sexta-feira, 25 de julho de 2014

Judas Priest - Redeemer of Souls

O álbum Redeemer of Souls, lançado pelo Judas Priest em 2014, foi escolhido por The Trooper para análise.


Faixas: CD1 - 01) Dragonaut; 02) Redeemer of Souls; 03) Halls of Valhalla; 04) Sword of Damocles; 05) March of The Damned; 06) Down In Flames; 07) Hell & Back; 08) Cold Blooded; 09) Metalizer; 10) Crossfire; 11) Secrets of The Dead; 12) Battle Cry; 13) Beginning of The End. CD2 - 01) Snakebite; 02) Tears of Blood; 03) Creatures; 04) Bring It On; 05) Never Forget.


The Trooper
3Para ser sincero, eu não gostei nem um pouquinho do álbum Nostradamus. Tudo bem, os caras quiseram viajar, e teve gente que gostou e tal, mas ainda bem que a banda tem o bom senso de voltar as raízes de tempos em tempos. Este é o caso de Redeemer of Souls, o álbum não tem aquela pegada de destruição contínua do Painkiller, ele começa arrebentando e vai mudando o estilo durante o percurso, March of the Damned, por exemplo, me lembrou Ozzy. Talvez esse estilo mais diversificado tenha algo a ver com K.K. Downing ter dado no pé e Richie Falkner ter entrado no seu lugar, quem sabe? O fato é que é um trabalho de heavy metal muito bom, o Judas sabe manter a pegada quando quer, e provou isso inúmeras vezes. Ainda bem, quando esses caras partirem pros planos externos eu ficarei bem apreensivo com o destino do heavy metal aqui no plano material primário.
Destaque para Dragonaut, Halls of Valhalla e Battle Cry.

Nota: \m/\m/\m/\m/

P.S.: Crossfire não saiu do Load  O.o
P.P.S.: A overdose de Judas no blog não foi proposital ... aconteceu.

Metal Mercante

Judas Priest…pela n-ésima vez no Blog…


Para mim Judas tem uma maldição chamada Painkiller…Paikiller colocou as expectativas sobre qualquer álbum da banda tão altas, mas tão altas que não tem como escutar Judas sem se decepcionar…Ao escrever essa resenha faço um enorme esforço de não pensar em Painkiller, mas só nesse parágrafo já mencionei o álbum 3x…

Da mesma forma que o Nostradamus, o Judas faz um competentíssimo trabalho nesse álbum dando aos fãs “mais do mesmo” e convenhamos, se você é fã de metal a muito tempo “mais do mesmo” é uma coisa boa, não é?

Vamos pegar a música “Halls of Valhalla” (minha preferida do álbum) como exemplo, ela é o maior exemplo de tudo de bom e ruim que o Judas tem hoje, de bom porque temos uma estrutura simples, um refrão super grudento e Valhalla que é épico por si só, mas de ruim porque é a mesma merda que o Judas vem fazendo ano após ano e álbum após álbum, a letra da música é tão simples que dava para levar na aula de inglês da minha sobrinha e as convenções….aaaahhh as convenções…tenho certeza que já ouvi trocentas composições iguais, sobre o mesmo tema e sobre a porra dos “Halls do Valhalla” e os Vikings remando pra algum lugar…haja saco! (isso sem considerar o gritinho clichê no começo da música que o Led já havia feito a uns 40 anos atrás!!!)

Resumindo…é um álbum bacana que já ouvi em outro lugar

Nota 6,5

Phantom Lord
Poderia ser qualquer uma das 7.544.932 bandas do planeta, mas Trooper escolheu Judas de Novo. Tudo bem... Vamos falar do álbum Redeemer of Souls então... 

Apesar de parecer que Rob Halford está cansado e/ou com a voz desgastada em alguns momentos do álbum, as músicas são bem trabalhadas e combinam (um pouco de) inovação e "tradição" numa dose que me agradou. O problema do vocal é um pormenor esperado, pois nenhum vocalista de rock/metal que canta desde os anos 70 poderia manter o mesmo alcance/amplitude grave-agudo por tanto tempo... 

O estilo predominante neste disco é o heavy metal tradicional, como era de se esperar, mas às vezes pode-se notar uma pitada do rock que o Judas fazia entre 1980 e 1984. Talvez um dos poucos problemas do álbum seja o elevado número de faixas que não combina muito com "tradição". (Isso explica porque tenho dificuldades de ouvir alguns álbuns inteiros de bandas como AC DC) 

Como de costume, não incluirei as faixas-bônus na avaliação (apesar de serem boas). 

Dragonaut 7,1; 
 Redeemer of Souls 7,7; 
 Halls of Valhalla 7,5; 
 Sword of Damocles 7,0; 
 March of The Damned 7,3; 
 Never Forget 6,5; 
Down In Flames 7,3; 
 Hell & Back 7,4; 
 Cold Blooded 7,1; 
 Metalizer 6,7; 
 Crossfire 7,0; 
 Secrets of The Dead 7,2; 
 Battle Cry 7,6; 
 Beginning of The End 7,1 

 Nota Final: 7,2

Hellraiser
3 Muita expectativa foi criada em cima deste lançamento pois muitos esperavam uma certa volta as raízes, já que o Judas vinha do fiasco de Nostradamus. E sim, o álbum é muito melhor que seu antecessor, o que não é nenhuma tarefa difícil, porém para mim soa apenas como um bom álbum, ele não é ruim, mas poderiam ter vindo com mais vontade! 
Claro que os tempos são outros, a banda já pode mostrar traços de cansaço, a voz do Metal God já não é a mesma, mas o trabalho não chega a empolgar tanto, ( diferente de outras bandas antigas que ainda estão lançando ótimos trabalhos ) e esta longe de se tornar outro clássico! 
A dupla Faulkner e Tipton esta super afiada, e provam isso no disco, porem senti falta da agressividade, técnica, agilidade e braçadas do ótimo baterista Scott Travis, dono daquela intro animal da Painkiller, nesse disco ele pouco apareceu ! O álbum até que começa bem, ao estilo Heavy Metal do Judas com a Dragonaut, em seguida a faixa titulo já da uma desacelerada porém ainda segura a peteca, temos a épica Halls of Valhalla e Sword of Democles, essa ultima mais cadenciada, mas as duas se assemelham um pouco em sua sonoridade. March of the Damned e Down in Flames são músicas pra grudar facilmente na mente do ouvinte, e sempre se fazem necessárias em discos longos ! Aí temos uma sequência que mais me agradou com Hell & Back, as palhetadas de Metalizer, a blues Crossfire e a Secrets of the Dead que é mais cadenciada, ainda entre essas temos a Cold Blooded e a Battle Cry que não me chamaram nenhuma atenção, e por fim a baladinha totalmente dispensável Beginning of the End. 
Bom, é isso ai, para mim um disco de se escutar de vez em quando, e um ótimo disco praquele fã incondicional de Judas Priest! 
Nota 6,7

The Magician
O Judas traz mais um disco sólido de Heavy Metal raiz para nossa coleção, repleto de passagens que podem ser consideradas flashbacks de sua carreira pós Painkiller.

As músicas foram criadas dentro daquela área de segurança em que o Judas é especialista, ou seja, um repertório cheio de clichês metalísticos e guitarras densas como massa de reboque. Essa definição da "personalidade pragmática" do álbum deve ter dado certo conforto ao novo guitarrista que pôde compor dentro de uma linha musical bem delineada pelos demais membros. Mas no fim das contas acaba deixando uma leve sensação de auto-limitação da banda, que aparenta às vezes, perder a oportunidade de trabalhar um pouco mais nos detalhes dos sons. 

Contudo, mesmo notando que a banda não procurou inovar muito, arriscaria dizer que o DNA de Falkner pode ser escutado em riffs mais melódicos do álbum, como nas partes protagonizada pela rhythm guitar em "March of Damned" e "Sword of Damocles". Caso seja essa a contribuição do novo guitarrista nesse trabalho, acredito que podemos esperar que o trabalho dele evolua ganhando espaço aos poucos, e com potencial de trazer grande contribuição para o velho Padre.

Já que falamos em riffs, não posso deixar passar batido o bridge pré-solo da faixa "Cold Blooded",(3:12 a 3:45 - na verdade, se transforma na base do solo) que pontua como o momento mais empolgante de "Redeemer of Souls", um grande contraste dentro do cenário em tons pastéis que foi construído nesse trabalho.

Fora este lapso, a exceção da linha média em que o disco atua está na faixa "Secrets of The Dead", que se inicia escondida em meio a riffs bruscos e secos que suportam o vocal arrastado de Halford, para se revelar em uma composição poderosa e surpreendente, extremamente atmosférica e cativante, carregada de energia (negativa) até seu último compasso. Porém o fato do disco conter uma grande música ainda não o leva para um status de destaque, já que o grupo escolheu preencher seu conteúdo com um número excessivo de faixas - considerando os dois CD's.

Fora os pontos supracitados, colocaria um ponto de atenção para a faixa "Beginning Of The End" que fatalmente vai nos trazer a memória do Sabbath, e consequentemente a lembrança de quem sempre mandará nessas terras do Heavy Metal Clássico básico e direto.

O ponto baixo vai para a faixa "Never Forget", que embora mostre uma melodia competente, seria muito bem aceita em um disco do White Snake, mas que nesse álbum, pelas suas características sonoras acaba ficando fora de contexto.

Nota 6.9, ou \m/\m/\m/.






10 comentários:

  1. Poootz....comecei a ouvir esse CD essa semana...muito bom!

    Halls of Valhalla....Sword of Damocles e outras parecem ser boas...

    Preciso ouvir mais para resenhar...

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  2. Crossfire? Tem certeza?

    Afffff....que bosta...

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    1. Parece que saiu do Load né? Mas achei ela superior ao enchimento de álbum que o Metallica lançou na época. (não é destaque ... só é superior a The Outlaw Thorn).

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  3. Resenhei com base nos 2 CD's, mas pelo que li na resenha do Phantom e do Hellraiser eles não consideraram....

    Eu deveria ter considerado esse CD2 ou não??

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  4. Na última semana de Julho, li em algum site, que o cd2 faz parte de uma edição especial, não sendo o lançamento mundial. Imagino que fora vendido só em alguns países, mas a internet acaba disponibilizando toda e qualquer versão de todo e qualquer cd para todos os supostos interessados...

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  5. Você não queria dizer "Never Forget" ao invés de "Tears of Blood", Magician?

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