sábado, 13 de novembro de 2010

Blind Guardian - Nightfall in Middle-Earth

Nightfall in Middle-Earth lançado em 1998 pela banda Blind Guardian, foi eleito como um dos melhores álbuns pelos metalcólatras.




Phantom Lord

Álbuns complexos e bem-trabalhados merecem análises mais longas e completas, então tentarei fazer a minha. Nightfall at Middle-Earth é um pouco mais do que um álbum de heavy metal; é uma obra literária, talvez possa ser classificado como uma resenha (ou resumo) do Silmarillion, obra que comecei a ler há muito tempo e ainda não terminei.
Além de “contar uma história”, parece que existe uma preocupação por parte da banda, em não deixar as músicas longas demais e cheias de enrolações, pois todas são separadas por “intros”, interlúdios etc. Logo não há necessidade de se desesperar ao ver o elevado número de faixas do cd, pois muitas delas são breves.
Como conheço um número considerável de álbuns do Blind Guardian, posso comparar o Nightfall com outros da banda: Os dois primeiros álbuns do Blind Guardian são basicamente constituídos de um Heavy Metal veloz e rústico, nada demais em minha opinião. O 3º álbum me pareceu uma evolução, Tales from Twilight World me fez gostar mais das músicas desta banda. O 4º álbum é o meu favorito: o mais diferenciado e equilibrado da banda: Heavy Metal (ou power, que seja...) na dose certa; O 5º álbum me parece mais pesado e agressivo, também muito bom; Agora, finalmente o 6º álbum: Nightfall in Middle-earth é um conjunto de músicas, difícil de ser digerido para aqueles que conhecem pouco (ou nada) deste estilo musical. A primeira vez que ouvi, lá no final dos anos 90, achei um tanto estranho, porém, escutei inúmeras vezes seja por vontade própia ou não, e acabei gostando de várias músicas deste álbum.
A sonoridade me parece uma transição do álbum anterior (Imaginations from the Other Side) ao posterior (A Night at the Opera), pois já pode-se perceber os “tais dos canais”, aqueles efeitinhos do vocalista cantando juntamente com seus clones... Apesar de reconhecer que Nightfall in Middle-earth é um trabalho bem-feito, não o classifico como um dos meus favoritos. Minhas músicas favoritas são Into the Storm, Mirror Mirror e Time Stands Still at the Iron Hill. Nota: 7,9


The Trooper
3
Blind Guardian é membro da minha tríade das melhores bandas do mundo ao lado de Metallica e Iron Maiden (algumas outras bandas seguem essas três bem de perto, mas nenhuma teve tanto impacto na minha mente ao ser ouvida pela primeira vez), e o principal motivo, foi eu ter ouvido o álbum Imaginations From the Other Side antes de ouvir qualquer outra música deles, considero esse álbum o ápice da carreira da banda (infelizmente, depois do ápice a tendência natural é a queda, e Blind Guardian colocou tanta técnica nos álbuns pós-Nightfall, que esses parecem uma cacofonia pomposa), tudo o que eu podia esperar escutar de diferente no heavy metal, vocais, distorções, riffs, etc, veio para mim nesse álbum. 

Mas não parou por aí, Nightfall veio para transcender o ápice, ele não é melhor do que o Imaginations, só tem a mesma qualidade e existe em outra dimensão. Quando comprei o álbum ainda não tinha lido O Silmarillion e ainda assim fiquei abismado (o único álbum ao lado do Black Album que eu canto por osmose), quando acabei de ler o livro então, o efeito dobrou. 

The Magician citou a habilidade de Bruce em colocar emoção nas letras do The Final Frontier, aqui não só o Hans, mas como toda a composição dirige a emoção de acordo com a história, que o diga Time Stands Still (At the Iron Hills), minha música predileta, onde você cavalga furioso como um espectador invisível ao lado de Fingolfin em sua ensandecida tentativa de derrotar Morgoth. 

OK, o Blind Guardian contou com um aliado involuntário para criar esta obra-prima: Tolkien, mas a sua parte (melodia, equalização, enfim, música) foi feita com esplendor. O único defeito desta obra-prima é que, por ser tão perfeita, não pode ser reproduzida ao vivo. Se eu desse notas para os álbuns, com certeza este levaria um 10 com louvor. Longa vida aos bardos!

p.s.: Maglor lives!



Joe The Barbarian

Blind Guardian, com certeza uma das bandas mais envolventes que eu já tive o prazer de ouvir, não conheço a discografia completa da banda por isso vou me ater ao álbum aqui apresentado. O estilo é muito bem delineado dentro do heavy metal nórdico europeu e com certeza foi um marco no heavy metal alemão. A voz imponente Hansi é muito original, para muitos metaleiros tão inconfundível quanto o próprio Bruce D., mas algo que não agradou muito a crítica foi quando ele passou a usar muitos recursos de estúdio nas gravações, eu particularmente não vejo problema, afinal se tem tais recursos porque não usá-los? Enfim uma característica muito forte no som do Blind são as guitarras, com riffs sempre acompanhando as linhas de voz e solos bem elaborados, eu particularmente gosto bastante da forma como as músicas são interpretadas pelos guitarristas André Olbrich e Marcus Siepen.
Mais especificadamente sobre o álbum NFIME, eu considero uma masterpiece da banda e do estilo heavy metal. Destaque para todas as faixas e as narrações que ambientalizam o ouvinte no mundo de JRR Tolkien, e esse álbum com certeza deve muito do seu sucesso a esse escritor que deu um mundo de histórias e poemas que embasaram todas as músicas desse álbum e de outros do Blind Guardian. A nota não teria como ser outra se não a máxima. NOTA: 10

Kill, Crush n' Destroy...


The Magician
Permitam-me:

“ ... Um manto de trevas Ungoliant teceu ao redor de ambos, quando Melkor e ela avançaram: uma Antiluz, na qual as coisas pareciam não mais existir e os olhos não conseguiam penetrar porque ela era vazia (...)”
“... Então a Antiluz de Ungoliant subiu até as raízes das árvores, e Melkor de um salto escalou a colina. E, com sua lança negra atingiu cada árvore até o cerne, ferindo todas profundamente. (...) a ceiva jorrou como se fosse seu sangue (...) contudo Ungoliant tudo sugou, e grudou seu bico negro nos ferimentos até que as esgotou. E o veneno da morte que ela continha penetrou em seus tecidos e as fez murchar, na raiz, nos galhos e nas folhas . E elas morreram (...)”
“Abateu-se assim sobre Valinor a grande escuridão...”
“Teve inicio a perseguição e a terra tremeu (...) porém, assim que qualquer um deles alcançava a Nuvem de Ungoliant, os cavaleiros dos Valar ficavam cegos e apavorados (...) Melkor havia fugido para onde queria, e sua vingança estava consumada...”
As passagens acima citadas são trechos da qual considero a maior obra literária de todos os tempos – O Silmarillion de J.R.R Tolkien. E embora somente este capítulo pudesse ser fonte de inspiração de um ou mais álbuns, ele é muito bem retratado na faixa 2 – Into the Storm, que relata a rebelião do deus-vilão Melkor e sua aliada aranha-demônio monstruosa.
Escolhi os trechos por considerar o conto “Do ocaso de Valinor” e “Into the Storm”, a melhor passagem e a melhor faixa respectivamente em ambas as obras. E fiz questão de escutar a música enquanto lia novamente o capítulo VIII.
Concluo que não ha melhor jeito de se expressar sobre a semântica deste trabalho.
Adentrando o aspecto do musical percebemos a singularidade de “Nightfall in Middle Earth”; A aproximação de músicos-metaleiros com o mundo da música clássica não é tão incomum quanto se pensa, e este álbum reflete este sincretismo.
A utilização de samplers, teclados em excesso, diversidade de canais (principalmente na execução dos vocais) , e por fim o fraseado autônomo de cada uma das guitarras que se interagem como duas partituras-solo dentro da maioria das melodias, simula a idéia de um concerto erudito. Contudo o Guardião não se perde nessa proposta como fez em trabalhos posteriores, e acerta no ponto naquele que é com certeza um dos CD´s mais completos da história do Heavy Metal mundial.


TÚRIN TURAMBAR DAGNIR GLAURUNGA

Metal Mercante

Ah.....finalmente, Nightfall in Middle Earth
“Nightfall in Middle-Earth” + Metalcólatras é a prova incontestável de que a democracia não funciona.
Vou contar uma história...
...Em um belo dia em meados do ano de 2010 um grupo composto com as maiores mentes do universo decidiram juntar-se e fazer algo pela Humanidade, sua proposta era nobre:
- “Compartilhar seu conhecimento sobre Heavy Metal com a humanidade”
Para isso o plano era simples, eles buscariam comunicar-se com o “ser humano médio” através de um blog (meio de comunicação relevante na época) com uma mensagem simples e linguajar adequado. Nesse dia surgiu o “METALCÓLATRAS” com o propósito de compartilhar seu conhecimento de Metal com o mundo.
No conselho ficou decidido, então, que seria criada uma lista suprema onde eram somados os votos dos integrantes do Metalcolatras (com igual peso) nos CDs que estes acreditassem que fossem “obras-primas” da humanidade, os votos seriam computados com um algoritmo imparcial e assim foi criado uma espécie de ranking com os melhores CDs de Metal do mundo
Os postados até hoje:
1 - Grave Digger - Tunes of War
2 -Metallica - And Justice for All
3 - Manowar - Louder than Hell
4 - Bruce Dickinson - Accident of Birth
5 - Blind Guardian - Nightfall at the Middle-Earth
No dia da publicação da lista me perguntei inúmeras vezes: - “Onde foi que erramos? Como é possível ‘Nightfall in Middle-Earth’(NFiME) não ser considerado o ‘melhor CD’?” – Algo estava totalmente errado NFiME era definitivamente a maior obra prima da humanidade, nada podia superá-lo, ainda mais coisas ridículas como “And Justice for all”, será que alguém estava querendo sabotar nossa lista suprema?
Depois de muito refletir e me acalmar do ultraje que havia acabado de presenciar, percebi que esse era um caso perfeito onde a democracia mostra-se burra e que quanto mais igualdade damos aos indivíduos “menos ótimas” são as tomadas de decisão. É por isso que existem coisas como a MTV, a Globo, a Caras, Gente etc, são todos mecanismos para dizer para a turba o que “é legal”, pois as pessoas são incapazes de decidir por si só.




Treebeard
Saudações aos Cavaleiros de Gondor! Eis que falemos de Blind Guardian, a banda que merecia MUITO ser a trilha sonora de toda a trilogia de " Lord of The Rings " e não aquela puta paga sem sal da Enya (desculpe-me as palavras, porém foi um ato de revolta). O Heavymetal, como muitos da cena sabem, é um estilo musical cheio de preconceitos para quem esta de fora desta atmosfera. Porém, como já dizia o Inglês " Who gives a fuck for this? Fuck you! ". Talvez, seja um dos posts mais sujos que eu ja tenha feito, mas me revolta muito não darem o devido valor a certas bandas, muiscas e estilos musicais, só porque fazem parte de algo obscuro. " Night Fall on The Middle Earth " é uma das obras mais absurdas do Blind Guardian. Um álbum de nível ÉPICO, como alguns outros já citados neste Blog. Eu acho impressionante como eles se apegaram tanto nos contos de J.R.R. Tolkkien e fizeram algo tão esplêndido como as obras do escritor (apesar de eu não ter lido nenhum parágrafo, mas sei que é foda!). Tirando a Intro do CD que é o trecho falado, " Into The Storm " te leva para o campo de batalha e faz você se sentir em uma calorosa batalha "for Middle Earth"! Posso dizer isto com propriedades, porque já estive em 2 shows do Blind Guardian e esta musica foi a abertura de ambos e digo a vocês, meus amigos, que o Via Funchal se transformou numa centrifuga que só perde da musica "Overkill" do show do Motorhead, que foi outra coisa épica que vi.

Enfim, após "Into the Storm", temos algumas passagens e ai sim vem a música "Nightfall", que é absurdamente foda, seguida de "Blood Tears", "Mirror Mirror"(musica que geralmente encerra os shows do "Guardião Cego"), "Noldor", "Time Stand Still at the Iron Hill" (uma de minhas favoritas) e enfim, por ai vai, pois são tantas, que eu precisaria de uns 30 posts pra descrever detalhadamente cada uma delas.

Blind Guardian é uma excelentíssima banda! Apesar de seus ultimos CD's terem ficado produzidos demais, com mesas de som com milhares de canais, o que deixa muito a desejar nas apresentações ao vivo e digo isso porque fui ao ultimo show do Blind que ocorreu aqui em São Paulo e achei um PUTA DESPERDICIO DE SHOW eles terem tocado a musica " And then was the silence " de 14 minutos e cheia de "empiriquitações" no CD de estudio e um grande "VOID" no show ao vivo.

APesar de tudo, ainda acho uma grande banda e até pensaria em TALVEZ prestigiar um próximo show, mas depende do meu ânimo!

\m/ Cheers Mates!




Venâncio
Como não se empolgar com este álbum?

Um álbum que fala do inicio da terra média, do eventos ocorridos nos primeiros anos do mundo idealizado por J. R. R. Tolkien?

Além de apreciador de um bom Rock/HeavyMetal e suas vertentes, sou um jogador de D&D há 20 anos, cenários de fantasia medieval sempre estiveram na minha imaginação, pois mesmo antes de começar com tal hobbie, filmes como Clash of Titans, Ladyhawke, Krull, Conan, Willow, Excalibur e Legend facinavam minha infância dentre outros que não me recordo agora.

Assim sendo um trabalho como esse, feito com dedicação e qualidade não poderia me agradar mais, letras bem escritas, instrumental fabuloso e um vocal fora do comum, com proporções épicas. 9 odres de hidromel bem cheios pra ele.





Pirikitus Infernalis


Eu, diferente de provavelmente todos os metalcólatras, não acho Blind Guardian uma banda fenomenal. Blind Guardian é uma boa banda de metal com muitas músicas boas, porém nesse cd eles realmente apelaram.

Um cd baseado em uma obra de Tolkien é obrigado a ser bom, e eles conseguiram isso. Quase todas as músicas são ótimas, esse cd não ganha nota 10 para mim porque no final ele perde um pouco da empolgação (When Sorrow Sang e A Dark Passage não me agradaram muito), tirando isso é um excelente cd. Você não pula uma música (nem as que não são “músicas”), desde War of Wrath até Thorn tudo é muito bem feito.

Falar as preferidas desse cd é uma coisa meio idiota, mas tudo bem. Em um top 5 poderíamos dizer que são Into the Storm, Blood Tears, Mirror Mirror, Noldor e Time Stand Still. Apesar de não ter recebido meu voto, é merecedor de estar na lista.

“I know where the stars glow
sky's unclouded, sweet the water runs my friend
(But) Noldor, blood is on your hands
Tears unnumbered, you will shet and dwell in pain”

Twisted Sister - Come Out And Play


O álbum Come Out and Play (lançado em 1985) da banda Twisted Sister foi escolhido por Venâncio, para análise e comentários...


Phantom Lord
Não conheço muitos álbuns do Twisted Sister, pois escutei apenas o Stay Hungry e o Come Out and Play (este último apresentado por Venâncio) mas começarei comparando este dois cds:

Interessante como o Come Out and Play praticamente sem "hits" pode ser melhor de se ouvir do que o popular Stay Hungry que contém as "manjadíssimas" I Wanna Rock e We're Not Gonna Take It. Digo isso porque gosto muito destes dois hits do Stay Hungry, mas de resto, acho o Come Out and Play melhor (ou menos entediante).

Neste álbum, podemos ouvir uma sonoridade um pouco mais diferenciada: a maioria das músicas me pareceram pairar entre um Hard Rock típico dos anos 80 (com uma ou duas "farofas"), porém algumas se aproximam mais do Heavy Metal e outras do Rock n Roll mais das antigas (Be Chrool to Your Scuel com participação do "tio Alice"). Apesar desta variedade de sonoridade, não encontrei músicas com ritmo acelerado (talvez só a Kill or be Killed...), o que dá a impressão de que o Come Out and Play, como um todo, é meio paradão. Achei as músicas I Believe in Rock n Roll, Look Out for #1 e Kill or be Killed as mais interessantes do cd. Nota 6,8

Joe The Barbarian

Twisted Sister... eu não classificaria como Heavy Metal, mas não seria de total disperdício tecer alguns comentários sobre essa banda, na minha opinião, de Hard Rock, ou mais especificamente Glam Rock, o que seria mais uma das diversas ramificações do estilo, marcada por perucas, maquiagem, lycra e brilhinhos. Bom devemos voltar no tempo, para a época dos anos 80, onde coisas estranhas apareciam e ganhavam a mídia, e uma delas com certeza foi o Twisted Sister, o sujeito aparece na TV, com o saudoso clip de "We're not gonna take it", com a maquiagem bem forçada, tipo drag-queen (glam), cantando para uma juventude, até então, segundo o líder da banda Dee Snider, oprimida, sugerido que todos se rebelassem e fizessem aquilo que bem entendenssem, mostrando que seu visual, nada discreto, passava a seguinte mensagem: "Ei! Se eu sou assim, você pode ser de qualquer jeito!", como um verdadeiro soco na cara de moralistas e consevadores que achavam aquilo bizzaro e ofensivo. "Um bando de bixas roqueiras..." falaram, nem é preciso dizer que, ainda mais nos EUA, houveram protestos contra e a favor, que incendiaram as questões polêmicas sobre a censura e afins. Talvez essa tenha sido a maior contribuição do TS para o mundo do rock, que assim como o Heavy Metal, sofreu e sofre preconceitos diversos e não era incomum ver nos filmes dos anos 80 os bandidos, normalmente caracterizados como metaleiros, com roupas de couro, cabeludos, tatuados e etc... hoje restaram apenas os negros, hispânicos, amarelos (Korea, China, Japas) e atualmente os árabes e afins. Graças ao TS? Talvez sim, basta dizer que não foram poucas as brigas que a banda enfretou por todo os EUA, para se apresentar e ter seus vídeos divulgados. É acho que devíamos mais ao TS do que pensávamos.
Agora falando mais específicamente do álbum COAP, faixas bem variadas incluindo desde baladas como "I Believe in you", algumas pegadas mais pesadas como a faixa título e coisas interessantes como a faixa "Be Chrool to your Scuel", com a presença de alguns metais e piano, numa levada estilo anos 70, em todo o álbum algumas passagens bem pegajosas tanto na letra como nos riffs, sendo que o que mais me chama a atenção nas composições, são as letras cômicas com duplo sentido, muito inteligentes. Individualmente o instrumental é bem simples e modesto, mas bem bolado no conjunto da obra como um todo. Enfim eu recomendo para saudar os bons tempos de uma época que ficou para trás e é cada vez menos lembrada, porque talvez os jovens fossem realmente oprimidos, afinal, se houve mais falar dos anos 50, 60, 70 do que dos anos 80, que foi a época (para sujeitos da minha idade), onde começamos a escutar música e ver TV. Afinal quais são os anos dourados? Ou melhor, para quem? Até hoje se fazem filmes e programas baseados nos anos 50/60/70. Enfim, talvez isso seja material de discussão para outro lugar e tempo. Mas é fato, nossos pais sabiam engolir e desfrutar a cultura da época e, no entanto, não deixaram que seus filhos fizessem o mesmo. A nota se baseia mais pelo contexto e história. NOTA: 7,0

Kill, Crush n' Destroy...



The Trooper
3
Paradaço esse álbum, dá pra deixar de fundo. Se todas as músicas tivessem a pegada de Kill or Be Killed, seria bem melhor.









Metal Mercante


O CD que marcou a início da queda do Twisted Sister, depois de ouvi-lo ficou bem claro que existem coisas que nem deveriam ter “ascendido” primeiro lugar.
Twisted Sister é um erro, é um erro de um povo patético em uma era patética. Cantando músicas de protesto contra o sistema educacional, influenciando crianças e adolescentes desmiolados com musiquinhas pegajosas e fáceis de decorar (já que seu público alvo não eram as crianças mais inteligentes) eles até conseguiram gravar uma coisa ou outra que pudesse ser aproveitada, mas no conjunto da obra esse CD é uma merda.
Estamos hoje em 2010, 25 anos depois do lançamento de “Come out and play” e a pergunta que fica é:
1 – Você aceitaria um conselho sobre como comportar-se na escola do indivíduo abaixo?

The Magician

Primeiramente gostaria de parabenizar Venâncio. Quem o conhece jamais imaginaria que um “Berseker Dwarf” como ele um dia indicaria um álbum deste calibre.
Dito isso afirmo: Come Out and Play é um bom CD.
Sua proposta se encontra no Hard Rock, e aproveitando o ensejo, Glam = Hard Rock + batom + Meia Calça; sou defensor do Hard Rock. Acho que este estilo é o berço dos grandes guitarristas, e o coração de todo o Rock´n Roll. Nomes como Vai, Satriani, Page, e Van Halen, participaram efetivamente da criação dessa escola.
“COAP” (Come Out and Play) entretanto apresenta um “Hard cru”, pois as guitarras tendem à utilização de drives com menos reverbs (aquele som que da impressão de o guitarrista estar tocando em um salão vazio, característico desse estilo), que apenas aparecem nas linhas de solos.
Os “echoes” nos vocais claramente estancam as limitações de Snider, e acabam por colocar peso na sonoridade final.
Falando em peso, achei que “The Fire Still Burns” com seus refrãos em coro, cadenciados, é um puro Heavy Metal resultando no ponto mais alto do CD.
Além dela “Kill Or Be Killed” e “Out On The Streets” se destacam como ótimas músicas, enquanto a chatíssima “I Believe in You” e “Leader Of the Pack” são os pontos mais fracos de COAP.
Uma rápida abordagem filosófica:
A Música transcende, emociona, cativa..., é a linguagem universal. Permite mesmo quando há texto cantado, que o ouvinte insira suas experiências na música e a perceba de uma forma particular. Ela se comunica com indivíduo ao seu próprio modo.
Essa argumentação foi utilizada por Dee Snider no tribunal, em defesa contra a acusação de apologia à violência e à pornografia em suas composições, feita pelo PMRC (Parents Music Resource Center).
Ao taxarmos musicas pela aparência de seus locutores aleijamos o que de fato é o seu conteúdo.
Afinal você daria crédito ao que esses indivíduos possam pronunciar, dizer ou aconselhar?


Se não déssemos não seriamos os “metalcólatras”...







Dee Snider em 2008.




Treebeard
Hola, que tal? Bem, cá estamos nós para falarmos de mais um CD, porém desta vez, vamos analisar uma das bandas mais influentes do GLAM ROCK! Twisted Sister possui alguns clássicos que pegaram MUITO nos Anos 80, como " I wanna Rock " e " We're not gonna take it ". Foi uma grande banda que impulsionou o movimento GLAM, que seria aquele Hard Rock onde os integrantes da banda e seus respectivos fãs se vestem como travestis... Por alguns centimetros, eu diria que o Kiss não se encaixaria no GLAM, pois aquelas bota salto alto e batom, poderiam leva-los a este caminho, porém eles preferiram ser vistos de outras maneiras, até mesmo como os Cavalheiros do Satã...Enfim, falando sobre o "Come out and Play" diria que é um CD fraquinho do Twisted Sisters. A primeira faixa até que empolga bastante, porém as musicas em seguidas não te fazem balançar muito o esqueleto e cai num ritimo chato e sonolento. Não é um CD que irei escutar sempre, mas sei que em alguns dias de tédio, sem nada pra fazer e pra ouvir, ele pode cair bem como uma luva, ou caso voce esteja querendo dar aquela dormida depois de um almoço "ogro" ele é bom pra te fazer pegar no sono e dormir como uma criança!

\m/ Cheers Mates!





Pirikitus Infernalis


Comentando o cd que nosso querido amigo Venâncio indicou, me deparo com algo que meus ouvidos estão habituados a ouvir: Glam/Hard Rock. O resultado é positivo, o disco é muito bom, porém não chega perto de ser tão bom como o seu antecessor, e melhor cd do TS, Stay Hungry.

O disco tem seus pontos altos na performance dos músicos e em várias músicas como Come Out and Play, You Want What We Got, The Fire Still Burns, Kill or be Killed e King of the Fools. Essa última, aliás, os vocais de Dee Snider me lembram Dio, obviamente nas suas devidas proporções. (Sei que irei enfrentar as cornetas por isso mas foda-se).

Concordo com meu amigo The Magician nos pontos fracos, pule as músicas Leader of the pack e I believe in you e você terá em mãos um ótimo cd.

Em suma esse disco é o feijão com arroz do Glam/Hard Rock. Revezamento de músicas com riffs bons e baladas grudentas, músicos de maquiagem e um monte de gostosas nos shows.


“It's kill or be killed
Rock or let it roll
Kill or be killed
Burn or save your soul”



Venâncio
Com este álbum do TS percebi que minha visão desta banda era pautada apenas em duas músicas... Claro que atribuir uma opinião numa banda embasado apenas em 2 musicas seria desmerecer o resto de sua obra... Neste álbum temos a verdadeira face do TS, aqui temos seu lado menos pop e mais heavymetal, apesar de alguns chamarem de glamrock (muitas subcategorias em minha opinião).

A falta de notoriedade deste talvez se de por não ter continuado na linha do Stay Hungry (pop). Como ponto alto da obra, temos as letras bem elaboradas e ponto baixo temos os arranjos musicais, talvez um pouco mais de agressividade fosse necessário para torná-la mais metal.

Bem, não se trata de uma obra de arte, mas também não chega a ser uma porcaria como algumas bandas que dizem fazer metal. 6 pitus pra eles.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Bruce Dickinson - Accident of Birth

O 8º álbum a ser comentado pelos metalcólatras é o Accident of Birth, da carreira solo de Bruce Dickinson, lançado em junho de 1997.




Phantom Lord
Considero o Accident of Birth como um dos bons álbuns de heavy metal que ouvi até a exaustão (graças a uma fita gravada por The Magician há anos atrás).
É difícil falar sobre este cd sem citar o Iron Maiden, pois lembro-me que na época em que foi lançado, muitos conhecidos meus diziam preferir a carreira solo do Bruce, e claro, eu também achei este álbum muito mais interessante do que os lançados pelo Maiden entre os anos de 1995 e 1999. Talvez por este álbum trazer uma sonoridade mais pesada do que os anteriores (Tattooed Millionaire e Balls to Picasso) e similar a do Iron Maiden...
É um pouco complicado escolher as melhores músicas neste álbum, pois praticamente todas são boas, mas posso dizer que minhas favoritas são Freak, Darkside of Aquarius e The Magician. Para encerrar, digo que as menos interessantes são Welcome to the Pit e The Ghost of Cain. Nota 8,5.


The Trooper
3
Um dos melhores álbuns solo do Bruce, fico entre este e The Chemical Wedding. É um trabalho balanceado, dá pra curtir todos os instrumentos e o vocal é incomparável, como sempre. Todas as faixas são muito boas, sendo que a que eu menos gosto é "Man of Sorrows" e não consigo me decidir qual a faixa que eu mais gosto, está entre "Omega", "The Magician" e "Arc of Space". As letras são bem viajantes e alguns trechos de música são nostálgicos para mim (o trecho acústico de "Taking the Queen" me lembra o jogo Diablo), algumas distorções utilizadas e efeitos sonoros também são bem diferentes (como no começo da faixa "Accident of Birth").
Enfim, ótimo trabalho, daqueles que você pode ouvir por muito tempo sem enjoar.

Pirikitus Infernalis


Vamos lá... Accident of Birth é o melhor cd do Bruce em minha opinião, contrariando muitos fanáticos pelo Chemical Wedding. Sim, o Chemical Wedding é muito foda, porém o Accident of Birth é mais legal e versátil, superando os bons Balls to Picasso e Tyranny of Souls, e óbviamente o excelente Chemical Wedding já citado. Outro ponto interessante é que esse álbum veio após o experimental e fraquíssimo, em minha opinião, Skunkworks. Tendo Roy Z e Adrian Smith nas guitarras e utilizando de violinos, violoncelos e pianos, Bruce strikes again! \m/

Freak abre o cd com uma paulera na cabeça, já mostrando o que estará por vir. Toltec 7 Arrival sempre foi uma incógnita pra minha pessoa, porém ela precede a poderosa Starchildren, que segue a fórmula da primeira música. Aqui temos uma raridade, Taking the Queen quebra completamente o que vem se apresentando até então, começando com uma baladinha que conforme a música vai se alternando entre o violão calmo e a guitarra seguida da bateria. Darkside of Aquarius e Road to Hell dispensam comentários, de tão boas continuaram nos set lists até o fim das apresentações solos de Bruce.

Depois de outra porrada temos mais uma baladinha, Man of Sorrows. Tudo nessa música combina e é irritantemente grudento, praticamente impossível mudar de faixa. Chegamos a faixa título botando pra f*der, Accident of Birth é sensacional! A próxima é The Magician que continua arrebentando até chegarmos ao ponto fraco do cd, Welcome to the Pit não consegue segurar o nível das outras músicas sendo considerada apenas como legal.

The Ghost of Cain traz a energia de volta ao cd preparando para o grande final. O disco finaliza com 2 baladinhas, Omega e Arc of Space. Uma melhor que a outra, terminando o cd com chave de ouro. Aqueles que pensaram que um disco desse não poderia finalizar com essas 2 músicas tomaram praticamente um soco na cara. Qualidade incontestável em ambas, tornando Accident of Birth quase em um cd nota 10.


Treebeard
Greetings from the Underworld! Mais uma resenha desta "masterpiece" que é o " Accident of Birth " do ilustríssimo melhor vocalista de heavymetal do mundo, Sr. Bruce Dickinson.

Bem, o CD ja começa retardado na musica "Freak", uma musica pesada, regada a riffs com muita pegada e uma distorção demoníaca! Seguida de " Toltec 7 Arrival", que dá aquele tom de viagem espacial, com sonzinhos doidos e um solinho de guitarra bem tranquilo ao fundo, uma musica ótima para viajar nas idéias e que eu gostaria que durasse mais tempo ehehehehe! De repente, aquela calmaria e viagem é interrompida pela " Star Children " que retoma a pegada heavy do CD. Star Children é uma exceletente música, mas uma das melhores ainda estava por vir... Ela começa suave, violãozinho arranhando de fundo, Bruce Dickinson e seus efeitos de delay na voz, tudo indicaria mais uma balada, porém a musica vai crescendo e se tornando mais agressiva e pesada e é claro com uma frase de efeito que acho foda " They've taken the Queen to some better place, so they think as the flames burns low...", bem, daí em diante já vem uma sequência absurda de musicas boas e absurdamente fodásticas.


Vamos lá, começando a sequencia foda... " Darkside of Aquarius ", gostaria muito de usar um palavrão antes de dizer que esta músicas é FODA! Não tenho nem muitas palavras pra descrever esta musica épica! " Road to Hell "traz o calor do inferno e te ensina o caminho correto para lá, sem dizer que a estrada do inferno é cheia de boas intenções... " Man of Sorrows " é com certeza uma das baladas mais bonitas que já ouvi. O solo dela é de um feeling absurdo! Muitos pensam que guitarristas fodas e considerados "DEUSES" são aqueles que solam absurdamente rápido e sem sentido nenhum, pois pra mim, isto é uma fanfarronice! O melhor guitarrista, precisa sim solar rapido também, MAS, deve mostrar a sua agressividade de uma maneira que possa ser compreendida e que seja marcante. O melhor guitarrista sempre se destacará nos solos com mais feelings e estes geralmente são os solos de musicas lentas, como esta e também citando outros exemplos "Nothing Else Matters", "Tears of The Dragons", etc...

" Accident of Birth " e " The Magician " vão te fazer cantar seus refrões o dia inteiro! Ambas excelentes! A musica título do CD descreve o nascimento de Bruce, sua mãe era muito nova quando engravidou dele e tentou abortar, mas não conseguiu. Portanto o "Acidente do Nascimento" do qual fala a música é a visão de Bruce quando tentavam abortá-lo mas ocorreu um acidente: ele acabou nascendo. (fonte retirada do site Whiplash).
" Welcome to the Pit" e " The Ghost of Cain " (musica que consta somente na versão americana do CD) não me chamaram muita atenção. Não se tornaram tão marcantes dentro desta obra-prima e passaram um pouco desapercebidas por mim.
Encerrando esta maravilha, temos " Omega " e " Arc of Space ", cuja a qual foi uma das primeiras musicas que aprendi a tocar INTEIRA no violão junto com meu grande amigo e companheiro de guitarra, o Sr. The Magician. A musica "Omega" me faz pensar em uma cena como o fim de uma grande batalha ao por do Sol, um dia talvez eu faça algum video de trechos de filmes medievais com esta musica para poder descrever melhor o que penso, mas, tirando esta peculiaridade de minha parte, esta música é mais uma das tantas outras que são absurdas neste CD. Já a "Arc of Space" é o descanso que precisavamos depois de tanta porradaria e guitarras distorcidas.
Nem preciso concluir minha resenha (acho que a mais longa até agora), dizendo que este CD é um marco na carreira de Bruce e sem dúvidas, mais uma lenda do Heavymetal!
Cheers mates \m/

 

Metal Merchant
5

Bom, sem dúvidas o melhor álbum da carreira solo do Bruce Dickinson e eu não poderia expressar o quão bom esse álbum é melhor do que meus camaradas de blog já o fizeram, mas a que custo esse CD é tão bom....a que custo???
Depois do lançamento de “Fear of the dark” pelo Maiden em 1992 foram quase 5 anos de tortura e sofrimento para todos os fãs da banda que foram obrigados a ouvir as maiores atrocidades musicais pelas quais não estavam acostumados, entre elas:
1 – Blaze Bayley – o maior exemplo de pessoa errada no lugar errado, com a voz errada na banda errada
2,3 e 4 – Tatooed Millionaire , Balls to Picasso e Skunkworks – O que foi isso? O Bruce Dickinson não tem mãe? Se tivesse, ela com certeza diria para ele que o que ele estava fazendo estava uma merda...
5 – Virtual XI – Apesar de ter sido lançado após o Accident of Birth ainda é legado da saída do Bruce do Maiden
6 – 1998 – Turnê Virtual XI com abertura do Helloween no Sambódromo do Anhembi – A chuva (temporal) que deu não só atrapalhou o show do Helloween como ajudou o Blaze a atrapalhar ainda mais o Maiden...culpa de quem? Do Bruce, é claro, se ele tivesse ido é capaz que nem tivesse chovido!

O PENTELHO
Bom existem coisas no mundo que não parecem fazer sentido sozinhas. Por exemplo, arroz e feijão. Juntos são uma delícia, porém separados não parecem ter graça. Ledo engano.
Se você misturar um arroz com alguns outros ingredientes fica gostoso, feijão também e, alguns dos ilustríssimos companheiros de blog sabem pois já provaram o famoso feijão com pão da dona Dirce.
Bom Bruce e Iron são mais ou menos assim.
Após ouvir os discos solos do Bruce percebi que esta separação foi bastante frutífera, pelo menos para alguém. Paul Diano e Blaze que me desculpem mais sem o Bruce o Iron não é tão épico não, é mais nome.
Sobre a carreira solo do nosso amigo Historiador/Piloto/Cantor Lvl: 10/15/20 não há muito o que ser dito. Ele conseguiu fazer sucesso sem cantar musicas do Iron Maiden ou cantar músicas cópias de sua banda antecessora.
Se pegarmos o álbum em questão "Accident of Birth" podemos ver a beleza de um trabalho solo de impacto. Claro que existem algumas músicas sem expressão como a segunda música " Toltec 7 arrival", que classifiquei como -WTF- e "Omega", mais no geral temos um álbum muito bem equilibrado e com artifícios épicos.
Se analisarmos as músicas "Accident of Birth" e "The Magician" conseguimos elevar o álbum a um nível muito alto, sem contar "Man of Sorrow", "Road to Hell" e "Arc of Space"que são obras de arte além de outras como "Freak", e "Darkside os aquarius" que compõem muito bem o corpo do album.
Na minha opinião, é um álbum bom que da pra ser ouvido por inteiro e que merece todos os méritos pela sua composição e quando é bom não precisa de muitas delongas.
Eu recomendo.


 
The Magician


Deixar para escrever a resenha depois dos demais Metalcólatras é “preju”, pouca coisa sobrou para comentar.
Bem, vamos lá...
É fundamental lembrar o que o vocalista Bruce Dickinson representa para o mundo do Heavy Metal antes de entrarmos no o que é a sua carreira solo.
Impossível não comparar seus trabalhos individuais com a bagagem de oito CD´s gravados com o Iron Maiden (na ocasião em que teve seu ímpeto solista), depois que mudou o mundo do HM com sua carga vocal incomparável e após influenciar uma geração inteira de cantores roqueiros.
Essa pré-análise serve para esclarecermos o impacto que causou “Accident of Birth” para o cenário Metal, pois após o flerte com as sonoridades alternativas nos seus três primeiros trabalhos solos (enquanto paralelamente se apresentava com o Iron Maiden), Bruce Dickson voltava a fazer o que sabe fazer de melhor.
Aquém desses fatores externos resta o espetacular conteúdo de seu quarto trabalho. “Accident of Birth” foi produzido por Roy Z, que um ano após produzir outra grande obra – Time of the Oath do Helloween – caprichara novamente com Dickinson.
Roy também é guitarrista e responsável pela escrita musical da maioria dos sons (exceção para “Welcome to the Pit” e “Road to Hell” de Adrian Smith), mas se destaca mesmo na criação da estrutura e nos interlúdios do trabalho, que aliás são responsáveis em boa parte por não deixar a peteca do CD cair e manter o ouvinte hipnotizado durante os quase 54 minutos de sonzeiras. (como se escuta na faixa 2, intro da faixa 7 e nas emendas da faixa 4-5 – from hell!!! - e 8-9).
Destaco neste álbum (o que incrivelmente ainda não foi postado!) o altíssimo nível de composição das músicas e a performance de Bruce como intérprete das letras, com certeza a melhor de todas que já ouvi em minha vida de metaleiro em um CD.
Finalizando: Nenhum outro disco conseguiu fazer-me escutá-lo tantas vezes no repeat do Micro system, com destaque para “Dark Side of Aquarius” e principalmente “The Magician”.
Impossível não postar:
“I am the living flame and I teach the holy games
Teach the secret of the dance, throw the future in the runes”
“Kick the sand in Satan’s face, I’ve put Jesus in his place
Shaman or priest, it’s all the same
The magician is my name!”
- Bruce Dickinson / “The Magician” -


Joe The Barbarian

Chegar ao acerto desse álbum após tantos erros era o mínimo que Bruce devia aos fãs, mas enfim, eu estive em um show da turnê do Balls to Picasso, no Olímpia na zona oeste de SP há muito, muito, muito tempo atrás e realmente, foi o show mais lixo que eu ví em toda a minha vida, perdeu até pro Raiumundos (turnê Quero ver o oco!), que lástima, só valeu a passagem de ônibus porque após uma ensurdecedora vaia pedindo para tocar Iron Maiden, ele cedeu e cantou The Number... nem preciso dizer que o auge do show foi tocar um épico de outra banda... seria o mesmo que ir ao show do Metallica e esperar pelo famoso cover de Stone Cold Crazy (Queen), uma lástima! Tudo bem, ele talvez seja o melhor vocalista de heavy metal de todos os tempos? Sim, eu também acho, mas enfim o cocô da Paris Hilton fede igual ao meu, então podemos dizer que o glorioso vocal do Iron Maiden fez muita merda. Okay, chega de meter o pau (ahahahha). Vamos ao tal Accident of Birth (AOB), para quem esperava mais um "pé-na-jaca" do Sr. Bruce, se espantou com um álbum muito bom, sólido e equilibrado, que há muito tempo não se via com origem em uma carreira solo de início desastroso como foi com Bruce D. O álbum varia com algumas baladas o que o torna suave para ouvir inteiro, eu particularmente prefiro assim, álbum só com porrada se não for muito bom enche o saco. A voz de Bruce continua e continuará uma das melhores com certeza, o que permite acompanhar as letras em refrões pagajosos como em Road to Hell e Accident of Birth. O melhor é que o disco mostra o Bruce cantando numa sonoridade diferente da do Iron Maiden e nem por isso pior. Mas ainda acho que poderia ser melhor, para o meu gosto as músicas estão muito mais pesadas e o álbum tinha tudo pra ser totalmente destruidor! Em se tratando de guitarras eu acho que Bruce deveria procurar outros nomes... alguns arranjos são bons, mas poderiam ser melhor, passagens pouco exploradas e solos toscos graças ao Adrian Smith. O que se salva dos intrumentos é o baixo, muito bom, já o baterista, não tenho muito o que dizer dele, anão ser que teve uma oportunidade de fazer um solo monstro em The Ghost of Cain e passou batido numa levadinha rock/funk, enfim, o álbum é ótimo apesar de algumas críticas individuais, mas ao contrário de algums metaleiros desse blog não achei tão bom quanto os clássicos da atual banda do Sr. Dickinson. NOTA: 7,5
Kill, Crush n' Destroy...




Venâncio
O álbum se inicia muito poluído com Freak e assim tenta de limpar nas faixas seguintes só conseguindo em suas faixas finais, que também são o destaque da obra: Omega e Arc of Space

Salvo os pontos de destaque o álbum me lembra muito uma variante sonoramente poluída da ultima obra do Maiden, aqui ja criticado o Final Frontier... 6 pitus e um bombeirinho.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Persuader - The Hunter

O 7º álbum (The Hunter da banda Persuader, lançado no ano 2000)





Phantom Lord
Ouvi dois álbuns desta banda há anos atrás, e nesta última semana ouvi o The Hunter algumas vezes, achei um bom álbum, que me lembra vagamente a banda Blind Guardian. Em algumas músicas o vocal parece um pouco mais forçado, mas nada que realmente incomode, os instrumentos (guitarras e bateria...) frequentemente se encaixam no "estilo metralhadora", bastante rápido... Mas faltou algo neste álbum, talvez músicas que se destacassem. O que posso dizer, é que como um todo, The Hunter não me impressionou. Por um outro lado eu poderia compará-lo com outro álbum do Persuader: When The Eden Burns. Daí eu poderia dizer que The Hunter é realmente bom, pois simplesmente deixa a gritaria desconexa e irritante do.When The Eden Burns no chinelo! Não quero me delongar neste assunto... Nota 6,9


Joe The Barbarian
Bem, vou tentar contribuir com esse blog da melhor forma possível, fazendo comentários sobre os albuns escolhidos, especialmente no que se referir a guitarra e a parte instrumental da porra toda...
Persuader - The Hunter: Bom de início já se percebe que a banda carrega o modelo alemão/sueco ou nórdico das bandas de metal daquela região, eu classificaria como power metal, as guitarras acompanham as linhas vocais com temas não tão criativos como outras bandas do gênero, mas emplacam bem no contexto. Individualmente eu achei os pontos mais fracos os vocais e o baixo, o vocal mais expressivo poderia trazer mais originalidade para a banda e o baixo simplesmente acompanha o ritmo e a guitarra base, sem acrescentar muito. Sobre as guitarras o responsável por esse álbum é Pekka Kiviaho e Magnus Lindbloom, Pekka deixou a banda posteriormente e Lindbloom fora contratado só para a produção desse CD, então não diria que reflete bem o que a banda representa atualmente, mas vale considerar que as guitarras não apresentam nada de revolucionário, o forte dos solos são os arpegios e sweeps, com alguns tappings bem discretos. Destaque para a primera e a sexta faixas que são as mais atraentes. Para finalizar acredito que Persuader não seja uma banda indicada para alguém que procura algo novo ou original no heavy metal, mas até que vai bem no player de bolso misturada aos clássicos de sua preferência. NOTA: 6,5
Kill, Crush n' Destroy...



Treebeard
Hello fellas! Bom, vamos lá! Escutei o CD diversas vezes de ontem para hoje para a chegar a conclusão de que é fraquinho este album. Infelizmente, não tenho base e nem alguma outra referencia desta banda para dizer se este CD é o mais fraco ou um intermediário. O que pude escutar, foi o que nosso amigo Bárbaro citou acima. Vocais bem fraquinhos, linha de baixo sem muita expressão, apenas seguindo riffs da guitarra e guitarrinha padrãozinho de heavymetal. A primeira faixa " Fire at will" achei muito legal e empolgante e a musica tema do CD "The Hunter", também achei muito boa, pois possuí um refrão que gruda na cabeça e incita a violencia. A musica "Secrets" e "Escape" também me pareceram legais, porém nada lá muito absurdo.


Pela quantidade de vezes que escutei e pela intensidade, posso dizer com segurança de que é um CD pouco expressivo e com no máximo 2 ou 3 musiquinhas um pouco marcante. Fico no aguardo para alguma indicação de outro titulo desta banda para poder comentar... Quem sabe no futuro algum outro titulo não entre aqui no blog e cause um impacto diferente do que o album The Hunter.
Cheers mates \m/


Metal Merchant
5

“The Hunter” é o primeiro CD da banda Persuader e logo de cara mostra como Heavy Metal tem que ser: Agressivo, cru e rápido, sem firulas, sem perda de tempo na medida exata para tornar-se um dos melhores CDs da minha coleção. Além disso, dois pontos importantes dão maior destaque a esta obra:


1 - Ahhh.... o infame lado B do Metal...

Nada me agrada mais do que Heavy Metal na sua forma mais pura, sem restrições, sem gravadoras pentelhas, sem Fãs, sem grandes projetos, sem dinheiro, sem medo de errar, sem grandes expectativas e sem nada que possa atrapalhar a verdadeira fonte de criação do Metal que é o coração de cada metaleiro...

Na criação de uma banda tudo é mais “puro”, mais mágico e mais épico, já que tudo o que se faz é pela música, pelo Metal e não para agradar fãs retardados, manter-se “fiel a fórmula” ou porque a gravadora está mandando gravar. Na pior das hipóteses as bandas novas não tem nada a perder, então elas tem o poder de gravar aquilo que elas realmente querem gravar...

Alguns exemplos de “primeiros CDs” que mudaram o mundo como conhecíamos:

- “Kill ‘Em All” – Metallica

- “Legendary Tales” – Rhapsody (of Fire)

- “Ecliptica” – Sonata Arctica

- “Unification” – Iron Savior

- “Angels Cry” – Angra

- “The Metal Opera” – Avantasia

- “Holy Diver” – Dio (esse conta?)

- “Walls of Jericho” – Helloween

- “Battle Hyms” – Manowar

- “Sirens” – Savatage……Entre outros….


2 – A virada do milênio

Pode parecer irrelevante, mas o contexto no ano 2000 era completamente diferente do que em 1990. Olhando para a lista dos 22 CDs mais votados pelos Metalcolatras, se não me engano 3 ou 4 somente são do anos 2000 para cima e NENHUM dos CDs é de uma banda que foi formada depois do começo de 2000.

Disso vem aquela pergunta que todos temem, mas tem rondado nossas mentes por muitos anos...

O Metal está morto?

Bom, de acordo com a lista dos Metalcolatras pode não estar morto, morto, mas está certamente definhando a ponto de ir de encontro a luz logo logo, já que “tudo” de bom que podia ter sido lançado no mundo do Metal já foi...

...é por isso que um lançamento como este CD do Persuader em um mundo amaldiçoado por quase 10 anos de lançamentos profanos como “Load”, “Reaload”, “Garage Inc”, “Risk”, “Jugulator”, “The X Factor”, “Virtual XI”, “Pink Bubbles Go Ape”, entre outros mostra que ainda existe uma pequena resistência a !@#$% que transformaram o nosso mundo na década de 90.


The Trooper
3
Álbum interessante, não é fantástico mas também não é de se jogar fora, é o típico álbum que eu deixaria tocando de fundo quando estivesse enjoado de ouvir os clássicos. Entretanto não gostei dos vocais, nem de como a letra se "encaixa" com a música, a equalização é boa para os instrumentos, mas para os vocais lembra Follow The Blind, do Blind Guardian, aliás o vocalista lembra o Hans Kursch primevo, que eu não aprecio muito, embora em alguns trechos também lembre o vocalista do Iced Earth (Barlow?), o qual eu também não sou muito fã. As letras parecem poesia, e para minha mente simples, uma poesia que não faz sentido algum, tornou o significado delas obscuro, logo, só consegui ler até metade do álbum, depois deixei o som rolando e fui resolver outras coisas. O som em geral, lembra Iced Earth em muitos pontos (o que me agrada), mas não é algo que me deixe fascinado. Para um começo de banda está muito bom, talvez trocando o vocalista melhore (brincadeira, veja o Hans no álbum "Imaginations From The Other Side", se tornou um dos vocalistas indispensáveis do metal), mas em comparação com os 1°s álbuns de bandas citados pelo Mercante, não chega no chinelo de Angra, Dio, Metallica e Manowar.


The Magician

Solos de guitarra bem executados, repentes de cordas bem elaborados, bateria atacada intensamente, bases trabalhadas, fading aways, leadings de baixo distorcido e vocais “nervosos”. Esses componentes acrescidos da contextualização pesada e às vezes soturna são tudo que Heavy Metal deve ter, correto?

Não.

Persuader erra em “The Hunter” no que muitas outras bandas de carreiras instáveis também erram: prioriza o gênero musical antes da música em si. Por vezes durante a execução do disco me surpreendi com um riff novo ou um bridge cantado em coral e pensei comigo: agora vai!

Mas não foi. É como se os componentes que citei no começo do texto fossem utilizados na hora errada. Ou seja, algumas musicas dão a impressão de ser uma espécie de franksteins, com pedaços independentes utilizados na mesma faixa.

Ainda assim seria injusto não analisar Persuader em “The Hunter” no contexto em que a banda se encontra. Até agora tão somente comentamos unanimidades quando nos referimos às bandas citadas no blog, importante lembrar que essas bandas produziram em média mais de dez álbuns cada, consolidando suas carreiras em mais de um trabalho.

A sonoridade tem inspiração em bandas como Blind Guardian e Running Wild o que agrada bastante. Ao compará-la com bandas criadas na mesma época, em meados de 2000, o Persuader não fica atrás.

Em termos gerais The Hunter é um bom álbum e guardada as proporções possui a mesma qualidade que bandas emergentes do Metal atual, como Savage Circus e Dragon Force.

Fica registrado como crítica a falta de uma identidade única dentro de uma mesma melodia, aceitável para uma geração que tem a responsabilidade de dar continuidade e ao mesmo tempo reinventar o consagrado estilo musical que nós, os “metalcólatras” tanto admiramos.


Pirikitus Infernalis


Um Power Metal sueco que têm claras influências de Blind Guardian e Nocturnal Rites, The Hunter é o primeiro cd da banda, um ótimo cd. Esse cd não tem nenhuma música que logo de primeira faz você pensar “Que música do c...”, porém não tem nenhuma música ruim...no máximo você terá que ouvir algumas vezes para constatar que uma ou outra música é realmente legal. The Hunter possui uma trinca de músicas iniciais muito boa: Fire at Will, As you Wish e Cursed (a mais legal das 3 na minha opinião). Já conseguimos destacar o vocalista Jens e o baterista Efraim que é um insano.

No recheio que o cd tem seu ponto mais alto, a faixa título definitivamente é a melhor do cd, seguida da instrumental Secrets e a música que ganhou o prêmio Blind Guardian: Escape(uma música muito boa mesmo!). Heart and Steel segue uma linha um pouco diferente e tem um refrão que me lembra a banda Majesty, uma música muito legal. Para fechar temos as boas músicas ...And There Was Light e My Life For You. Essa última particularmente possui um final que é excepcional, com violões e uma melodia muito agradável.

Como dito anteriormente, esse cd não é uma obra prima, nem mesmo aquele cd de bandas gigantes do metal que de primeira te cativam, porém é um metal muito bem executado por uma banda extremamente competente que em vários momentos chama a sua atenção para alguns pontos.

Ps: Apenas como curiosidade, se você gostou do estilo “Blind Guardian” dessa banda, Jens Carlsson (vocal) e Emil Norberg (guitarra) também participam de uma banda chamada Savage Circus (Originalmente criada pelo ex batera do Blind, Thomas Stauch). Se quiser, confira as músicas Evil Eyes e Between the Devil and the Seas.

“You have been sentenced so run for your life.
A sick addiction, beware The hunter…”


O PENTELHO

Esse review será interessante porque não me recordo de ter ouvido nada de Persuader, portanto, é uma oportunidade gerada pelo blog que me permitirá ampliar meus conhecimentos de banda.
Enfim vamos lá.
O álbum já começa empolgante. Gosto de musicas assim que empolgam, riffs rápidos, guitarras, baixos e bateras trabalhando a mil e o melhor é que tudo isso em "Fire at Will" primeira música.
Quando entramos em "As you Wish" começo a notar que alguns amigos meus estavam certos nas brincadeiras: "O cara tem um vocal parecido com o o do Blind mais Blind é melhor".
Sim o vocal é semelhante ao vocalista do Blind Guardian e , honestamente, eu acho Blind melhor porém não significa que minha primeira impressão de Persuade foi ruim.
Pelo contrário estou ouvindo "Cursed" e até agora foram 3 músicas ouvidas e 3 aprovadas.
Banda boa que eu deveria ter ouvido antes. Tipo ouvir esse cd no trânsito ou em alguma outra situação estafante me deixaria relaxado. É o tipo de som libertador, tira o estresse.
A faixa título "The Hunter" é muito bem feita também, mais de 7 minutos de pura musica boa mistura de guitarras, violões e baixo tudo na quantidade certa e no momento certo. Efeitos e distorções na medida, ta tudo muito bom.
Não tem muito que falar ou destacar. Por ser a primeira vez que escuto eu estou muito satisfeito com o álbum, a banda, as musicas, tudo.
Olha passei a gostar de mais uma banda após ouvir esse álbum.




Venâncio
Apesar de ser redundante com relação a demais comentários deste álbum, reforço sua clara semelhança por analogia à Cavaleiros do Zodíaco.

Belas armaduras com características próprias bem marcantes ainda mais considerando a variedade apresentada, nomes de golpes muito loucos, personagens legais, muito sangue, animação bem feita, inspiração histórica legal... mas o enredo que une tudo isso é uma bosta...

E esse álbum não foge disso, servindo como som ambiente, não algo pra prestar atenção, mas teve uma importante função para mim me obrigando a revisar minha critica do "Angel of Retribution", creio não ter dado a devida atenção a ele, 3 pitus pra ele.