Phantom Lord
Depois de muito tempo (desde a Turminha de Ódio do Obituário postado por Magician em julho de 2012) temos o retorno do goblinoid death metal... Na verdade o vocal do Wintersun, às vezes se aproxima do gutural médio do Avatar...
A parte instrumental fica próxima do speed metal, talvez se aproximando um pouco do power... Como eu já comentei em alguma outra resenha, ambos subgêneros podem ser chamados genericamente de metal melô...
Mas para tentar explicar (mais uma vez) o quanto o vocal gutural é mono-tônico e infectante, prestem atenção que quando o guitarrista veloz e pomposo tenta acompanhar o ritmo do vocal (em Battle Against Time por exemplo) ele apenas repete umas poucas notas freneticamente até o cessar do vômito. Isso sem contar a bateria que vira um mero espancamento de lata em vários destes momentos.
A verdade é que eu já ouvi a minha cota máxima do enraged gorfo metal... Mesmo com aparições breves de outros tipos de vocal (meio melódico), um álbum tão desguelado e vomitado se torna tosco e irritante em poucos minutos. Outro agravante é que no decorrer do álbum as faixas vão se tornando cada vez mais longas, aumentando o tempo de regurgitação...
Enfim, pode ser um prato cheio para os fãs do estilo... Para mim os poucos (quase) destaques ficam em introduções e momentos sem vocais...
Beyond the Dark Sun 5,2
Winter Madness 4,0
Sleeping Stars 4,7
Battle Against Time 4,2
Death and the Healing 6,0
Starchild 4,5
Beautiful Death 3,9
Sadness and Hate 4,2
São aproximadamente 50 minutos de regurgitação... Haja estômago.
Nota Final: 4,5 (ainda vou inventar um modificador negativo para essa gorfaria)
The Magician
Não gostei, obrigado.
Os vocais são fracos e não trabalham com melodia, logo sua participação se resume à uma interlocução distorcida e sem expressão (eu sei, é estilo Black Metal). Tudo isso sobre uma base musical média e repetitiva, sem momentos memoráveis que justifiquem pelo menos o porquê fazer o disco.
Nota 3,5 ou \m/\m/.
P.S: prefiro estilo "cabeludo chorão"; não sou finlandês, sueco, norueguês, anti-cristo, não tenho nada a ver com os "problemas" sociais desses países que geram desvios ou "sub-produtos" com cara pintada e tendências homo sexuais, em uma sociedade quase perfeita de PIB per capta e IDH referenciais...
Resenho o que escuto, e isso é uma bosta. Caso tenha mais de 12 anos e seja esclarecido sobre como o mundo funciona não existe razão para escutar esse tipo de merda.
Foda-se se você pinta a cara, engole sêmen e é fã do Manson Family, no braço eu arrebento suas fuças, seu filho da puta.
P.S2: Não foi direcionado a você Merchant, que é apenas um cara com gosto bem ruim.
The Trooper
Hahaha, depois de rir com a rasgação de tanga do Magician, eu ri na primeira linha sobre a banda na Wikipedia, segundo o site, o nosso amigão, Jari, começou a banda "to make sounds that make you feel like you are floating in space"... bem que eu senti um congelamento e descompressão mesmo, mas embora esse instrumentalzinho de Sonata Arctica possa levar a tal ambientação, os vocais não, não faz o menor sentido (o espaço deve ser bem mais tranquilo, já que não possui ar pra transmitir as vibrações das cordas vocais do Jari). A verdade é que o Mercante postou este álbum (aliás, sem saber nem mesmo o nome do álbum - o título do post está errado, já que o álbum é homônimo à banda) por birrinha, sim, ele não gostou da afirmação de que é contraditório, e que embora reclame de cabeludos chorões, postou mais álbuns destes do que de todos os outros subtipos de metal. Mas não adianta não, ele é contraditório sim, afinal, dizer que Chaos AD é uma bosta, e postar esse álbum é uma afronta. A verdade é que o Mercante gosta de metal espadinha apenas, daí se o vocalista gorfa em cima da espada não importa para ele.
Bem, sobre o álbum, os bocós acima o resumiram bem, a única faixa que é legalzinha e dá pra prestar atenção é Death and The Healing, que aliás destoa do álbum por ser a mais prog de todas (outro subgênero que o Mercante baba ovo), o restante é Rhapsody misturado com death metal, ou seja, uma mistura do entediante com o irritante ... o resultado foi esse inusitado álbum.
Nós já discutimos sobre quando determinados tipos de vocais seriam bem utilizados em uma música, e não vou entrar nessa discussão novamente (post do Haggard, por exemplo. Um exemplo clássico de bom uso, seria a faixa Shadow Island da banda Sinergy, no álbum Suicide by My Side).
Não há destaques.
Nota: \m/\m/\m/
p.s.: é melhor vc escrever logo algo pra defender esse álbum aí Mercante, da última vez o Pirikitus demorou e a gente teve que ficar lendo comentário idiota, do tipo "vcs não tem capacidade técnica para resenhar o álbum".
Metal Mercante
Os comentadores acima não tem capacidade técnica para avaliar este álbum!
Se o cara é poser é porque o cara é poser, se o cara canta fino é cabeludo chorão, se o cara imita fulano é um “imitão”, se o cara canta canta gorfando é uma bosta, se tem tecladinho é lixo, se o instrumental é mais complexo é prog, prog é uma bosta, se tem uma mulher cantando é cabeludo chorão, se tem espadinha é poser, bla bla bla…vão a merda todos vocês!
Eu, por mais de uma vez, já fiz a proposta de mudar o nome do blog para “Metallicolatras”, pois é só isso que meus colegas de blog são capazes de escutar e todo o resto é lixo…
Aproveitando que este é um post de lavação de roupa suja vou fazer aquilo que todo acadêmico arrogante faz:
Citar suas próprias publicações!!!
Vamos voltar 3,5 anos no passado para o começo do Metalcólatras e revisitar meus comentários no CD Master of Puppets do nosso querido Metallica, onde eu comentei que a repetição, familiaridade e complexidade são a chave para o gosto musical.
“…Vários estudos mostraram que ao ouvir repetidamente partes de músicas, especialmente com ritmos incomuns ou acordes discordantes podem levar a um aumento na sua preferência (Bartlett, 1973; Hargreaves, 1984). Além disso, essas pesquisas mostraram que ocorreu um aumento na preferência por músicas no mesmo estilo dos pedaços de músicas repetidos.
Outros pesquisadores chegaram a criar um modelo de Complexidade Ótima (Finnas, 1989), onde a preferência por músicas segue uma relação de U invertido com a familiaridade, ou seja, a repetição de uma música aumenta a preferência da audiência e ao mesmo tempo diminui a complexidade subjetiva da música até um ponto máximo onde a audiência passa a considerar a música simples e sua preferência decresce.
Além disso, existe o efeito social onde os pesquisadores descobriram que estudantes tendem a ajustar as notas dadas às suas preferências para que estas fiquem mais próximas as notas dadas pelos “líderes” do seu grupo social (Inglefield, 1972).
Além disso, a aprovação de um “disk Jockey” (qualquer outro expert ou pessoa de prestígio) é importante na formação das preferências
…”
Resumindo…Meus coleguinhas viveram em um mundinho fechado, comendo bolinho de chuva, escutando Metallica e jogando Mario Kart, era de se esperar que eles fossem tecnicamente incapazes de resenhar qualquer coisa que diferencie muito do feijão com arroz que eles estão acostumados…
Agora, para você (caro leitor), que consegue ouvir mais do que três notas escute esse álbum, eu gostei bastante…
Nota: 8.5
Para não reclamarem que aqui só se postam álbuns de "Cabeludos Chorões"...
ResponderExcluirEsse é um "cabeludo gorfão"...
ResponderExcluirAcho que depois do comentário do Phantom é melhor só portarmos cabeludos chorões...aparentemente ele gosta mais...
ResponderExcluir*postarmos
ResponderExcluirSe comparado com o goblin-death-metal sim... "Gosto mais" dos chorões... Mas os chorões não estão, de um modo geral, nem perto do topo da lista de bons trabalhos do rock/metal. Praticamente qualquer heavy metal tradicional e thrash não gorfado superam os chorões e os goblins.
ResponderExcluirFoi uma resenha menos técnica do que o de costume, me desculpem... hehe
ResponderExcluirKKKKKKK... o que foi isso, Magician?
ResponderExcluirCerteza que foi por conta do meu post no Virgin Steele...
ResponderExcluirNa verdade foi mais por conta de sua resenha clássica do Chaos A.D, onde você afirma que o material supostamente serviria como uma espécie de prova de auto-afirmação pós puberdade... e esse é exatamente o caso aqui;
Excluircaso você leia sobre as motivações "oficiais" de bandas como Gorgoroth. Mayhem e Marduk, ... são bichinhas que querem chamar atenção (da mãe) e se apropriam de algo que não é deles (o Rock) para externalizar seu íntimo de crianças carentes. Uma puta viadagem...
No fim Mercante, eu e vc nos igualamos com resenhas toscas e descabidas...
apesar que lendo novamente agora, acho que essa foi minha melhor resenha!
Aliás, por que o Magician fez a resenha deste álbum e não fez a do Children of Bodom, que ele próprio sugeriu?
ResponderExcluirChidren of Bodom foi um erro....
Excluirpqp, o Merchant errou o nome do álbum??? que nível chegamos heim... apesar que no caso deste disco ter nome ou não, tanto faz....
Ei! o Sonata tem composições bem melhores!
Hwahahahr. Finalmente o Magician fez uma resenha objetiva.
ResponderExcluirGorfar na espadinha descreveu bem a mescla dos sub-gêneros musicais.
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Hwahahahaha. Rasgando a tanga e se escondendo atrás do argumento de que todos só gostam do Metallica de novo, Mercante? Que vergonha de tua resenha... Nem falaste do álbum em si.
ResponderExcluirObs.: Não eram bolinhos de chuva, eram rosquinhas com sabor limão-ralado ou bolinhos de trigo com tomate.
Obs 2.: Nunca nos vencerá no Mario Kart do SNES.
hahahahah, "bolinho de chuva" foi foda demais ! kkkkkk
ResponderExcluircaguei de tanto dar risada!
Quero ver bater meus recordes em Mario Kart, Mercante!!! Bowser for the win!!!!!Seu chorão contraditório!!!
ResponderExcluirAlém de colocar o nome errado do álbum, ainda some com a imagem, Mercante maldito! Arrumei a imagem mas não sem deixar uma reprimenda na apresentação.
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