas quebras de ritmo ainda é boa e o álbum consegue passar sua identidade única sem ter as faixas todas iguais e sem deixar de "parecer Helloween".
É interessante notar em 2 ou 3 faixas uma característica muito forte na sonoridade, que me fez pensar "ei, isso é Kai Hansen".
Enfim, eu gosto mais do Better Then Raw e The Dark Ride, mas Keeper II não pode faltar na coleção. Destaque para I Want Out (melhor música do álbum, mas pior videoclipe da face da Terra).
Nota: \m/\m/\m/\m/



Phantom Lord
Um tremendo clássico do Helloween… Eu poderia resumir minha resenha desta maneira, mas vale citar mais algumas coisas.
Escutei diversos (mas não todos) álbuns desta banda, e creio que Keeper (part 2) seja o melhor disco da banda ao lado de Better Than Raw...
Keeper of the Seven Keys - Part II apresenta uma evolução na sonoridade da banda se comparado com os discos anteriores (como o Part 1 e o Walls of Jericoh), mantém a velocidade na parte instrumental e os vocais melódicos, porém, o som de certa forma, se apresenta mais limpo e nítido do que seus antecessores. Apesar de não escutar o Keeper – part 1 há muito tempo, creio que a banda tenha consolidado sua identidade (como uma das primeiras a explorar o lado mais “melódico” do heavy/power metal) nestes dois álbuns.
Em minha opinião, os destaques deste disco são Dr. Stein, I Want Out (a melhor), Eagle Fly Free e a paulada Save Us. You Always Walk Alone e March of Time são músicas muito boas e Rise and Fall também é interessante apesar de suas caracterísitcas bonachonas. Creio que o único ponto fraco deste álbum seja a prolongada faixa-título (Keeper of The Seven Keys), que apresenta diversas mudanças bruscas de ritmo.
Nota: 8,5.


Julião
Esse album foi o primeiro album realmente melódico que ouvi. Embora eu não seja um dos maiores fãs de heavy metal melódico, para esse album eu sou obrigado a tirar o chapéu. ´Por não ser músico e não ter ouvido musical, normalmente o que me chama atenção inicialmente em uma banda é o vocal. Não acredito que o vocalista para ser bom, tenha que ser afinadinho e cantar como uma menina (vide Ozzy que é desafinado desde moleque e é o maior entre os maiores), mas o Michael Kiske conseguiu atingir um nível alcançado por poucos vocalistas no metal: uniiu afinação, energia, motivação e tons absurdos em um só album. Pra mim o cara é um dos maiores vocalistas de todos os tempos. Ao ouvir com calma o album conseguimos perceber toda a harmonia entre os instrumentos e o vocal. Os amigos acima já mencionaram as melhores músicas do album, mas eu vou defender outras duas: "We got the Right" na minha opinião é a melhor música do album. É a música para se ouvir no carro com o volume no talo tentando cantar mais alto e não perder o fôlego (nem a voz). Defendo também a "Keeper of the Seven Keys", afinal uma baladinha cai muito bem ao final de um cd rápido como esse. Finalizo aqui minha singela opinião sobre um dos maiores clássicos do metal melódico de todos os tempos.


Pirikitus Infernalis
Keepers II...terceiro e melhor álbum da banda e um dos melhores álbuns da história. Easy job!

Não lembro exatamente quando eu conheci a banda, eu lembro que foi ouvindo ”I Want Out” na casa do Julião, mas eu realmente conheci a banda um tempo depois comprando o DVD High Live. Eis que um amigo Metalcólatra grava um cd chamado Keepers of the Seven Keys – Pt. II.

Esse cd conta com a melhor formação do Helloween (se bem que eu curto bastante a voz do Deris) e veio antes de começarem a viajar na maionese e lançar a duplinha load/reload da banda, se recuperando anos mais tarde.
Esse é um puta cd, um dos melhores se você gosta de melódico, um dos melhores se você não gosta de melódico, um dos melhores se você nem curte metal. Ouça!
Um top 3 mais óbvio possível: Eagle Fly Free, Dr. Stein e I Want Out. Sem pontos fracos! (Quase que a Keepers entra aqui rs)

R.I.P. Ingo Schwichtenberg...

“Look at the drunk man, look into his eyes
see his strong hands, but tomorrow they will tremble cold as ice
see the drunk man, try to ask him why
he will laugh, and tomorrow he will tell you another lie
there's a fight in his head he cannot win
getting stronger, makes him mad, burning sin”





Metal Mercante

DEMOROU DEMAIS PARA ESSE CD APARECER AQUI!!!

Demorou mesmo...8 ou 9 meses de blog para o reconhecimento de que Helloween pertence ao hall das grandes bandas de Metal.


Já postamos todo o tipo de porcarias aqui neste humilde blog, mas somente depois de 3 cds do Metallica, Guns & Roses, Saxon e Sepultura aparece o Keeper II do Helloween na ordem dos “melhores cds do Metalcólatras”.


Peço desculpas a VOCÊ leitor por tamanha demonstração de incoerência por parte dos meus colegas de blog ao dar tão pouca importância a um dos CDs que mudou o mundo do Metal como conhecíamos.


Falando um pouco sobre o álbum em sí, acho que os Metalcólatras que me antecederam nos comentários falaram tudo...” Um tremendo clássico do Helloween” como o Phantom disse resume bem. O vocal é sem dúvida nenhuma o ponto forte, mas sem tirar em nenhum momento o valor das composições que são muito interessantes e arrisco a dizer que são inovadoras para a época.

Lembro-me que escutei esse álbum numa fita que o primo do meu pai havia gravado para mim e diferente do que se podia esperar a música que mais me chamou a atenção foi “March of Time” e mesmo depois de ter escutado este CD porrilhão de vezes em quase 20 anos (kct como sou velho!) ainda acho que é uma das músicas mais subestimadas desta obra de arte.

Em suma, um CD fantástico com músicos que até hoje continuam produzindo conteúdo de qualidade e que ainda por cima influenciou todo um ramo do Heavy Metal merece as mais altas condecorações...



The Magician

O post será apresentado em formato especial em homenagem à trilogia “Keepers of the Seven Keys”.


Post do Magician – Part I

5876:19:00.


É o número convertido para UMT “HH:MM:SS” que demonstra o período em que o Helloween se ausentou do nosso blog (desde sua criação) até figurar em uma postagem.


Pode ser lido também como 245 dias sem Posts do Helloween; um pouco mais de dois terços de ano, onde só dos mais votados estiveram: Metallica, Iron Maiden, Saxon, Angra, Manowar, Megadeth, Hammerfall, Sepultura, Avantasia, Guns n Roses, DIO, Demons & Wizards, Blind Guardian, Bruce Dickinson e Grave Digger.


Cinco dessas bandas mais votadas só existem da forma que são por causa do Helloween.


Essas informações servem para ilustrar a primeira frase do post de nosso amigo Mercante e de nosso amigo Trooper.


Outra informação para ilustrar esta demora é que, como Trooper afirmou, Helloween não deteve unanimidade em algum álbum dentro das listas do blog, e eu mesmo acabei não votando na banda(!).


Antes que eu seja pregado em uma cruz e queimado até meu estomago explodir, e a inquisição enfim consiga concluir seu objetivo, vou tentar explicar...


Há 14 anos fui apresentado ao Helloween por intermédio de um colega do ensino médio, um ano antes de eu conhecer a maioria dos Metalcólatras (alguns eu já conhecia de berço). Era uma fita K7 coletânea da banda com “pitadas” de Ozzy e Stratovarius. “Why”, “Future World”, “I Want Out”, “Power”, “The Tale that was not right”, “How Many Tears” e “In the Middle of the Heartbeat” estavam lá, e fizeram com que a banda fosse a quarta adotada em meu acervo fixo de HM (depois de Iron Maiden, Metallica e Sepultura). Foi minha emancipação dentro do Heavy Metal.


No entanto, após esse primeiro contato escutei 7 álbuns da banda (Walls, os dois Keepers, Time of the Oath, Better than Raw, The dark Ride e Jukebox (cover) ) alem de uma porrada de músicas avulsas durante os anos que se passaram e não consegui escolher nenhum disco como meu favorito. Ainda acredito que a minha expectativa seja atendida em “Master of the Rings”, CD que eu não escutei por completo e aonde se encontram três jóias dos alemães: “Sole Survivor”, “In the Middle of the Heartbeat” e “Why”.


E dentro da discografia “abstrata” do Helloween, acredito que está duas das melhores melodias de todos os tempos dentro do gênero: “Hey Lord!” e “If i Could Fly”.


De qualquer modo entendo a discografia do grupo como uma obra contínua, como se fosse um só trabalho, talvez isso seja herança de uma fitinha cassete coletânea que escutava uma década atrás...


Post do Magician – Part II

Sobre o trabalho em questão, se trata de um disco exímio, com consistência mesmo com boa dose de experimentalismo!


Por motivos comerciais teve que ser lançado separadamente da primeira parte, mas já estava escrito e produzido na mesma época.


Todas as partes gravadas são excelentes tecnicamente e se destacam no todo, mas acho que nas faixas “You Always Walk Alone” e “We Got the Right” Michael Kiske – quem assina a composição das duas músicas – foi presunçoso e revela timbres raquíticos oriundos da sua precocidade (18 anos apenas, na época).


“Eagle Fly Free” - que inspirou umas 15 faixas do Angra -, “Dr. Stein” – que inspirou umas 10 faixas do Edguy -, “I Want Out” – que inspirou umas 20 faixas do Hammerfall – e “March of Time” – que inspirou umas 200 faixas do Stratovarius, são as melhores faixas do CD.


Post do Magician – The Legacy


Acredito que na pedra fundamental onde foi erguida a cultura do Heavy Metal, os deuses antigos cravaram quatro nomes que guiariam os demais e determinariam estilos e correntes diferentes: Deep Purple (α), Led Zepplin (β), Black Sabbath (Ѱ) e ........................ Helloween (Ω). O início e o fim do ciclo do metal.


Vejo semelhanças absurdas entre o Alfa e o Ômega, especialmente pelos dois gênios líderes de suas respectivas bandas: Blackmore e Weikath.


São guitarristas estruturais que enxergam a música como um todo e não se centram apenas em sua linha de criação – a guitarra. Ambos são compositores arrojados com percepção de visionários, escrevendo músicas bastante complexas que invocam sempre abordagens progressivas mescladas com temas clássicos. Seus estilos são isentos dos formatos pré-determinados comerciais.


Uma dica sobre a forte influencia do primeiro sobre o segundo pode estar na última faixa do álbum “Metal Jukebox”.


O Helloween com seus 31 anos de estrada carrega o título da última banda realmente original, a ponto de sozinha criar uma escola dentro do Heavy Metal, e ainda hoje lançar músicas boas dentro do próprio estilo.


E ainda devolveu à Alemanha o título de Meca da música, assim como fora no século retrasado, ...pelo menos no que diz respeito ao Heavy Metal.




sexta-feira, 15 de abril de 2011

Saxon - Dogs of War


Dogs of War lançado em 1995 pela banda Saxon, foi um dos álbuns mais votados pelos metalcólatras.
The Trooper
3
Mesmo sem conhecer profundamente a discografia do Saxon (meu conhecimento se baseia nos álbuns indicados no blog e ao som de fundo enquanto meu irmão ouvia a discografia inteira), ouso afirmar que este álbum, é de longe, o melhor trabalho dos caras. Com certeza o menos entediante, alguns trechos me lembraram a trilha sonora de Quake II de PSone (o que é bom, afinal, bate em muito álbum por aí) e eu tive a impressão de ouvir algum rock clássico e/ou hardrock, talvez por isso, pelos caras não se prenderem ao que eles acham que é a fórmula do heavy metal, que esse trabalho ficou bom. A faixa mais fraquinha (que não é ruim) é Don't Worry na minha opinião, e o "top 3" vai para Hold On, Dogs of War e The Great White Buffalo (essa é um exemplo de que você pode fazer uma música com apenas um riff muito bom). Algumas faixas nem tem riffs de guitarra reconhecíveis, mas conseguiram passar um "clima" condizente com o tema (como Walking Through Tokyo). Enfim, bom álbum, recomendo.
NOTA: \m/\m/\m/\m/

Phantom Lord

Lá pelo fim dos anos 70 ou no começo dos anos 80 muitas bandas procuravam pelo significado do heavy metal.
Com o Saxon não parecia ser diferente, eles fizeram clássicos do rock, mas se foi o tal heavy metal o que eles procuraram, percebi que eles erraram feio em meados dos anos 80… e demoraram até o ano de 1995 para acertar a fórmula do Heavy Metal! Porém, não só acharam a fórmula, como mostraram a todos como se faz: Dogs of War não se trata de nenhum álbum dos sub-gêneros (thrash, speed, power etc): é, em sua maioria, Heavy Metal puro e transmite muito bem o conteúdo das letras de suas músicas. O álbum começa com a faixa-título, que eu considero uma obra-prima. Em seguida temos Burning Wheels, que é um bom e inspirado heavy metal e depois temos Dont Worry que provavelmente é a mais lenta do cd, mas também é boa. Big Twin Rolling começa com uma pegada de rock-blues... boa do começo ao fim. Hold On seria a “balada romântica” do disco? Não é heavy, mas também gosto desta faixa. The Great White Buffalo e Demolition Alley conseguem manter o elevado nível... talvez Walking Through Tokyo seja a mais esquisita ao tentar mesclar elementos da música oriental, mas não a considero ruim... as duas últimas faixas são boas, sendo a Yesterday Gone melhor que Give it All Away em minha opinião. Enfim... Dogs of War definitivamente está entre meus álbuns favoritos.
Nota: 8,9.



Venâncio
Essa é a nata do Saxon, possuindo quase todas suas melores músicas, destaque para Dogs of War, Big Twin Rolling, Hold On e Demolition Alley

Em verdade Hold On tem um apreço maior por dois pontos: possui forte contraste com a capa da obra e, graças ao Mercante, possui coreografia para ser executada quando 2 ou mais Metalcolatras se unem para escuta-la... valeu Mercante.

7 pitus e um abraço.


Julião
Ouvi algumas vezes o album para poder ter uma opinião sobre o mesmo. Quanto mais eu ouvia o album mais eu chegava a mesma conclusão que já havia chegado na primeira vez que ouvi: o que essa banda acrescenta? nada. Antes de postar resolvi conversar com alguns amigos metalcolatras para ver se eu não estava completamente enganado em minha opinião. Ao dizer que Saxon parecia uma banda genérica, eles concordaram. Meu amigo Tree beard ainda acrescentou que eles foram os criadores do Metal Genérico ou seja, os caras criaram o Metal nota 5, que não acrescenta nada, mas também não dá uma sensação ruim ao ouvir. Tendo confirmada essa minha primeira opinião de que Saxon é genérico e não acrescenta nada procurei então buscar uma justificativa positiva para esse album, já que ele estava entre os mais votados pelos metalcolatras. Foi então que remeti aos meus tempos de criança e lembrei de uma das frases mais sábias que já ouvi até hoje. Na época quem me disse isso foi minha avó: "Muito ajuda quem não atrapalha".
Pois então essa é a idéia do Saxon: eles poderiam ser uma banda de pagode, axé, funk, pop, boy band, ou qualquer outro lixo, mas para não atrapalhar, criaram uma banda de metal genérico, para mostrar ao mundo que andes de #$%¨# tudo com uma banda medíocre, você pode fazer algo neutro que não prejudicará ninguém.
Muito Obrigado Saxon por ser o criador do Metal Genérico e por dar ainda mais sentido a frase "Muito ajuda quem não atrapalha"


Pirikitus Infernalis
Eu sempre achei a banda Saxon bem meia boca. Esse foi o principal motivo que matou qualquer chance de conhecer a banda mais a fundo. Um bom trabalho de metal feito pelos britânicos do Saxon, só!

O começo do álbum até pareceu que ia dar uma empolgada. A faixa título é muito boa e sua letra também. Burning Wheels e Don't Worry são boas músicas. Big Twin Rolling poderia substituir Born to be wild em qualquer comercial de carro que vemos na TV e Hold On é uma baladinha interessante.

O problema do Saxon começa a partir da sexta música. Parece que toda a energia da banda vai embora, que os caras fazem um som por fazer, algo entediante. Demolition Alley parece que vai dar uma animada, mas fica no parece. Walking Through Tokyo é sonolentíssima. A partir desse momento eles se recuperam nas 2 últimas músicas.

Uma pena, se a banda continuasse na pegada do começo do disco ele seria ótimo!

Top 3 vai para Burning Wheels, Big Twin Rolling e Dogs of War. O ponto fraco fica por conta de The Great White Buffalo (e Walking Through Tokyo...)

"Lay the wreath across the flag, fill another body bag
Guard of honour standing proud, put your son into the ground
Did they die for you and me, a sacrifice for liberty
A generation dead and gone, the reaper sings his deadly song"



The Magician

O décimo segundo álbum dos ingleses do Saxon foi o primeiro que conheci deles. Foi trazido para o grupo dos Metalcólatras pela dica sábia do pai do Sr. Mercante (corneteiro).

Sem nenhuma pretensão crítica ou expectativa de escutar uma obra-prima na época em que o ouvi pela primeira vez, o álbum dos ingleses se saiu uma bela pedida de um bom metal. Duas músicas chamaram minha atenção de ínicio: “Hold on” e “Dogs of War” e posteriormente me apeguei a “Yesterday Gone”.

Escutei repetidamente por um bom tempo essas músicas até depois me acostumar com “The Great White Buffalo”, “Burning Wheels” e “Big Twin Rolling” e assim concluir que este era um grande álbum.

Dogs of War não figura na minha lista de prediletos postada aqui no site, contudo respeito e acato a posição do disco entre os mais votados; o conteúdo NÃO É HEAVY METAL GENÉRICO, tampouco Heavy Metal “raiz”, pois percebo na sonoridade do álbum (com algumas poucas exceções) a forte influência da onda Hard Rock ou rock-farofa.

A sugestão para apreciar é: ouça o trabalho antes que se torne um velho prepotente, ranzinza e resmungão que procura o pote de ouro no fim do arco-íris.

Para concluir afirmo que a faixa título possui um dos melhores refrãos da história do Heavy Metal.


Metal Mercante

O debate em torno do Metalhead aqui dentro do blog há algum tempo atrás trouxe à tona a discussão sobre o “metal genérico”.

Vou sugerir a todos vocês que façam um teste, sempre que escutarem este CD do Saxon pulem a faixa título. O que sobrou?

Nada...





Treebeard
Hail Metal Nation! Que tal falar sobre Saxon?

Bem, posso dizer que é uma banda que menos teve aceitação dentro do Metalcolatras, porém ainda me surpreende como ela pode estar aqui pela segunda vez! Particularmente eu acho uma grande banda! E é claro que considero isto desde seu estilo NWOBHM até o Hard Rockão farofa, que é o caso do Dogs of War.

Músicas que considero muito boas neste CD são: "Dogs of War", "Hold On" e "The Great White Buffalo". Dando um destaque grande para "Hold On" (cuja a qual começou a tocar neste exato instante de minha resenha). Nada como uma música bem "afarofada", porém muito marcante e cantarolante, diria até, dançante (vide fato histórico em Ibiuna que alguns participantes deste blog de Metal criaram uma coregrafia para esta música).

"Dogs of War" nos traz um pouco da testosterona, na verdade, ela que inicia o CD. Com um nível um pouco mais baixo de "farofice", ela traz uma pegada bem pesada na guitarra, com riffs fortes, pesados e também deixa sua grande marca nesta obra.

"The Great White Buffalo", tem um clima estranho, porém muito bacana. No seu estilo mais lento e mais calmo, com uma cadencia bem mais lenta nos riffs e leves subidas no desenrolar da musica.

Outra musica que também gostei bastante no CD e que me chamou a atenção pelo seu riff mais rapido e seu ritimo frenético foi "Yesterday's Gone"

"Big Twin Rolling (I'm Coming Home)", traz um blues dançante e sai um pouco fora da pegada Hard do CD, apesar de bandas Hard Rock sempre puxarem um blues em alguns momentos de seus CD's.

Bem, minhas palavras sobre o CD estão nos títulos citados acima. As demais músicas posso dizer que são um pouco mais fracas e não trouxeram nada de especial para mim. Sei que muitos pensam que Saxon é uma banda GENÉRICA e que parece não inovar muito, porém, discordo que não seja uma banda inovadora. Na verdade, creio que ela seja tradicionalista demais... Ficou no NWOBHM e seus CDs nao sairam muito fora deste padrão... Muitas bandas de NWOBHM cairam nas mesmices e foram para o esquecimento, salvo Iron Maiden que vive até hoje, porém muito da sombra do passado e com grande suor estão mudando seu estilo de tocar para sairem das sombras deste estilo que existe desde o fim/começo dos anos 70/80.

\m/ Cheers Mates!

Ария - Генератор зла

O álbum Генератор зла, lançado em 1998 pela banda Ария foi escolhido por Venâncio para análise.


Faixas:
01.Смотри!
02.Грязь
03.Дезертир
04.Пытка тишиной
05.Беги за солнцем
06.Обман
07.Отшельник
08.Закат
09.Дьявольский зной
10.Замкнутый круг

The Trooper
3
"Putz...em russo Venâncio?! Por quê você não pode deixar de ser maluco por alguns minutos?" ... esse foi meu primeiro pensamento ao ter que escrever essa resenha (agradecendo desde já, que a única banda que ele encontrou que cantava em Klingon era tão ruim que foi descartada nos primeiros 10 segundos), mas daí pensei "peraí, quando era moleque eu cantava a música de apresentação inteira do Jaspion sem entender bolhufas, e foi assim com o Black Album...bem, vamos lá". Com certeza o que essa banda toca é heavy metal, o instrumental é muito bom, as composições são boas, mas o vocalista tem um timbre que me desagrada bastante, parece meio anasalado, sei lá, muito estranho. O maior problema aqui é não poder relacionar a música com o contexto, por exemplo, a faixa 3 é MUITO estranha (embora tenha umas passagens instrumentais muito boas), eu imaginei algum mago exótico, mas não dá pra saber do que se trata sem entender a letra. No geral o álbum tem uns riffs de guitarras e linhas de baixo muito boas, mas é bem paradão, não faz meu estilo, com exceção da faixa 6, essa música é absurda, a única a se salvar e ficar guardada no meu hd. Devido às limitações de análise, não irei atribuir nota a este álbum, seria injusto.


Metal Mercante
Мне понравилось некоторые из этого диска, он является достаточно стандартной ничего особенного в отношении всего, что мы услышали сегодня. Это быстро, довольно агрессивный, вокал слабы, но проблема в том языке, на котором оно было сделано.

Не зная, что они о песнях немного нашей лени, потому что мы могли переводить тексты и попытаться понять, что это такое и все остальное, Google является там. Аргумент Trooper о впервые мы слышим наших "записей" не знал по-английски (или в случае японской Jaspion) является очень актуальным.

Реальная проблема в том, что металл музыкальный стиль, который обязательно "должна быть" исполняется на английском языке больше их собственной традиции тяжелого металла, его происхождение и почему некоторые вещи, звук ужасный на других языках.

Такие группы, как Тьерра Санта "," Darksun "," Эхо Далриада и норвежской фолк-метал групп, которые поют показать на других языках, по крайней мере странно. Близится УЖАСНО когда поют по-испански.

До Крик и Manowar уже предпринимали попытки петь на других языках и стал наркотиков.


BY GOOGLE... (sim...Ficou um lixo!)




Venâncio
Uma das propostas iniciais do blog era justamente escutar algo diferente do que estávamos acostumados, neste sentido dei inicio a minha saga atrás não só do metal não escutado antes, bem como atrás do metal fora do eixo ocidental.

Em meu primeiro post reapresentei vocês ao Twisted Sister fugindo de suas musicas (duas?) pop que a maioria adora e demonstrando o metal que faziam (meia-boca, concordo).

Hoje lhes trago Heavy Metal do outro lado do mundo, de uma banda que nasceu nos anos 80 (da minha década preferida, bem como a que me apresentou como novo habitante desta esfera).

Concordo que é estranho o idioma, não entendo nada do que o cara canta, mas calma lá... antes de aprender inglês também não entendia nada do que o “tradicional” Heavy Metal dizia e mesmo assim gostava, principalmente pela sonoridade, ademais Heavy Metal cantado em russo soa melhor que em português, num geral idiomas latinos não combinam muito com o metal para mim.

Gostei realmente desta banda (já escutei quase toda discografia), e agora já busco algo diferente para vocês... tenho uma banda japonesa na manga, mas o que gostaria mesmo era de algo em armênio ou árabe se alguém conhecer, por favor mande para mim.

Agora uma analise simples (como de meu costume):

Смотри!* - muito boa, bem mais rock do que heavy na verdade, a melhor do álbum.

Грязь - gostei do refrão.

Дезертир - adoro essas viradas de calma pra agitada, de resto essa musica deve levar para algo mais ligado a musicas tradicionais da Mãe Russia (adendo: sim tem umas partes esquisitas... srsr).

Пытка тишиной - nessa creio que o vocal serve de base para a guitarra em algumas partes, em outras palavras ela podia ser só instrumental que não haveria perda na qualidade.

Беги за солнцем - bom começo, vozes em eco muito loco... mas não muito marcante no geral.

Обман* - parte do começo me lembrou de Grave Digger.

Отшельникbem* - bem marcada, gostei do solo.

Закат – bem calma mas mal colocada, podia ser a 3ª faixa, aqui ela “esfria” o ouvinte e não mais “reaquecimento” até o final do álbum.

Дьявольский зной – boa mas simples, talvez básica, num fede nem cheira.

Замкнутый круг – esse me lembra uma do Helloween em alguns pontos, com uma virada para o (acredito) violão de forma inesperada.

*destaque

Essa obra vale 7 Natashas trincando de geladas. Trooper me acompanha?



Julião
Surpreendente !! Em poucos casos podemos resumir um album a uma única palavra, mas para esse foi fácil. Me recuso a tentar escrever o nome da banda ou das músicas, mas vamos ao album. Não vou mentir que fiz cara feia para o Venancio quando vi o que ele pediu para ouvirmos, mas ao ouvir fui surpreendido. Metalzinho de qualidade, bem tocado, nem tão bem cantado, mas com ótimas mudanças de ritmo para fazer o cd não ficar monótono. A frustração fica em não entender o que os caras falam, já que eles podem ter passado o cd inteiro falando mal de mim e eu to aqui elogiando, mas anyway.. nem tudo é perfeito e os russos aqui em questão surpreenderam. Fui atrás de alguns "ícones" do metal nacional quem cantam em português para tentar fazer uma comparação e encontrei duas bandas muito "bem faladas": Azul Limão e Harpia (essa última abriu um dos shows do Digger que eu fui). Não tem como comparar dada a infinita superioridade da banda em questão comparada a essas duas bandas nacionais. Eu sempre defendi o ponto de vista que heavy metal deve ser cantado em inglês por não combinar com outro idioma (Já ouvi metal em português, espanhol, japonês, alemão em todos fica a impressão de que falta algo), mas se fosse para escolher um segundo idioma para o heavy metal, considerando os que eu conheço, certamente seria russo. Venãncio, valeu pela sugestão. Certamente valeu a pena conhecer a banda!


Phantom Lord

Devo concordar com algumas coisas citadas pelos demais metalcólatras... Este álbum de heavy metal russo apresenta um bom trabalho instrumental, um vocal que varia do mediano ao irritante e o resultado final é um tanto peculiar. Acho um pouco difícil analisar tal trabalho, e prefiro não tentar traduzir as letras (apenas li uma tradução rústica que alguém me passou).
As faixas 1,2 e 6 me pareceram as mais interessantes enquanto as faixas 5 e 9 apresentaram-se como as menos interessantes... A faixa 3 parece ter algumas características de outro estilo musical (talvez música regional russa?) o que era de se esperar, afinal temos um exemplo aqui no Brasil: o Angra é uma banda que frequentemente mescla estilos musicais brasileiros com metal.
Estou com outros cds do Ária (ou Apust), e talvez eu escutarei eles... Quando eu tiver entediado e com tempo sobrando.
Nota: 6,4



Pirikitus Infernalis
Venancio, boa pedida para uma banda de metal.

Se não me engano, desde quando postaram o “The Skull Collectors” eu não acho uma faixa de abertura tão boa. Por diversas vezes deixei ela no repeat over and over again. A segunda e a terceira (sensacional aquele instrumental) música mantêm o cd em um alto nível, na verdade isso acontece durante boa parte do cd. Um problema que eu notei é que essa banda insiste em demasia na arte das baladinhas, quando a mesma não possui aquele feeling necessário para uma boa baladinha de metal, prova disso são as músicas 04, 07 e 08.

Um cd relativamente consistente, com um instrumental bem trabalho e um vocal interessante. O que deixa esse cd mais intrigante do que o normal é, obviamente, o fato de ser russian metal. Mas no fim das contas isso não foi motivo forte o suficiente para altera no resultado do som que a banda apresenta. Não é nenhum disco que trará impacto para a história do metal (talvez na Rússia), porém é um disco que, se escutado sem muita exigência, torna-se uma boa trilha sonora.

Meu top 3 vai para as músicas 01, 02 e 06. O ponto fraco fica por conta de alguma baladinha.

*O hábito meio boiola de colocar parte de alguma letra foi interrompido neste post por razões óbvias + preguiça.


 
The Magician

Antes de qualquer coisa é preciso prestar um serviço aos leitores:
Faixas:

  1. Behold!
  2. Filth
  3. Deserter
  4. Torture by Silence
  5. Run after the Sun
  6. Deceit
  7. Hermit
  8. Sunset
  9. Diabolic Heat
  10. Vicious Circle
A banda russa foi muito competente no trabalho em questão, com destaque especial para o trabalho nas guitarras; sempre em conjunto e bem entrosadas, geram riffs bem peculiares dentro do estilo Heavy Metal que dificilmente são escutados nas bandas anglicistas.
Conhecidos em seu país como “Iron Maiden Russo” acaba em minha opinião, por causa do estilo dissonante das guitarras, lembrando mais o Megadeth em algumas passagens. Particularmente não gostei das músicas lentas que provavelmente se baseiam em temas musicais da cultura local e viajam pra bem longe do HM original.
Irritante mesmo é o óbvio sotaque russo atribuído ao fonema do erre (R).
Mas a postagem surpreendente de Venâncio me deixou perplexo também por outros motivos.
Quando pensei na Rússia o Rock definitivamente não surgiu em minha mente, mas sim outros “símbolos” locais como a Vodka, a AK47, o comunismo, Tetris, o método russo de recuperação de não abstinentes e principalmente o personagem Zangief, do game não-russo Street Fighter II (essa memória ainda é bem forte em minha mente, pois fui o primeiro campeão invicto de um campeonato de Marvel vs. Capcom “regional” - apresentando desempenho inquestionável - utilizando o personagem em questão).
Até me lembrar de um fato histórico:
Em 1991 houve uma “edição especial” do Monsters of Rock em Moscou para celebrar a queda do socialismo no país, e o “povo” escolheu as bandas. Se a voz do povo é a voz de Deus, Deus escolheu Metallica, AC/DC e Pantera. O festival atraiu uma multidão que se estendia pelo horizonte, e uma contagem aproximada das autoridades indicou aproximadamente 1.5 milhões de pessoas (fonte: Wikipédia).
A Rússia foi potencia mundial econômica, bélica, esportiva e política por mais da metade do século 20, mas não se vê grande influencias culturais russas no resto do mundo, principalmente no mundo ocidental. E fora Tchaikovsky (†1896), nenhum músico fora revelado pelo gigante da Eurásia.
Mesmo após Gorbachov aprovar a perestroika e a glasnost (o que permitiu a criação da banda Apust), sob o braço forte da bandeira vermelha e a política de contenção de informações os russos não teriam acesso a todos os produtos do ocidente, mas ainda assim mais de 1 milhão de pessoas foram atraídas para Tushino Airfield em 28 de setembro de 1991.
Conclui-se que o Rock´n Roll foi o primeiro estilo de música que adentrou todas as culturas do mundo e foi de certa forma uma ferramenta de exportação e extensão da cultura americana.
Para muitos a corrida armamentista e espacial dilapidou a economia engessada da União Soviética fazendo com que abrissem mão da autonomia estatal interna, mas em minha opinião foi o Rock durante os anos 50, 60 e 70, e o Heavy Metal durante os anos 80, que minaram os alicerces socialistas; propagandeando e vendendo a idéia de liberdade norte-americana e rasgando a cortina de ferro.
Para esta arma a URSS não tinha nenhuma equivalente e a escolha de não adotar o rock a tempo fez com que sua ideologia fosse rejeitada pela maioria das nações.
Resultado: perdeu a guerra fria e sua autonomia socialista sobre o globo, cedendo espaço para economias emergentes como a China.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Angra - Fireworks


O álbum Fireworks lançado em 1998 pelo Angra é um dos mais votados pelos Metalcólatras.
Faixas: 01-Wings of Reality; 02-Petrified Eyes; 03-Lisbon; 04-Metal Icarus; 05-Paradise; 06-Mystery Machine; 07-Fireworks; 09-Gentle Change; 10-Speed.


The Trooper
3

Esse foi o ápice, da intolerância, da divergência de idéias, mas também da técnica e da perfeição. As músicas podem parecer video-aulas e os vocais serem agudos demais (como os próprios membros da banda se alfinetaram), mas para mim está perfeito, o álbum mais equilibrado do Angra, não é o mais pesado mas é demasiadamente bom, aliás a discografia do Angra até esse ponto estava perfeita, ainda fizeram um trabalho muito bom em Temple of Shadows, mas daí em diante foi ladeira abaixo.
Aqui também há a divergência de idéias entre os metalcólatras, por exemplo, Mercante escreveu algo sobre cabeludos chorões e técnica apurada não ser metal (uma clara alfinetada ao Angra), discordo plenamente, o Angra era uma das melhores bandas de metal do planeta, e não é porque seus membros são brasileiros e nós podemos assistir shows baratos ou gratuitos desses e porque tocaram com bandas como CPM 22 que eles perdem o mérito. Como sempre a mentalidade do tipo "brasileiro só copia" ou "bom mesmo é importado" não vale nada, embora vários aspectos da nossa cultura me desagradem bastante, é indiscutível que talento e originalidade aparecem com frequência por aqui.
Este trabalho é um exemplo disso, Lisbon é uma das melhores músicas que já ouvi, Metal Icarus, Speed, enfim, acabarei citando todas as faixas (até a baladinha Gentle Change, compare com alguma baladinha do álbum Aqua, dá até pena). No geral o álbum é bem light, um pouco melancólico talvez, mas com um instrumental impressionante, e o mais importante, uma musicalidade que não é tediosa, com trechos lentos e rápidos se encaixando perfeitamente. Enfim, não deixa nada a desejar das tais bandas que "contribuíram pra história do metal".
Nota: \m/\m/\m/\m/\m/

Phantom Lord


Não me lembro como ou quando foi a primeira vez que ouvi Angra. Acho que foi Holy Land... ou o Angels Cry... em 1998 ou 1999. A primeira impressão que eu tive destes álbuns foi boa mas aparentemente um tanto virtuosos ou firulentos...

Com o passar dos anos ouvi os outros trabalhos da banda mas nada mudou minha opinião: Angels Cry é o melhor álbum do Angra. Acredito que seja comum entre as bandas de metal melódico / power metal lançarem músicas “super-trabalhadas” que acabam tornando-se entediantes... ao menos para mim. Este álbum se enquadra nesta categoria: é um bom cd, mas possuí umas faixas que me causam sonolência. Fireworks parece resgatar características do 1º disco da banda (Angels Cry) e isso é muito bom, fazendo dele um álbum mais consistente do que o experimental (?) Holy Land. Concluindo... considero 80% das músicas do Fireworks realmente boas, sendo os destaques: Metal Icarus, Petrified Eyes, Lisbon e Extreme Dream. Os pontos fracos ficam por conta de Gentle Change e da faixa título (Fireworks). Nota: 8,1.

Pirikitus Infernalis



Wowww! Eu sempre resolvo dar uma lida nas resenhas antes de postar a minha para ver se posso citar ou comparar com algo que foi escrito. Mas dessa vez a resenha do Trooper foi além. Fireworks é o terceiro álbum da banda e último antes da separação, só pra fechar aquela formação com chave de ouro!



A banda vinha de um cd impressionante (Holy Land) e por mais que muitos pensem que não conseguiram manter a qualidade eu discordo completamente, Fireworks é tão bom quanto Holy Land e Temple of Shadows.


Creio que a palavra que descreve esse álbum, como o Trooper já citou, é equilíbrio. Parece que tudo está no seu devido lugar, desde os músicos, os ritmos musicais que se alternam e até na ordem das músicas. Lisbon seguida de Metal Icarus e Gentle Change seguida de Speed traz a sensação de que entramos em um cenário completamente diferente.


Meu top 3 vai para Lisbon, Gentle Change e Speed. O ponto fraco do cd fica por conta da única ”mais ou menos” Extreme Dream.


“...But now no matter what I say,
Just look at the fireworks...”



Metal Mercante

A palavra da moda hoje em dia é Bullying, tudo hoje em dia é resultado de Bullying e todo mundo já foi vítima de bullying. Crimes acontecem, bullying. Políticos perseguidos pela mídia, bullying e por aí vai. A pergunta que fica é:

- Quem nunca sofreu bullying?

Quando este álbum do Angra apareceu no blog para comentários a primeira coisa que me veio a cabeça foi exatamente isso....Bullying...

...Vou explicar melhor...

Como é de conhecimento popular, a juventude é uma !@#$%, na escola TODA classe contém uns dois ou três garotos que são alvo de Bullying e no meu colégio não foi diferente. Uma dessas figuras que era alvo constante de chacotas era baterista de uma banda e um grande fã de Angra.

Na época, por não ter !@#$% nenhuma na cabeça eu achava mais “engraçado” fazer piadinhas com Angra só para pentelhar o camarada do que realmente parar e escutar a banda e ter uma opinião firme (senãoehmetallicanãoehbom!!!).

Alguns anos depois, cortesia do Trooper, do Phantom e do Magician, escutei Angra com mais calma e quebrei a cara, a banda é realmente boa e se bobear Fireworks é o seu álbum mais consistente, mesmo sem ter músicas do nível de “Nothing to say” e “Carry on”.


The Magician

jjjAngra ao lado de Sepultura pode ser reconhecida como a maior banda de Metal brasileiro, com envergadura internacional e com qualidade técnica de fazer inveja a muitos gringos.

Sua sonoridade é marcada desde o primeiro trabalho – Angels Cry – pelo flerte com a música clássica e pela busca dos sons de origem nacional mesclados com o Heavy Metal, conhecido por aqui como “melódico”.
Criada bem longe de qualquer garagem, como um produto comercial direcionado para este universo, a banda paulista não teve sua formação original repleta de garotos de 18 anos e muito menos havia afinidade entre seus membros, músicos profissionais já formados.
Fireworks reflete bem o choque de egos do grupo, com as guitarras super-presentes e com apresentação de extrema técnica, com os vocais fortes e colocados de forma marcante por todo o álbum e por fim com a mais impactante, memorável e avassaladora demonstração na bateria de toda a carreira de Confessori. E esse é com certeza o trabalho definitivo do Angra, o estágio mais sublime da banda de virtuoses.
O resultado final do CD, muito bem produzido, é uma explosão sonora muito mais “suja” e encorpada do que os trabalhos anteriores de timbres bem definidos. As canções trazem em diversas passagens a mensagem de melancolia ou nostalgia, o que de certa forma ofusca as breves abordagens rítmicas brasileiras.
A partir da segunda faixa o trabalho feito nas guitarras extrapola os padrões de composição comuns, e fornecem enxurradas de solos, transposições e riffs (destaque para as faixas Metal Icarus, Extreme Dreams e Speed) em duetos e revezamentos que asfixiam o ouvinte, não deixando tempo para respirar. Creio que foi em Fireworks que Kiko Loureiro projetou de fato sua imagem mundialmente como um dos maiores guitarristas da atualidade.
As faixas Lisbon, Fireworks e Mystery Machine são os últimos registros realmente convincentes de André Matos, de fazer jus ao titulo de um dos melhores do mundo e quase ter assumido os vocais do Iron Maiden.
Destaco todas as faixas, mas enfatizo a obra prima “Paradise” e uma das três melhores músicas do Angra – ao lado de “Carry On” e “Nothing to Say” – a quarta faixa Metal Icarus”.
Fireworks fecha com chave de ouro o ciclo da formação original do Angra, e prova que bandas sem afinidade podem produzir grandes obras, mas não podem durar muito.
Saudades.