01.Independence Day; 02.Two Faced Woman; 03.Desperate Balls; 04.The Punisher; 05.Devil's Dice; 06.Bad Luck; 07.Preachers of the Night; 08.Hate Stinger; 09.Braindead Hero; 10.Pray for the Hunted; 11.The Healer
Venâncio
Olá leitores... vamos lá... como faz tempo que estou afastado do blog estou meio enferrujado por este motivo trouxe U.D.O para vocês, no intuito de adicionar um pouco de variedade...
Como já fora mencionado aqui não manjo nada de metal... por isso minhas resenhas se resumem ao famoso curto isso, não gosto daquilo...isso é inovador... e blablabla...
Mas voltemos ao foco da resenha...a wikipedia me disse que este é o quinto álbum do U.D.O. que possui o excelente vocalista Udo Dirkschneider (o qual aprecio muito por "Train Ride In Russia" e sua participação na musica "Calm" do Aria)
Ressalto para aqueles que ainda não leram minhas resenhas, acho importante que a primeira coisa a ser feita na analise de um álbum seja escuta-lo na integra e na sequencia em que fora produzido... esses caras não fazem isso atoa (acho)...agora vamos a minha resenha:
Começamos com "Independence Day" que é muito boa, porem o solo poderia ser um pouco mais limpo... "Two Faced Woman" possui uma "pegada" mais agitada e menos agressiva, na sequencia temos "Desperate Balls" onde o agito da lugar ao peso... em "The Punisher" temos uma musica boa, que acaba apenas por servir de ligação entre a anterior e "Devil's Dice" que pelos meus conhecimentos musicais (piada) possui uma linha de bateria bem simples e eficaz.
Em "Bad Luck" a química começa a ficar desgastada, sendo a sexta musica do álbum seria uma boa hora para uma alteração de ritmo, creio eu... seja algo mais pesado ou uma balada até, todavia tal alteração poderia influenciar no nome do álbum? "Preachers of the Night" é muito aguda pro meu gosto… talvez sejam os pratos...sei lá.... “Hate Stinger" sem comentários sobre essa… "Braindead Hero" que espero ter algo pra comentar... sim ela começa diferente e entra num ritmo um pouco mais lento que suas antecessoras, em "Pray for the Hunted" temos o começo mais marcante até agora associado a um bom refrão e por fim “The Healer" é a música que me levou a escolha dessa obra, escutar Udo com um vocal mais calmo e sóbrio foi e é a principal atração dela... ainda mais quando contrastada pelas partes com um vocal mais agressivo, as mudanças de sentimentos transmitidos resultantes deste contraste torna essa a melhor deste álbum.
Por fim, essa capa é uma comedia...
6 Pitus e uma coxinha.
Phantom Lord
Do Accept escutei 4 álbuns do Metalheart "para trás", mais o Blood of the Nations e o Stalingrad, mas eu ainda não tinha escutado nada do UDO fora desta banda.
Venâncio desenterrou um álbum literalmente significante desta vez.
Solid apresenta músicas próximas do núcleo do heavy metal contando com a presença das "letras clichês" e quase sem pender para subgenêros... As faixas Independence Day, Pray for the Hunted mostram algumas linhas instrumentais sintetizadas próximas do rock dos anos 80 (glam etc) que soam meio brega. Na maioria das demais faixas, UDO acerta a mão no heavy tradicional com certa dose de criatividade sem soar muito óbvio. A faixa Preachers of the Night surge num ritmo acelerado, mantendo o vocal rasgado de UDO e de um modo geral, essa música me lembrou vagamente alguns trabalhos do Grave Digger. Como Venâncio citou, The Healer apresenta uma alternância no estilo do vocal, mas em minha opinião não está entre os destaques deste álbum. Talvez a banda apresente um pouco de "desgaste" ao decorrer do álbum, mas somente nas últimas faixas, provavelmente em algum ponto entre Hate Stinger e a última música.
Grande achado. Destaque para The Punisher, Devil`s Dice e Preachers of the Night.
Independence Day 7,3;
Two Faced Woman 7,7;
Desperate Balls 7,8;
The Punisher 8,2;
Devil`s Dice 8,0;
Bad Luck 7,6;
Preachers of the Night 8,0;
Hate Stinger 7,2;
Braindead Hero 7,4;
Pray for the Hunted 7,0;
The Healer 7,0;
Modificadores:
Nota Final: 7,6
The Trooper
Estou procurando algo para escrever sobre este álbum e está difícil. De bom eu posso dizer que o solo de guitarra de Bad Luck ficou legal.
Posso dizer também que o baterista deve sentir um puta tédio quando toca Independence Day. Que a letra de Devil's Dice deve ter sido escrita pra ser engraçada, mas eu achei fraquinha. Que Preachers of the Night é tipo uma música do Painkiller com o poder pela metade. Que algumas faixas tem uma pegada Quake II. Que eu prefiro o vocal "a la Ozzy" que aparece em trechos de Braindead Hero. Que Desperate Balls tem uma letra estranha. Que The Punisher é o som genérico mais legal do álbum. Que se o Udo pediu pro desenhista da capa retratá-lo, ele é um cara muito bobo. Que Hate Stinger foi o ápice criativo deste trabalho, a mais original do álbum, e portanto é o meu destaque.
Enfim, Solid é um trabalho médio, dá pra colocar tocando de fundo de boa, mas passa a impressão de que ele não almeja ser mais do que isso.
Nota: \m/\m/\m/
The Magician
O vocalista alemão Udo Dirkschneider foi um dos grandes colaboradores do fortíssimo movimento do Heavy Metal Germânico durante os anos 80. Sua voz rasgada marcou os vocais do Accept e atraiu a atenção da mídia especializada para o até então quinteto de Solingen.
A apresentação se faz necessária para aqueles que não fazem a mínima ideia que raio que é a banda U.D.O. - um agrupamento de músicos que suporta a carreira solo do ex-vocal do Accept.
O trabalho escolhido para análise por Venâncio, de 1997, evidencia as principais características já presentes nos CD's do Accept daquela primeira geração, sem muitas novidades: Guitarras distorcidas que se revezam com as vozes (por vezes em coro) ásperas de Udo, com riffs fortes normalmente cadenciados, e cozinha básica - com raros momentos de destaque - dentro do estilo clássico do Metal.
Levando em consideração que todos os componentes para um "HM genérico" (resenha do colega abaixo) ou "HM reciclado" foram disponibilizados em "Solid", confesso que esperava bem menos do álbum. Porém, as canções passam por partes de melodias bem aderentes e interlúdios de guitarras mais do que interessantes, entregues pelo também ex-Accept Stefan Kauffmann.
Dá pra resumir o trabalho como uma amostra de músicas bem estruturadas e também de versos e melodias bem pensadas, sem nenhuma epifania instrumental que eleve a obra para um nível extraordinário, obviamente...
Há de se dizer que a abordagem de Udo em "The Healer" vem a calhar, e traz por um rápido momento, certo alívio aos nossos ouvidos.
Nota 7 ou \m/\m/\m/\m/.
Uma das versões promocionais da capa deste disco chama a atenção por um curioso selo de destaque que avisa ao consumidor roqueiro desatento: "The Vocal of Accept is Back!"
O selo de aviso pode ser interpretado também como um constrangedor e desesperado lembrete aos potenciais compradores, ao tempo que tenta pegar uma carona com a fama e com o público de seu ex-grupo alemão.
É claro que essa não é uma crítica direta ao coitado do Udo, mas sim uma rápida análise sobre todos os vocalistas encrenqueiros, que normalmente são os primeiros a amarrarem as trouxas, serem as "maçãs podres", protagonizarem crises de estrelismos, e por aí vai... Sempre apoiados na crença de que são blindados devido ao fato de não se "beneficiarem" de um instrumento manufaturado, e logo, se revelam como detentores de qualidades e habilidades inerentes e únicas - um espécie de dom - recebidas da natureza.
Pura tolice. Com raras exceções (como Coverdale, Dickinson e Ozzy), é mais comum notar casos em que a banda que procura por um novo frontman é a parte que se dá bem nessa história, como ocorrido com o Maiden, Sabbath, Judas, Deep Purple, Angra, AC/DC, e tantas outras.
O Metal me ensinou antes mesmo de eu trabalhar, o famoso jargão corporativo: "Ninguém é insubstituível"
Não há muito o que resenhar nesse álbum...O Trooper disse tudo...
Nota: 5
Welcome back Venâncio! O bom filho à casa torna...
ResponderExcluirHeheh Uma atitude caótica e desrespeitosa em relação a Magician e Mercante que seriam os próximos a postar no blog. De qualquer maneira... compartilhe o disco conosco via dropbox ao menos, Venâncio...
ResponderExcluirPeço desculpas aos dois e aos demais...mas metal sem revolta não é metal... ademais tive de postar quando a vontade surgiu...sabe deus quando farei isso novamente...1 hora só pra deixar certinho...muito chato esse html...
ResponderExcluirBoa Venâncio! Eu nem sabia que era minha vez, seu surto veio a calhar!
ResponderExcluirPoootz...eu estava pensando em postar "Balls to the Wall"...
ResponderExcluirfica para uma outra oportunidade...
Desistiu só porque é o mesmo vocalista? Bom, ao menos não veremos aquela capa ridiculamente horrorosa aqui no blog.
ExcluirCapa horrivel - Conteudo maravilhoso !!!!!
ExcluirPhantom, repeat after me: Independence Day, I-N-D-E-P-E-N-D-E-N-C-E
ResponderExcluirI really hate that word!! Even in portuguese!
ExcluirTodos são dependentes de alguma coisa, proibirei tal palavra no mundo todo.
Além de bobo ele é feio pra caceta, Trooper.
ResponderExcluirFoi mau pela resenha curta, mas estou sem tempo...
ResponderExcluirDe qualquer forma, bom ter o Venâncio de volta, mas a escolha foi infeliz...
Pqp... Achar o cd medíocre é uma coisa, mas.. As resenhas do Mercante mostram o quanto ele cava fundo no poço da insignificância. O fanfarrão alega não ter tempo e depois vem dizer que eu e o Trooper mal ouvios os cds. Ele precisa fundar o blog de tanga-metal logo... O "Tangólatras".
ResponderExcluirMerchant, não foi minha intenção jogar seu post para o final... tive problemas para colocar a "foto" no início de minha resenha, e só consegui ao iniciá-la antes do seu texto... sorry.
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