quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Fear Factory - Demanufacture

Sei que já faz um belo tempo que não dou as caras por aqui, porém para não quebrar o ciclo de postagens, ai vai a minha indicação! Album Demanufacture, lançado em 1995, da banda de Metal Industrial Fear Factory! Cheers \m/
- Treebeard






Phantom Lord

...Já que perdi meu tempo vamos lá:
Depois de muito tempo apenas ouvindo falar desta banda ocasionalmente, escutei um álbum do Fear Factory (por recomendação do mega-ausente Treebeard).
Era quase o que eu esperava, após ver breves descrições e rotulações sobre a banda na internet. Na verdade eu esperava algo mais “extremo” e mais eletrônico.
Afinal o que diabos é “extremo”? Bom, não existe uma verdade absoluta para o metal extremo, eu acho que bandas deste gênero são similares às bandas de thrash e/ou death metal, só que colocam outras coisas acima da musicalidade: agressividade, velocidade, temas sombrios, estilo de vida, revolta, urros, gorfos e várias outras baboseiras...
Enfim, o tal do metal extremo não é um estilo musical e sim uma corruptela, pelo simples e óbvio fato de deixar a musicalidade de lado.
Este álbum do Fear Factory não é a coisa mais extrema que ouvi, nem a pior, mas tem mais pontos negativos do que positivos.

Em relação as pitadas de som eletrônico espalhadas pelo álbum... elas não chegam a incomodar, mesmo porque nem aparecem em todas as músicas do Demanufacture. Ou seja, os pontos negativos são as características que acabam fritando minha paciência: o vocal que alterna entre “sou revoltado” e sou “ghotic-grunge”... (combinação medíocre) e a repetição sonora em certas músicas que também pode ser chamado de falta de criatividade para música (afinal o Fear Factory até é criativo para fazer barulho). É realmente difícil ser "musicalmente-criativo" quando se tenta ser o mais agressivo ou mais rápido, enfim quando há tentativa de ser “extremo”.

Algumas músicas se destacam por ser um pouco diferentes, mas não por ser melhores, por exemplo: Dog day sunrise...
As piores faixas do álbum Demanufacture são: A Therapy for Pain, Pisschrist e Replica. Como um todo, este álbum não é horrivelmente insuportável como alguns outros que passaram aqui pelo blog, mas é um trabalho que se distancia do heavy metal. Conclusão: disco de vertente mequetrefe do rock / metal.

Nota: 4

The Trooper

3Taí algo que eu esperava ser muito podre, entretanto achei razoável. Esse álbum me lembrou um pouco o "Arise" do Sepultura, com uma pegada moderninha (os vocaizinhos "a la" Slipknot e o som eletrônico). Eu diria que com um pouquinho mais de criatividade esse trabalho seria bom, a banda usa as velhas letras de "mamãe quero ser mau", apelando pro sangue, violência, morte e destruição e "mamãe sou anti-cristo", mas sem nenhuma construção interessante, mas o instrumental tem muita energia, o vocalista manda muito bem, e embora algumas faixas se pareçam muito, dá pra distinguir algumas, ponto notável para álbuns que seguem a linha thrash. Se comparar com a única coisa que eu ouvi com o rótulo de metal industrial, Rammstein, sou bem mais Fear Factory, embora pelo que eu andei lendo, parece que a banda começou com uma pegada thrash e foi caminhando para o new metal.


Meus destaques vão para Dog Day Sunrise e HK, e o ponto negativo para A Theraphy For Pain, que me lembrou da parte ruim de Type O Negative e é tão chata que quase baixou a nota do álbum pra baixo de 6.




Nota: 6,7.


The Magician


O Fear Factor consegue transmitir sua proposta principal como banda de groove/industrial: o medo.

Mas não por causa da ambientação e artifícios sonoros da produção e sim por causa da péssima qualidade do álbum, ... que medo...

Na primeira vez em que escutei até não achei tão ruim assim, talvez porquê quando nos deparamos com os trabalhos que fazem parte dos segmentos mais pesados do Metal, acabamos ouvindo-os de maneira mais "descompromissada", e o peso colocado nas distorções juntamente aos demais componentes até que agradam.

Mas o peso também carece de coerência e preocupação com as composições em geral. E prestando a atenção mais a fundo no trabalho, acaba que isso não acontece em Demanufacture, um álbum que se arrasta em sequencias de músicas (?) lamentavelmente tediosas, mesmo com interferência do bumbo duplo e das tais distorções.

A abordagem dos vocais alterna entre o gutural monstruoso e o suave soturno, aquele utilizado por Peter Steele em seus trabalhos no TON, que aliás provavelmente tenha sua influência sobre o terceiro álbum do Fear Factor, pois alem das partes vocais ouve-se também aquele doentio teclado gótico passear pelas faixas do Demanufature.

Essa postagem me fez lembrar o extinto gameshow da MTV - "Garganta e Torcicolo", em que o apresentador JG "tirou um côco" com o Metallica dizendo que o som deles era "MUI-TO LEN-TO...MUUI-TO LEEN-TO...", para em seguida no programa seguinte colocar em sua trilha sonora o som do Fear Factor afirmando: "Isso aqui é uma pauleira do kar@#%$!!". Será que ele escutou a música "A Therapy for Pain"???

Gosto da idéia e da temática da banda, sobre o dilema (direcionado para o apocalíptico) homem vs. máquina, mas poderia ser muito melhor traduzido tanto na sonoridade quanto na retórica mesmo. Dá a impressão que os americanos roubaram uma boa ideia de alguém pra fazer uma bela porcaria

Nota: 4 ou \m/\m/.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Led Zeppelin - Led Zeppelin IV

O álbum Led Zeppelin IV, lançado em 1971 pelo Led Zeppelin foi escolhido por votação aberta na disputa entre este e Highway to Hell.




Phantom Lord

Após ouvir “trocentas” músicas do Led nas programações das radios por aproximadamente 10 anos (entre 1996 e 2006), ouvi os 4 primeiros álbuns de estúdio destes “dinossauros” do rock. A sonoridade (principalmente nos 2 primeiros discos) me pareceu bastante próxima do blues. Mas o que impressiona são as músicas do tipo “rock pauleira”. De onde os caras tiravam tais idéias? Talvez foram inspiradas em algumas músicas de bandas como Cream e Jimi Hendrix?... Definitivamente estas músicas do Led devem ter servido de inspiração para diversas bandas dos gêneros mais pesados do rock (como o metal).

Sem dúvida alguma, o álbum que mais me chamou atenção entre estes quatro do Led Zeppelin foi o Led Zeppelin IV. Black Dog e Rock n Roll, são aquelas músicas que todos já ouviram em algum lugar... estes dois clássicos foram tocados inúmeras vezes nas rádios, sendo a segunda faixa a minha música favorita feita por esta banda. The Battle of Evermore mostra um pouco de experimentalismo... Stairway to Heaven é um hino mega-idolatrado do rock, definitivamente uma boa música. Misty Mountain Hop é mais um criativo e bom rock... daqueles que também tocaram várias vezes nas rádios-rock. Four Sticks... ta aí uma música diferente, na verdade até esquisita. Going to Califórnia é razoável... um acústico um tanto “deprê”. Para finalizar When the leeve Breaks também é boa. Estranho como eu tenho a impressão de que todas as músicas deste disco tocavam na rádio frequentemente, talvez este seja o trabalho mais comercial e/ou divulgado do Led Zeppelin... e o melhor deles também.
A sonoridade varia bastante, não parecendo repetitiva em momento algum, enfim Led Zeppelin IV é um grande álbum... um clássico do Rock.

Nota 7,8.


The Trooper
3
Um clássico, não há muito mais o que dizer sobre este álbum. O instrumental é envolvente e algumas composições extraordinárias, arrisco a dizer que, se você excetuar todas as letras que falam de "pegação", temos o fundamento do power metal (The Battle for Evermore e Stairway to Heaven). É claro que este é um álbum de rock'n roll, com uma pegada de blues, leve em consideração a época e quantas vezes aparece nas letras alguma garota com flores no cabelo, e embora algumas faixas (explicitamente Rock And Roll) sejam a epítome do rock'n roll, outras tem uma pegada muito light, logo, minha nota segue meu gosto pessoal mais pesado, mas é impossível desmerecer o trabalho desses caras, que inovaram em sua época e construíram algo lendário que é o alicerce de tudo o que nós metaleiros gostamos hoje em dia (junto com os pedreiros do Sabbath e outros).
Destaque para Rock and Roll e Stairway to Heaven, que é, com certeza, uma das melhores músicas já criadas até hoje, em todos os quesitos.

Nota: 7,5.

The Magician

Em minha opinião, a maior banda de rock de todos os tempos.

Se “The Beatles” alimentou o Rock no mainstream por dez anos (60’s aos70’s), o Led Zeppelin foi o grande responsável por continuar esta saga por mais dez (70’s aos 80’s). Não estou desmerecendo o resto do cenário com sua pluralidade e profusão de bandas grandiosas que existiram durante este período e que foram também fundamentais para concepção e maturidade do Rock’n Roll, mas estou dizendo que o Led foi a maior delas e os outros de uma forma ou de outra “corriam atrás”.

Além disso, acredito que a música de Plant, Page e Cia. foi a grande responsável por criar o Hard Rock, o verdadeiro“coração do Rock”.

Sobre a banda e sua formação há de se dizer que era um dos Dream Teams da cena inglesa da época, não foi um acerto de primeira e houve muitas experimentações até a formação do Zeppelin de Robert, Bonham, Jones e ele: Jimmy Page.

Todos sabem sobre a nítida qualidade dos vocais, do contra baixo e da bateria do grupo, mas com certeza a mente mais brilhante era responsável pela super-premiada guitarra Ledzeppeliana.O cara começou como músico de estúdio e suas interpretações estão em músicas como“Twist and Shout” e “Girl You Really Got Me” sob a estampa da gigante EMI. Tocou ao lado de Eric Clapton, Jeff Beck e era um dos grandes nomes da cena mesmo antes de inventar o Led Zeppelin.

Em meu entendimento Page foi responsável por sofisticar os arranjos criados por seus antecessores, que antes eram moldados com levadas sobre bases de acordes primários para sustentar a melodia vocal da mesma forma que funciona um leito de um rio; Page (e sua geração de guitarristas) dava muito mais ênfase aos floreios e aos riffs“desenhados”, o que motivou de certa a forma a visibilidade da guitarra na frente dos outros componentes das bandas de Rock. Esses riffs progressivos são a marca registrada de Page, que lembram em alguns casos uma breve evolução sobre uma escala (como em “Black Dog”) e com o uso de mais um ou dois acordes nos versos, eram o suficiente para nortear uma música inteira; tamanha a riqueza e criatividade colocadas nessas linhas de composição.

Alem disso o músico criou solos e construções melódicas emblemáticas, como no caso de “Stairway to Heaven”, música que por si só, merecia um post exclusivo aqui no blog.

Entendo Jimmy Page e Richie BlackMore (guitarrista e co-criador do Deep Purple) como uma espécie de reencarnação de Beethoven e Mozart nos tempos modernos, suas idéias e abordagens reconfiguraram o panorama musical da época e definiram axiomas para o conceito do Rock And Roll e de suas gerações sucessoras.
Cinco das sete músicas em “Led Zeppelin IV” são verdadeiros clássicos, e uma é obra-prima (provavelmente a maior de todas elas); nota: 9 ou \m/\m/\m/\m/\m/.

Pirikitus Infernalis

Banda lendária no blog, é hora de Led Zeppelin. O quarteto mais queridinho da Kiss FM chega aqui com o seu poderoso Led Zeppelin IV.

Este cd possui músicas que mesmo quem não gosta de rock conhece, como Stairway to Heaven, Black Dog, Rock and Roll e Going to California. Talvez Misty Mountain Top seja conhecida por alguns, mas não podemos parar por ai.

O Zeppelin provavelmente disputava com o Doors (e talvez SteppenWolf e Jethro Tull estejam na parada) sobre quem era a banda mais chapada e viagem dos anos 70. Alguns sons que eles fazem é uma trip pra outro planeta, e isso as vezes pesa. Isso é o que se percebe em músicas como The Battle of Evermore, Four Sticks e When the Levee Breaks. Os caras são bons demais, porém qualquer viagem excessiva cansa até mesmo os mais empolgados viajantes.

Devo concordar com nosso amigo Magician sobre a importância de Jimmy Page nesse cd, nessa banda e na história do rock. Esse cara transforma riffs, acordes e solos em poesia, e isso não é exagero não, a guitarra de Stairway to Heaven (que solo é aquele? Eu tenho CADA NOTA memorizada no cérebro) deve estar entre as Top10 das mais belas do rock. John Bonham sempre merece destaque, provavelmente o bateria com o maior swing da história. Robert Plant lidera a trupe, se bem que seus gemidos excessivos me irritam.

Um cd que possui seu lado brilhante e seu lado hippie.

PS: ACDC > Led Zeppelin

Ps²: Cuidado com o excesso de Led tocado na Rádio Kiss FM, isso pode fazer você começar a pegar raiva da banda...

Top 3: Black Dog, Rock and Roll e Stairway to Heaven. A mais chatinha é a Four Sticks.

Nota: Normalmente ele levaria 7,5, porém Stairway to Heaven carregou um 8 nas contas.


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Led Zepellin IV VS Highway to Hell

O vencedor terá seu conteúdo analisado pelos metalcólatras.


(Votação aberta a todos participantes e visitantes do blog. Escolha um álbum e confirme o voto.)




segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Testament - The Legacy

O álbum The Legacy, lançado em 1986 pelo Testament foi escolhido por votação aberta na disputa entre este e Silence.


Phantom Lord

Escutei uma música do Testament há um tempo atrás e achei interessante, por isso acabei votando neste álbum. Mesmo porque já ouvi o Sonata algumas vezes no passado e achei a maioria de suas músicas entediantes...
O álbum The Legacy começa com Over The Wall, um bom metal-pauleira, segue com The Haunting, Burnt Offerings, Raging Waters e C.O.L.O.T.D. Estas músicas individualmente não são ruins, mas todas possuem características obviamente similares com as melodias focadas em velocidade e agressividade. Apesar de Burnt Offerings possuir uma breve introdução diferenciada, estas quatro músicas acabam se mesclando em uma espécie de "rustic thrash mass"... parecem rascunhos de heavy metal.
De First Strike is Deadly em diante o álbum recupera um pouco de sua sonoridade criativa, tornando-se mais escutável.

O vocal canta de um modo parecido ao Mustaine do Megadeth, a parte instrumental segue o estilo das bandas thrash metal da mesma época (anos 80) mas sem inovar muito e as letras parecem todas baseadas em contos de terror e temas afins.
Talvez o maior problema do álbum é o fato dele seguir o estilo das outras bandas já existentes, pois o Kill em All do Metallica inovou lá pelo começo dos anos 80, o Megadeth inovou com seu vocal "barking-squawking" pouco tempo depois, o Slayer aproximava o thrash do death metal, mas o Testament... parece ter pego um pouco disso tudo sem adicionar nada.
Enfim, o álbum está repleto de breves pauleiras, nada mal... nem muito bom. Falando em breve, eu acho que devo ser mais breve com esta resenha: Nota: 5,8.


The Trooper
3

Eu comecei a ouvir este álbum e logo lembrei das bandinhas chinfrins que tocavam em um programa de heavy metal numa rádio rock aos domingos (no fim da noite). Afinal o que, para mim é uma banda chinfrim?

Tive que chegar a uma conclusão para poder escrever esta resenha, primeiro prestei atenção na bateria de "The Legacy", e logo associei a batida contínua na caixa como uma das principais características do estereótipo de banda chinfrim. OK, mas peraí, algumas bandas peso-pesado possuem músicas com bateria desse jeito, não? Vou comparar em breve.

Então, digamos que a bateria seja assim mesmo, o que pode salvar a música? Os riffs de guitarra? Os vocais? Bem, as duas coisas neste álbum não tem condições para salvar nada (teriam que se sobressair muito, o que não acontece), o que eu noto que melhora muito a qualidade da música, são os solos de guitarra, sim, pelo menos nisso o Testament parece acertar.

O principal motivo d'eu estar "descendo a lenha" neste álbum é porque eu pensei "a produção é de um álbum de 1986, vou ouvir o primeiro álbum do Megadeth e o primeiro do Metallica para comparar", "bem, eu não tenho o "Killing Is My Business...And Business Is Good", então enquanto tento arranjá-lo vou comparar com o "Kill'em All", afinal é bem tosco e a primeira faixa, "Hit The Lights"...segue o esquema de bateção contínua na caixa se eu não me engano", pois é, me enganei. Logo na primeira faixa a diferença é monstruosa, a guitarra entra sozinha, antes da bateria, destacando a qualidade do riff, o baixo dá uma impressão e tanto, o riff da guitarra-base alterna, uns 500 solos de guitarra se intercalam ... "caramba, que diferença", daí vem "The Four Hoursemen", "putz..." pensei, "covardia...", entra a primeira guitarra com um riff absurdo e uma distorção animalesca, entra a segunda guitarra ... "afff...f#$%¨, deixa eu escrever a resenha logo", a música segue, a bateria mais lenta não usa o esquema "bata sem parar na caixa e encha o saco", e eu escrevo a resenha ouvindo o "Kill'em All".

Para não dizer que o álbum ganhou meu desprezo, o que seria uma mentira, ele despertou minha vontade de ouvir um álbum mais bem-produzido da banda. Quanto às faixas, concordo com o que o Phantom disse, tanto que, se eu não usasse a abordagem acima, minha resenha ficaria igual a dele.

Nota: 6,5.

The Magician


O “ser metaleiro” é usar um jeans velho, camisa preta desbotada cabelo comprido, barba mal feita e arrotar após uma bela golada em uma breja barata.


O ser metaleiro é bangear em um barzinho fedido, embalado por: distorções infinitas e embolantes, com ataques frenéticos e sem nexo da bateria e “vocais – grunhidos”, com solos velozes e sem melodia cortando os confusos riffs britadeiras... opa! É exatamente aqui que entra o Testament!


O Testament entra no cenário com um tipo de música para preencher o estereótipo trash, na verdade vai além (aqui a questão não é meramente como comentado no post do Sacred Steel, uma vinculação somente à imagem...), entra para preencher um determinado subgênero em que ainda existe espaço na industria.


Vou tentar explicar...


Um produto que dá certo, ganha mercado; se ganha mercado é preciso criar oferta. Este é o resultado final da equação de “relação oferta x demanda” de um nicho de mercado super específico como o da música, onde a função de quantidade (nº de CDs vendidos) não cobre a demanda mesmo quando sua capacidade está potencialmente maximizada. Ou seja, se você vende 500 mil cópias de Master of Puppets você consegue cobrir a demanda, pois os 500 mil metaleiros existentes já possuem seu próprio Master of Puppets;


Logo, a oferta esta saturada e é o fim para este micro-mercado?


Não. Apesar de nenhum dos 500 mil consumidores desse mercado comprarem mais um Master of Puppets, um percentual considerável deles poderá adquirir um “Killing is my Business” ou um “The Legacy”. As gravadoras conseguem aumentar sua oferta mas A BANDA (neste caso hipotético, o Metallica) não pode fazer isso em um curto período de tempo. Ponto para as bandas de segunda linha que estão lá pra morder esta fatia e sobreviver da insaciável necessidade de bangers pouco ou nada exigentes.


Uma investida como essa pode gerar um ou outro som/título marcante na carreira das chamadas bandas de segunda linha como o Testament (ou Heavy Metal Genérico), mas daí o camarada vir aqui e votar neste CD como um dos 20 melhores da história do Rock/Metal??!!


É no mínimo uma fanfarronice...


Após essa explicação de como tal tipo de música se torna vendável, me resta fazer uma análise do disco, e só como apologia ao Sonata: errei meu voto!


Como defesa ao álbum escolhido posso dizer que é o primeiro disco da banda, e julgar uma banda pelo seu primeiro trabalho é sempre uma sacanagem...


De resto: O CD é uma mesmice, baseado na estrutura do trashmetal clássico, com condução da bateria acelerada e riffs bastantes velozes e distorcidos, com leve sintetizador na voz de Chuck Billy para maquiar e preservar o estilo semi arranhado do front man da banda, a sonoridade geral de fato nos remete ao célebre "killen All" só que sem nenhuma criatividade.


"Burnt Offerings" ensaia um riff mais delineado e agradável, mas acaba se perdendo na tempestade inaudível como as demais músicas; "First Strike is Deadly" apresenta um solo bem interessante; e ... fim é só isso.


Nota 5 ou \m/\m/\m/.


Um fato curioso.


Coincidentemente nesta semana que passou enquanto eu fritava o côco pensando no que escrever sobre esta pérola de álbum, ocorreu um fato engraçado. Meu professor de guitarra se atrasou alguns minutos para a aula semanal e chegou desesperado entrando bruscamente na sala que praticamos e acendendo a luz, eu o acompanhava...


Eis que lá dentro da sala não-mais escura, da frente de um monitor de tubo salta assustado da cadeira como um gremilin flagrado por um forte feixe de luz: ele - Rafael Bittencourt, o guitarrista e co-líder do Angra.Após um ritual de desculpas por estar utilizando a sala de aula sem avisar Rafael relaxou e nos convidou para o curso que está ministrando atualmente na escola - sobre criatividade. Não só no meio artístico, mas a criatividade no dia-a-dia e no cotidiano.


Interessante, após o acontecimento fiquei tentado a apenas escrever aqui, o ocorrido, mas senti que sob algum ponto de vista seria injusto com esta resenha. Mas no fim das contas o conteúdo de uma obra de Rock/Metal se trata disso, e apenas disso: criatividade. Quando ela existe o resultado é bom, quando não o resultado é desastroso.


Acho que perdi a oportunidade de oferecer para o Rafael o CD "The Legacy" do Testment como um case de falta de criatividade artística...


Pirikitus Infernalis

Puuutzzz!!! Uma pura e total bofetada na orelha!

Anos atrás quando ouvi Metallica, Megadeth e Slayer percebi que gostava mesmo desse estilo de som, ai me questionei o que mais esse estilo musical poderia me proporcionar. Durante meu processo de “metallicamaníaco”, descobri que o lugar que eles vieram era bem rico musicalmente, principalmente nesse estilo, a tal da Bay Area. De lá também saíram Heathen, Sadus, Exodus e Testament.

– O CD em 3 partes–

1 - Over the Wall, The Haunting, Burnt Offerings (a melhor do cd) e Raging Waters. Esse começo é algo quase demoníaco de tão bom. Nenhuma falha, nenhum fator negativo, apenas pescoços quebrados.

2 – A partir daqui o cd perde um pouco daquele nível cabuloso, mas nada de possa prejudicar o restante do cd. C.O.T.L.O.D. continua com as bofetadas e First Strike is Deadly possui um solo maravilhoso.

3 – Do or Die possui um refrão que me lembra MUITO Iced Earth, ou seja, é uma música muito boa. Alone in the Dark é o único ponto fraco do cd que volta ao ótimo nível musical com a Apocalyptic City.

Resumindo, um bom cd pra quem curte metal, um ótimo cd pra quem curte Thrash. É como dizia o poeta: “This is the classic Thrash Metal. It kind of sucks, but is always fun to listen”

Ratings:
All music: 8/10
Rateyourmusic: 3.9/5
Metal-archives: 93%

Aaahh, já ia esquecendo. Cara que vota em Ecliptica como um dos 20 melhores merece no máximo um ignore para certos comentários. A magia com que o metal une os amigos é algo considerável.

Top 3: Burnt Offerings (FOOOODAAAA), Over the Wall e First Strike is Deadly. Ponto fraco é a Alone in the Dark.

Nota: 8 bangueadas!


Narnia - Long Live the King

O álbum Long Live the King lançado pela banda Narnia em 1999, foi escolhido por Venâncio para análise.Faixas: Gates of Cair Paravail, Living Water, Shelter Through the Pain, The Mission, What You Give is What You Get, The Lost Son, Long Live the King, Dangerous Game, Star Over Bethlehem e Shadowlands.


Venâncio
Olá caros admiradores deste humilde e semi-morto Blog. Sei que estive sumido, mas logo normalizarei minha situação... Sem enrolação, como disse anteriormente meu objetivo é trazer coisas diferentes do eixo tradicional do metal e hoje não será diferente... Fiquem calmos desta vez não é metal em Esperanto, o que temos de diferente dessa vez é tema central desta banda que procurou inspiração nas agora cinematográficas Crônicas de Narnia para se tornar uma banda "Christian neo-classical progressive power metal" conforme a indubitável Wikipedia... ou simplesmente Whitemetal como estou acostumado a escutar por ai. Afinal de contas já tivemos um bocado de "Dark Side" no blog.

Com letras bem elaboradas, um bom vocal e arranjos competentes temos aqui uma obra de qualidade, destacando:

Bom - Gates of Cair Paravail, Living Water e Dangerous Game
Ruim - The Lost Son, Star Over Bethlehem

Para finalizar, e para evitar problemas, não sigo religião nenhuma... Uma vez que, em minha opinião, só existem dois tipos de seres em qualquer religião: seguido(s) e seguidor(s), sendo este ultimo dividido em duas categorias, os conscientes e os ignorantes, assim sendo se você é de uma religião e não é o primeiro ser citado por mim, não faz a menor diferença a religião que segue... São todas iguais e se você pertencer a categoria dos ignorantes com certeza vai querer me encher com abobrinhas... Lembre-se prefiro carne.

6 taças de porto.

 

Phantom Lord


Nunca tinha ouvido musicas desta banda, na verdade nem tinha escutado falar dela, até Venâncio indicá-la para este blog.
Analisando a sonoridade, ou a música em si, o álbum começa bem com Gates Of Cair Parável/Living Water (aparentemente um heavy/power metal), depois surge Shelter Through The Pain num estilo mais “baladinha”. The Mission segue em um ritmo lento, conservando um insistente som de teclado ou algo similar... um tanto repetitiva na minha opinião. What You Give is what You Get segue no mesmo estilo, lenta com um refrão repetitivo, o solo de guitarra quase chama atenção, porém esta música é praticamente uma continuação simplória da faixa anterior. The Lost Son muda o ritmo, obviamente mantendo o tecladinho... um tanto brega. Faixa 6... mais lentidão... mais repetição... então finalmente, acelerando um pouco temos Dangerous Game, que bom, talvez ficasse melhor sem o teclado. Star Over Betlehem segue com um ritmo lento (de novo) e o som da guitarra aparece de modo mais nítido e virtuoso... talvez até em excesso, provavelmete o guitarrista encarna o Malmsteen nesta faixa. Por fim, Shadowlands... é uma marcha-folk? Pensei que esta “musiquinha a lá trilha sonora de Chrono Cross” fosse uma introdução, mas o álbum acaba aqui mesmo.
Para finalizar: não achei o álbum Long Live The King ruim, mas a maioria das músicas são simples e um bocado “tranqüilas”, quase entorpecentes... Talvez a banda ao gravar este disco estivesse mais focada em passar mensagens do que em fazer música (Heavy Metal, Power Metal, Pop Metal, White Metal ou o raio que for). Ei de concordar que as faixas de destaque são aquelas citadas por Venâncio. Nota: 6,0


The Trooper
3

O que dizer de uma obra que se chama "As Crônicas de Narnia: O Leão, a Bruxa e o Guarda-roupas"? GUARDA-ROUPAS! ... wtf!? Tudo bem, eu assisti o filme, e como esperava um lixo horrendo, até que achei legalzinho.

Daí vem essa banda, inspirada nessa obra, me lança um álbum com o leão na capa e o preenche com um monte de músicas, como posso dizer, "sem-sal" (como diria minha mãe), sinto muito, não dá pra falar bem disso.

O vocalista até que é bom (me lembrou Hammerfall), a linha de baixo é legal em algumas músicas e os solos de guitarra, bem, são quase bons, o guitarrista se inspirou muito no "Malmsteen way" o que contribuiu para a chatice do álbum, os riffs de guitarra-base são quase nulos, o ritmo é extremamente sonolento e os teclados ... ah, os teclados! Sempre o bode expiatório, mas aqui não dá pra colocar a culpa somente nele, ele estragou apenas "Dangerous Game", que tinha alguma chance de ser boa.

Para não dizer que o álbum é totalmente ruim (nem a capa escapa), a "intro" e a "outro" são bem legaizinhas (Phantom lembrou bem, parecem oriundas de algum jogo de rpg eletrônico), mas peraí, dizer que o ponto forte de um álbum de HEAVY METAL são "intros" e "outros" é revoltante! Mas eu não preciso dizer isso, porque, ainda bem, há uma faixa muito boa nesse trabalho: "Living Water". Essa faixa possui a letra que mais se aproxima de uma oração e ainda assim é um heavy metal bem legal (lembra um pouco Stratovarius), logo dizer que a temática da banda prejudica seu desempenho é balela, tenho outra coisa a dizer sobre isso: Rob Rock.

Nota: 5,0.

p.s.: nas missas da igreja São Rafael, aqui na Mooca, eu sempre preferi o coral de velinhos italianos cantando (eles destroem!) do que todas as outras abordagens musicais que me desagradavam muito, enfim, música tem que ser boa, independente da temática, mas cada um faz o que pode.


The Magician


Com a postagem da banda sueca “Narnia”o blog atesta sua principal proposta de investigar todas as possibilidades do Heavy Metal, seja nas diversas alternativas sonoras que possui ou em sua amplitude filosófica.
Digo isso porque a postagem desse CD traz para nosso fórum a exposição de uma “banda cristã”, o que para muitos pode parecer antagônico ou simplesmente fora de contexto. Essa idéia conservadora reside principalmente na formação genealógica do Heavy Metal, do jeito que nasceu e como derivou suas ramificações.
Quando em 1968 Iommi, Ozzy, Ward e Butler resolveram contar histórias de terror dentro de suas músicas, conseguiram um pouco mais do que seus objetivos principais - que na época era apenas ganhar alguns trocos -,eles confundiram a cabeça de muita gente com mentalidade e crenças peculiares ao ponto de receberem convites para tocarem música para cultos satânicos/orgíacos (cfe. relatado na auto bibliografia de Ozzy Osbourne) e, por conseguinte adquirir uma imagem nada agradável que rendeu perseguições religiosas ao seu trabalho. A partir deste ponto o metal se esbarrou por diversas vezes com a filosofia cristã, seja pelo 666 do Maiden, pelo pentagrama do Slayer e Venom ou nos casos mais extremos com as bandas satanistas opositoras da Noruega.
E por fim a adoção das vestes negras e o “Devil’s horn salute” criado por Dio são agravantes quanto à associação da legião de bangers ao lado negro da força...
Esses parágrafos servem para explicar o panorama do cenário onde o discurso religioso, particularmente monoteísta, não é encontrado em abundância e é recebido com estranheza pela maioria dos roqueiros.
Mas o que sempre pregamos aqui no blog dos Metalcólatras é a avaliação sobre a efetiva qualidade musical, que às vezes pode ser influenciado pela escolha temática da banda. E para encerrar este assunto quero apenas acrescentar: 1 – White Metal não é gênero, uma vez que o tema cantado não é o bastante para criar um estilo próprio de metal ,Narnia é pelas suas características instrumentais metal melódico; 2 – as distorções de guitarras são bastante podadas na busca de uma sonoridade límpida provavelmente motivada pelos temas cristãos, saem as distorções entram os teclados.
Analisando o trabalho: “Long Live the King” possui técnica de sobra em todas as partes, mas as bases de guitarra são apresentadas como mero material colaborativo para a presença vocal e para os temas dos teclados, assim, são apenas os solos que chamam a atenção.No conjunto as melodias possuem boas composições puxadas pelos ótimos vocais de Christian Liljgren, que se destaca com seu estilo virtuoso.
O problema capital da obra está na cadencia lenta das músicas somado à já citada sonoridade límpida, que a transforma em um trabalho “entorpecente” e me remete à conclusão tirada no post de MasterPlan meses atrás.
Nota 6.5 ou \m/\m/\m/ ...... querodizer †††



Pirikitus Infernalis

Por muito tempo eu tive curiosidade em conhecer essa banda. Infelizmente, foi uma certa decepção em diversos sentidos.

O cd começa com aquela clássica abertura épica, necessária em todo cd desse estilo. No começo de Living Water, fui tomado por uma certa empolgação, é uma música realmente legal. Mas aí começa o problema. O cd fica musicalmente chato, com nada novo ou atrativo. Dá a impressão de ser as mesmas baladas, os mesmos solos, os mesmo tecladinhos farofeiros. Músicas como The Mission e Long Live the King me deram sono. Durante boa parte do cd, tive certeza que ele me lembrava uma versão piorada de DragonSlayer (Dream Evil) ou Stairway To Fairyland (Freedom Call).

Por algum tempo, eu entendia que os sub-gêneros do rock/metal que mais estavam defasados no tempo eram o Hard Rock e o Metal Melódico. Crazy Lixx me provou que eu estava errado em relação ao Hard Rock, Long Live the King do Narnia reforça que a cena Melódica já estava em processo de defasagem no fim dos anos 90.

O hábito de nosso amigo Venâncio de apresentar bandas “novas” é certamente louvável, só não sei o porque ele tem uma queda por baladinhas chatas!

Meu top 3 vai para Living Water, The Lost Son e Star Over Bethlehem (por falta de opção). O ponto fraco vai para o resto do cd.

Nota: 5,5


domingo, 4 de setembro de 2011

The Legacy VS Silence

O vencedor terá seu conteúdo analisado pelos metalcólatras.







(Votação aberta a todos participantes e visitantes do blog. Escolha um álbum e confirme o voto.)

sábado, 27 de agosto de 2011

Judas Priest - Painkiller

O álbum The Painkiller, lançado em 1990 pelo Judas Priest foi escolhido por votação aberta na disputa entre este e Ritual.






Phantom Lord

Judas Priest foi uma banda que demorei um pouco para conhecer. Até o fim dos anos 90 eu praticamente apenas ouvia falar da banda. Era difícil de tocar uma múscia do Judas nas rádios-rock e mesmo os supostos colegas-headbangers pareciam não ter discos da banda. As primeiras músicas do Judas que ficaram gravadas em minha mente, entre 2002 e 2004, são provavelmente as mais óbvias: Breaking the Law de 1980 e Painkiller de 1990, possivelmente adquiridas de um “mp3” ou computador de algum colega. Depois disso surgiu uns cds desta banda no covil... escutei todos, porém só uma coisa me chamou atenção naquele momento: a música Painkiller.

Enfim, passei anos conhecendo pouquíssimas músicas da banda, valorizando apenas as duas músicas já citadas aqui... Até que depois de ouvir um monte de gente elogiando alguns álbuns do Judas, e depois de um visigodo teimoso elogiar incansavelmente o álbum Painkiller, decidi escuta-lo de novo... Afinal já fazia tanto tempo que eu não ouvia um disco do Judas, então acabei dando mais esta “chance” a eles... E desta vez não me arrependi.

O álbum Painkiller começa com nada menos do que a destroçante faixa-título... Painkiller é um hino do heavy metal, tão poderoso que pode acabar ofuscando as outras músicas do álbum (foi o que aconteceu quando ouvi este álbum pelas primeiras vezes). Hellpatrol pode não ser marcante como a faixa-título, mas segue o mesmo estilo e está muito longe de ser ruim. All Guns Blazing é mais uma paulada de alta qualidade do Judas; Leather Rebel não tem a mesma força das faixas anteriores em minha opinião, mas não é um ponto fraco no álbum. Metal Meltdown traz trechos interessantes e criativos e Nightcrawler é ainda mais criativa, erguendo a força do álbum ao nível de All Guns Blazing novamente. Ainda mantendo o ótimo nível musical temos a seqüência Between The Hammer and the Anvil e Touch of Evil (esta última parece uma faixa um pouco mais comercial, pois é mais lenta e chegou a tocar nas rádios algumas vezes).
Para finalizar temos a intro Battle Hymn e One Shot at Glory que tornou-se trilha sonora do Brutal Legends... A mais fraca do álbum em minha opinião, mas ainda assim razoável.

Posso concluir que Painkiller não é um trabalho feito para meros ouvintes de “rádios-rock” nem para aqueles que tendem a preferir músicas mais simples ou comerciais. Os gritos prolongados e agudos de Rob Halford, os ocasionais surtos virtuosos dos guitarristas (Glenn Tipton e/ou K.K. Downing) não devem agradar gente de gosto tão simples. Recomendável para quem gosta do verdadeiro heavy metal...
E como diria uma outra banda: “whimps and posers leave the hall!”
Nota 8,9.

The Trooper

3Que cd! Uma verdadeira bifa na orelha! Se não me engano já tinha ouvido uma vez, mas não prestei muita atenção, e ultimamente fiquei viciado.
Você só pára para pensar no que te atropelou lá na quarta faixa (e eu peguei uma mania de deixar 2 números do volume do celular perto do máximo, colocando no máximo quando chega Leather Rebel). O Painkiller desce na Terra na primeira faixa e a porradaria só pára um pouco antes da batalha final (One Shot At Glory) em Touch of Evil, faixa que quebra um pouco o ritmo para focar em uma ambientação de terror (desnecessário a meu ver, porque Night Crawler já faz isso com primor sem parar de destruir em velocidade). Between The Hammer And The Anvil parece ser uma reciclagem de riffs mas é excepcional.
Este álbum deve ser merecidamente chamado de obra-prima, ele é uma síntese do que é o heavy metal. Destaque para as 7 primeiras (e absurdas) faixas, em especial Night Crawler.
Nota: 9,0.


Metal Mercante
Que paulada!

Painkiller foi uma das melhores coisas que aconteceu depois de uma estúpida viagem de ano novo ao Litoral norte de São Paulo, onde minha “querida” família e eu fomos passando de praia em praia em busca de uma vaga em uma pousada. O problema era que era dia 30/12/199x e que bando de burros vai atrás de vaga em pousada no dia 30? Aparentemente a família do Mercante...
Depois de passar um dia inteiro na porra da estrada a frustração era tanta que meu pai até parou de trocar as fitas do radio e para minha felicidade era uma fita do Judas Priest que ficou tocando e tocando e tocando...A fita era do “Screaming for Vengeance”(1982), mas eu não sabia disso, só sabia que tinha gostado muito e que precisava comprar um CD dessa banda para minha coleção.
No fim de semana consecutivo a passar a virada vendo aquele imbecil do Faustão contar até 10 fui a Galeria do Rock e comprei o primeiro CD do Judas que ví....Painkiller...Sorte?
Até então a única coisa que eu conhecia de Judas era o Screaming e o British Steel, que convenhamos, nem se comparam em termos de agressividade e velocidade ao Painkiller. Os vocais do Rob Halford estão melhores que nunca e eu desafio a todos os cantores de banheiro tentar cantar a parte a partir de 2:55 da música Hell Patrol!
Sinceramente não consigo encontrar músicas fracas nesse cd, todas elas estão muito acima da média, se bobear, “Between the Hammer and the Anvil” é uma das minhas preferidas, mas por muito pouco.
Por fim, sabendo das “preferências” do Rob Halford, desconfio um pouco da música “Touch of Evil” para canta-la em público...


In the night
Come to me
You know I want your Touch of Evil
In the night
Please set me free
I can't resist a Touch of Evil

Aroused with desire
You put me in a trance…


Não sei não…

Nota: 9


The Magician

Painkiller é sem dúvida nenhuma um grande clássico.


Um álbum verdadeiramente pesado que, com seus setups ultra agressivos acompanhados pelo vocal super-estilizado de Rob Halford e por uma das mais impactantes gravações de bateria já escutada no gênero, foi definitivamente uma das grandes contribuições para o “boom” do metal no inicio dos anos 90.

É um marco para a banda e um marco para o Metal em seu apogeu.

Se analisado como um todo, sem minudenciar as canções individualmente, o álbum pode ser considerado mais do que excepcional; sua abordagem sobre os riffs de guitarra é provavelmente a mais empolgante e influente que já escutei, parece ecoar pelas inúmeras discografias metaleiras espalhadas pelo mundo.

Outra característica interessante é que todas as linhas/canais (com exceção do baixo, que tenho a impressão, não foi gravado em Painkiller) são extremamente exibicionistas e ainda assim nem os vocais nem as guitarras e nem a bateria chamam excessiva atenção, ou seja, mesmo com todos os músicos “exagerando” em seus takes, o conjunto não destoa. Ponto para a produção geral do disco.

Esses dois atributos, no entanto, colocam o trabalho de certa forma em um posto de CD caricato, com sonoridade que pode ser acusada de poserismo ou apenas de cafona mesmo. O maior exemplo desta atribuição é a banda-paródia Massacration, que se inspira e rouba arranjos do Judas e timbres vocais de Halford na maior cara de pau, já que “Detonator” seu vocalista, é membro da banda cover do Judas: "Painkiller".

Mas isso em nenhuma hipótese piora ou muda a qualidade do disco do Judas.

Embora até aqui a resenha tenha sido só elogios, percebo algumas pequenas “falhas” em Painkiller.

Os versos de guitarra principais dos sons, aqueles que formam de fato o “dorso” da música juntamente com algumas pontes, são arrebatadores com certeza, mas me parece que as musicas se perdem nos seus refrãos e em pausas que soam estranhas ou fora de contexto sonoro. Este fenômeno se aplica a quase todas as faixas e nos dá impressão de que elas podiam “nos dar um pouquinho mais” ou que chegaram “quase lá”.

Esse entendimento de que “esse refrão podia ser cantado com voz grave” ou “esse lick deveria fechar o refrão” ou qualquer outra alteração na morfologia das composições só não pode ser utilizado ao analisarmos a faixa título Pain Killer, que já nasceu como um grande clássico do gênero. Por achar que esta faixa de abertura é tão absurda acabamos exigindo demais das outras que a seguem, e infelizmente acabam por ser ofuscadas.

Destaque também para as ótimas: “Shot at Glory”, “A Touch of Evil” e principalmente “The Hammer and the Anvil”.

Nota: 8 ou \m/\m/\m/\m/


Pirikitus Infernalis

Painkiller, o que posso dizer é que Graças ao Deus Metal, esse cd fez parte da minha tardia formação! Como esse cd fala por si só, vou colocar algumas curiosidades pessoais.

A minha adoração por esse cd se faz por diversos motivos, alguns óbvios e outros não. O mais recente deles foi quando eu fiquei fora 3 meses por intercambio e precisaria de um leque forte de músicas para aguentar bem esse período. Painkiller foi o principal alicerce desse leque de músicas do mal \m/

Em duas oportunidades de ver o Judas ao vivo, eu consegui pegar 2 set lists completamente diferentes, e somando isso eu tive a oportunidade de ver 6 músicas dessa obra prima ao vivo, incluindo a Between the Hammer and the Anvil na apresentação de 2008.

Enfim o cd...

Começamos pela formação dessa magnífica banda: Halford, K.K., Tipton, Ian Hill e Travis. Praticamente um dream team, só seria melhor se fosse o Holland na bateria...o cara gravou o British, Screaming e Defenders, então fim de papo.

Não muito diferente do que já foi falado, esse cd não te dá permissão pra olhar pro lado, pra pensar em outra coisa, pra ir buscar uma cerveja. Do primeiro segundo de painkiller até os 5:22 da One shot at Glory você é nada mais do que um comandado, e isso é que faz de um cd um ícone de um gênero musical.

Esse cd é totalmente top.

Ps: A gente ouve esses cds e, depois, é obrigado a ouvir que o Bruce é melhor que o Halford...putz!

Nota: 9 com louvor!


Hellraiser
3Isso é um verdadeiro tapa na orelha ! 

O ultimo album com Rob Halford nos vocais, e primeiro com o monstro das baquetas, Mr. Scott Travis ( que pra mim influenciou demais no peso do disco ) é sem duvida alguma o mais pesado, rápido e agressivo da banda. 

Scott Travis já no inicio do álbum mostra por que veio, com uma maravilhosa intro na faixa titulo de deixar os ouvintes de boca aberta. 
Uma performance digna de um grande baterista, o qual já se apresentava como um dos melhores de sua época desde sua banda anterior, o Racer X ( diga-se de passagem, um super grupo ). 

Painkiller é um arregaço de musica. 

Alias isso me lembra também a entrada de Nicko no Iron Maiden, com sua performance na primeira faixa do álbum, quebrando tudo em ``Where Eagles Dare`` 

E depois dessa pancadaria toda, quem ainda achava que a banda iria descansar, muito se enganou. 
O álbum conta com excelentes faixas, até o termino dele. 
O álbum é totalmente dinâmico, sem pausa para respirar, mesmo nas faixas mais cadenciadas, o ouvinte se prende por total na audição. 

Minhas preferidas alem da faixa de abertura são ( praticamente todas ), mas ainda assim, destaco ``Hell Patrol``, ``All Guns Blazing``, ``Night Crawler`` e as magníficas ``Between the Hammer and the Anvil`` e ``A Touch of Evil`` que acho sensacionais !!! 

Um dos melhores álbuns dos anos 90. 
Nota 9,1

Queensryche - Operation Mindcrime


O álbum Operation Mindcrime lançado pelo Queensryche em 1988, foi escolhido por Pirikitus para análise.




Phantom Lord



Queensryche é considerada por muita gente, uma banda de uma música só: Silenty Lucidty. Não é pra menos, raramente as rádios tocavam outras músicas da banda, por isso, não é bom depender de mídia alguma...
Curioso, há poucos meses atrás, decidi ouvir o álbum Empire do Queenscryche, e... Bom, o álbum não me chamou a atenção... Pareceu alternar entre um pop rock e o progressive rock...

Ainda bem, que nosso colega passeriforme indicou outro álbum da banda pro nosso blog: Operation Mindcrime é notoriamente superior ao Empire se você está procurando algo menos comercial/pop.

Dentro de um único tema (pois Operation Mindcrime conta uma história), a sonoridade apresentou-se interessante e diversificada neste disco, o que me fez deduzir que o Queensryche teve influências de diversas bandas (desde Iron Maiden, Judas Priest até... Genesis?).

O que menos me agradou no álbum é o fato dele ser longo (15 faixas, sendo 5 delas intros/interlúdios), porém ele não chega a ser cansativo e provavelmente é um dos melhores discos de uma banda com o “rótulo” de rock/metal progressivo. Talvez uma melhor distribuição das “faixas intermediárias” poderia tornar o álbum, como um todo, ainda mais agradável.
Destaco as faixas Anarchy-X/Revolution Calling, Speak, The Needle Lies e Breaking the Silence (esta última é uma das poucas músicas da banda que eu ouvia na rádio).
Nota: 7,4

The Trooper


3Boa pedida Pirikitus, o que era Queensryche para mim antes dessa resenha? "Silent Lucidity".


Ouvi a primeira vez no celular, sem as letras e me espantei com a semelhança com Helloween (principalmente porque o vocalista usa mais os tons agudos durante a maioria das músicas). Ouvindo com as letras na tela do computador as músicas ficaram mais claras, Operation: Mindcrime é um álbum conceitual, uma ópera-rock, e (eu não sabia nem isto) Queensryche é uma banda de rock-metal progressivo. Agora as coisas ficaram mais claras ainda, essa capa me fez recordar "Another Brick On The Wall", e talvez o conceito do álbum tenha recebido inspiração do álbum-filme do Pink Floyd. Então lá pela faixa "I Don't Believe In Love" eu notei a semelhança com Avantasia, e minha mente simples logo colocou os 3 trabalhos em uma linha evolutiva e que também bate com meu gosto musical, sendo Avantasia o ápice desta linha de trabalho.


Bem, preciso focar no álbum: Bom trabalho da banda, passagens instrumentais interessantes, vocais muito bons, letras com temática muito boa ("Spreading The Disease" me lembrou os HQs "Sin City" e "Preacher", e o resto do álbum o filme "V" e é claro, as bandas que sempre "descem a lenha", como Megadeth) e ambientação fantástica. Mas a ambientação às vezes afeta a musicalidade, algumas faixas acabam deixando o álbum meio paradão (é aí que eu me lembro do ápice dessa linha evolutiva: Avantasia), e eu fiquei esperando algumas faixas em que o Nikki saísse matando todo mundo para vingar Sister Mary (o que talvez resultasse em algumas faixas "porrada" que faltaram no álbum).


Destaque para "Speak", "Spreading the Disease" e "The Needle Lies".

Nota: 7,5.

p.s.: Se comparar com as bandas de metalprog que ouvi, Queensryche é bem mais legal.

p.p.s.: Para aqueles que ficaram em dúvida como eu: os vocais de Sister Mary foram feitos pela cantora Pamela Moore.



The Magician

Operation: Mindcrime. Trabalho peculiar.E um tanto complexo.


As bandas reconhecidas dentro do estilo “metal-prog” carregam certo estigma, suas músicas não são consideradas acessíveis e são de certa forma seletivas, cativando àqueles que praticam estudos musicais ou estão realmente preocupados com o contexto do enredo do trabalho.


Mas os rótulos servem para simplificar o crivo de mercado, para colocar trabalhos sob moldes padronizados e disseminados, obedecendo uma necessidade comercial de aceitação. Isso já foi discutido aqui e acredito que quem melhor resumiu o assunto foi Venâncio em sua conclusão de que o gênero musical pode ser melhor atribuído à uma canção em sua singularidade, e ainda assim, correndo o risco dessa unidade possuir estruturas ambíguas em sua própria composição.


Digo isso neste post porque o caro metaleiro-leitor perceberá que as músicas (aquelas que não existem apenas para preencher o argumento da história contada) não possuem abordagens progressivas extremas, e seguem estruturas bem claras e cíclicas de versos, pontes e refrãos, com introduções e finalizações. A leitura da obra como um projeto progressivo só pode ser herança da percepção errônea de “ópera rock/conceitual = progressivo”. Um outro motivo seria as ligações entre essas faixas intervalares se ligarem às musicas principais sem pausas ou anúncios perceptíveis.


Este CD conceitual conta a história de um assassino manipulado mediante uma droga-soro criada por um cientista maquiavélico com planos corruptos de controle e ascensão ao poder. O personagem principal que acorda sem memórias começa a recobrar suas lembranças e clamar por vingança ao tal Dr. X, e por ai vai...


Uma história bastante típica de HQ’s e a ilustração da capa confirma esta ideia.


Como a história contada não atraiu o suficiente de minha atenção vou tentar me ater à musicalidade. Aliás atrair atenção é um problema recorrente inclusive quando falamos propriamente dos sons do CD, que possuem certa semelhança sonora nas texturas utilizadas criando uma espécie de padrão hipnótico que dispersa o ouvinte (seria alguma peripécia do Dr. X?).


Entretanto, mesmo com a morosidade sugerida pude apreciar algumas características do Operation: Mindcrime. Geof Tatte gravou aqui um dos melhores registros de vocais que já escutei, interpretação e melodias perfeitas; Os guitarristas são muito bons com execuções bastante técnicas de bases e solos; e os demais instrumentos também são competentes em suas partes.


Conclui-se que o álbum é bem construído e bastante técnico, mas carece de impacto e aderência; e essa censura a esses atributos que seriam fornecidos a partir de sets distorcidos e de faixas mais agressivas é afinal uma escolha dos produtores de um trabalho que foca a história contada.


Nota: 6.7 ou \m/\m/\m/


P.S: No fim das contas não consegui mencionar qual o aproximado subgênero do trabalho em questão, exceto que de fato é um ópera-rock. Gostaria de pedir sugestões dos comentaristas de plantão. Para mim flerta muito com o melódico, talvez a não classificação do Queensryche neste gênero seja pura xenofobia norte-americana.


Pirikitus Infernalis

Cd escolhido pra dar uma quebrada no gelo deste blog que contrasta com alguns pontos do blog, como o fato de esse cd também ser um antecessor/sucessor do álbum mais conhecido da banda, como no caso do Come Out and Play, porém aqui a história é outra. Operation Mindcrime é infinitamente superior ao seu mais pop cd Empire, em absolutamente TODOS os sentidos.

Essa obra conceitual trouxe de vez o nome do Queensryche para a cena prog. metal. O primeiro ponto alto é uma história muito bem desenrolada, que ao contrário do que a maioria dos fãs de metal estão acostumadas, nada tem a ver com guerreiros e dragões. O tema aqui é revolução, na sua melhor e mais sórdida forma. Contar a história seria apenas encher lingüiça, já que ela pode ser facilmente acessada na Wikipédia, então podemos nos atentar aos outros pontos altos do cd.

O segundo ponto alto desse cd é como os músicos conseguiram dar o clima correto as músicas, cada música tem um clima que cai como uma luva na canção, seja ele denso, agressivo, melancólico, clima de alívio e por aí vamos embora. Algo que também é facilmente destacável nessa obra é a interpretação dos personagens, dando uma exímia nota 10 nesse aspecto para Geoff Tate. É possível acompanhar o crescimento do personagem Nikki ao longo cd na voz desse cara.

O terceiro e mais positivo dos pontos é com certeza a qualidade da obra como um todo. O período de 88-90 foi sem dúvida o mais produtivo da banda, musicalmente falando. É impressionante o alto padrão que consegue ser mantido durante toda a obra. Claro que, como uma obra conceitual, sempre teremos aquelas famosas “passagens”, mas nada que atrapalha pra um cd semi-perfeito.

Difícil um Top 3 aqui...Spreading the Disease, Speak e Breaking the Silence.

Nota: 8,5



Metal Mercante

Operation Mindcrime um álbum paradão, nenhum dos instrumentos chama muito minha atenção e a única coisa que realmente se destaca é o vocal de Geoff Tate.

Procurar reviews desse cd na internet é se deparar com notas excessivamente altas e nenhuma economia nos elogios.

Os pontos positivos:
- é um álbum da década de 80
- Vocais absurdos
- álbuns conceituais são bem mais difíceis de serem feitos

Os negativos:
- interlúdios
- álbum longo, muitas músicas paradas
- NENHUMA grande música

No geral é um álbum com potencial, mas nenhuma musica é “boa demais”, nenhuma música dá vontade de abrir uma roda em um show, nenhuma música dá vontade de “headbanguear”, melhor das hipóteses me vejo escutando este álbum ao mesmo tempo que tomo um bom vinho e discuto as implicações da crise na europa.
A única música que realmente me chamou a atenção (provavelmente em relação as outras) foi “Eyes of a Stranger” e olhe lá (trocadilho não intencional)

Nota 6

Hellraiser
3Caramba !!! 
Li algumas resenhas aqui, e as vezes, preferia nem ter lido, kkkkkkkk 

Poxa galera, ...esse é o maior álbum conceitual de toda historia do Rock/Metal ! 
Esse álbum bota no bolso todos os álbuns dessas bandas de Power que se aventuraram a fazer albuns conceituais. 

Isso foi sucesso de critica, e é tido até hoje como um dos melhores álbuns da banda e de todos os tempos. 
Sem contar a excelente performance de Geoff Tate, que nesta época era considerado como um dos melhores vocalistas do gênero. 

História magnífica, que poderia virar facilmente um livro ou filme. 

Desde ``Revolution Calling``, passando pela faixa titulo, a ``Speak``, a linda ``Suite Sister Mary`` e as excelentes performances de Tate em ``I Dont Believe in Love`` e ``Eyes of a Stranger`` fazem deste trabalho, uma excelência em sua totalidade !! 

Sem contar a excelente performânce de toda a banda, a qual estava altamente inspirada e super afiada, fazendo com que esse trabalho soasse impecável !!!

Sinto repetir, ...mas muito acima de qualquer outro trabalho que se diz ``conceitual`` !! 
FATO !!!! 

Nota 9,1

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Painkiller VS Ritual

O vencedor terá seu conteúdo analisado pelos metalcólatras.


(Votação aberta a todos participantes e visitantes do blog. Escolha um álbum e confirme o voto.)