Faixas: 01- Khaos Overture (Instrumental), 02- Yesterday Is Dead and Gone, 03- Bloodstained Cross, 04- Under Black Flags We March, 05- No Gods, No Masters, 06- City of the Dead, 07- Through the Eyes of a Raven, 08- Cruelty Without Beauty, 09- We Are a Godless Entity (Instrumental), 10- Cult of Chaos, 11- Thorns in My Flesh, 12- Turn to Dust" (Instrumental), 13- Vengeance Is Mine, 14- Secrets, 15- The Zoo (Scorpions Cover - Japanese bonus), 16- Snow Bound (Acoustic - Japanese bonus)
Venâncio
Vamos lá... Não sou muito fã de Death Metal em grande parte devido aos vocais guturais... Dito isto devo parabenizar esta obra do Arch Enemy que me fez escutar o "melodic death metal" (segundo a wikipedia) com outros ouvidos.
Escutei este album pelo menos umas 10 vezes nas ultimas semanas e seu ponto mais forte é sua agressividade presente em todas as faixas e expressada por todos os membros da banda.
Serei mais sucinto nesta avaliação ressaltando apenas pontos altos e baixos:
Pontos altos - Yesterday Is Dead and Gone, Under Black Flags We March, No Gods, No Masters, Thorns in My Flesh e esse belissimo cover The Zoo.
Pontos baixos - City of the Dead, Cruelty Without Beauty, Vengeance Is Mine e Secrets
7 pitus
Phantom Lord
O turista corneteiro Venâncio nos trás um gênero "metálico" nada apreciável por mim, de volta ao blog. Uma banda que ouço falar desde 19xx, mas até então nunca parei para ouvir com atenção.
O álbum Khaos Legions do Arch Enemy chega mostrando um grande trabalho instrumental com um dos típicos vocais (limitadíssimos) do death metal. Um bizarro vocal nada nítido, executado por Angela Gossow, se não me engano, mostra-se meio gorfado, meio raivoso e meio goblinóide. Em relação aos instrumentos, inevitavelmente eles caem em momentos toscos (na faixa 3 por exemplo), talvez para acompanhar os vocais, ou para demonstrar algum tipo de agressividade, velocidade etc etc. Mas no decorrer do álbum, fui tendo a impressão que este trabalho é um desperdício de instrumentistas, pois os momentos que não apresentam rusticidade na melodia / ritmo nem vocais, são muito bons. Outro problema é que álbuns com tantos momentos ruins (devido ao vocal e alguns momentos de instrumentos toscos), acaba fazendo com que eu me distraía com outras coisas. Neste caso as tentativas de aumentar o volume do som são sessões de auto-tortura, praticamente impossíveis de se praticar mais do que uma vez por alguns segundos. Então eu poderia entrar no SUPOSTO "método mercante" de ouvir o disco várias vezes: mas também não dá certo, porque quando as músicas são ruins, a paciência desaparece rápido (ainda assim, consegui ouvir o Khaos Legions duas vezes! mais do que qualquer outro álbum "death").
Voltando às músicas do Khaos Legions, apesar das mudanças de ritmo, notei algumas semelhanças na faixa Cult of Chaos com músicas do Sepultura. Talvez esta seja umas das melhores músicas deste disco (ou menos piores?) ao lado da sequência Thorn in my Flesh, Turn to Dust e Vengeance is Mine. Porém, mesmo Angela usando um tom mais grave nos urros/grunhidos, os trechos instrumentais lentos impedem que a sonoridade do Arch Enemy fique do nível de um Chaos AD do Sepultura. Infelizmente na faixa Secrets a banda caga bastante com aquela bateria hiper tosca em boa parte da música, talvez para "acompanhar" o vocal regurgitante.
O interessante destas resenhas é que mesmo eu alegando não gostar, eu escuto o disco e não saio distribuindo notas extremas (entre 0 e 2) como alguns membros do blog fizeram várias vezes, mesmo sem sentar a porrada nas resenhas dos discos criticados.
Talvez por causa do álbum apresentar alguns bom momentos (praticamente todos instrumentais é claro), desta vez deixarei aqui a avaliação faixa a faixa, trabalho que não costumo fazer com obras déti-metal.
"Khaos Overture/Yesterday Is Dead and Gone" 4,2
"Bloodstained Cross" 3
"Under Black Flags We March" 5,8
"No Gods, No Masters" 4,8
"City of the Dead" 3,6
"Through the Eyes of a Raven" 3
"Cruelty Without Beauty" 4
"We Are a Godless Entity" (Instrumental) 5,7
"Cult of Chaos" 5,5
"Thorns in My Flesh" 5,5
"Turn to Dust / Vengeance Is Mine" 5,7
"Secrets" 3,8
P.S.: Não posso deixar a oportunidade de contestar Mercante novamente: notem que este álbum é classificado como Melodic Death Metal apresentando APENAS vocais urrados/grunhidos (não há vocais suaves ou "limpos", seja em estilos dos anos 90 ou pós 2000, em Khaos Legions), o que me faz voltar afirmar que aquele trabalho do tal Crimson Shadows é praticamente constituído de um "metalcore melódico" (gênero muito próximo do emocore) feito por meninos que não têm noção do ridículo. É isso que acontece quando o indivíduo se aprisiona numa bolha sem perceber a realidade fora desta: Os integrantes do Crimson devem ter crescido num ambiente onde vocais pós-hard-core eram normais, daí utilizaram tal artifício em suas músicas, o que obviamente não aconteceu neste trabalho do Arch Enemy.
P.P.S.: Apesar da nota, prefiro um álbum com mais altos e baixos como o Khaos Legions do que um "estável" Hate Crew Deathroll.
P.P.P.S.: Alguém já pensou em dar um Plasil para Angela Gossow?
Nota Final: 4,6
The Trooper
Em 5 de novembro de 1974, em uma noite quase sem lua (a lua nova seria no dia 7), na cidade de Colonia, na Alemanha, nascia uma pequena garota. Nesse mesmo dia, devido a uma conjunção astral, Azmodeus ria de seu trono em Nessus, a nona camada do Inferno (ou Baator). Dava-se assim, o início de mais um de seus planos malignos, com a combinação de astros, Azmodeus transferia uma ínfima parte de seu poder à criança, transformando-a em uma extraplanar.
A garota cresceu, cercada de problemas que a aura de Baator a sua volta, insistia em trazer. No auge desses problemas (de saúde e financeiros), a garota usa sua força de vontade para direcionar sua vida para a música e os estudos. Usando sua voz que possui parte do poder de Azmodeus, a adolescente entra para a banda Azmodina, e após o fim desta, forma a banda Mistress. A garota reconhecia algo muito forte em sua personalidade, e tentava controlá-la, banindo, por exemplo, o consumo de carne.
Os planos de Azmodeus pareciam frutíferos, após a virada do milênio, depois de uma das maiores campanhas dos baatezu contra os tanar'ri, servos de Graz'zt (lorde da 45ª, 46ª e 47ª camadas do Abismo), demônios disfarçados de humanos que compunham uma banda chamada Arch Enemy, contrataram a alemã para somar seus dons aos seus poderes, e converter mais almas para o Abismo. Mal sabiam eles, que ao invés de reforçar as enfraquecidas tropas dos tanar'ri para a Guerra de Sangue, estavam enviando as almas daqueles encantados pela voz baatoriana de Angela Gossow direto para as garras de seus inimigos: os baatezu.
E é aqui nos Metalcólatras que esta história mais tem um impacto vil, pois o lendário anão, Venâncio, esquecendo Moradin, deu ouvidos a Angela, e desejando mal a seus companheiros de grupo (todos eles, seja o pobre bardo, o esperto ladrão ou até mesmo o bondoso clérigo), os torturou com os sons de Baator, e aquele de alma pura não pode ser encantado pela voz de Angela, sente apenas dor e angústia ao ouví-la.
Nota: \m/\m/\m/
p.s.: Sendo um não-fã de death (ou melodic death), tive que usar de tais artifícios para fazer essa desnecessária resenha, ou teria repetido a resenha de Hate Crew Deathroll.
Metal Mercante
Nota: 3,5
The Magician
(Resenha padrão de blog de Metal)
O grupo sueco apresenta em seu 9o álbum de estúdio um trabalho concebido dentro das linhas de Death/Black Metal com alguns elementos melódicos entre as diversas passagens.
Na maioria das músicas a banda opta por manter uma estrutura sonora densa dentro dos versos principais, com condução principal do bumbo duplo e dos grooves britados das guitarras, e costura as partes melódicas em interlúdios ou conexões, e às vezes nas pontes e nos refrãos.
Essa determinação em sempre trazer a sonoridade principal dos versos para um núcleo de linhas pesadas e conturbadas quando as partes melódicas começam a tomar conta, aliado ao vocal característico de Angela Gossow é o que prende o trabalho às raízes Black/Death Metal.
As partes melódicas, ditadas pelas frases de guitarras, são no geral bem delineadas e apresentam certa criatividade, mas entram em desacordo com a contextualização e com o comportamento dos versos de algumas músicas. Por isso "Snow Bound", o refrão de "Bloodstained Cross" e o solo de guitarra sobre uma espécie de base Hard Rock aos 3:10 de "Through The Eyes of a Raven" (isso sem citar seu encerramento à partir de 4:34) por exemplo, parecem não soar de forma natural sobre o conjunto de composições.
A parte técnica no entanto é praticamente irretocável: trabalho impecável das guitarras e suas construções harmônicas, bateria com performance extremamente intensa e condizente, e por fim os vocais que se mantém em tempo integral naquilo que os fãs procuram e esperam.
A produção é o verniz das performances instrumentais, e consolida as linhas de forma à valorizar todos os elementos em seus respectivos momentos de evidência.
Embora em alguns momentos sofra de certa esquizofrenia, no todo é um trabalho que deve encher os olhos dos fãs do sub-gênero Melodic Death Metal (na minha opinião Melodic Black Metal).
Nota x,x.
(Resenha do Metalcólatra Magician)
Mais um desperdício de talento, dado que um conjunto de tão competentes instrumentistas empresta mais uma vez sua capacidade para a tão importante cruzada viking contra o Catolicismo...
Minhas impressões sobre os vocais guturais médios como intérpretes em quase 100% do tempo já foram escritas aqui mais de uma vez (Avatar e Wintersun)... não faz sentido, pra mim, no âmbito semântico, e por isso caga tudo. E casos de sua aplicação sobre melodias doces e meigas, fica ainda mais grave o antagonismo e a incoerência dos compositores (aos 3:25 de "Cult of Chaos" - praticamente Skid Row - e aos 3:28 de "Thorns in My Flesh" as melodias são praticamente temas de baladas). Se for ser mau, manda bronca o tempo inteiro, porra!
Ainda no Arch Enemy tive uma interpretação própria sobre o motivo de uma menina loira cantando com abordagem "visceral" como front, imagino que foi uma alusão a Regan MacNeil, a menina do exorcista, que tinha a voz bastante parecida com a da vocalista, quando possuída.
Eles tem sua própria possuidinha, não são uma graça gente????
haaaa, tomanocú...
Nota 5, ou \m/\m/\m/
p.s: A capa é muito louca, fala sério, foi por isso que escolheu né Venâncio?
Acho que a singela resenha do Mercante diz tudo o que poderia ser dito deste álbum, ou melhor, desta banda !
Death Metal Generico !!!
Pra resumir, …..não gosto de Death Metal, não gosto de vocal gutural, não gosto de Metal Melódico, logo, não gosto de Melodic Death Metal.
Mas porque isso pode ser chamado de Death Metal ??
Apenas por causa de uma mina cantando com voz gutural ??
Isso parece muito mais um Power/Thrash Metal bem chinfrim com vocais guturais !!
O resultado é simplesmente horrível !!!!
Como no caso da resenha do Crimson Shadows, gostei pelo menos das faixas instrumentais, que por sinal são super curtas !!
Ahhh e por falar em curtas, ...porque esses álbuns ruins tem que sempre serem tão longos, sempre com mais de 8 ou 9 musicas ???
Um exemplo de que este estilo é muito esquisito, ... a faixa 5 parece uma musica do Bom Jovi, porem cantada pela bruxa do mar !!!!!
E a faixa 8, com tecladinho, afff ....
Aiiiii, esqueci de comentar la em cima !! .....tambem não gosto de tecladinhos, ....ainda mais nesses tipos de som !!
Ouvi este álbum, ...com certo sacrifício e já aviso de antemão, que ao contrario do BLS, este arquivo já apaguei em definitivo !!!
Nota 3,0 e baixando !
Horrivel !!!
Saudades do Plasil, era muito mais eficiente do que Engov.
ResponderExcluirPelo menos para uma coisa esse post do Venâncio serviu: o que Magician irá fazer? Postar sobre esta banda de melodic death metal e igorar o próprio post de Children of Bodom? Ou sentir remorso e voltar para escrever? Ou acovardar-se e não resenhar nenhum?
ResponderExcluirignorar*
Excluirkkkk, Vsf... vou ter que postar, e ainda por cima tentar ser mais razoável que você, seu fanfarrão!!! vai postar essa resenha no seu blog de RPG??
Excluir... a certa altura da resenha, pra quem não entende nada de D&D, o texto parecia estar sendo escrito por um pastor!
Trooper, seu bisonho, seria melhor ter escrito uma só linha com o link para o Hate Crew Deathroll... Ou talvez tu devesse só por um selo de "Generic Melodic Death"...
ResponderExcluirVai entender...pegam pesado com a voz da menina e gostam de sepultura... inda bem que num uso drogas.
ResponderExcluirEla usa mais de uma voz... o gutural grave, algumas vezes, e frequentemente o repudiado, odiado, evitado, amaldiçoado, cocozento vocal gutural médio,
Excluiro Max é só o gutural grave. Você pode não entender ou querer escutar, mas essa é a explicação.
Um adendo: quem leu minhas resenhas sabe pq eu defendo o uso de gutural grave em uma das musicas do Sinergy e na maioria das musicas do Max ... sem mais. Att. Direpenguin
ExcluirNossa Magician!!! Eu precisava de algo mais impactante que o CAPS LOCK para dizer...
ResponderExcluir- "VOCÊ É UM INCOERENTE, SEPULTURA É TÃO (OU MAIS) BOSTA QUE ISSO AÍ QUE O VENANCIO POSTOU!!!"
Pare de defender essa bandinha...
Já expliquei a diferença entre os guturais, vai lavar sua orelhinha, vai...
ExcluirAliás já que seu comentário foi no melhor estilo eloquente do TreeBeard, vou dar uma resposta no mesmo nível:
VAI CHUPAR UMA TROLHA ROBUSTA!!!!!
Trooper... Vc tem meu respeito...
ResponderExcluirNão basta sermos obrigados a ouvir essas porcarias, ainda é esperado que seja feita uma dissertação???
- "VÃO A MERDA!"
Magixá, seu ridículo...veja sua resenha do Virgin Steele, vc se evadiu completamente de escrever algo pertinente...
Vc aumentou o canvas da sua imagem pra colar um "Death" mas não pintou a parte branca de amarelo...kkkkk. Eu entendo... não vale o esforço...kkkkkk.
ExcluirRealmente o negócio aqui, tá avacalhado....
ResponderExcluirTá vendo Venâncio e Hellraiser? o Mercante dá margem pra gente escrever qualquer bosta em qualquer resenha que quisermos.
Aliás sou 10.000x mais sua resenha no BLS, Venâncio, do que essa afronta do Mercante aqui no Arch Enemy!
Antes ou depois da edição? De qq maneira a gente esperava esse tipo de escape das regras pra dar nota ... depois eu que sou lawful evil.
ExcluirNa falta de uma, deixei duas resenhas.... mas não tô nem um pouco afim de resenhar Children of Bodom!
ResponderExcluirAqui no blog metalcólatra, às vezes é possível rir com resenhas idiotas feitas de diferentes maneiras... E para manter a frequência destas resenhas, nós precisamos de todos, inclusive de vocês: pessoas incapazes de ouvir melodia, ritmo e incapazes de distinguir harmonia entre as músicas e os temas propostos dos álbuns. Sem vocês balbuciadores, babões, usuários de camisa de força, fãs de zeca pagodinho e fãs de melodic metalcore, os metalcólatras seriam 99% coerentes, estáveis e... sem graça!!
ResponderExcluirPutz...só ta faltando minha resenha nesta obra !!!!!!
ResponderExcluirFerrou !!!
rsrsrsrs
BLS e Arch Enemy seguidos são de lascar !!!!!
Embora concordo que o BLS tem uns sonzinhos que da pra encarar, ...mas o Arch Enemy ainda não consegui rolar o album inteiro sem ter a vontade de assistir a novela das 9, ...acho q prefiro assistir até uma novela mexicana a ter q perder um tempo da minha vida escutando esse disco inteiro !!!!!!
ta foda !!
A gente tá torcendo por você Hellraiser! Você consegue! Força!!!
ResponderExcluiresse vai ser f@#$!a !!!!
ExcluirAaaaarrrrrrggggggghhhhhhhh !!!!!
Que coisa é essa de cover de The Zoo ?????????
ResponderExcluirkkk, com essa nota 3 do Hellraiser o álbum agora ocupa a ilustre posição entre os 10 piores discos-ever do Metalcólatras.
ResponderExcluirkkkk.....bom, ...pelo menos ninguem passou de 5, .....o Mercante deu 3,5, Magician 5, Phantom 4,6....eu só não entendo ainda as notas do Trooper, e as do Venâncio, ...ainda mais pelo fato dele dizer que não gosta de Death, mas da 7 pitus !!!!(???)
ResponderExcluirQuanto vale 7 pitus ?
7 pitus tem o mesmo peso de um pão com ovo...
ResponderExcluirkkkkk......agora ta mais claro !!
ExcluirVishhhh...no final eu dei a segunda nota mais alta (mas tá coerente com as outras notas q eu dei qdo observei certo nível técnico que não consegue criar músicas boas por inteiro e ainda possuem um vocal descabido com o ambiente)... o q será que o Hellraiser acharia do Sacred Steel?
ResponderExcluiracho que não conheço Trooper ....
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